domingo - 05/11/2017 - 04:12h

Baixio de Costinha Fernandes, relíquia ecológica do RN

Por Jânio Rêgo

Meia-Lua é o nome do cachorro que me acompanha. Um viralata de pelo multicor com predominância de um ocre que lembra o da casaca-de-couro, a cabeça larga, orelhas curtas e inquietas.

Quando saí de casa ele havia acompanhado Petronilo para a apanha de castanha de caju nas bordas do riacho Mundo Novo mas meus gritos e assovios o trouxeram de volta. Ele gosta de mim e da comida que lhe dou, sem regras ou parcimônia, justo troco pela companhia que me faz.

O Baixio para onde vou fica ao norte da Catingueira. É certamente a propriedade maior e mais famosa da região, um dos poucos latifúndios (produtivo) de Doutor Severiano (RN), município traçado por sítios e pequenas fazendas de gado grande e miúdo.

O Baixio de Costinha são novecentos hectares distribuídos por serras cujas águas confluem para o vale fértil desse riacho que deságua no rio do Encanto,um afluente do Apodi/Mossoró.

Vou visitar meu amigo Chico, gerente da centenária propriedade rural que pertenceu a um dos homens mais ricos e operosos do Rio Grande do Norte, Costinha Fernandes, agricultor, exportador, um dos pioneiros da indústria moderna deste Estado.

Em 1964 Costinha Fernandes era um velho senil deitado numa cama na sua casa em Natal. Albertina Melquíades (viúva de Zé Melquíades, da Catingueira) o viu assim, metido em um camisolão hospitalar, as pernas encolhidas, abobalhado, olhando o teto. Calou-se a voz de mando, desmilinguiu-se a elegância, atrofiou-se o poder daquele que possuiu riqueza sem par na sua época.

No Baixio há resquícios do fausto e operosidade de Costinha, entre eles as velhas engrenagens de ferro fabricadas e trazidas da Inglaterra para o engenho de cana-de-açúcar daquele vale ainda fertilísimo, uma verdadeira relíquia ecológica e ambiental do RN.

Jânio Rêgo é jornalista

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Categoria(s): Crônica
sábado - 04/11/2017 - 23:58h

Pensando bem…

“Nada agrava mais a pobreza do que a mania de querer parecer rico”.

Marquês de Maricá

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sábado - 04/11/2017 - 16:30h
Rumo ao recorde

Mossoró atinge a marca de 200 (e 201) homicídios este ano

Com informações do Blog Fim da Linha e Blog Carlos Santos

Mossoró já contabiliza 200 homicídios este ano. O recorde é de 217, no ano passado.

Antônio Carlos Mendes de Souza, 21 anos, é a vítima de número 200 este ano

O crime aconteceu por volta das 14h20mi deste sábado (04 de novembro) na Rua Vivaldo Dantas de Faria, próximo à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Santo Antônio.

A vítima, um homem identificado como Antônio Carlos Mendes de Souza, 21 anos, residia na Rua Pastor Otoniel Marques Guedes, na Estrada da Raiz, foi alvejado e morreu na calçada de uma residência.

Segundo testemunhas, a vítima foi perseguida por uma dupla em uma moto Bros de cor vermelha, abandonada pelos criminosos na Avenida Leste Oeste, após colidirem com um carro. Não existe uma versão divulgada, ainda, para a execução de Antônio Carlos

Número 201

Mas as mortes não param por aí. Já há registro de vítima de número 201 em Mossoró. Trata-se do taxista Antônio Carlos Tavares Dantas, “Toinho”, 41 anos de idade, residente na Rua Hermano Mota, no bairro  Boa Vista.

taxista Antônio Carlos Tavares Dantas foi fuzilado no último dia 2 e morreu hoje

Foi vítima de um atentado à bala, na tarde de quinta feira (02 de novembro), em um bar, localizado na Rua Pedro Gomes de Oliveira, nas proximidades da Praça Vilma Maia, no Bairro Belo Horizonte em Mossoró no Oeste do RN. Dois homens numa moto chegaram repentinamente ao local e fuzilaram o taxista, fugindo em seguida.

Ele veio a óbito hoje, no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

Número 200 em 2016

Mossoró atingiu a marca emblemática de 200 homicídios no ano de 2016 no dia 15 de novembro. Àquela data, já superava o ano mais sanguinário de sua história, que fora 2014, com 194 homicídios.

Rafael foi a vítima de número 200 no dia 15 de novembro do ano passado em Mossoró

Por volta de 21h40 daquela noite, ocorreu a execução do jovem Rafael Robson de Souza Gomes, conhecido como “Rafael Pestinha”, próxima à Igreja São João, bairro Doze Anos (veja AQUI).

Até hoje o crime não foi elucidado.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
sábado - 04/11/2017 - 12:42h
Reeleição

Robinson Faria pode repetir Rosalba Ciarlini em 2018

Pela segunda vez consecutiva, desde a adoção do instituto da reeleição, o Rio Grande do Norte poderá não ter um governador candidato à reeleição.

Em queda livre nas pesquisas e com notória repulsa popular ao seu governo, Robinson Faria (PSD) dificilmente teimará contra os números e realidade.

Em 2014, sua antecessora Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP), ainda se saracoteou para tentar a reeleição, mesmo com reprovação tendo chegado na capital a mais de 90% e no restando do estado à média de 82%.

Foi o comando partidário do DEM que não topou bancar a aventura. Com razão.

Sinal dos tempos.

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Categoria(s): Política
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sábado - 04/11/2017 - 09:20h
Folha de São Paulo

‘Terra arrasada’ coloca em xeque caciques do RN

Por João Pedro Pitombo (Do jornal Folha de São Paulo)

Com o governador investigado e o seu principal adversário atrás das grades, o Rio Grande o Norte vive um cenário de “terra arrasada” para as eleições de 2018.

Se há três anos Robinson Faria (PSD) e Henrique Eduardo Alves (PMDB) duelavam em uma das disputas mais acirradas do país, hoje ambos enfrentam reveses que devem mudar completamente o quadro eleitoral no Estado, tradicionalmente dominado por quatro clãs: os Alves, os Maia, os Rosado e os Faria.

Henrique Alves está preso desde o dia 6 de junho em Natal numa situação inusitada à política do RN (Foto: arquivo)

Eleito em 2014, Robinson Faria vive seu momento mais difícil: foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por suspeita de obstrução de Justiça no âmbito da Operação Dama de Espadas, que investigou fraudes na Assembleia Legislativa.

No campo administrativo, enfrenta uma grave crise financeira que resultou em atrasos no pagamento aos servidores – os salários de setembro terminarão de ser pagos apenas em novembro. “A questão eleitoral se tornou acessória diante das adversidades da crise que o governo enfrenta”, diz o vice-governador Fábio Dantas (PC do B).

Desgastado, o governador terá dificuldades até em formar uma chapa e pode não disputar a reeleição caso se torne réu no Superior Tribunal de Justiça. Se esse cenário se concretizar, será a segunda eleição seguida na qual o governador não vai para a reeleição –em 2014, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ficou fora da disputa.

Na oposição, a prisão de Henrique Eduardo Alves em desdobramento da Operação Lava Jato desestruturou o grupo capitaneado pelo PMDB. O ex-deputado costumava ser o principal articular político, fazendo o contato com prefeitos e coordenando campanhas.

Senadores terão reeleição difícil

Também investigados na Lava Jato, os senadores Garibaldi Alves (PMDB) e Agripino Maia (DEM) terão uma eleição difícil para renovar seus mandatos no próximo ano.

O nome natural do grupo para ao governo é o do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), primo de Henrique Alves e Garibaldi Alves. Mas o sobrenome que costumava ser um trunfo é encarado como a principal dificuldade do prefeito, que tem trajetória política própria e chegou a ser adversário dos primos em outras eleições.

Diante do desgaste dos sobrenomes tradicionais, nomes de fora dos grupos familiares têm sido cogitados para a disputa de 2018. Dono da rede de lojas Riachuelo, o empresário Flávio Rocha aparece como principal opção, assim como do dono da distribuidora de combustíveis Ale, Marcelo Alecrim.

“São dois nomes que pacificariam a nossa base. São empresários bem-sucedidos, mas que sempre tiveram bom trânsito na política”, afirma Agripino Maia.

Outro cotado ao governo é o ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Cláudio Santos, que deve se aposentar no início do próximo ano.

Nos últimos meses, ele intensificou críticas ao governo de Robinson Faria e tem participado de solenidades e eventos por todo o Estado. Procurado pela Folha, classificou como “especulação” a hipótese de candidatura.

Terceira via

Entre os dois principais grupos políticos do Estado, a senadora petista Fátima Bezerra aparece como uma terceira via na disputa pelo governo. Ligada à educação e com forte inserção no interior do Estado, é uma das principais apostas do PT para ampliar sua presença no Nordeste.

Para garantir um palanque forte, o partido conta com a presença do ex-presidente Lula como candidato a presidente ou como cabo eleitoral. E tem buscado potenciais aliados para compor a chapa uma chapa competitiva. Uma das prováveis candidatas ao Senado na chapa deve vir de uma das famílias mais tradicionais do RN: a deputada federal Zenaide Maia (PR).

Caso confirme sua candidatura, ela deverá enfrentar o primo Agripino Maia nas urnas.

Para o cargo de vice-governador, o PT busca o nome de um empresário. A ideia é reeditar uma chapa nos moldes da formada por Lula e José Alencar em 2002 e 2006.

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Categoria(s): Política
sábado - 04/11/2017 - 09:03h
Areia Branca

Morre o ex-prefeito Jairo Josino de Medeiros

Josino: dom da amizade (Foto: arquivo)

O ex-prefeito de Areia Branca Jairo Josino de Medeiros, 81, faleceu hoje em Natal.

Nascido em Fortaleza-CE, Josino residia há muitos anos na capital do estado.

Em 2008, por exemplo, foi candidato a vereador em Natal e já tentara no início dos anos 80 chegar à Assembleia Legislativa.

Prático de navegação, jornalista e também escritor e poeta, Jairo Josino foi antes de tudo um especialista em construir e manter amizades em todos os matizes social e político.

Que descanse em paz!

* Depois daremos informações sobre velório e sepultamento.

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Categoria(s): Política
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sábado - 04/11/2017 - 07:38h
Violência

O Rio Grande do Norte daqui a pouco

Rio de Janeiro tem 3º PM morto em uma semana; número de casos chega a 115 no ano – diz UOL.

Estamos em guerra civil e perdendo feio.

O Rio de Janeiro é o Rio Grande do Norte daqui a pouco.

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sábado - 04/11/2017 - 07:03h
UBS e UPA

Desabastecimento angustia médicos e afeta pacientes

Poucos remédios para clientela (Foto: cedida)

Continua muito delicado o desabastecimento nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA’s) e Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) em Mossoró.

Recebemos relatório condensado sobre esse problema, de um médico com atuação no sistema.

Na listagem aparecem 20 remédios de uso comum nas Upa’s e UBS’s que não estão à disposição, o que compromete o atendimento aos pacientes.

Voltarem, Benzetacil, Complexo B, Lidocaína Gel, Hidrocortisona 100 e 500, Furosemida EV e outros são citados pelo médico, em tom de socorro, que pediu para ter seu nome preservado temendo represálias.

O problema se arrasta desde a gestão passada, seguindo no mesmo diapasão no governo Rosalba Ciarlini (PP).

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Categoria(s): Saúde
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sábado - 04/11/2017 - 06:36h
PT e PMDB

O perdão da cumplicidade

Por François Silvestre

O PT e o PMDB se perdoam. Cúmplices de longo curso, preparam o azimute da reconciliação.

Encaixota-se o adjetivo “golpista” e monta-se nova nomenclatura. “Nova” aí força de expressão. Nenhum poderá mostrar a carteirinha de ética ao outro.

Todos lambuzados.

Aqui, nesse Rio pequenino do Norte, miserável e esquecido, as peças dão sinal de arrumação. No embalo do desgaste do governo, que torna Robinson Faria (PSD) um adversário fácil, as conversas já começaram.

O senador Garibaldi Alves iniciou o processo de convencimento do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), para apoiar a candidatura da senadora Fátima Bezerra (PT).

O prefeito indicará o vice. E a chapa ao senado, com o próprio Garibaldi e a deputada Zenaide Maia.

Uma bengalada no cocuruto de Zé Agripino e outra no cangote de Robinson.

Bye-bye “amigos” de hoje, vem-vem “inimigos” de ontem.

Leia também: PT volta a se aliar ao PMDB com aval do ex-presidente Lula AQUI.

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Categoria(s): Opinião
sábado - 04/11/2017 - 06:00h
Série B 2017

ABC perde em casa e praticamente está rebaixado à Série C

O Luverdense venceu o ABC por 1 a 0 no estádio Frasqueirão nesta sexta-feira. O único gol da partida foi marcado pelo experiente meia Marcos Aurélio, em cobrança de falta aos 11 minutos do primeiro tempo. Com o resultado, o LEC chegou aos 39 pontos e segue no Z-4 por estar atrás do CRB nos critérios de desempate.

Já o ABC segue em situação delicada: só pode chegar aos 43 pontos na competição e praticamente está rebaixado para a Série C do próximo ano.

O jogo marcou, principalmente no segundo tempo, uma pressão intensa do ABC, que buscou o gol a todo custo e deixou o Luverdense acuado no campo defensivo. A pressão, no entanto, não se converteu em gol.

O ABC nunca venceu o Luverdense na história. Na noite desta sexta-feira, os times chegaram ao sexto jogo entre eles na história. Essa foi a quarta vitória do time de Lucas do Rio Verde – os outros dois jogos terminaram empatados.

Depois de vencer o ABC fora de casa, o Luverdense segue na luta ferrenha para escapar do rebaixamento e encara o Internacional, no estádio Passo das Emas, na próxima segunda-feira, às 20h. Já o ABC, em situação bem delicada no Z-4, pega, na terça-feira, às 19h15, o América-MG, no estádio Independência.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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Categoria(s): Esporte
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sábado - 04/11/2017 - 05:30h
Nota

Docentes prometem greve na Uern “por dignidade”

A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do RN (ADUERN) emitiu uma nota oficial à comunidade acadêmica e à sociedade, justificando sua decisão de promover greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 10.

Sob o título “Greve por dignidade”, lança desfiando argumentos. Leia abaixo:

A decisão da categoria docente da UERN de entrar em greve a partir do dia 10 de novembro de 2017 não pode ser festejada, tampouco ser tratada com indiferença ou simplesmente na retórica, respeitada. Essa greve representa a indignação da categoria frente ao descaso e desrespeito com que o governo do estado do Rio Grande do Norte tem tratado os servidores públicos e, em especial, os/as professores/as da UERN. Há 20 meses os/as trabalhadores/as do estado vivenciam uma situação de incerteza em relação ao pagamento dos salários e uma condição de precarização do serviço público que afeta grande parte da população do Rio Grande do Norte.

A greve, deliberada por ampla maioria da categoria docente da UERN, é resultado de uma política econômica desastrosa que condiciona os/as trabalhadores/as do Estado a carregarem os serviços públicos nas costas. Saúde, educação, segurança e os demais serviços só funcionam porque os/as trabalhadores/as assumem o compromisso de todos os dias exercerem o seu trabalho com responsabilidade.

É resultado, também, dos ataques recentes que têm sofrido a Universidade e a categoria docente: retirada dos aposentados da folha de pagamento da UERN; ameaça de suspensão do plano de saúde por falta de repasse do governo; rebaixamento do valor do auxílio saúde, bem como a exclusão dos aposentados a esse auxílio. Tudo isso se soma ao insustentável quadro de atrasos salariais e  cinco anos sem qualquer reposição.

Mediante essa conjuntura, o governo não tem cumprido o dever de fazer com que o Estado funcione; não tem respeito aos trabalhadores/as; não considera importante as famílias de todos e todas que dedicam suas vidas e seu trabalho ao serviço público. Por isso, os/as professores/as da UERN se somam aos milhares de trabalhadores/as do estado do Rio Grande do Norte em nome da nossa dignidade, da nossa condição de sobrevivência e em respeito aos serviços públicos e a toda população potiguar.

A história particular da UERN revela que há muito tempo estamos em luta para garantir a manutenção da instituição como universidade pública, gratuita e de qualidade. Compreendemos que a UERN é um dos maiores patrimônios do estado do Rio Grande do Norte por impulsionar o desenvolvimento econômico e social e, principalmente, por possibilitar que os filhos e filhas dos trabalhadores pobres tenham acesso ao ensino superior; por estar presente em todas as regiões do estado cumprindo a interiorização e formando a maioria dos/as profissionais do Rio Grande do Norte.

É impossível pensar no crescimento de um estado sem uma Universidade. Para os que divulgam falaciosamente o endogenismo da categoria docente indicamos que investiguem quem sempre lutou em defesa da UERN; quem esteve em confronto com o judiciário e executivo mediante o anúncio da privatização da nossa universidade.

A nossa Greve é por Dignidade sim! Exigimos salários em dia; Exigimos a retirada da mensagem à assembleia que aumenta a alíquota previdenciária; Exigimos condições melhores de trabalho; Exigimos a permanência dos aposentados na folha de pagamento da UERN; Exigimos respeito ao nosso trabalho, ao nosso suor, ao nosso saber, a nossa vida. Exigimos a existência da UERN como Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade. É o nosso compromisso!

A Diretoria

Leia também: Sugestão para fechar universidade ronda e assombra Uern AQUI;

Leia também: Decisão de “greve geral” é permeada por alto risco AQUI.

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Categoria(s): Gerais
sexta-feira - 03/11/2017 - 23:54h

Pensando bem…

“O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica.”

Norman Vincent Peale

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sexta-feira - 03/11/2017 - 16:40h
Viajantes

“Vereador estadual” e “Vereadora federal” em Mossoró

Entre alguns vereadores, dois colegas de parlamento na Câmara Municipal de Mossoró ganharam epítetos diferenciados.

João Gentil (PV) é cognominado de “Vereador estadual”, tamanha a frequência com que faz viagens a Natal.

Já Sandra Rosado (PSB), é a “Vereadora federal”, pelo mesmo vai-volta contante rumo a Brasília, como nos tempos em que era de fato deputada federal.

Os dois, cá para nós e o povo da rua: não digerem os tratamentos irônicos.

Com relativa razão, que se diga.

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Categoria(s): Política / Só Pra Contrariar
sexta-feira - 03/11/2017 - 12:08h
Mossoró

Termina domingo contrato com empresa de limpeza urbana

Vai até o próximo domingo (5), o contrato da empresa baiana Vale Norte Construtora Ltda., no valor de R$ 13.900,123,44/mensais, responsável pela limpeza urbana em Mossoró.

Limpeza movimentou mais de R$ 300 milhões (Foto: arquivo)

No próximo dia 16 a Prefeitura de Mossoró promete realizar licitação (que não acontece desde 2005) para o serviço.

Nesse período, apenas duas empresas atuaram: Sanepav Saneamento Ambiental Ltda., que ficou 11 anos, e a Vale Norte, que está nesse papel desde maio do ano passado (um ano e seis meses).

Ela teve contratação sem licitação na gestão Francisco José Júnior e com a atual prefeita Rosalba Ciarlini houve renovação de compromisso, outra vez sem qualquer concorrência.

Em todo esse período, em números atualizados, mais de R$ 300 milhões foram pagos nesses contratos.

Leia também: Gestão Rosalba Ciarlini “esquece” promessa sobre limpeza urbana AQUI;

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sexta-feira - 03/11/2017 - 11:56h
Mossoró

Centro Obstétrico amplia capacidade do Almeida Castro

Está prestes a entrar em funcionamento o novo Centro Obstétrico da antiga Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR)/Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC), que está sob intervenção judicial desde setembro de 2014.

O empreendimento ocupa área de 750 metros quadrados, com capacidade para fazer 650 partos/mês de forma confortável.

Centro Obstétrico do HMAC teve obras iniciadas em janeiro deste ano (Foto: Web)

São 8 leitos de pré parto, 3 salas equipadas e com as especificações adequadas para partos normais, farmácia satélite, três salas para cesárias, sala de recuperação anestésica com oito leitos e toda a estrutura de apoio.

A obra ensejou fixação de novo teto (o anterior estava desabando), além de rede elétrica, sistema hidráulico, equipamentos de ar e focos cirúrgicos, entre outros eletrônicos, todos novos.

Farmácias

Registre-se ainda, duas farmácias novas – uma satélite e a central.

Durante as obras, de janeiro a outubro de 2017, foram realizados 5.250 partos, média de 525/mês. Com o início das atividades da nova estrutura, que deve acontecer ainda esta semana, o HMAC duplica sua capacidade para também fazer cirurgias eletivas.

Antes, o Centro Obstétrico estava no Centro Cirúrgico, que agora fica exclusivo para as cirurgias eletivas.

O HMAC ainda dispõe de uma UTI Neonatal com 20 leitos e 17 ativos; Berçário com 13 leitos, ala Canguru com 18 leitos, UTI adulto com 8 leitos, 74 leitos de alojamento, Casa da Mãe Coruja com 20 leitos e taxa de ocupação média de 78%.

Nota do Blog – A gestão da interventoria do HMAC é um paradigma, exemplo a ser copiado e estudado em face de seus resultados expressivos e diferenciados em relação à gestão passada.

Merece aplausos e apoio da sociedade, sem que nos descuidemos da permanente vigilância, claro.

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sexta-feira - 03/11/2017 - 11:20h
Brasil

A sofrida vida de uma ministra sob escravidão

Luislinda: quanto sofrimento (Foto: O Estado de MG)

A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), andou choramingando esta semana na imprensa, por receber pouco mais de R$ 33,7 mi no cargo. Afirmou que se sentia uma “escrava”, com tão parcos recursos.

Ela queria receber integralmente o salário de ministra e o de desembargadora aposentada, um total de R$ 61,4 mil, quase o dobro do teto da remuneração do funcionalismo: R$ 33,7 mil.

Teto

Pediu formalmente ao governo para acumular, acima do teto do funcionalismo, os salários de ministra e de desembargadora aposentada, o que daria um valor mensal de mais de R$ 61 mil.

Para justificar o pedido, a ministra chegou a comparar a situação dela ao trabalho escravo. Mas, diante da repercussão negativa, desistiu.

Nota do Blog – Essa elite não se emenda mesmo.

Topo esse “trabalho escravo” por bem menos e aceito até ficar meia hora de sol no Pelourinho todo dia.

Vaza!

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sexta-feira - 03/11/2017 - 10:28h
Afinação

PT volta a se aliar ao PMDB com aval do ex-presidente Lula

Do UOL

Um ano após romper com o governador Renan Filho (PMDB), depois do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), o PT de Alagoas com o endosso do ex-presidente Lula da Silva (PT), volta a se compor com o governismo estadual.

Renan Calheiros, Lula e Renan Filho em 22 de agosto de 2017 (Foto Marlene Bérgamo)

PMDB e PT estão juntos novamente, aliados, amarrados, integrados, com vistas às eleições do próximo ano.

O presidente estadual do PT, Ricardo Barbosa, justificou que a aliança tem conotação “de ordem política e estratégica”.

O mais patético, é que resolução do Diretório Nacional do partido “proíbe alianças eleitorais com golpistas”. Mas há uma corrente que defende o fim da proibição, para “recuperar a maioria do povo brasileiro” (veja AQUI), que foi a favor da saída de Dilma Rousseff.

Só para lembrar: Renan Calheiros votou efusivamente pelo impeachment da “presidenta” Dilma.

Veja matéria completa clicando AQUI.

Nota do Blog – Quanta desfaçatez e cinismo. Que gente mais sem-vergonha.

Realmente não se emenda nem tem limites na falta de caráter e obsessão pelo poder a qualquer custo.

Quadrilhas, não passam disso, que se consorciam quando precisam e que, às vezes divergem, também quando precisam.

O filme se repetindo, como sempre. Michel Temer conhece bem a todos e a cada um, por isso que se sente confortável e legitimado na cadeira presidencial.

Adiante, vão se queixar de Renan Calheiros, como se convivessem com um desconhecido, e vice-versa.

Aguardemos o efeito disso noutros estados, incluindo o RN.

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sexta-feira - 03/11/2017 - 06:50h
PCdoB

Legenda vai promover curso no próximo dia 11

No próximo dia 11 de novembro, o PCdoB de Mossoró promoverá um curso sobre o “Programa Socialista do PCdoB”, na subsede do Sindicato dos Petroleiros em Mossoró. Ocorrerá entre 9 e 12h.

O palestrante é o presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB – RN) e membro da escola de formação do partido, Wellington Duarte.

Segundo o presidente local da legenda, Pedro Lúcio, são disponibilizadas 50 vagas, sendo 30 destinadas para militantes filiados ao partido e 20 para comunidade externa.

As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de novembro pelo e-mail: imprensapcdobmossoro@gmail.com

Os interessados devem enviar nome completo, telefone, endereço e o número do RG.

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quinta-feira - 02/11/2017 - 23:56h

Pensando bem…

“O conselho raramente é bem recebido e quem mais necessita dele é quem menos o aprecia.”

Philip Chesterfield

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quinta-feira - 02/11/2017 - 15:20h
História

O Cemitério São Sebastião de Mossoró

Por Geraldo Maia

Por volta da segunda metade do século XIX o Capuchinho Frei Agostinho andava pelo Nordeste do Brasil em sua missão evangelizadora. Chegou a Mossoró em 1863 e aqui permaneceu por algum tempo. Percebendo que a cidade ainda não tinha um lugar próprio para enterrar os seus mortos, tratou de separar um terreno e nele edificar um pequeno cemitério, com cerca de madeira e um portão simples, como nos informa o historiador Francisco Fausto de Souza.

E por algum tempo, ali foram enterrados os que morriam na cidade.

Cemitério começou no século XIX, segundo historiadores (Foto: reprodução)

Afirma a tradição que antes de 1772, os habitantes da Ribeira do Mossoró, quando faleciam, eram sepultados na Igreja da Mata Fresca. Depois da construção da capela de Santa Luzia, passaram a ser enterrados nessa ou em lugares próximos a capela. Por essa razão, o local escolhido por Frei Agostinho para a construção do pequeno cemitério foi exatamente os fundos da capela, próximo a onde se encontra hoje o Mercado Público Central.

Já em 1869 o vigário Antônio Rodrigues de Carvalho, que era o pároco local, entendeu que apesar da boa intenção do seu irmão Frei Agostinho, o local não era muito adequado para servir de cemitério, pois ficava muito próximo das casas e o terreno era úmido. E contando com a ajuda de algumas pessoas locais, escolheu outro local, mais afastado das casas, mais elevado e plano, bem mais coerente para ali descansarem aqueles que dormissem no Senhor.

Ali foi feita a cerca delimitando o local, igual ao que existia anteriormente, e colocado um portão simples na entrada. E para lá foram removidos os restos mortais dos que já haviam sido enterrados por trás da capela.

No ano de 1877 outro frade capuchinho pregava por esta região, que era frei Fidellis. Este, por iniciativa própria e com a ajuda do vigário Antônio Joaquim e do povo local, substituiu a cerca de madeira do cemitério por um muro de tijolos, que por sinal ficou muito bem construído, segundo a opinião das pessoas da época. E no cemitério foi construída ainda uma capelinha para celebração de missas e cultos de corpo presente.

Os anos que se seguiram foram de seca (1877 a 1880).

Foi a maior seca que se tem notícia no Sertão nordestino. E milhares de pessoas, vindas não só do Oeste potiguar, mas também da Paraíba e do Ceará, flageladas pela seca, migraram para Mossoró em busca de salvação.

Muitos não conseguiram chegar: morreram pelo caminho. Mas os que chegavam, famintos e doentes, se arranchavam debaixo das árvores, sem nenhum cuidado, sem nada que pudesse amenizar o sofrimento, comendo de esmolas, quando conseguiam alguma. E a mortandade foi muito alta. Morriam à míngua.

Há depoimentos que toda manhã, a prefeitura mandava recolher os cadáveres que se espalhavam pela cidade. E eram tantos que não havia tempo para cavar covas individuais. A solução encontrada foi a de se cavar valas no fundo do cemitério onde eram depositados os cadáveres que iam chegando.

Sobre esses era jogada uma fina camada de areia onde seriam depositados os próximos, até que a vala fosse totalmente preenchida. Não havia identificação de ninguém.

Homens, mulheres e crianças eram enterrados na mesma vala. Foram tantas valas abertas que o pequeno cemitério dobrou de tamanho.

Esse cemitério ficava no mesmo local onde hoje se encontra o Cemitério São Sebastião, no centro da cidade.

Em 1930 a pequena capela existente no cemitério foi reformada e tem como padroeiro São Sebastião. Com o crescimento da cidade o Cemitério de São Sebastião já não atendia mais as necessidades e um novo cemitério foi construído.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
quinta-feira - 02/11/2017 - 09:59h
Recado dos mortos

Dê flores aos vivos!!!

Em Dia de Finados, fico com a mensagem que encontrei há alguns dias no muro frontal do cemitério da Praia de São Cristovão, em Areia Branca.

Não sei seu autor, mas de fato é um filósofo muito perspicaz.

Assino embaixo… enquanto ainda estou na superfície.

* Foto: Luzia Lívia

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quinta-feira - 02/11/2017 - 08:08h
Realidade possível

Sugestão para fechar universidade ronda e assombra Uern

Quando você pensa na parte, deve ao mesmo tempo pensar no todo.” (Carl Von Clausewitz, em Da Guerra)

 

Num momento em que o professorado da Universidade do Estado do RN (UERN) engatilha nova paralisação, sob a crença de que estará ladeado por outras várias categorias (o que não acontecerá), poucos conseguem fazer uma leitura da atual conjuntura do RN e país. Erro crasso na política sindical, com viés partidário (ou não).

O impulso em defesa da instituição, do emprego e salários em dia – pleitos absolutamente justos, sem “as costas largas”, pode ter efeito contrário como este Blog já alertou (veja AQUI).

Um bom exemplo do que assombra e ronda a Uern, é o que ocorre no Rio de Janeiro, espécie de Brasil do amanhã, ou o Brasil do daqui a pouco.

Parecer do Ministério da Fazenda sobre Regime de Recuperação do Estado do Rio de Janeiro sugere medidas adicionais de contenção de gastos. Pela primeira vez, a intenção de fechar a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e as Universidades Estaduais foi oficialmente documentada em setembro.

Entre as outras medidas, estão a demissão de servidores ativos, a extinção de benefícios previstos para servidores estaduais e criação de alíquota extra para a Previdência.

Em parecer assinado pela Secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, são sugeridas outras formas de arrocho, além das aprovadas na Assembleia Legislativa do RJ (ALERJ).

Uma realidade que pode em breve espaço de tempo alcançar, no Rio Grande do Norte, a Universidade do Estado do RN.

Por que não?

Desconfiança e fardo

Se a toda-poderosa Uerj está em frangalhos, com servidores há meses com salários em atraso e recebendo socorro (em feiras e dinheiro) até de outros congêneres (como de colegas da própria Uern), por que não acreditar no pior no RN Sem Sorte?

O governo estadual tem dito repetidas vezes que não tem planos de se livrar da universidade. Um bom motivo para desconfiar, portanto.

Há poucos dias,  em sua tibieza e perfil baço – traços comuns à sua gestão, Robinson Faria (PSD) usou o vice (ou governador em exercício) Fábio Dantas (PCdoB) para apresentar projetos de ajustes fiscais que mexeriam com a vida do funcionalismo. Pressionado, pediu de volta os projetos protocolados na Assembleia Legislativa.

Daqui a pouco, manda-os novamente à AL.

Outros compromissos veementes do governador Robinson Faria (PSD), como não fechar o Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, se transformaram em risco n’água.

Então, acreditar que a Uern é uma instituição sólida e capaz de enfrentar essas atuais adversidades, sem qualquer anteparo e apenas no gogó, é um pecado muito primário. Política é uma atividade de inteligência e transpiração.

Sediada em Mossoró, mesmo com enorme importância para o RN, a universidade não é unanimidade no centro do poder político, em Natal, nem é conhecida por seus valores (abstratos), mas por seus gastos superlativos. Para muitos que não a conhecem, é um fardo pesado demais.

Se é sobrepeso, pode ser “desovada”.

Da Guerra

Sem conseguir “se vender” pelo que vale e questionada pelo o que custa, a Uern pode se transformar em presa fácil àquelas pessoas que acreditam ter a solução para a crise financeiro-administrativa do Governo do RN, ou seja, se livrar dela.

Os ‘grevistas’ precisam fazer a leitura do todo e não apenas de uma parte dessa crise, para entenderem o que está ocorrendo. Até aqui, tudo indica que não se detiveram a essa matéria. Rufaram os tambores para o confronto e devem ser presas fáceis na arena.

O movimento de combate à vitória, nem sempre é para frente. Começa no entendimento do todo, parte a parte, esquadrinhando cada detalhe por mais insignificante que possa ser, como ensinou o general prussiano Carl Von Clausewitz, em “Da Guerra”.

Leia também: Fazenda pede fim da Uerj e demissão de servidores AQUI.

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Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog
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