segunda-feira - 30/11/2015 - 14:44h
Efeito retardado

Prefeito perdeu chance de enxugar Prefeitura ano passado

A Prefeitura de Mossoró caminha para demitir cerca de 2 mil terceirizados no próximo ano. O prefeito Francisco José Júnior (PSD), comprimido pelos números do erário que encolhem, vai tomar uma decisão que poderia ter assumido no primeiro semestre do ano passado.

Maquiavel: mal de uma vez (Reprodução)

Eleito prefeito efetivo em maio de 2014, após período de interinidade, com escassos compromissos com grupos políticos e aliados, Francisco José Júnior optou apenas por converter a máquina ‘engordada’ por quem lhe antecedeu – Rosalba Ciarlini (DEM), Fafá Rosado (DEM, hoje PMDB) e Cláudia Regina (DEM) – numa engrenagem em benefício próprio.

Hoje, paga o preço da imprudência. Assumiu o ‘rebanho’ para si para negociar apoios sobretudo na Câmara Municipal e se capitalizar para futuras eleições, sem medir as consequências.

A saída dessa multidão dificilmente comprometará operacionalmente a máquina pública, haja vista ser a maioria ocupante de postos por “QI” (quem indica) e não por critério técnico e necessidade do serviço público.

Sorte

Politicamente, não. Vai colocar no olho da rua uma infantaria de cabos eleitorais adversários e manterá outra leva de insatisfeitos, que não o perdoará por tantas humilhações.

Não pode reclamar da sorte nem ficar culpando queda em arrecadação pela reprovação de sua gestão e governo pífio.

Com medo de desgaste, deixou essa bolha se formar e ficar incontrolável. Agora, as demissões vão aliviar o caixa, mas não o deixará menos desgastado.

Em “O príncipe”, o cortesão Nicolau Maquiavel já recomendava séculos atrás:

Quando for fazer o bem, faça-o aos poucos; quando for praticar o mal, é fazê-lo de uma vez só.

O prefeito não leu O Principe. Autossuficiente, também não ouve a ninguém.

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segunda-feira - 30/11/2015 - 14:26h
Bye bye, 2015

Prefeito diz que não pagará todo débito com terceirizadas

O prefeito Francisco José Júnior (PSD) se reuniu na manhã desta segunda-feira (30), com diretores das empresas terceirizadas que prestam serviço ao Município e com representantes do Sindicato que representa os trabalhadores, para discutir questões referentes aos repasses financeiros para as empresas.

O chefe do Executivo local detalhou aos presentes a atual situação financeira da Prefeitura de Mossoró, que mês a mês vem registrando quedas nos repasses constitucionais.

Diante do grave cenário, o prefeito explicou que só será possível quitar parte do débito em aberto até o dia 11 de dezembro, a partir de repasses extras previstos pelo Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Saiba mais AQUI.

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segunda-feira - 30/11/2015 - 12:29h
Pobre Mossoró!

Desviar dinheiro vira método oficial e regular em Prefeitura

A Prefeitura de Mossoró consegue o feito de atrasar seu “calendário de pagamento atrasado”.

Antes, já se apropriara de dinheiro recolhido do servidor à sua Previdência.

Agora, também mete a mão em valores dos consignados (veja AQUI).

Falta o quê?

Pobre Mossoró!

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segunda-feira - 30/11/2015 - 12:16h
Sírio Libanês

Wilma de Faria segue internada após cirurgia em SP

A vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), passa bem, em São Paulo, depois de ter passado por um procedimento cirúrgico, no sábado passado (28), no Hospital Sírio Libanês.

A ex-governadora foi submetida a uma desobstrução duodenal e a previsão é que ainda hoje ela saia da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e vá para a unidade semi-intensiva, onde ficará para continuar o tratamento para a sua recuperação.

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segunda-feira - 30/11/2015 - 11:57h
Prefeitura de Mossoró

Servidor tem conta bloqueda; consignados não são repassados

Vários servidores da Prefeitura de Mossoró estão com conta bloqueada no agente financeiro pagador.

Motivo: o não-repasse de recursos de empréstimo consignado, apesar de recolhidos na fonte pela municipalidade, de cada um servidor que fez essa modalidade de negócio financeiro.

O problema causa embaraços e revolta que chegam às redes sociais.

“Chorando de ódio diante de tanta humilhação. A pessoa ter seu salário bloqueado, pois seu consignado está sendo descontado e o prefeito não está repassando o dinheiro pra CEF (Caixa Econômica Federal)”, vocifera uma servidora em seu endereço no Facebook. E complementa: “Ai vocês ainda querem que a população engula um prefeito desse que está humilhando a cidade em todos os seus setores com sua irresponsabilidade administrativa.E agora como como vou pagar minhas contas?”

O pagamento dos servidores efetivos foi anunciado pela Prefeitura através de nota oficial (veja AQUI) para o sábado (28).

Os detentores de cargos comissionados estão agendados para o dia 3 de dezembro.

Quem foi sacar dinheiro no caixa eletrônico, sem êxito, leu a seguinte mensagem: “Cartão bloqueado. Procure seu gerente.”

Nota do Blog – Vamos apurar mais detalhes e ouvirmos a versão “oficial” da Prefeitura de Mossoró.

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segunda-feira - 30/11/2015 - 10:02h
Cultura

Editora Sarau das Letras vai comemorar 10 anos de atividades

A Editora Sarau das Letras – originária de Mossoró – e com mais de 100 títulos lançados, vai marcar seus dez anos de existência com eventos em Natal e Mossoró. Seus editores, David Leite e Clauder Arcanjo, anunciam a programação.

Logo, no dia 7 de dezembro de 2015, às 18h, em Natal, na sede da Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL), situada à Rua Mipibu, 443; e, no dia 14 de dezembro de 2015, às 9h, num ato solene promovido pela Câmara de Vereadores de Mossoró, vão ocorrer sessões comemorativas da data.

“Na ocasião, lançaremos a obra Sarau das Letras: entrevistas com escritores, organizada por nós, Clauder Arcanjo e David Leite”, diz notícia oficial da editora.

“Uma belíssima edição com dezenove nomes da cultura e da literatura mossoroense, potiguar e brasileira marcam esse título”, afirma David. “Entrevistas originalmente publicadas nas revistas Papangu e Oeste (ICOP) e, a partir de agora, reunidas em livro”, ressalta Clauder.

Nota do Blog – Espero comparecer pelo menos a um dos eventos ou a ambos. Assim espero.

E, daqui, meu agradecimento ao apoio no lançamento do meu segundo livro, o “Só Rindo II – A política do bom humor do palanque aos bastidores”, em 2011.

Como  um escritor ‘mundialmente desconhecido’, sei da importância do selo Sarau das Letras na projeção do meu trabalho.

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domingo - 29/11/2015 - 23:56h

Pensando bem…

“Quem elegeu a busca, não pode recusar a travessia…”

Guimarães Rosa

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domingo - 29/11/2015 - 20:20h

Cangaço – forma transfigurada de fazer pollítica

Por Gilson Ricardo de Medeiros Pereira

É possível dizer algo novo sobre o Cangaço e sobre o Coronelismo, tão exaustivamente estudados? O que justifica debruçar-se sobre um assunto aparentemente tão esgotado? É possível acrescentar uma informação crucial, uma perspectiva diferente, fazer algum avanço nas análises até aqui feitas?

Parece que, pelo menos em relação ao material empírico, não se pode esperar muita coisa, visto que, exceto por um ou outro documento, uma foto, uma carta, que ainda eventualmente possa aparecer, tudo já foi muito esmiuçado. Se isso estiver correto, então não é no âmbito do protocolo que se pode ampliar o que se conhece sobre cangaceiros e coronéis, porém nos métodos e nas análises do material disponível e esta é a contribuição de Histórias de Cangaceiros e Coronéis, Editora Sebo Vermelho, de autoria de Honório de Medeiros, recentemente lançado.

O que faz de Histórias de Cangaceiros e Coronéis um marco, um determinante simultaneamente teórico e prático nos estudos sobre o coronelismo e o cangaço, é a mobilização, em objetos precisos, do modo de análise estrutural. Sintetizando, e sem antecipar o conteúdo do livro, o autor, de forma novidadeira, submete o cangaço e o coronelismo a um método de análise que privilegia as relações entre os agentes e as instituições como princípio de conhecimento do real, quer dizer, como princípio de inteligibilidade da particularidade de um mundo social situado e datado.

Para isto, Honório se apropria do conceito de “campo social”, formulado pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, e o aciona a fim compreender e dar a compreender a teia de relações que faz de cangaceiros e coronéis opostos e complementares no proto-campo político do Nordeste brasileiro no período do final do Segundo Império à década de 1930. Digo proto-campo político, pois neste período o campo político ainda não havia se autonomizado e estava imerso numa totalidade social, difusa e parcialmente diferenciada, que anexava a política à economia, à tradição e à religião.

O credo metodológico de Histórias de Cangaceiros e Coronéis não é formalizado no livro, e nem seria preciso, mas é esboçado às páginas 225-226. Assim, o vetor epistemológico adotado é claro: vai do racional ao real, de acordo com a máxima sociológica segundo a qual é o mundo social – cientificamente construído – que explica os indivíduos e não o contrário.

E para lançar luz nas práticas e representações de cangaceiros e coronéis, Honório recorre não a um vago “contexto social”, nem aos imprecisos “determinantes em última instância da economia”, mas ao campo, ainda não inteiramente estruturado, é bem verdade, no qual se disputavam os móveis e interesses políticos da época.

Assim sendo, esse poderoso recurso analítico permite a Honório de Medeiros ver mais longe e dizer coisas não sabidas sobre fatos já conhecidos. As práticas de cangaceiros e coronéis, desse modo, saem do arbitrário, do acaso, do irracional e se encaixam, ainda que na forma de conjecturas, como reconhece o autor, num cenário interpretativo que tem a força da razoabilidade.

Na construção deste cenário explicativo, é particularmente interessante o uso das genealogias, recurso fartamente utilizado pelo autor. A garimpagem das relações familiares, dos compadrios e das linhagens não é no texto um mero exercício de erudição e virtuose investigativa, mas um modo de reconstruir a trama das interdependências capazes de conferir sentido aos atos aparentemente mais díspares.

Embora pareça extenuante ao leitor desatento, as genealogias auxiliam na construção da economia das trocas materiais e simbólicas entre as famílias, os clãs, os grupos e as facções em disputa pelo poder, em luta pela honra e pela posse de recursos escassos. Assim, é lícito afirmar que em Histórias de Cangaceiros e Coronéis o autor não é tão somente um genealogista inspirado, mas um topógrafo empenhado em descrever a topologia do já mencionado proto-campo político.

Cangaceiro Massilon: (Foto: reprodução)

Ao fazê-lo, ao minuciar a teia de relações familiares, de compadrio e de amizade (e de inimizade), o autor repõe ao mesmo tempo as posições relativas ocupadas pelos diversos agentes no estado do proto-campo político à época. Neste caso, o desafio enfrentado pelo autor foi o de mostrar o funcionamento da lógica prática – esta lógica sem lógicos – capaz de fazer compreender o que os agentes fazem e como e porque o fazem.

Em Histórias de Cangaceiros e Coronéis, coronéis e cangaceiros partilham do mesmo ethos e do mesmo pathos, pois possuem os mesmos esquemas de pensamento e ação. Isso não significa juntá-los indistintamente num único cesto informe: a análise estrutural separa o que o vulgo junta e junta o que o vulgo separa. O que Honório junta (e o vulgo separa): cangaceiros e coronéis na mesma trama do poder; o que Honório separa (e o vulgo junta): os cangaceiros dos marginais de feira (vide as referências quer à situação econômica de relativa folga das famílias de alguns cangaceiros ou mesmo à estirpe nobre de outros).

Mas unir coronéis a cangaceiros não seria muito expressivo do ponto de vista analítico, pois ainda seria preciso identificar as distinções nas semelhanças. E, mais uma vez de forma adequada, Honório procura o princípio explicativo das distinções na hierarquia do proto-campo político de então, ou seja, na legitimidade que coronéis possuíam e cangaceiros, não. As alianças conjunturais – de interesses, de ódios, de intrigas, inimizades e amizades – unem o cangaço a frações do coronelismo, mas a legitimidade deste último o demarca do primeiro. É bom lembrar que os cangaceiros não foram indiferentes à legitimidade, a exemplo da “patente” de capitão de Virgulino Ferreira, sempre anunciada com orgulho.

O capital de legitimidade dos coronéis e o déficit de legitimidade dos cangaceiros pesarão na reprodução posterior dessas duas experiências políticas típicas do Nordeste brasileiro no já mencionado período do final do Segundo Império à década de 1930. O coronelismo, em razão dos trunfos materiais e simbólicos que dispunha e da legitimidade amparada nos poderes do Estado, encontrará, como o autor menciona, formas de sobrevivência, ou seja, de reprodução ampliada quando da modernização do País. As modernas oligarquias e as linhagens familiares que, atualmente, dominam a política no Nordeste descendem do coronelismo.

Os cangaceiros, por sua vez, justamente em razão da posição subalterna que ocupavam no proto-campo político durante o mesmo período e da ausência de legitimidade, sucumbiram e foram extintos. Assim, é apenas por um abuso terminológico que hoje se fala em “novo cangaço” ao mencionar os bandos de facínoras que roubam bancos e aterrorizam as pequenas cidades do interior. Não há nenhuma semelhança tanto na forma como no conteúdo.

Cangaceiros e coronéis não emergem das 285 páginas de Histórias de Cangaceiros e Coronéis inteiriços como se saídos dos mitos e dos contos de fadas, porém contraditórios, dilacerados, ora heroicos, ora pusilânimes, quase sempre horríveis e sombrios.

São os vitoriosos e os vencidos de um mundo caracterizado, para usar a expressão de Johan Huizinga a propósito do declínio da idade média, pelo “teor violento da vida”. Afinal, Histórias de Cangaceiros e Coronéis é um livro cheio de atrocidades (“matou, emboscou, decapitou, deflorou, ultrajou, espancou cruelmente” são palavras amiúde encontradas).

Contudo, restituí-los – os ofendidos e os ofensores – em sua humanidade, sem preconceitos, eis um inegável mérito da análise estrutural empreendia por Honório de Medeiros. Em razão do alcance analítico dos resultados e do manejo modelar do método, penso que, doravante, qualquer ensaio que pretenda fazer avançar o conhecimento sobre o coronelismo e o cangaço deverá, necessariamente, interpelar Histórias de Cangaceiros e Coronéis.

Gilson Ricardo de Medeiros Pereira é professor-doutor dos quadros da Universidade do Estado do RN (UERN)

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domingo - 29/11/2015 - 19:52h
Governo mossoroense

Governo caminha para ter baixa importante

Esta semana, o Governo Francisco José Júnior (PSD) pode ter uma baixa emblemática em sua composição.

Decisão de racha parece definida.

Faltaria apenas anúncio formal.

Aguardemos.

Ouvido ao chão como bom índio Sioux, Apache, Cherokee, Comanche, Navajo ou Cheyenne.

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domingo - 29/11/2015 - 19:30h
Em Mossoró

Partido vai realizar palestra sobre Direito Eleitoral

O comando municipal do PHS em Mossoró vai realizar nessa segunda-feira (30), no Hotel VillaOeste, uma palestra sobre Direito Eleitoral.

Ocorrerá às 19h.

Será dirigida a filiados e interessados no tema.

A palestra será ministrada por Márcio Oliveira, integrante da equipe técnica da Justiça Eleitoral em Mossoró e integrante do site Novo Eleitoral.

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domingo - 29/11/2015 - 19:12h
Estado do RN

Exercício financeiro chegou ao final

O exercício financeiro do Estado, neste primeiro ano do Governo Robinson Faria (PSD), está fechado.

Ninguém espere mais nada dele.

O que deu para fazer, deu.

O que não deu, paciência.

Ainda bem que tem conseguido um grande feito: pagar salário do funcionalismo.

Tudo seria muito pior se esse dever não fosse coberto.

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domingo - 29/11/2015 - 18:34h

A janela de Jacinta

Por François Silvestre

(Para Rubinho Lemos)

Januário nunca se conformou. Depois de dez anos de namoro, dois de noivado e quarenta e cinco de casamento, no que lá se vão quase sessenta anos, ele não conseguiu acostumar-se.

No começo do namoro, anos Cinquenta, era até um bom arranjo. Não fosse aquela mania, mais difícil teria sido conhecer ou aproximar-se de Jacinta.

O pai da moça, coletor de rendas, não dava trela. Sua mãe, dona Fátima, tinha a língua mais temida do lugar. Chegar perto de Jacinta era sonho de muitos daqueles rapazes.

Januário, vulgo Jojoba, era beque da Seleção da Cidade. Domingo com futebol virava festa, se o time recebesse o visitante. Quando a Cidade ia jogar fora, os Domingos ficavam sem graça.

Não havia campeonatos. Só amistosos, que quase sempre terminavam com muito bofete e olhos roxos. O árbitro voltava do campo, quase sempre, mancando ou desfeitado.

Juiz da comarca ganhava pouco e promotor menos ainda. Vereador não tinha salário e prefeitura não era viúva alegre. Polícia impunha respeito e bandido era minoria.

À tarde, o jogo. Porém, desde cedo os jogadores já se vestiam a caráter. Terminada a missa do Domingo, a praça enchia-se. Os titulares desfilavam de bicicleta, ao redor da praça, de camiseta, calção, meiões e chuteiras.

Se aparecia na Cidade um visitante, a serviço ou de férias, e soubesse jogar, seria escalado. Mas era segredo absoluto. Pois um time enxertado não legitimava a vitória. “Só ganhou porque tinha enxerto”, diziam os adversários.

Um desses enxertos, Vicente de Macaíba, trazido por Zé de Ossian, fez sucesso da Cidade. Até Jacinta andou de quebrantos por ele. Um galego alto, lazarino, andava sem tocar os calcanhares no chão. Goleador.

“O time deles tava enxertado”. Disse o treinador de Alexandria, após sofrer uma goleada de três a zero.

Para sorte de Jojoba, um dia Vicente se mandou. Jacinta voltou os olhares para o craque de casa, que não faz milagre nem gol, mas está à mão.

Da janela, Jacinta fez sinal. O primeiro encontro deu-se na quermesse da barraca do Azul, apesar de Januário ser torcedor do Encarnado. Sua emoção foi tal, que o azul avermelhou-se. Ao toque das mãos o tremelico em cima e o tição de fogo embaixo.

Em Jojoba, até hoje, foi sempre paixão. Esmorecida é verdade, mas suficiente para disputar com a janela a preferência de Jacinta. Nesses anos todos, desde o namoro, Jacinta passa suas tardes ali, com os braços na soleira, de olhos na praça.

O nome foi homenagem da mãe, Fátima, a uma das crianças que viram a virgem na Cova da Iria, no Concelho de Ourém. Contrário dela, Jacinta nunca se teceu da vida alheia. Mesmo sendo vítima das línguas enciumadas. Desde os tempos de Vicente de Macaíba.

A janela inferniza o ciúme de Januário. Toda noite, espera pacientemente o sono hospedar Jacinta.

Té mais.

François Silvestre é escritor

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domingo - 29/11/2015 - 18:08h
Mossoró

Prefeitura justifica mais um atraso no pagamento de sua folha

A Prefeitura de Mossoró volta a atrasar o pagamento de sua folha de pessoal.

Ela será complementada, segundo nota oficial da própria municipalidade, no próximo dia 3 (quina-feira), quando vão receber os detentores de cargos comissionados.

“Justificamos que as constantes quedas de receitas estão se agravando mês a mês, obrigando a gestão pública a planejar com o máximo rigor cada despesa. Soma-se a isso o recente bloqueio na conta do município no valor de R$ 717 mil para quitação de débitos na área da Saúde, que acabaram por subtrair da conta do município um valor que estava justamente destinado a quitação da folha de pessoal”, assinalou a Prefeitura na nota divulgada ontem (sábado, 28).

No mesmo sábado, a Prefeitura liberou as contas para os servidores efetivos.

Nota do Blog – Sigo aguardando o pedido de desculpas do secretário que me tratou como leviano, porque publiquei notícia no dia 5 de setembro último – sintetizando entrevista sua à TV Cabo Mossoró (TCM), em que admitia o atraso salarial por alguns dias.

Meu número telefônico é o mesmo que foi canal da grosseria.

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domingo - 29/11/2015 - 17:45h
Jornalismo

FM 95 colocará “Meio-dia Mossoró” no ar segunda-feira

Estreia na próxima segunda-feira (30 de novembro, amanhã) o novo programa jornalístico da Rádio TCM/95FM, o “Meio-dia Mossoró”. Terá apresentação dos jornalistas Bruno Barreto e Carol Ribeiro.

Barreto e Carol: novo programa (Foto: dvulgação)

O programa será apresentado de segunda à sexta-feira, das 12h às 13h, com uma hora de duração.

O novo radiojornal chega para preencher com mais conteúdo o horário do meio-dia do rádio mossoroense, justifica a emissora.

Entrevistas, opinião, reportagens e a participação do ouvinte farão parte da pauta diária do programa.

O programa reúne Bruno Barreto que durante muitos anos atuou no jornal O Mossoroense e FM 93, com Carol Ribeiro, que divide a apresentação do conceituado programa “Cenário Político” da TV Cabo Mossoró (TCM) com o jornalista Marcello Benévolo.

Nota do Blog – Sucesso, meus queridos.

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sábado - 28/11/2015 - 08:20h
Pobre Mossoró!

Robinson recorre a aeroporto do Ceará para sair de Mossoró

O governador Robinson Faria (PSD) experimentou em Mossoró embaraços numa cidade que precisa, mas não dispõe, de um aeroporto de verdade. A aeronave do Estado que pousou com ele ao final da manhã, não pode decolar de volta à capital do Estado.

Há três meses o Aeroporto Dix-sept Rosado está inoperante para operação noturna. Pousos e decolagens só até 17h30, conforme dispositivo técnico regulador da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Equipe do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) – administradora do aeroporto – chegou às pressas nesta sexta-feira (27) para fazer balizamento emergencial na pista do aeródromo. Isso, permitiria o seu uso à noite.

Dragão do Mar

São mais de 100 lâmpadas margeando a pista que tem 2 quilômetros de extensão. Elas precisam funcionar de forma integrada e sincronizada.

Para não ter que retornar a Natal por via rodoviária, na sinuosa BR-304, o governador e sua delegação encontraram a saída no estado vizinho: o Ceará.

O avião do Estado decolou ainda à tarde para o Aeroporto Dragão do Mar, em Aracati (a 95 quilômetros de Mossoró). Ficou à espera do governante e seus auxiliares, após programaçães em Apodi e Baraúna – já à noite.

Levantou voo por volta de 1h10 deste sábado (28) da pista de Aracati, pousando cerca de uma hora e 10 minutos depois na Grande Natal.

Nota do Blog – Há tempos que este Blog afirmou e repetiu que a entrada em cena do aeroporto de Aracati deixaria ainda mais difícil a plena operação do mossoroense Dix-sept Rosado.

O Dragão do Mar deverá estar operando comercialmente até o fim do primeiro trimestre do próximo ano.

Mossoró agradece ao Ceará.

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sexta-feira - 27/11/2015 - 23:59h

Pensando bem…

“A tolerância é um crime quando se tolera a maldade.”

Thomas Mann

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sexta-feira - 27/11/2015 - 23:56h
Areia Branca

Prefeitura dá calote em terceirizados e gera enormes problemas

A Prefeitura de Areia Branca está prestes a completar cinco meses sem pagar a empresa Marcont Assessoria, de Fortaleza-CE. Dia 30, segunda-feira, atingirá essa marca.

A Marcont fornece pessoal terceirizado à municipalidade e atua nos mercados cearense e potiguar há vários anos.

O “bolo” é de cerca de R$ 1,2 milhão. Sem esses recursos, é absolutamente impossível cobrir os compromissos com os trabalhadores.

A situação é crítica para 200 empregados terceirizados, todos originários da própria cidade, que vivem em situação de penúria.

O agravante, é o “efeito dominó” desse calote à própria economia do município, atingindo muito mais gente de forma indireta.

O problema, que por enquanto é da empresa e dos seus funcionários, tem sido empurrado com a ‘barriga’ pelo governo municipal. Entretanto a questão pode mudar de direção e tamanho.

Há informação de que a empresa vai partir pro ataque. A prefeita Luana Bruno (PMDB) tende a conviver com sérios problemas nos próximos dias.

Depois trarei mais detalhes, minuciosos, sobre o caso.

Aguarde.

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sexta-feira - 27/11/2015 - 23:31h
Beto Rosado

Proposta de deputado é acatada por Agência de Energia

A audiência que o deputado federal Beto Rosado (PP) teve com o diretor da Aneel, André Pepitone, deu resultado. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) apresentou mudanças à Resolução Normativa nº 482/2012, que criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

Esse sistema permite que o consumidor instale pequenos geradores, como painéis solares e microturbinas eólicas, e troque energia com a distribuidora local com o objetivo de reduzir o valor da sua fatura de energia elétrica.

Beto Rosado havia pedido à Aneel que o crédito gerado pelo sistema de compensação também pudesse ser utilizado para abater o consumo de unidades do mesmo titular situadas em outro local. A medida foi aprovada pela diretoria da agência, com o critério de que as unidades estejam na área de atendimento de uma mesma distribuidora.

Condomínios

Ele também comemorou outra inovação aprovada. Diz respeito à possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios. Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.

Foi criada ainda a figura da “geração compartilhada”, permitindo que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem uma micro ou minigeração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.

As novas regras passam a valer a partir de 1º de março de 2016.

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sexta-feira - 27/11/2015 - 23:20h
Macau

Prefeito é preso após já ter sido afastado do cargo

Flávio e Kerginaldo: duas prisões (Foto: web)

O prefeito de Macau, Kerginaldo Pinto do Nascimento (PMDB), foi preso nesta sexta-feira em cumprimento de mandado de prisão preventiva.

A prisão é desdobramento da Operação Maresia (veja AQUI) – deflagrada no dia 13 deste mês e o mandado foi expedido pela Desembargadora Judite Nunes a pedido do PGJ.

A prisão foi efetuada na cidade de Pendências por agentes da Polícia Militar na tarde desta sexta-feira.

A desembargadora ressaltou a necessidade da prisão como medida para preservar a ordem pública e a investigação criminal.

De acordo com o mandado, mesmo afastado, Kerginaldo Pinto continua usando do poderio político para interferir nos meios de provas.

Ainda segundo o mandado, ele ainda poderia estar praticando, inclusive, novos delitos.

Flávio Veras

Antes de Kerginaldo, quem tinha sido preso fora o ex-prefeito Flávio Veras (PMDB).

No dia 23 de março deste ano, quem foi preso na “Operação Máscara Negra” foi o ex-prefeito macauense Flávio Veras (PMDB), mentor político de Kerginaldo. Criador e criatura, mas que andaram se desentendendo.

Em fevereiro deste ano, o ex-prefeito e outras nove pessoas foram denunciadas pelo MP suspeitos de desviarem mais de R$ 1,2 milhão no carnaval de 2011 em contratações de bandas.

Com informações do MPRN, arquivo do Blog e portal Noar.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 27/11/2015 - 22:42h
Nesta sexta-feira

Morre “Tidó”, uma lenda viva de Tibau

Uma lenda viva, que se confundia com a história de Tibau, cidade-praia a 42 quilômetros de Mossoró, morreu hoje (sexta-feira, 27).

O pescador aposentado Raimundo Vieira de Melo, 91, conhecido como “Tidó”, morreu em Mossoró.

Há uma semana Tidó sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e esteve internado. Teve alta e faleceu na residência de uma sobrinha, que o acolheu há alguns anos.

O velório ocorreu no Centro Catequético de Tibau, à Rua Padre João Venturelli.

O sepultamento aconteceu no final da tarde deste dia, no Cemitério São Sebastião, em Tibau.

Com informações da jornalista Lúcia Rocha.

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sexta-feira - 27/11/2015 - 22:22h
Saúde

Audiência para prestação de contas é encerrada abruptamente

A audiência pública de hoje da Câmara Municipal de Mossoró, à apresentação da prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde, referente ao segundo quadrimestre de 2015, terminou de forma abrupta.

A vereadora Izabel Montenegro (PMDB), que presidia a sessão, resolveu dar por concluída a audiência quando a secretária da Saúde do município, Leodise Cruz, era sabatinada sobretudo pelos vereadores Genivan Vale (PROS) e Tomaz Neto (PDT).

Encerrou-a e pronto.

“O microfone teve som cortado por ordem da vereadora, tivemos a ausência de cópias do relatório para o que os vereadores pudessem acompanhar a explanação, bem como a dificuldade em fornecer essas cópias; a postura da secretária Leodise Cruz, se esquivando de algumas perguntas e apresentando números de portarias que não existem, também foi lamentável”, criticou Genivan.

Enfim, tudo ficou como dantes: em profunda desinformação, densa nebulosidade.

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Categoria(s): Saúde
sexta-feira - 27/11/2015 - 21:54h
Segurança Pública

Governo envia projeto para criar Divisão de Homicídios

A apuração de crimes dolosos e violentos está prestes a ganhar um reforço do Governo do Estado. O governador Robinson Faria (PSD) encaminhou mensagem hoje (27) à Assembleia Legislativa com o projeto de lei complementar, que altera Lei Complementar Estadual nº 270/2004. Propõe a criação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Com essa lei complementar, a Delegacia Geral da Polícia Civil terá autorização para criar e disciplinar um procedimento operacional padrão, por meio de atos normativos internos e que respeitem os direitos dos investigados.

Reestruturação

Após aprovação na Assembleia, a Divisão de Homicídios vai requerer uma pequena reestruturação de carreira, sem elevação de despesas ou quaisquer atos que descumpram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Essas mudanças preveem a extinção no Quadro Geral de Pessoal do Estado de 9 (nove) gratificações e de 2 (dois) cargos, sendo um de Subsecretário e outro de Subcoordenador, de provimento em comissão; esses serão substituídos por dezenove funções gratificadas, a serem exercidas, exclusivamente, por servidores de carreira, ocupantes de cargos de provimento efetivo.

Com informações da Assecom do Governo do Estado.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
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