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segunda-feira - 29/05/2023 - 06:38h
Mossoró

Senador Styvenson manifesta apoio ao Santuário de Santa Luzia

O senador Styvenson Valentim (Podemos) aportou em Mossoró nesse domingo (28). Ele esteve com o presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (Solidariedade), e com o pároco da Catedral de Santa Luzia, padre Flávio Augusto Forte Melo.

Lawrence, Styvenson, padre Flávio Augusto: reforço (Foto: cedida)

Lawrence, Styvenson, padre Flávio Augusto: reforço (Foto: cedida)

No encontro, Valentim somou forças para apoio à construção do Santuário de Santa Luzia, proposta resgatada pelo vereador Lawrence Amorim, com completo engajamento da Igreja Católica, municipalidade e diversos segmentos da sociedade civil organizada.

“O senador acredita no projeto, que fortalecerá a religiosidade e a economia de Mossoró e região. E colocou o mandato à disposição para apoiar a construção do santuário de Santa Luzia em Mossoró,” assinalou Amorim.

Recentemente, a governadora Fátima Bezerra (PT) também se colocou também na luta pelo empreendimento.

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Categoria(s): Gerais / Política
domingo - 28/05/2023 - 23:54h

Pensando bem…

“Não se pode trabalhar num esgoto sem cheirar a esgoto.”

José Saramago

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domingo - 28/05/2023 - 12:30h

O caso Vini Jr. e o princípio da extraterritorialidade

Por Odemirton Filho Justiça no Brasil,

Nos últimos tempos o jogador brasileiro do Real Madrid, Vinícius Júnior, tem sido alvo de racismo por parte de algumas pessoas. Não digo torcedores, pois acredito que essa nomenclatura somente deve ser utilizada para aqueles que realmente entendem o verdadeiro espírito de uma atividade esportiva.

O jogador, apesar de todo seu talento, tem sofrido ataques inconcebíveis por parte de alguns fanáticos. É repugnante o comportamento de alguns cidadãos em pleno Século XXI, com atos racistas.

Há, parece-me, um retrocesso em termos civilizatórios em todo o mundo, com culto ao nazismo, atitudes xenofóbicas, intolerância, ódio, atos racistas e radicalismo político-partidário.

Destaque-se, que o episódio ganhou repercussão mundial em consequência da fama do atleta. Todavia, como sabemos, atos racistas são praticados contra várias pessoas, aqui e ali.

O fato é que após vários atos racistas contra o jogador, finalmente as autoridades espanholas e entidades internacionais do mundo do Futebol estão imbuídas no combater ao racismo, uma chaga que, há tempos, deveria estar banida da sociedade.

Na última quinta-feira, conforme noticiado pela imprensa, o Ministério Público da Espanha denunciou algumas pessoas envolvidas nos atos criminosos.

Entretanto, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o Brasil poderia aplicar o princípio da extraterritorialidade no caso do jogador, em razão de uma eventual inércia de apuração dos fatos pelas autoridades espanholas.

Sobre o tema, entendamos o que vem a ser esse princípio, de forma geral.

De acordo com o professor Cleber Masson, extraterritorialidade é a aplicação da legislação penal brasileira aos crimes cometidos no exterior. Justifica-se pelo fato de o Brasil ter adotado, relativamente à lei penal no espaço, o princípio da territorialidade temperada ou mitigada o que autoriza, excepcionalmente, a incidência da lei penal brasileira a crimes praticados fora do território nacional.

O Art. 7º do Código Penal brasileiro diz que ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, a prática de alguns crimes. Estes crimes podem ser divididos em condicionados e incondicionados.

No caso concreto, seria um crime incondicionado. Saliente-se que o nosso país é signatário da Convenção Sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação racial da ONU, bem como da Convenção Interamericana contra o Racismo.

A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas, ou seja, o crime ser cometido contra brasileiro e ser punível no país onde ocorreu, além disso o acusado precisa entrar no território brasileiro, entre outras condições.

Assim, percebe-se que a adoção de referido princípio da extraterritorialidade não é simples, exigindo-se algumas condições para a sua aplicação.

Esperemos que as autoridades do futebol e os agentes públicos da Espanha adotem providências para punir os infratores, em respeito àqueles que, como Vini Jr. sofrem atos racistas.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Artigo
domingo - 28/05/2023 - 11:32h

100 anos do americano que estendeu a mão à China

Por Ney Lopes

Nesse último dia  23 de maio, Alfred Kissinger completou 100 anos de idade.

Kissinger na China: diplomacia (Foto: Arquivo BBC)

Kissinger na China: diplomacia (Foto: Arquivo BBC)

Secretário de Estado dos Estados Unidos, odiado e amado, goste-se ou não dele, é o homem que criou o mundo que vivemos hoje.

Nasceu em 1923, em Nuremberg, Alemanha, numa família judia.

Quando tinha 10 anos, viu o pai perder o posto de professor, pelas leis antissemitas. E quando tinha 15, tornou-se emigrante: a família fugiu para Nova Iorque.

Aos 20 anos naturaliza-se americano. E aos 21, o jovem soldado Kissinger veste o uniforme e é destacado para a Alemanha.

Participa no triunfo dos Aliados, vê as ruínas germânicas e trabalha na “desnazificação” dos pós-guerra.

A sua maior paixão é o futebol.

Trabalhou, brilhou pelo seu talento e se tornou o diplomata mais prestigiado da sua geração.

Kissinger serviu a América e quatro dos seus Presidentes.

Como estrategista da política externa americana durante os turbulentos anos 60 e 70 do século passado, Kissinger exerceu enorme poder.

Seu nome foi associado a quase todos os grandes eventos da época, desde a Guerra do Vietnã até o confronto dos EUA com a União Soviética.

Apesar de ser um protagonista da Guerra Fria, em 1973 foi agraciado com o Prêmio Nobel da Paz com o vietnamita Le Duc Tho, pelo trabalho de ambos na negociação do acordo de paz para o país asiático.

Às vezes identificado com a direita anticomunista, foi, no entanto, o ideólogo da aproximação entre os EUA e a China, até então isolada sob o regime de Mao Tsé-Tung.

Culto, conhecedor da política, da sabedoria em história, geografia, estratégia, relações internacionais, segurança, economia e energia —, Kissinger tem mais acertos do que erros em sua biografia.

Foi o diplomata americano que percebeu melhor a Europa e certamente que mais antecipou a China e a sua transformação.

É quase inimaginável o risco político que ele correu ao levar Nixon a Pequim e abrir as relações diplomáticas entre as duas potencias.

É certo que queria irritar os soviéticos (e conseguiu) com esse movimento. Fez história.

Kissinger foi professor na política e estrategista na diplomacia. Todo o seu legado fica marcado pela compreensão (ou incompreensão) do que é a diplomacia.

Um país que faça da perfeição moral a pedra angular da sua diplomacia não atingirá a perfeição nem a segurança” escrevia ele nas suas lições de Harvard.

Era, portanto, um “realista”, talvez o mais expressivo exemplo da “realpolitik” do pós-guerra.

Em 1997, Henry Kissinger esteve em Pernambuco dando uma palestra na Bienal de Administração.

Miguel Arraes estava presente à palestra e tomou café da manhã, no Palácio das Princesas, com Kissinger.

Deu de presente a Arraes uma edição, em francês, do seu livro Diplomacia.

Kissinger revelou, para a surpresa de muitos, que “estive aqui há 35 anos e vocês ainda têm o mesmo governador”.

Era a segunda vez que ele esteve em Pernambuco.

A outra foi em 1962. 

Kissinger voltou ao Brasil em 1981.

Participou de evento na Universidade de Brasília e catalisou a revolta dos estudantes.

Ocorreram manifestações com direito a chuva de ovos e tomates.

O ex-secretário precisou deixar o campus escoltado pela polícia e 26 universitários foram indiciados.

Atualmente, o aniversariante vive em Nova York, com escritório ativo de consultoria.

Continua a ser visto como negociador exímio, aconselhando vários Presidentes dos Estados Unidos e dirigentes internacionais.

Defende a importância da China, nomeadamente na guerra da Ucrânia, e aconselha todos os candidatos a estadistas a desenvolverem as “aptidões do artista que pressente como esculpir o futuro utilizando os materiais disponíveis no presente”.

Ney Lopes é jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano, procurador federal 

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Categoria(s): Crônica
domingo - 28/05/2023 - 10:40h

Sob a égide da confissão

Por Marcos Pinto

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Dentre os estados da alma em transe sobressai-se a confissão, arrebanhando palavras em espectros transcendentais. Ninguém é mais fiel à sua própria alma senão quando imerso na sisudez da confissão. Ela, a confissão, rasga o ventre do tempo com seus olhos de lâmina esculpindo palavras, em um esgar tétrico e cúmplice à atroz “mea culpa, mea máxima culpa”.

É incontestável que, até nos silêncios súplices, encontramos os mistérios sagrados e/ou profanos da confissão. O seu inconfundível e inexpugnável contexto sussurra, confidencia segredos, descobertas e, a relíquia de nossos compassos existenciais, traçados em exímia destreza com régua e compasso, fabricados com esmero e sutileza na Escola da Vida.

Um dia alguém disse que “há pessoas que coreografam a despedida em forma de silêncios. Confissões ‘de Luais’ que se eternizam na imprescindível preciosidade de ser visto, conquistado, revisitado.”

Não há dúvidas de que a pior das confissões é aquela moldada pela necessidade de se manter vivo em um ambiente de constantes e imprevisíveis ameaças.

Sempre que me encontro com alguns amigos, que são clérigos, abordo a temática da “confissão individual”, amplamente adotada pela tradicional e respeitável Igreja Católica Apostólica Romana. Confesso-lhe que tal ritual assume e revela contornos de uma beatice piegas, atreladas ao devotado confitente.

Entram em cena os famosos pecados mortais e pecados veniais. Mete-se um pecado venial quando, em matéria leve, não se observa a medida prescrita pela Lei Moral ou quando, em matéria grave, se desobedece à Lei Moral, mas sem pleno conhecimento ou sem total consentimento. Os pecados graves estão elencados em Marcos, 10:18.

Nos primeiros séculos da Igreja Católica a confissão era puramente facultativa, e não havia senão a confissão comunitária. Os cristãos mais fervorosos confessavam suas faltas aos seus irmãos, e esta confissão, exigida somente aos neoconversos. Não era coisa extraordinária, pois que já existia entre cá pagãos.

O Mestre de Saint Gilles perdoava os pecados de todos que se arrependiam, independente da confissão. Saint Gilles foi um Prior franco-flamengo que trabalhou principalmente em Paris, por volta de 1500. São João Crisóstomo recomendava que se confessassem a Deus e não aos homens.

A História revela que nos primórdios do Cristianismo o penitente era obrigado a dar uma moeda ao confessor. No correr dos tempos os padres criaram a obrigação de consciência de deixarem uma parte de seus bens à Igreja, e aqueles que não cumpriam esse dever a igreja se recusava a dar-lhes os Sacramentos Cristãos até a sepultura.

Desde então, a posição de confessar tornou-se extremamente importante e lucrativa, o que deu lugar a mais encarniçada luta entre o Clero Secular e o Clero Regular para a direção da consciência. Praticava-se assim a famosa “venda das indulgências” que significava a venda do perdão dos pecados.

Somente em 1567 a Igreja Católica proibiu a venda das indulgências.

“inté”.

Marcos Pinto é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 28/05/2023 - 09:30h

O julgamento do juiz

Por Marcelo Alves

Aproveitando a deixa do artigo da semana passada, que versou sobre um bizarro “Causídico de Instagram” (veja AQUI), vou hoje abordar a moral/ética dos juízes, misturando a temática com lições da história e do cinema, para deixar a nossa conversa mais leve e interessante.

Corte do julgamento de Nuremberg (Reprodução)

Corte do julgamento de Nuremberg (Reprodução)

Começo com dois trechinhos colhidos do “Curso de ética jurídica: ética geral e profissional” (Editora Saraiva, 2016): no que toca a qualquer profissional do direito, este “tem de estar consciente de que o instrumental que manipula é aquele capaz de cercear a liberdade, de alterar fatores econômicos e prejudicar populações inteiras, de causar a desunião de uma sociedade e corrosão de um grande foco de empregos e serviços, desestruturar uma família e a saúde psíquica dos filhos dela oriundos, de intervir sobre a felicidade e o bem-estar das pessoas…”; no que toca ao juiz especificamente, “pede-se consciência do magistrado na medida em que é ele a última palavra acerca da lei, devendo, portanto, prestar a atividade jurisdicional como sendo o último recurso de que dispõe o cidadão na defesa de seus direitos e garantias, no combate à arbitrariedade, à deslealdade, à inadimplência, ao desvio de poder, enfim, à ilegalidade e à inconstitucionalidade”.

E agora chegamos às lições da história e do cinema.

Quanto à história, relembro aqui os “julgamentos de Nuremberg”, decorrentes dos horrores da 2ª Guerra Mundial, que foram realizados entre 1945 e 1949. O principal julgamento teve fim em 1º de outubro de 1946 e concentrou-se na cúpula do regime nazista. Hermman Goering & Cia. Mas, a partir de dezembro de 1946, foram realizados mais doze julgamentos de criminosos de guerra nazistas de menor relevância.

Um deles foi o “julgamento dos juízes”, em que nove membros do Ministério da Justiça do Reich e sete membros de tribunais do povo e de tribunais especiais foram acusados de abusar dos seus poderes de promotores e juízes para cometer crimes de guerra e contra a humanidade, fomentando e autorizando a perseguição racial e horrendas práticas de eugenia, entre outras coisas, levando à prisão e à morte inúmeros inocentes. O julgamento durou de março a dezembro de 1947. Dez dos acusados foram condenados, quatro absolvidos e dois acabaram não julgados.

Esse julgamento, com uma boa dose de ficção, foi dramatizado no filme “O julgamento de Nuremberg”, de 1961, com direção de Stanley Kramer. O filme é estrelado por Spencer Tracy, Burt Lancaster, Marlene Dietrich, Judy Garland, Montgomery Clift, Richard Widmark, Maximilian Schell, Werner Klemperer e William Shatner, entre outros. Só top!

Moralmente, o filme foca naquilo que uma das personagens chama de “crimes cometidos em nome do direito”. É certo, como afirma a defesa, que “um juiz não faz as leis; ele aplica as leis do seu país”? Ou devem os juízes sempre ter em conta um direito superior, a Justiça em si?

“O julgamento de Nuremberg” responde a esse questionamento por meio de um outro magistrado, o herói do filme, o presidente da Corte no caso do “julgamento dos juízes”, o juiz Dan Haywood (papel de Spencer Tracy), apresentado como um homem modesto, tolerante e justo, que quer entender como os sábios magistrados da Alemanha puderam participar dos horrores do regime nazista e, se for o caso, punir adequadamente esses “crimes judiciais” praticados “em nome da lei”.

A resposta nos é dada primeiramente pelo anti-herói do filme, Ernst Janning (papel de Burt Lancaster), aquele jurista que, segundo é dito no filme, havia “dedicado sua vida à Justiça – ao conceito de Justiça”. Janning acaba aceitando sua responsabilidade pelos graves erros do regime nazista, reconhecendo que tanto ele como os corréus sabiam que as pessoas que eles sentenciavam eram enviadas a campos de concentração.

O próprio Janning, tomando o lugar do seu advogado (papel de Maximilian Schell), vem a reconhecer a sua responsabilidade no “Caso Feldenstein”, que já estaria decidido, pela “lei” nazista, antes mesmo da abertura dos debates. “Aquilo não foi um processo”, dirá Janning, “foi um rito de sacrifício”. No final do filme, num encontro entre herói e anti-herói, afirma ainda a personagem de Spencer Tracy: “sua culpa [e a dos juízes nazistas como um todo] teve início na primeira vez que você condenou conscientemente um inocente”.

Baseado na crença de que uma ordem moral/ética transcende o direito/lei feito pelos homens, devendo ser seguida por todos nós, a Corte de Nuremberg condena os réus magistrados. Acho que todos nós condenaríamos, não?

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 28/05/2023 - 08:22h

Uma questão de escolha

Por Marcos Araújolinguagem neutra - Todes

Nas últimas duas décadas, a sociedade evoluiu em temáticas relevantes, a exemplo de diversidade, igualdade de gênero, interracialidade, valorização da causa ambiental, proteção animal, etc. Para além desses, parcela populacional reclama dos outros avanços(?) no campo da linguagem: a implantação da neutralidade da linguagem e o politicamente correto em todas as obras culturais. Tenho minhas reservas a esses dois últimos, e justifico.

Acho que todo mundo sabe, mas, relembrando, a linguagem neutra tem como objetivo adaptar o português para o uso de expressões sem gênero (masculino ou feminino), a fim de que as pessoas não binárias ou intersexo se sintam representadas. É a substituição dos artigos feminino e masculino por um “x”, “e” ou até pela “@” em alguns casos. Assim, “amigo” ou “amiga” virariam “amigue” ou “amigx”.

As palavras “todos” ou “todas” seriam trocadas, da mesma forma, por “todes”, “todxs” ou “tod@s”. Os defensores do gênero neutro também exigem a adoção do pronome “elu” para se referir a qualquer pessoa, independente do gênero, de maneira que abranja pessoas não-binárias ou intersexo que não se identifiquem como homem ou como mulher.

Quanto ao politicamente correto, medidas jurídicas e outras movimentações sociais estão sendo feitas para impedir a venda, proibir circulação, ou até mesmo revisar termos e expressões de obras mundialmente famosas. Monteiro Lobato terminou no Supremo Tribunal Federal por causa de um professor que tentava impedir que o Ministério de Educação referenciasse as peripécias de Pedrinho, por entender que a fala era racista. O maior sucesso da inglesa Agatha Christie, “O caso dos dez negrinhos”, está tendo o título mudado no mundo inteiro.

Na França, o antigo “Dix petits nègres” (Dez Negrinhos, em tradução literal) virou “Ils étaient dix” (Eram dez). A mudança de linguagem não aconteceu apenas no título. Na nova versão do livro em francês, a palavra “nègre” aparecia 74 vezes e foi adaptada em todos os casos. Poderia até rebater este preciosismo linguístico com os dizeres do próprio Monteiro Lobato – “Um país se faz com homens e livros” -, mas recairia na pecha de uso de uma expressão machista, e sofrer das ativistas uma grave reprimenda.

Dizem que é racismo se lastimar da vida dizendo “a coisa está preta!”. É proibido reconhecer a “noite negra”, ou se referir à compra de muamba no “mercado negro”.

Se prosperar a linguagem neutra, como doravante versejaremos Florbela Espanca,  na sua magistral construção: “Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida / Meus olhos andam cegos de te ver! Não és sequer razão de meu viver, Pois que tu és já toda a minha vida!”?

É na onda modista do politicamente correto que no Rio Grande do Sul há um boicote da execução do hino do Estado, por conter frases supostamente racistas nesta parte: “Mas não basta, para ser livre/ Ser forte, aguerrido e bravo/ Povo que não tem virtude/ Acaba por ser escravo”.

Linguagem é uma questão de escolha. Não me apraz a linguagem neutra. Nem corroboro com os puristas sociais do politicamente correto.

Está na órbita da liberdade de expressão, uma garantia constitucional, a forma de se comunicar. Como diz Leci Brandão na sua canção Questão de gosto: “Gosto mais do mês de março / Mas você prefere agosto. Questão de gosto. Questão de gosto (…)”

Marcos Araújo é mestre e doutor em Direito Constitucional, advogado e professor da Uern

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domingo - 28/05/2023 - 06:44h

Vini Jr e o racismo como desumanização

Por Cefas Carvalho

Segunda-feira (22), Prefeitura do RJ desligou iluminação do Cristo Redentor em solidariedade a Vini Jr. (Reprodução)

Segunda-feira (22), Prefeitura do RJ desligou iluminação do Cristo Redentor em solidariedade a Vini Jr. (Reprodução)

Causaram indignação as cenas registradas durante o jogo Valencia x Real Madrid, no domingo, pelo Campeonato Espanhol, chamado de La Liga. Durante a partida, no Mestalla, em Valencia, torcedores gritaram ofensas racistas ao atacante brasileiro Vinícius Júnior que também sofreu agressões verbais e físicas por parte do goleiro e de um zagueiro adversário. Apesar de ser a vítima, acabou expulso pelo árbitro.

As cenas da selvageria e da reação de Vini indignaram o Brasil e correram o Mundo, gerando reações rápidas, como posicionamento de clubes e jogadores e também ação do Ministério da Justiça e do Governo do Brasil em acionar os canais diplomáticos com a Espanha. O combate ao racismo no futebol, um problema registrado com frequência em terras espanholas, pode ser impulsionado com o caso.

Mas se o racismo se manifesta de múltiplas maneiras, das mais sutis e estruturais (segurar a bolsa ou guardar o celular ao ver um rapaz negro se aproximando, achar que o negro de terno no evento é garçom e não palestrante etc) às mais violentas (ação das PMs em periferias) quero me deter em um aspecto objetivo das ofensas contra Vini Junior. Os torcedores valencianos, desde antes do começo da partida, como se viu depois em vídeos, gritavam e cantavam sobre e para o brasileiro a palavra “mono”, que significa “macaco” em espanhol.

Claro que toda ofensa (negro, preto, fedido, sujo, etc) é dolorosa mas classificar um ser humano como um animal denota um evidente – e perigoso – processo de desumanização.

A desumanização como uma prática política já foi estudada. A filósofa alemã Hannah Arendt, que era judia, estudou o tema no pós-Segunda Guerra, criando o conceito da “banalidade do mal”. Obras dos negros estadunidenses Toni Morrison (ela primeira mulher negra a vencer o Nobel de Literatura) e James Baldwin refletem sobre a transformação dos ‘outros’ dos brancos em categoria subalterna.

O filósofo antilhano Frantz Fanon escreveu sobre a existência de teorias que colocavam o negro como o elo entre o homem e o macaco, demonstrando assim o estabelecimento da desumanização dos negros, que, a propósito, ganhou várias facetas com o racismo científico no início do século 20.

Os resultados dessa desumanização, sabemos, são devastadores. Geraram a escravização de pessoas negras, os massacres e mutilações na África, os genocídios armênio e curdo, o holocausto nazista. Ações “justificadas” pelos algozes, afinal, as pessoas envolvidas “não eram exatamente humanas”, portanto não mereciam um tratamento humano. É isso que sociologicamente a torcida do Valencia (e de outros times espanhóis e de parcela da população mesmo fora dos estádios) tenta dizer: que Vinícius Júnior é um macaco, logo, não é um ser humano, portanto, pode receber o tratamento dado a um “não humano”. Um perigo.

Em tempo: para quem associa a desumanização  ao nazismo e a neofascistas europeus, lembremos que em 2018 um candidato a presidência da República disse em evento da comunidade judaica (que ironia) que negros quilombolas “não serviam nem para procriar, deveriam ser pesados em arrobas”. Ora, se sabemos que arroba é medida de peso para gado, logo, os quilombolas não são humanos, ou pelo menos não merecem ser tratados como tal.

Esse candidato também havia garantido que não daria um centímetro de terra a mais para os povos indígenas (não apenas cumpriu a promessa como deu condições para o genocídio desse povos) e anteriormente havia dito a uma mulher que ela era tão feia que não merecia ser estuprada (ou seja, se ela fosse bonita, na ótica dele, “merecia” que ele a estuprasse).

Esse cidadão foi eleito presidente da República em 2018, como sabemos. No Brasil, de maioria negra/parda, e não num estádio de Valencia ou em terras europeias de gente branca e loira. Só para registrar.

Que Vinícius Júnior mantenha sua luta contra os racistas. E que nós aqui não limitemos nossa indignação aos europeus de passo colonizador, mas aos que aqui mesmo em terras tupiniquins realizam o processo de desumanização. Que precede o de extermínio. População negra periférica, LGBQIA+ e povos originários que o digam.

Cefas Carvalho é jornalista e escritor

*Texto originalmente publicado no portal Saiba Mais

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domingo - 28/05/2023 - 04:44h

Por que escrevemos

Por Marcos FerreiraPor que escrevemos #

Todo domingo é assim. Pomos a cara fora e tratamos sobre um monte de assuntos. Há uns que caem no gosto do público leitor, e o cronista é logo aplaudido por seu texto. Pois bem. O Blog Carlos Santos (Canal BCS) é isto: um reduto desses intelectos, e atrai pessoas dos mais diversos estratos humanos e níveis críticos. São um show à parte os comentários vistos no espaço reservado à opinião dos leitores.

Assim como eu, alguns articulistas se autodenominam escritores. Não tiro a razão de ninguém. Já outros, mais contidos quanto modestos, preferem informar suas profissões e status curriculares. Para os quais tiro o chapéu.

Aos domingos, então, expomos nossa escrita acerca de um sem-número de temas. Há aqueles, todavia, que se atêm a um determinado campo temático, a exemplo do doutor Marcelo Alves Dias de Souza, aguçado bateador da história da Literatura e dos seus autores, tanto os bambas das letras nacionais quanto estrangeiras. Temos também a verve suave e envolvente do cronista Odemirton Filho.

Vez por outra é François Silvestre quem ataca com uma crônica, artigo ou poema neste espaço. François, com legitimidade, é mais um que se declara escritor. Possui biografia, histórico e estatura para dizer-se como tal.

Temos, ainda, o não menos doutor e professor Marcos Araújo, cuja inteligência e mérito literário não ficam a dever a nenhum de nós. O mestre Honório de Medeiros é outro que volta e meia dá o ar da graça com uma página de apreciável rutilância. Semana passada deu-se a estreia do ilustrado Hildeberto Barbosa Filho, professor da UFPB, poeta, escritor e membro da Academia Paraibana de Letras.

Por essa ou aquela razão, enfim, todos escrevemos. Uns com periodicidade definida, enquanto fulano e beltrano comparecem de maneira esporádica, feito procedem o doutor Marcos Araújo e Honório de Medeiros. O importante é escrever, ter onde publicar e contar com o interesse de nove ou dez leitores.

Se me perguntarem por que escrevemos, digo que é menos por dom que necessidade. Abrimos uma brecha em nossas agendas (a maioria possui isso) e nos dedicamos a compor algo com um mínimo de literariedade.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
sábado - 27/05/2023 - 23:56h

Pensando bem…

“Uns sentem a chuva, outros apenas se molham.”

Bob Dylan

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sábado - 27/05/2023 - 22:24h
MCJ 2023

Festival de Repentistas do Nordeste acontecerá dias 15 e 16

Aldaci coordena evento em Mossoró (Foto: arquivo)

Aldaci coordena evento em Mossoró (Foto: arquivo)

Amante da cultura popular, se organize. Agende-se. Dias 15 e 16 de junho, quinta e sexta-feira, às 18h30, teremos o XXI Festival de Repentistas do Nordeste, dentro do Mossoró Cidade Junina (MCJ) 2023.

Será no Memorial da Resistência, Avenida Rio Branco, Centro, no chamado Corredor Cultural. Veja abaixo, as duplas que vão se apresentar, numa iniciativa que tem a coordenação do repentista e poeta Aldaci de França:

Duplas de Repentistas

Hipólito Moura / João Lourenço
Antônio Lisboa / Edmilson Ferreira
Felipe Pereira / Helânio Moreira
Damião da Silva / Miro Pereira
Edvaldo Zuzú / Daniel Olímpio
Aldaci de França / João Lídio
Jorge Macedo / André Santos
Raimundo Sobrinho/ Antônio Domingos.

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Categoria(s): Cultura
sábado - 27/05/2023 - 22:00h
Ozempic

Revista detalha uso de remédio polêmico para emagrecimento

Do Blog Tio Colorau

Capa da Superinteressante

Capa da Superinteressante

Dia desses escrevi aqui sobre o Ozempic, remédio injetável para diabetes que vem sendo utilizado por muitas pessoas para emagrecer. O assunto é tratado com bem mais detalhes na edição do mês da Superinteressante. (aqui)

Em suma, a matéria revela que a bula dos EUA alerta para o risco de o medicamento causar câncer de tireoide, informação inexiste na bula brasileira.

Apesar disso, a revista destaca que o risco é raríssimo, que a obesidade é muito mais grave, que provoca bem mais doenças.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 27/05/2023 - 21:20h
Futebol

América empata com o Náutico jogando fora de casa

Campeonato Brasileiro da Série C entre Náutico x América de Natal terminou em 0 x 0, no Estádio dos Aflitos, em Recife (PE), neste sábado (27).

Jogo foi bastante disputado, mas ninguém abriu o placar.

O América conseguiu seu segundo ponto na competição e é o penúltimo colocado, podendo terminar a rodada até mesmo na lanterna. O Náutico está na 10ª posição, com 7 pontos.

A próxima partida do alvirrubro natalense será sexta-feira (2), às 20h, no Arena das Dunas, em Natal. Vai enfrentar o Operário (PR), que é o 13º colocado com 5 pontos.

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sábado - 27/05/2023 - 12:06h
Luto

Uern e Aduern perdem o professor “Babau”

A manhã deste sábado (27) começou muito mais triste na Associação dos Docentes da Uern (ADUERN), com sede em Mossoró. De forma inesperada e precoce, uma das figuras mais emblemáticas e presentes do sindicato faleceu.

"Babau", mais do que um professor, era figura carismática e talismã da Aduern (Foto: cedida)

“Babau”, mais do que um professor, era figura carismática e talismã da Aduern (Foto: cedida)

Gilson Correia Bezerra, popularmente conhecido como “Babau,” faleceu aos 74 anos em Natal, após complicações em uma cirurgia de vesícula, deixando saudades e um vazio enorme a todos e todas que o conheceram. Seu velório ocorre no Centro de Velório Sempre, próximo ao Tiro de Guerra 07/010 e o sepultamento acontecerá no domingo (28), às 9h, no Jardim das Palmeiras.

Gilson foi docente da Uern (então FURRN) em outro tempo, quando a realidade do ensino superior era marcada por dificuldades e incertezas. Formado em geografia, foi professor da educação básica e posteriormente da universidade, chegando ao cargo de titular.

Aposentado desde 2004, Babau cultivou um costume inexorável: todos os dias, de domingo a domingo, era o primeiro a chegar à Aduern, acompanhando os funcionários que abriam o sindicato. Por anos, ele buzinava nos portões antes das 6h da manhã! A partir de sua presença ativa na sede da entidade, aos poucos nasceu a “Confraria do Cajueiro”, que reuniu professores para prosa de temas sérios ou apenas para jogar conversa fora.

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sábado - 27/05/2023 - 11:30h
Junho

Convenção do Comércio e Serviços do RN ocorrerá em Mossoró

WhatsApp Image 2023-05-24 at 09.25.31A Federação das Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte (FCDL RN)  promove de 22 a 24 de junho, no Requinte Buffet, a 21 ª Convenção do Comércio e Serviços do RN, o maior evento corporativo voltado para empreendedores, lideranças empresariais, estudantes e formadores de opinião. Com tema “Conexão: Tradição, Inovação e Empreendedorismo”, o evento faz parte das comemorações dos 60 anos da CDL Mossoró, entidade anfitriã do evento. As inscrições do primeiro lote estão abertas com preços especiais no site, convençãofcdlrn.com.br

Serão mais de 20 palestras sobre vendas, liderança, sucessão familiar, marketing digital e tendências para o varejo. A Convenção traz pela primeira vez para Mossoró o economista e comentarista do Jornal da Manhã e programa Pânico da rádio Jovem Pan,  Samy Dana. O ator e comediante Edmilson Filho, e o especialista em marketing Fernando Kimura em um verdadeiro show de conhecimento e experiências únicas.

Traz ainda grandes empresários do RN com cases de sucesso, e painel sobre empreendedorismo feminino com empresárias de Mossoró que se destacam pela garra e liderança com que gerem suas empresas.

A expectativa é reunir cerca de 1.000 gestores do setor de comércio, indústria, turismo, agronegócio e serviços do Rio Grande do Norte para discutir sobre tendências e inovações do setor produtivo, lideranças, e a importância do Brasil nos mercados nacional e mundial.

A CDL Mossoró tem tradição na realização de eventos desse porte. Essa é a terceira vez que a entidade em parceria com a FCDL RN promove e realiza a Convenção Estadual, e assim como em edições anteriores proporcionará conhecimento, aperfeiçoamento profissional, visibilidade, network, negócios, cultura e lazer para lojistas, parceiros, apoiadores e patrocinadores do evento.

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sábado - 27/05/2023 - 10:52h
RN

Ministro garante recursos para obras hídricas no estado

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, confirmou à governadora Fátima Bezerra (PT) a liberação de recursos pleiteados no último dia 16, em audiência em Brasília, para a continuidade das obras de recuperação da Barragem Passagem das Traíras, no município de Jardim do Seridó – que estava parada – e para o ramal Apodi/Mossoró da transposição de águas do rio São Francisco.

Oiticica tem importância estratégica para o RN (Foto: Raiane Miranda/Arquivo)

Oiticica tem importância estratégica para o RN (Foto: Raiane Miranda/Arquivo)

Serão liberados nos próximos dias R$ 19,5 milhões para as obras do Ramal Apodi/Mossoró da Transposição e R$ 2 milhões para Passagem das Traíras. O Gabinete do Ministro também confirmou a inclusão no cronograma de liberações uma verba de R$ 48,8 milhões para o Complexo Oiticica, em Jucurutu.

Obras

A recuperação da Barragem Passagem das Traíras, que teve as obras assumidas pelo DNOCS em 2020, retirando a execução do Governo do RN, passou por vários períodos de desaceleração e está parada desde março.

O ramal Apodi-Mossoró é a segunda entrada de águas da transposição no Rio Grande do Norte. A partir do açude Caiçara, na Paraíba, partem dois ramais da transposição para o RN. O primeiro deriva para o rio Piranhas-Açu. O segundo entra no RN por um túnel com seis quilômetros de extensão, no município de Major Sales, que está em construção.

Já as obras da Barragem de Oiticica encontram-se com execução física de 93,27%. Em 2023 já foram repassados R$ 18,9 milhões oriundos de Emenda Impositiva de Bancada. No momento, está em curso a celebração de um novo Termo de Execução Descentralizada entre o MIDR e o DNCOS, no valor de R$ 48.802.321,00 com o objetivo de viabilizar a conclusão do empreendimento.

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sexta-feira - 26/05/2023 - 23:54h

Pensando bem…

“Você nunca consegue o suficiente daquilo que você não precisa para torná-lo feliz.”

Eric Hoffer

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sexta-feira - 26/05/2023 - 23:00h
Sábado, 27

Vacinação ocorre em shopping e entrada do Nova Mossoró

A Prefeitura de Mossoró disponibilizará dois pontos com vacinação para o público, neste sábado (27). É mais uma ação visando ampliar o acesso da população aos imunizantes para aumentar a cobertura vacinal no município.

Ponto de vacinação no shopping funcionará das 10h às 18h (Foto ilustrativa)

Ponto de vacinação no shopping funcionará das 10h às 18h (Foto ilustrativa)

No Partage Shopping, a ação “Arraiá da Vacinação”, ofertará ao público imunização contra Covid-19, febre amarela e Influenza. O ponto de vacinação funcionará das 10h às 18h.

Na entrada do conjunto Nova Mossoró, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) também atuará com equipes prontas para atender aos moradores, das 8h às 13h. Serão ofertados imunizantes contra Covid-19, Influenza e vacinas de rotina.

“É mais um dia de vacinação que estamos promovendo para mobilização das pessoas, ofertando proteção contra às doenças e seus agravos. É uma oportunidade da população se imunizar e para desfrutar das festas juninas com segurança, garantindo proteção para si e para todos”, informou Etevaldo de Lima, coordenador de Imunizações do município.

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sexta-feira - 26/05/2023 - 22:22h
RN

Conselho de Medicina homenageia médicos com 50 anos de profissão

O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CREMERN) realizou nesta quinta-feira (25) em Natal, com transmissão por seu canal no YouTube (veja AQUI), solenidade em homenagem aos médicos que completaram 50 anos de exercício da profissão em 2023.

O presidente do Cremern, Dr. Marcos Jácome, entregou pessoalmente uma placa comemorativa a cada um dos médicos.

Entre os homenageados, o neurologista Paiva Lopes, com atuação em Mossoró (Foto: Reprodução do Canal BCS)

Entre os homenageados, o neurologista Paiva Lopes, com atuação em Mossoró (Foto: Reprodução do Canal BCS)

Veja abaixo, a lista de profissionais exaltados pelo Cremern:

Homenageados:

1. Agostinho Lopes Neto
2. Aldo da Cunha Medeiros
3. Americo Gentile Neto
4. Ana Maria Cavalcante Lopes
5. Antônio Aladim de Araujo Neto
6. Antônio Duarte
7. Antônio Xaxa Filho
8. Aurea Nogueira de Melo
9. Baltazar Manoel Jose Marinho
10. Carlos Alexandre de Amorim Garcia
11. Carlos Roberto Catunda Pinto
12. Carlos Trigueiro de Sousa
13. Degenal Rafael
14. Dione de Andrade Alecrim Montoril
15. Edna Maciel Vilar de Queiroz
16. Ednardo Benigno de Moura
17. Edson Gutemberg de Sousa
18. Eliana Rocha Barbosa
19. Eliane Feitosa Confessor
20. Elione Guedes da Silva Raniero
21. Elpidio de Souza Rego
22. Emanuel Matos Pinheiro
23. Fatima Edilza Xavier de Andrade
24. Francisco de Assis Freire de Sousa
25. Francisco de Assis Santos
26. Francisco Edmar Germano
27. Francisco Elmano Marques Souza
28. Geraldo Araujo
29. Gilton de Carvalho
30. Gizelda Menezes Emerenciano
31. Guaraci da Costa Barbosa
32. Iaponan de Melo Dantas
33. Ilza Fonseca de Araujo Lima
34. Irami Araujo
35. Ivone Lira de França
36. Jaime Freire de Queiroz
37. Jairo Lago Alves
38. Jenner Carvalho Xavier
39. Jesulei Dias da Cunha
40. Joao Batista Soares Cunha
41. Joao Bosco Figueiredo de Oliveira
42. Joaquina Fernandes Vieira
43. Jose Fernandes Neto
44. Jose Flavio Rodrigues da Silveira
45. Jose Jailson Farias Pereira
46. Jose Romualdo Azevedo de Andrade
47. Jose Tarcísio Caldas de Vasconcelos
48. José Paulino Rocha
49. Lucinete Miguel da Silva
50. Luiz Gonzaga da Silva
51. Luiz Gonzaga de Miranda
52. Luiz Jose Gomes Neto
53. Maciel de Oliveira Matias
54. Maeterlinck Rego Mendes
55. Manoel Julio dos Santos
56. Manoel Luiz da Rocha
57. Marcelo Montoril Filho (Esposa – Dione)
58. Marcos Alfredo Queiroz do Amaral
59. Marcos Antônio de Oliveira e Silva
60. Margarida Maria de Melo Leite Ramalho
61. Maria Amalia Garcia de Lima Aguiar
62. Maria da Salete de Amorim
63. Maria Dalva de Morais Medeiros
64. Maria das Graças Barros Teixeira
65. Maria das Graças da Costa Alves
66. Maria Djanira Torres
67. Maria do Rosario Matos Rodrigues
68. Maria Hebe Dantas da Nobrega
69. Maria Lucia dos Santos
70. Maria Tania Gomes Flor
71. Maria Zelia Fernandes (irmã de Joaquina)
72. Milson Rabelo Ribeiro
73. Milton Borges da Silva
74. Mozart Alves de Andrade Silva
75. Nadia Cavalcante de Macedo
76. Neuman Figueiredo de Macedo
77. Nubio Pinto de Medeiros
78. Oneide Maria Carvalho do Amaral
79. Paula Frassinetti Torres
80. Paulo de Medeiros Rocha
81. Paulo George Peixoto
82. Paulo Pinheiro do Rego (Clinica Sante)
83. Pedro Anisio Filho
84. Raimundo Nonato de Paiva Lopes
85. Ramilson Pereira Tito
86. Regina Lucia Fonseca Armstrong
87. Ricardo Flavio Gurgel de Medeiros
88. Roberto Furtado de Mendonça
89. Ronaldo Dumaresq de Oliveira
90. Rosa Maria Campelo da Silva
91. Rui Alberto de Faria
92. Salomão Gurgel Diniz
93. Samuel Medeiros Maciel
94. Sebastião de Sousa Filho
95. Severino Marques e Souza
96. Tamar Galvão de Oliveira de Lima
97. Tarcísio Jose de Almeida Moura
98. Tarciso Lopes dos Santos
99. Themis Maria de Carvalho Rego
100. Valdemar Cordeiro Filho
101. Vandir Gurgel de Freitas
102. Veronica Maria dos Santos Nogueira
103. Vital Maria Melo de Amorim
104. Washington Faelante Leite
105. Wilson Cleto de Medeiros
106. Yvelise Castro de Andrade

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Categoria(s): Gerais / Saúde
sexta-feira - 26/05/2023 - 21:36h
Cultura

Festival de Teatro tem inscrições abertas

Festuern terá inscrições concluídas em junho (Foto: Arquivo)

Festuern terá inscrições concluídas em junho (Foto: Arquivo)

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), por meio da Pró–Reitoria de Extensão (PROEX), e a Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio Grande do Norte (FUNCITERN) lançaram o edital de abertura das inscrições para escolas interessadas em propor peças artísticas para a edição 2023 do Festival de Teatro da Uern (FESTUERN).

O edital e o regulamento com todas as informações estão disponíveis no site do festival: //festuern.uern.br/

As escolas interessadas poderão fazer suas inscrições entre os dias 26 de maio e 26 de junho de 2023. O resultado parcial da seleção será publicado no dia 3 de julho. O resultado final está previsto para 5 de julho. Ao todo, serão selecionados 25 espetáculos de escolas públicas.

Podem se inscrever escolas públicas de todo o Brasil.

O Festuern 2023 acontecerá entre os dias 16 e 20 de Outubro, no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, em Mossoró. Nesta edição, o festival é uma realização da Uern e da Funcitern, com patrocínio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Programa Cultural Câmara Cascudo, da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), por meio do edital “Natural como fazer o bem”, e da TCM Telecom.

A Prefeitura Municipal de Mossoró é apoiadora do evento.

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Categoria(s): Cultura
sexta-feira - 26/05/2023 - 12:50h
Vereadores

Justiça Eleitoral diploma Tony Cabelos e Ozaniel Mesquita

Do Blog Carol Ribeiro e Canal BCS

Tony e Ozaniel foram vereadores na legislatura passada (Foto: Blog Diário Político)

Tony e Ozaniel foram vereadores na legislatura passada (Foto: Blog Diário Político)

Tony Cabelos (PP) e Ozaniel Mesquita (União Brasil) já estão diplomados vereadores do município de Mossoró.

A diplomação ocorreu nesta sexta-feira (26), na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em Mossoró, pela juíza eleitoral Welma Maria Maria Menezes.

A magistrada realizou a recontagem de votos das Eleições Municipais de 2020 a vereador em Mossoró, por determinação do TSE, após anular os votos da chapa do PSC por fraude à cota de gênero (veja AQUI).

A diplomação dos suplentes ocorre após cancelamento dos diplomas dos vereadores Naldo Feitosa e Lamarque Oliveira, cassados com a decisão.

A partir de agora, a Justiça Eleitoral fará comunicado oficial à Câmara Municipal de Mossoró, para que seja cientificada da decisão e emposse ambos. Os dois novos vereadores diplomados precisam atualizar informações e documentos, habilitando-se em definitivo ao mandato.

A posse acontecerá no início da próxima semana.

Tony e Ozaniel eram vereadores na legislatura passada, mas não conseguiram se eleger. Semana passada, quem assumiu vaga na Casa, pela mesma razão jurídica, noutro processo, foi Marrom Lanches (DC) – veja AQUI.

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sexta-feira - 26/05/2023 - 08:46h
Ação

Diocese de Mossoró quer criar Pastoral do Povo da Rua

Humberto produz tese de doutorado que alcança esse tema; padre Flávio abre leque de discussão (Foto: Diocese)

Humberto produz tese que alcança esse tema; padre Flávio abre leque de discussão (Foto: Diocese)

A Diocese de Santa Luzia de Mossoró dá largos passos para criação da Pastoral do Povo da Rua. O objetivo da Pastoral do Povo da Rua é à promoção de ações junto à população de rua, que construam alternativas em defesa da vida e contribuam na elaboração de políticas públicas.

Necessidade é urgente diante desse aumento populacional.

“Uma das nossas prioridades neste momento é a atenção e ações voltadas às pessoas em situação de rua. E a criação dessa pastoral será o nosso ponto pé, para unir com atividades que as paróquias já realizam junto a essas pessoas, e promover mais mobilizações em prol dessa população, que muito precisa”, destaca o vigário-geral da Diocese de Santa Luzia de Mossoró e pároco da Catedral, padre Flávio Augusto Forte Melo.

Reuniões

Semanalmente, padre Flávio Augusto Forte Melo, tem feito reuniões para tratar do assunto, com entidades, governos, pessoas e grupos que queiram colaborar.

Nesta semana, padre Flávio se reuniu com o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mossoró, Humberto Fernandes, que fez sua dissertação de doutorado sobre o assunto e conheceu a experiência do padre Júlio Lancellotti, em São Paulo (SP), com as pessoas em situação de rua.

Leia também: Allyson e Diocese se unem por pessoas em situação de rua.

Humberto em experiência ao lado do padre Júlio Lancelloti em São Paulo (Foto: redes sociais)

Humberto em experiência ao lado do padre Júlio Lancelloti em São Paulo (Foto: redes sociais)

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