“Nunca espere demais, da sorte ou dos outros, no fim não há quem não decepcione você.”
Charles Bukowski
Jornalismo com Opinião
“Nunca espere demais, da sorte ou dos outros, no fim não há quem não decepcione você.”
Charles Bukowski
Do G1 e BCS
O assassinato do prefeito Joseilson Borges da Costa (MDB) – Neném Borges, 43, em 18 de abril deste ano (veja AQUI), foi motivado pelo apoio do político às forças policiais do estado no combate a uma facção criminosa que atua no município de São José do Campestre, no Agreste potiguar. A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte nesta terça-feira (26).
A Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra o suspeito, que segue foragido. A identidade dele não foi divulgada, segundo a polícia, porque o processo segue em segredo de justiça.
O autor do crime é chefe local uma facção criminosa interestadual e teria decidido matar o prefeito por causa do apoio institucional de Neném Borges às ações policiais na cidade. Essa é a versão da polícia.
O delegado Wellington Guedes, responsável pelas investigações, afirmou que o mentor e executor do crime atribuía ao prefeito operações que vinham sendo realizadas contra o grupo.
Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 23h. O autor do crime teria pulado o muro de uma escola abandonada, passou por um beco e entrou na casa do prefeito pelo portão, que estava aberto. Neném Borges estava deitado no sofá de casa.
Outros familiares também estavam no imóvel, mas não foram atingidos pelos tiros. O criminoso conseguiu fugir. As balas usadas no crime foram de calibre 38.
Outro caso
No dia 23 de dezembro de 2017, Alan John Romão Soares, de 36 anos, secretário municipal de Finanças e Tributação, filho da então prefeita Alda Romão (PSD), foi executado. A prefeita e o filho estavam em visitação a um bairro para a entrega de um calçamento, quando os assassinos, encapuzados, se aproximaram numa moto e cercaram o carro.
Mataram o secretário e fugiram. A prefeita não foi alvejada. Porém, em abril do ano seguinte foi cassada.
Nota do BCS – Chefe de facção que resolve matar, sozinho, a maior autoridade do município, com um simples revólver 38… Agatha Christie não faria enredo melhor.
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Em movimentos calculados e com ordem expressa para que seus principais porta-vozes evitem declarações provocativas, a governadora Fátima Bezerra (PT) trabalha recomposição de sua base na Assembleia Legislativa.
A questão não é apenas na melhoria da relação, mas também no aspecto numérico.
Hoje, o governo é minoria. Tem dez deputados (ou 11).
Na oposição existiriam 14 (ou 13).
A votação que derrubou a proposta de manutenção do ICMS de 20% e a língua solta do governismo, vociferando contra deputados, são parte da explicação para essa situação tensa. Porém, o buraco é mais embaixo.
Veja links abaixo:
Leia também: Recesso parlamentar faz um bem danado à Fátima;
Leia também: Governadora se arrisca com reação impulsiva;
Leia também: Governo tem relação de “separação de bens” com base não petista.
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O Blog do BG divulga nesta terça-feira (26) pesquisa à Prefeitura de São José de Mipibu – município na região da Grande Natal. Os números abaixo são da pergunta Estimulada e Rejeição. Veja abaixo.
Estimulada
Na questão de voto de intenção Estimulada – quando são oferecidos nomes aos entrevistados, Severino Rodrigues (MDB) tem a preferência de 44,0% dos ouvidos, segundo a Pesquisa Blog do BG/AgoraSei. Na segunda posição está o prefeito Zé Figueiredo, citado por 18,0% das pessoas ouvidas, e o ex-deputado estadual e ex-prefeito Arlindo Dantas tem a terceira posição com 13,7%.
Os entrevistados que dizem votar branco ou nulo são 15,3% e aqueles sem opinião ou não responderam somam 9,0%.
Ex-prefeito de Monte Alegre por dois mandatos (2013/2016 e 2017/2020), Severino Rodrigues filiou-se ao MDB no dia 15 de setembro último. Ele é pai do deputado estadual Kleber Rodrigues (PSDB).
Rejeição
Na pergunta da rejeição para prefeito, quando o entrevistado é questionado em quais dos nomes não votaria de jeito nenhum, Zé Figueiredo é citado por 44,7% das pessoas ouvidas. Arlindo Dantas aparece em seguida e bem próximo, com 43,3% de rejeição.
Severino Rodrigues é o menos rejeitado dos três, com 26,7%.
Os entrevistados que dizem não rejeitar nenhum dos nomes, que podem votar em qualquer um deles, são 10,3%. As pessoas sem opinião ou que não responderam totalizam 9,3%.
Por ser uma questão de múltipla escolha, onde o entrevistado pode citar mais de um nome, a soma dos percentuais ultrapassa os 100%.
Sobre a pesquisa
A pesquisa foi realizada nos dias 23 e 24 dezembro deste ano e ouviu 400 eleitores, nas zonas urbana e rural de São José de Mipibu. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 4,8 pontos percentuais, para mais ou para menos sobre os resultados totais da amostra.
São José de Mipibu tem 47.286 habitantes e fica a 38 km de Natal.
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Iniciado no dia 18 de setembro, o Programa de Refinanciamento e Regularização Fiscal do RN (REFIS) 2023 termina nesta terça-feira (26).
Desencadeado pelo Governo do Estado, o Refiz oferece descontos de até 99% sobre juros e multas de débitos tributários que estão na dívida ativa – ICMS, ITCD, além de IPVA. Não tributáveis inscritos na dívida ativa até 31de agosto deste ano também são incluídos.
Débitos negociáveis
*ICMS gerado até 31/03/2023
*IPVA gerado até 31/12/2022
*ITCD lançado até 27/12/2023
*Não tributáveis inscritos na dívida ativa até 31/08/2023
Por que se regularizar?
Ao aderir ao NOVO REFIS, o contribuinte ganha vários benefícios, como:
*Voltar a emitir certidão negativa;
*Contratar e receber recursos do poder público;
*Reduzir o passivo tributário;
*Dar segurança jurídica à empresa;
*Estar apto a se credenciar junto à SEFAZ-RN para da adoção de benefícios fiscais.
Acesse AQUI para aderir.
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A Prefeitura de Mossoró moderniza a administração municipal com a adesão do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Todas as repartições do município já foram cadastradas na nova plataforma. A ferramenta com alto padrão em segurança eletrônica possibilita maior agilidade no encaminhamento de solicitações, como também promove celeridade na gestão de documentos.
No fim de semana, a Diretoria de Tecnologia da Informação realizou reunião com equipes de todas as secretarias municipais para tratar do sistema. Na prática, a ferramenta vai desburocratizar ainda mais o serviço público e agilizar o atendimento ofertado à população.
Todos os processos ficarão registrados e armazenados de forma segura, com auditoria, trazendo mais lisura e transparência no gerenciamento e consulta dos processos públicos.
O sistema SEI, desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal (TRF), é utilizado por várias instituições públicas pelo fato da segurança cibernética, redução do tempo de realização das atividades, como também por permitir a junção de diversas funcionalidades capazes de promover a eficiência processual administrativa.
Com a implementação do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), a Prefeitura de Mossoró fortalece a proteção de dados, agiliza e organiza os processos internos e oferece um serviço eficiente e de mais qualidade à população mossoroense. A modernização da estrutura municipal é mais uma ação da Prefeitura para maior e agilidade no atendimento aos seus munícipes – informa a municipalidade.
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Morreu nesta segunda-feira (25), em Mossoró, o jornalista Eduardo Thomé, 62. Ele por muitos anos atuou na imprensa mossoroense, em especial no jornal “O Mossoroense.”
Thomé passou por cirurgia cardíaca em Fortaleza, considerada bem-sucedida, há cerca de 60 dias. Mas, essa semana foi diagnosticado com pneumonia, que gerou desdobramentos até o óbito no Hospital da Hapvida em Mossoró.
Eduardo Thomé tem velório no Centro de Velório Sempre, em frente ao Tiro de Guerra 07/010, em Mossoró.
Sepultamento vai acontecer no Cemitério Sempre, na rodovia Milton Marques de Medeiros (RN-17), às 16h de hoje.
Nota do BCS – Gente da melhor qualidade. Durante anos tivemos contato regular numa turma formada ainda pelos radialistas Gilson Cardoso e George Wagner (in memoriam). Como foi maravilhoso esse período.
“Não sou aquele que sabe, mas aquele que busca.”
Hermann Hesse
Por Marcos Ferreira
Quase três horas adulando um soneto. Consegui dar cabo dos quartetos (razoáveis, a meu ver), porém os tercetos emperraram. Paciência. Mudemos para a crônica. Deixemos o poema amadurecendo nos escaninhos da mente. No mais das vezes persevero, travo uma luta ferrenha com os meus neurônios, mas há ocasiões em que é preciso dar um tempo, tomar um banho bem frio e uma boa talagada de café amargo. Após isso, o que não é regra, termino encontrando a solução para os versos insubordinados, inacessíveis como certos políticos reeleitos.
Se eu sigo algum ritual para escrever? Talvez. Mas seria algo involuntário. Inquieto-me da mesa para a cama, da cama para a rede, armada aqui na sala, às vezes com uma caneta e bloco de notas. Então “eu olho, assustado, para a página branca de susto”. Apenas para citar Quintana, embora alguns leitores mais áridos, carentes de cultura literária, considerem tais citações uma coisa presumida, empolada, pedante. Fazer o quê? Não posso responder pela ignorância alheia. A minha já me é o bastante para que eu entenda que aquilo que sei é uma gota e o que ignoro é um oceano, como nas palavras do cientista inglês Isaac Newton.
Ouso dizer que hoje em dia, dispondo-se de um serviço de internet, de um celular ou computador, tornou-se fácil (aspas) que um indivíduo se venda por intelectual. Ou afete, digamos, uma intelectualidade medíocre. Porque frases engenhosas como essa de Newton são absolutamente encontráveis nos sites de busca, sem que o suposto intelectual precise consultar sua biblioteca física um sem-número de vezes, no caso daquelas pessoas que possuem bibliotecas.
Temos em Mossoró um autor — rapaz velho com mais de setenta anos, formado em ciências jurídicas e medicina veterinária, entretanto estabelecido no ramo de peças de automóveis — que já deveria ter sido agraciado com um Jabuti ou um Prêmio São Paulo de Literatura. Se não pelas várias obras publicadas do próprio bolso, entusiasticamente aplaudidas pelas igrejinhas de Vila Negra e da capital, ao menos pela admirável qualidade das epígrafes e aforismos com que ele impregna os seus romances, contos, poemas, crônicas e até ensaios literários.
Sim. O senhor Olavo Cardoso, eis o nome do referido escriba, notabiliza-se (no meu modo de ver) muito mais pela citação das obras e pensamentos de terceiros do que pelos méritos de suas próprias letras.
Isso, no entanto, não é da minha conta. Decerto também não é do interesse do paciente leitor. Iniciei estas linhas falando sobre poesia, e é sobre poesia que desejo continuar falando. Talvez eu devesse expor aqui as duas primeiras estrofes do referido soneto. Não. Fiquemos na categoria da crônica. O que não me impede de lhes apresentar a minha opinião sobre a arte do verso.
Eu dizia da minha peleja à cata dos tercetos, até agora sem remédio. Estalo os dedos. Daí a pouco vou dar uma olhada no trânsito. Espio por cima do muro, que é baixo o suficiente para esse tipo de espreita. Subo em dois tijolos de cerâmica, que mantenho ali para essa finalidade. Ganho uns vinte centímetros de altura e consigo espichar a cabeça para melhor examinar a rua.
Contudo ainda é cedo e quase não há tráfego; uma motocicleta e um carro passam devagar. A seguir, com menos velocidade, dois ciclistas e um carroceiro tomam rumos contrários. A carroça segue em direção ao oeste enquanto as bicicletas rumam para o leste. Ruazinha estragada e morta de um domingo igualmente morto. Continuo, repito, sem engenho para dar à luz os tercetos necessários à conclusão daquele soneto iniciado há horas.
Volto para a rede, enfastiado da monótona paisagem da rua. Apesar do inexplicável tremor das minhas mãos, coisa que o Dr. Dirceu Lopes (meu psiquiatra) tem se empenhado em resolver, pego o bloco de notas e me ponho a cismar, os olhos mirando o vazio, mordiscando a tampa da caneta. Sobre o que escrever, afinal, nesta crônica digressiva, sem rumo certo? “Decifra-me ou te devoro”, ameaça-me a esfinge de Tebas.
É melhor que eu não permaneça na enrolação, abusando da paciência do leitor, cujo tempo destinado às nossas crônicas de qualidade supostamente apreciável merece ser valorizado. Pego outra xícara de café amargo e me ponho a saborear a rubiácea. Sequer um braço de vento se insurge contra a quietude.
Ouço a buzina de um carro, seguida pelo som das portas se fechando, e vou espiar a rua outra vez. A visita não é para mim, felizmente. O veículo parou diante da casa da senhora Margareth. Desceu um jovem e rechonchudo casal e o rapaz tocou a campainha da residência. Em alguns minutos a senhora Margareth lhes abriu o portão. O cachorro vira-lata do padeiro Saldanha vela um osso descarnado ao pé do poste. E esta rua vazia e morta me lembra um poema de Mauro Mota. Uma cigarra estridula seu característico canto de acasalamento nas imediações.
Sofro intimamente a dor dos versos que não consigo parir, esperando uma fagulha de engenho. Tenho a impressão de que me olham, à sorrelfa, os olhos invisíveis da Poesia, que hoje está de mal comigo.
Antes de atritarem as primeiras pedras e obterem o fogo, ela já se fizera inquilina dos subterrâneos e porões das nossas almas. Precede a escrita, a tinta e o papiro. Constitui os primórdios da linguagem. Compõe a nossa essência e cotidiano desde a pré-história, do interior das cavernas às habitações de agora. Socializou e interagiu com o homem primitivo à volta de fogueiras.
Ela está em toda parte. Sobreviveu a hecatombes e cataclismos, foi tragada por dilúvios e consumida por vulcões, no entanto ressurgiu como uma fênix. Sempre viveu conosco, em meio à luz e às trevas, independente do nosso querer e escolha. Existe desde a criação do mundo e do ser humano. Possui dimensões microscópicas quanto gigantescas. Muitas vezes se encontra bem diante dos nossos olhos e não conseguimos enxergá-la. Com algumas exceções, pois há quem jure de pés juntos que a desprezam e repelem, todos a estimamos e a cobiçamos.
Sinto a sua presença enquanto escrevo. Adivinho o seu olhar onipresente pairando sobre mim. Está dentro de nós, habita-nos e nos circunda a um só tempo. Não nos diz a que veio (nem carece), pois a ela nos destinamos, embora a subestimemos aqui e ali com a nossa fria e pragmática lógica.
Hoje a Poesia não parece disposta a colaborar para a conclusão do meu soneto. Vejo-a reflorir entre os espinhos e pedras do caminho. Continua e será exatamente a mesma, por séculos infindos, diversa e una. Reina sobre todas as amarras e grilhões, sobre todas as formas e regras, antiguidades e modernismos, vozes e silêncios, guerras e paz. Ela coexiste entre a lágrima e o riso, entre o êxtase e a dor, o fracasso e o sucesso. É fardo e fortuna, prazer e suplício de todos os seus discípulos e devotos. Alista reis e vassalos para a empresa de sua eternidade. Nobres e plebeus compartilham do mesmo pão verbal à sua mesa farta e indistinta.
Não possui fronteiras nem alfândegas. Cabe no útero de uma ostra e transborda rios, agita oceanos. É a pomba e o chacal, a espada e o cordeiro. Ora é festa e multidão, noutro instante é abandono e vazio. E se acaso à noite ela se revela sombra e embaraço, ressurge cristalina “mal rompe a manhã”.
Eis, senhoras e senhores, a irmã de Cristo, a filha bastarda que Deus não quis registrar nas Sagradas Escrituras: a Poesia!
Marcos Ferreira é escritor
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda (1904-1973) foi poeta, Prêmio Nobel de Literatura em 1971 e cônsul do Chile na Espanha e México.
Por Bruno Ernesto
Certamente você já leu e releu que, para a maioria das pessoas, o rito de final do ano segue um roteiro: férias, confraternizações, comemorações, encontros, reencontros, tempo de fraternidade, orações, enviar mensagens de final de ano via whatsapp e, para poucos, reflexão.
De fato, é um período muito bom. Pena que dura pouco. Deveria ser assim o ano todo. Entretanto, seria paradoxal. Como alguns comportamentos.
Ter um período para descansar é extremamente necessário. Não é preciso fazer uma pesquisa acadêmica para chegar a essa conclusão. Experimente passar uma semana sem dormir.
Há uma expressão italiana para se dizer que está sem fazer nada. Só aproveitando o ócio: Dolce far niente. Seria tipo, “O bom de não fazer nada”.
Pois bem. Mas, e quanto a refletir? Penso que também demanda tempo. Pode nem parecer, mas leva muito tempo.
Nesse período os restaurantes estão abarrotados, o comércio fervilha, os aeroportos e estradas um caos; muitas pessoas postando nas redes sociais suas árvores de Natal, presentes, ceias, encontros e reencontros, declarações de amizade e amor. Alguns, até um pouco de caridade e religiosidade, genuínas ou não.
Nessas mesmas redes sociais, começam a fervilhar os memes relacionados ao período festivo. Uns bem engraçados e debochados. Porém, bem realistas.
Também há uma enxurrada de mensagens via whatsapp. Em especial nos grupos. Além daquelas distribuídas em forma de listas automatizadas, e aquelas distribuídas a esmo. Não vou nem mencionar as enviadas na virada do ano.
De todas as celebrações de final de ano, certamente, o Natal é a mais simbólica de todas.
A simbologia dessa data é inigualável, do ponto de vista espiritual. Ou deveria ser.
É um momento de reunião e reflexão com a família e os entes queridos. É uma oportunidade, inclusive, de se aparar eventuais arestas.
Além do aspecto religioso desse momento – Sim, o Natal é uma celebração religiosa -, há uma carga axiológica que permeia todo esse momento.
Veja que esse valor, ou aquilo que é valorizado pelas pessoas, é uma escolha individual, produto da cultura em que o indivíduo está inserido.
O escritor russo Liev Tolstoi é o autor de uma das frases mais representativas acerca de um sentimento abstrato: “Todas as famílias felizes se parecem. As infelizes, são infelizes à sua maneira.”
Apesar dessa frase falar sobre família, ela dever ser trazida para as relações interpessoais hoje além da própria família. É bem mais abrangente. No fundo, diz respeito ao fato de que o que deveria prevalecer seria o sentimento genuíno e não o contrário.
Veja que muitas pessoas sequer cumprimentam as outras durante o ano. Mesmo aquelas com que mantém contato diariamente, quer seja no seu condomínio, na academia, supermercado, faculdade, igreja, ou mesmo no trabalho. Não há o mínimo de empatia para com o próximo. Percebe-se que, muitas vezes, sequer há cordialidade.
Todavia, o final do ano, paradoxalmente, tem esse poder mágico de convergir o espírito de confraternização adormecido durante o longo do ano que vai se expirando.
No Natal, celebra-se o nascimento. Entretanto, paradoxalmente, parece que muitos só podem celebrar a Páscoa.
Essa ressignificação foi brilhantemente abordada pelo pintor Salvador Dalí, em sua obra denominada Cristo de São João da Cruz, de 1951. Obra que marcou seu retorno ao catolicismo, depois de um período de ateísmo.
Nela, Jesus Cristo não possui coroa de espinhos; quem observa Jesus, o observa de um ângulo superior, que seria o ângulo de observação de Deus; não há pregos em suas mãos ou pés, nem sangue ou mesmo a inscrição em latim, “Iesus Nazarnus, Rex Iudeum” (INRI), que significa, “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”. Entretanto, a simbologia continua lá e é de nítida compreensão.
Porém, há um outro detalhe nessa obra de Salvador Dalí que passa despercebido, porém tem grande significado.
Salvador Dalí não a assinou. E não o fez por um motivo que requer muita reflexão e genuinidade em sua omissão.
Para ele, sobre Deus, não há outro criador possível. Nem mesmo o egocêntrico Dalí ousou, em uma raríssima demonstração de humildade, se contrapor a essa simbologia do poder do Criador. Nem em nome da arte.
Assim, como Salvador Dalí, parece que se passa um período de afastamento espiritual durante o ano inteiro e, ao final, adota-se uma postura que deveria ser do ano inteiro. E, ao que parece, ao contrário de Dalì, se faz de uma forma irrefletida.
Dessa maneira, iniciado um novo ano, uma outra expressão italiana seria bem colocada: Poco dopo. Que, traduzida, significa, logo após. Ou seja, poco dopo, tudo volta à normalidade.
Afinal, reflexão precisa de tempo.
Bruno Ernesto é professor, advogado e escritor
Por Marcelo Alves
Não apenas de homens “práticos” é feito o direito. Há também os juristas, numa acepção peculiar do termo, para designar os pesquisadores, doutrinadores, professores e estudantes dessa ciência. E eles têm também o seu devido espaço na literatura universal.
O enorme Honoré de Balzac (1799-1850), o “Napoleão das letras”, por exemplo, se apropriou de muitas coisas do direito: instituições (casamento, herança, falência, crime etc.), linguagem, cenas/dramaticidade e, por que não, de seus juristas. “A comédia humana”, herdeira do “Code Napoléon”, é pródiga em juristas. Aqueles imaginados pelo autor, claro. Mais de 50 “homens da lei”, todos com lugares especiais dentro da “Comédia”, como teria certificado Peirre-François Mourier, em “Balzac, L’injustice de la loi” (Michalon Editeur, 1996). E, mais curiosamente, juristas de verdade, grandes nomes da França, alguns deles professores de Balzac na Faculdade de Direito de Paris, como Hyacinthe Blondeau (1784-1854), Louis-Barnabé Cotelle (1752-1827), Charles Toullier (1752-1835) e Raymond-Theodore Troplong (1795-1869) ou os famosos quatro “redatores” do Código, Jean-Étienne-Marie Portalis (1746-1807), François Denis Tronchet (1726-1806), Jacques de Maleville (1741-1824) e Bigot de Préameneu (1747-1825), que são citados ou aludidos pelo autor em seus romances.
Assim também o fez o gigante Miguel de Cervantes (1547-1616), o pai do “Dom Quixote de la Mancha” (1605). Grandes jurisconsultos são citados nas obras de Cervantes, anota Luis E. Rodríguez-San Pedro Bezares, em “Atmósfera universitaria em Cervantes” (Ediciones Universidad Salamanca, 2006). Por exemplo, “o nome de Justiniano é referido pela boca da personagem Redondo na comédia Pedro de Urdemalas, ainda que de forma grosseira. O mesmo se dá com os importantes juristas medievais Bartolo ou Baldo”.
Em “La elección de los Alcaldes de Daganzo”, uma farsa, “num coro de músicos e ciganos, faz-se referência a Bartolo”. Há também “uma menção aos juristas Bartolo e Baldo em La tía fingida, atribuída por um tempo a Cervantes”.
De verdade ou fictícios, estudiosos e estudantes do direito também têm lugar, para além da literatura, no cinema. E aqui, no momento em que se discute o papel da mulher no sistema judicial brasileiro, com a controversa questão da inclusão do gênero como critério de promoções por antiguidade e merecimento na magistratura e no Ministério Público, faço referência ao popular filme “Legalmente loira” (“Legally Blonde”, 2001), adaptado do romance homônimo de Amanda Brown e estrelado pela engraçadíssima Reese Witherspoon.
Basicamente, quanto ao seu enredo, segundo o site em português do IMDb (Internet Movie Database), a patricinha Elle Woods, “uma rainha da irmandade da moda, é abandonada pelo namorado. Ela decide segui-lo para a faculdade de direito [no filme, a Harvard Law School]. Enquanto está lá, ela percebe que há mais nela do que apenas aparência”. “Legally Blonde” é um filme divertidíssimo. Foi sucesso de crítica e público. Ganhou uma sequência (“Legally Blonde 2: Red, White & Blonde”). Virou um musical, que, aliás, assisti em Londres. Adorei. Mas ele é também, sob a aparência de “bobinho”, bem mais do que isso.
“Legally Blonde”, à sua maneira, representa um final rompimento com a tradição secular, no cinema, de os advogados (e outros operadores do direito) serem sempre personagens masculinos. Levando em consideração a completa ausência de mulheres advogadas em “I Am The Law” (1938), passando pelas personagens femininas de “Suspect” (1987), “The Accused” (1988), “Class Action” (1991) e “The Client” (1994), a onipresença feminina da personagem Elle Woods (interpretada por Reese Witherspoon) é um marco notável.
Bem construído, por detrás da máscara de bobinho, “Legally Blonde”, com a vitória profissional da protagonista e a demonstração da hipocrisia e preconceito masculinos (e de Harvard), tem um forte apelo em favor da mulher. Representa, em certa medida, o espaço que o “sexo frágil” vem ganhando no mundo do direito. “Mesmo de salto alto e vaidosas, as mulheres terão sempre mais espaço daqui para frente”, foi o que me disse certa feita uma amiga querida.
Têm alguma ou bastante razão, o filme e a minha amiga.
Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Por Odemirton Filho
Depois de muitos anos, o homem passou na rua onde ficava a casa dos seus avós. A velha residência há anos encontrava-se fechada. Desde o falecimento dos seus avós não teve mais coragem de transitar por aquela rua, a qual lhe trazia doces lembranças.
Ali, recebeu o carinho dos seus avós; aprendeu lições de honestidade com o seu avô. Ouvia-o falar sobre uma sociedade na qual não houvesse uma profunda desigualdade social. O seu vô era um sonhador? Decerto, mas era um homem de princípios, que lutava pela causa que acreditava.
Já a sua avó era evangélica, não embarcava muito naquelas “viagens” do marido. Acreditava palavras do Menino Jesus. Gostava de receber seus filhos e netos em casa, tratando-os com carinho. Entretanto, era firme, nada da bagunça dos netos desarrumando a casa, que era arrumada com zelo.
O homem, parado na frente da casa, com os olhos marejados, lembrou-se de alguns tios que já partiram para junto do Pai, e de outros que, infelizmente, perderam a lucidez em razão da doença que os acomete. Lembrou-se dos momentos de alegria; da zoada, até das brigas, pois toda família tem os seus “moídos”.
Outrora, corriam felizes os dias da sua infância; os primos brincando dentro de casa. O seu avô lendo um livro, sentado na cadeira de balanço; a sua avó ao pé do fogão, preparando o almoço e a “janta”. Ele sentiu o cheiro do tempero de sua avó.
Lembrou-se das noites de Natal. Da ruma de familiares reunidos; da mesa farta. Hoje, somente existem lembranças, vez que cada um seguiu o seu caminho. Porém, os seus avós continuam vivos no local mais aconchegante do seu coração.
Os sorrisos de algumas pessoas fazem falta na ceia do Natal, não é? Imaginem se Deus permitisse, por um instante, que a gente abraçasse algumas pessoas que se foram. Ah, como seria bom.
Pois bem.
Agora, no entardecer da vida, ele compreendeu o verdadeiro sentido do Natal: a união da família, o partilhar do pão entre quem precisa, a esperança de nascer dias melhores, num mundo tão repleto de desamor e dificuldades.
O homem enxugou as lágrimas; seguiu o seu caminho ladrilhado por saudades. No entanto, sua alma serenou ao lembrar da mensagem do Papa Francisco:
“Muitas são as dificuldades do nosso tempo, mas a esperança é mais forte, porque um menino nasceu para nós. Ele é a Palavra de Deus que se fez infante, capaz apenas de chorar e necessitado de tudo. Quis aprender a falar, como qualquer criança, para que nós aprendêssemos a escutar Deus, nosso Pai, a escutar-nos uns aos outros e a dialogar como irmãos e irmãs. Ó Cristo, nascido para nós, ensinai-nos a caminhar convosco pelas sendas da paz.
Feliz Natal para todos”.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Por Zildenice Guedes
O ano de 2023 está se despedindo, e acredito que para muitos, é um misto de sentimentos. Afinal, as sensações são muitas, encerrar ciclos, iniciar outros, refazer planos, rever metas e objetivos que foram ou não alcançados, dentre tantas outras questões que essa época do ano nos provoca.
Acredito que há um sentimento que de diferentes formas, alcança muitos de nós seres humanos, a necessidade de renovar a Esperança. E embora, reconheço, pareça que essa possibilidade ou sentimento esteja tão distante em decorrência de tantos fatos e circunstâncias (as guerras que estão acontecendo nesse momento em diversos lugares do mundo; a falta de compromisso ético e político com a vida humana e de outras espécies; a desigualdade social, dentre tantas outras), reconheço também, que esse sentimento nos persegue ao longo da nossa história humana na terra. E ele se cruza também com as experiências vivenciadas pelas outras espécies. E na verdade, trata-se do nosso instinto de sobrevivência que sempre tenta agarrar-se a alguma coisa, ou a algo que está além do nosso entendimento.
Pois bem, gostaria de convidá-los a conhecer a obra de Jane Goodall “O livro da Esperança”. Confesso que adquiri o livro influenciada pela minha formação em Ciências Ambientais, afinal, conhecer a biografia de uma mulher que há mais de meio século trabalha pela preservação e conservação da natureza, pelo respeito e defesa das outras espécies, já eram motivos suficientes que me fizeram adquirir a obra.
ACONTECE, que “O livro da Esperança” está para além, muito além do que eu mesma poderia imaginar. Trata-se de uma mulher brilhante como cientista, ativista ambiental referência para as atuais e futuras gerações, e inspiradora de uma forma muito singular, para que possamos entender que cada um de nós temos um propósito para estar aqui, nesse lugar em que estamos, fazendo a diferença e nos agarrando ao sentimento de que a vida vale a pena quando a dedicamos a uma causa em que acreditamos e isso tem um poder transformador.
O livro foi escrito a partir do diálogo entre Jane e Douglas Abrams. Eles o iniciaram antes da pandemia, e alguns eventos inesperados marcaram esses encontros, alguns presenciais, outros remotos, e que envolveram perda de pessoas queridas para ambos.
Então, o livro é um passeio pela trajetória de Jane, sua vida familiar, seu início como pesquisadora na África para observar os primeiros chimpanzés, o apoio da sua mãe e do seu primeiro orientador (ambos foram os primeiros a acreditar no sonho de Jane e a apoiarem incondicionalmente), as perdas dolorosas que ela sofreu e o quanto todas as suas experiências com os humanos e as outras espécies, a tornaram mais humana, mais convicta de que há um propósito maior para estarmos no planeta, e sermos parte dele.
Atualmente, Jane tem 89 anos e anda pelo mundo contando sua história, influenciando jovens e outras gerações ao redor do mundo para que acreditem que o planeta Terra é a nossa casa. O ser humano é capaz de grandes feitos transformadores, e por isso a regeneração do planeta conta com o compromisso e senso de responsabilidade de cada um.
Então, se está procurando um livro para lhe inspirar, para provocar em você os melhores sentimentos, para emocionar, para pensar em não desistir do que você acredita, leia e conheça a grandiosa Jane Goodall. Essa mulher é uma lenda que está viva e jamais será apagada.
Zildenice Guedes é professora-doutora em Ciências Sociais e pós doutoranda em Ciências Ambientais
“Uma grande sociedade arcaica só é possível às custas da pobreza e da ignorância.”
George Orwell
A Petrobras iniciou, neste sábado (23/12), a perfuração do poço de Pitu Oeste (RN), que marca a retomada da pesquisa da companhia por óleo e gás na Margem Equatorial, região que se estende pelo litoral brasileiro do estado do Rio Grande do Norte ao Amapá. A perfuração do poço, na concessão BM-POT-17, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, levará de 3 a 5 meses.
Por meio do poço de Pitu Oeste, a Petrobras obterá mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já feita, em 2014, no poço de Pitu.
A Petrobras recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em outubro deste ano, a licença de operação para a perfuração de dois poços de pesquisa de óleo e gás, em águas profundas na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira. No âmbito da mesma licença ambiental, a companhia pretende perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, localizada a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, próxima ao poço Pitu Oeste.
“A Petrobras pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região, sem esquecer da importância em fazer parte dos esforços para promover a segurança energética nacional. A Margem Equatorial será um ativo importante até para a sustentabilidade global”, declarou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Se for confirmada a viabilidade econômica da concessão, será necessário conceber e desenvolver toda a estrutura operacional para a produção e será preciso realizar um novo processo de licenciamento ambiental específico para a etapa de produção.
No Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras está previsto o investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde a companhia planeja perfurar 16 poços nesse período.
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Do GECE e BCS
O Ferroviário venceu o Potiguar de Mossoró por 1 a 0 em amistoso realizado na tarde desse sábado (23) no estádio Elzir Cabral, em Fortaleza-CE. O gol do Tubarão da Barra foi marcado no primeiro tempo, pelo jogador já conhecido da torcida coral, Gabryel Martins, oriundo do Fluminense-RJ.
O confronto permitiu que os técnicos de cada equipe fizessem estudo e experiências, vendo condições individuais e dos conjuntos.
O treinador Robson Melo está trabalhando o novo elenco desde o início do mês e o Ferroviário, com o técnico Matheus Costa, começou dia 22 de novembro.
Foi o primeiro amistoso oficial do alvirrubro mossoroense em preparação à temporada 2024, quando terá o Campeonato Estadual do RN, Pré-Copa do Nordeste e Série D do Brasileirão como competições agendadas.
Já o Tubarão da Barra irá disputar o Campeonato Cearense, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série C do Campeonato Brasileiro. Este ano, foi campeão brasileiro pela Série D.
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Plenário teve momentos de tensão nos últimos dias (Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi/Arquivo)
O recesso parlamentar da Assembleia Legislativa vai fazer um bem danado para a governadora Fátima Bezerra (PT).
Esse poder termina o período como uma panela de pressão, em face do episódio da rejeição do projeto de manutenção do ICMS em 20% (veja AQUI).
No ataque, o Governo Fátima Bezerra tornou a relação ainda mais delicada.
Até se levantaram vozes falando em impeachment da governante.
Em desvantagem numérica na Casa, a governadora precisa de um fôlego.
Hora de aplacar ranços e usar a inteligência em vez do fígado.
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O comércio em Natal e Mossoró tem horários especiais para esse fim de semana natalino.
Em Natal, os shoppings funcionam neste sábado (23), das 10h até às 23h. Já no domingo (24), das 10h até às 19h.
Na segunda-feira (25), praça de alimentação das 11h às 21h no Midway Mall, das 11h às 22h no Natal Shopping e Partage Norte Shopping. Lojas não vão abrir.
O comércio de rua no sábado vai até às 20h. Em relação ao domingo, até às 19h. Os supermercados e comércios de rua estarão fechados na segunda-feira.
Mossoró
Em Mossoró, lojas, lazer, cinema (conforme programação) e praça de alimentação do Partage Shopping funcionam em horário estendido das 10h às 23h00 hoje.
Em relação ao domingo, funcionarão o seguinte, de 10 às 18h00: praça de alimentação, lazer, quiosques e cinema (conforme programação).
No dia de Natal, segunda-feira (25), abrirão apenas a praça de alimentação e lazer entre 11 e 22h. O cinema, conforme sua programação.
O comércio de rua terá funcionamento externo até às 18 horas desse sábado, ficando o domingo aberto de 9 às 14h.
Na segunda-feira não haverá expediente.
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“A primeira condição para ser alguma coisa é não querer ser tudo ao mesmo tempo.”
Alceu Amoroso Lima
O Calendário de Licenciamento de Veículos para o ano de 2024 foi divulgado nesta sexta-feira (22) pelo Departamento Estadual de Trânsito do RN (DETRAN). A taxa alcança toda a frota de veículos do Rio Grande do Norte (1.546.000) e tem os seus primeiros vencimentos programados para o mês de fevereiro de 2024, contemplando as placas finais 1 e 2.
Os vencimentos são programados de acordo com o final da placa do veículo, sendo as placas finais 1 e 2, dias 08 e 09 de fevereiro; 3 e 4, dias 07 e 08 de março; 5 e 6, dias 11 e 12 de abril; 7 e 8, dias 09 e 10 de maio; 9 e 0, dias 06 e 07 de junho.
O valor do tributo não sofreu reajuste e permanece o mesmo cobrado desde 2019, sendo R$ 90,00, independente do ano ou modelo do veículo. Outra informação é que o valor cobrado no Licenciamento Veicular do RN é o mais baixo entre todos os órgãos estaduais de trânsito do país.
O Licenciamento é uma das taxas de pagamento obrigatórias para que o proprietário possa ter acesso ao Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) do ano vigente. É exigido que o condutor tenha sempre esse documento em mãos (impresso ou digital) quando dirige veículo automotor e que deve ser apresentado nas blitzen de fiscalização veicular.
Pagamento
A quitação da taxa pode ser feita pelo Portal de Serviços do Detran. O processo de emissão dos boletos é simples, basta que o usuário vá até o endereço eletrônico da instituição digitando portal.detran.rn.gov.br. Com a página aberta, o cidadão faz o login (CPF + Senha), clica no botão “Veículo”, seleciona a opção “Meus Veículos”, que abre uma nova página com as informações do automóvel, ao clicar no modelo do veículo há um direcionamento para uma página contendo as informações detalhadas do mesmo. Nessa guia, aciona a aba “Listagem de Débitos” e logo em seguida é mostrada a relação de débitos onde é possível emitir o boleto de pagamento.
Dessa forma, o cidadão tem acesso não somente aos boletos referentes a taxa de licenciamento, mas também ao IPVA e Taxa dos Bombeiros, além de possíveis débitos de infrações de trânsito relacionadas ao veículo consultado.
Um outro ponto positivo é a possibilidade do proprietário pagar as taxas no banco de sua escolha. É só clicar no imposto que deseja efetuar o pagamento, e imediatamente é aberta uma nova tela com as opções de emissão de boleto direcionado ao Banco do Brasil ou as demais instituições bancárias.
Ainda é possível o cidadão para efetuar os pagamentos das taxas direto nas agências PágFácil, bastando informar a placa do veículo ao qual pretende ter a informação e quita os débitos apresentados. O pagamento pode ainda ser realizado via aplicativo do Banco do Brasil, informando placa e Renavam.
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Do Blog William Robson
Mossoró tem registrado aumento no número de casos Covid-19. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está atenta e monitora constantemente a incidência na cidade. Não se sabe ainda as razões para o aumento. Se considerar o Estado vizinho, o Ceará, é possível que duas subvariantes até então inéditas no Brasil possam ser as responsáveis pelo aumento dos casos da doença.
Mas, por enquanto, nada neste sentido foi confirmado.
Segundo os dados fornecidos pela SMS, o aumento de pessoas que positivaram para Covid cresceu de forma impressionante. Em outubro, foram três casos registrados. Em dezembro foram 84, dados atualizados até esta sexta-feira (22).
A secretária Morgana Dantas explicou que é importante buscar uma Unidade de Pronto Atendimento para fazer o teste, porém, o Município aguarda o envio de mais testes para a cidade. “Recebemos a notícia que deve estar chegando próxima semana. Então, estamos limitando a casos mais graves e transferências para internações”, explicou.
Internações
O aumento de casos não se limitou apenas aos testes positivos. Há internações nos hospitais públicos e privados. Na rede pública, dez pessoas estão internadas, sendo nove no Hospital Tarcísio Maia e um no Rafael Fernandes. Duas seguem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na rede privada, há uma pessoa na UTI. Apesar dos números, não há sobrecargas na rede hospitalar e a maioria dos casos positivos tem apresentado sintomas leves, sobretudo, daqueles que se vacinaram.
“Estamos intensificando a vacinação, desde a Festa de Santa Luzia. Importante ressaltar que todas as UBS estão com vacinas”, explicou a secretária. A orientação da SMS é que pessoas vulneráveis e aqueles que apresentarem sintomas recorram ao uso de máscaras. Algumas instituições estão começando a tomar algumas medidas sanitárias, como o Abrigo Amantino Câmara, que restringiu as visitas neste período.
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