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terça-feira - 09/05/2023 - 13:36h
PSD

Carlos Eduardo ainda não bateu martelo sobre novo partido

Carlos Eduardo vai anunciar posição ainda esta semana (Foto: Arquivo)

Carlos Eduardo vai anunciar posição ainda esta semana (Foto: Arquivo)

Pré-candidato à Prefeitura de Natal, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (sem partido) não deverá ficar sem legenda muito tempo, após 14 anos no PDT (veja AQUI). Porém, não confirma que esteja acertado para se inscrever no PSD, comandado no RN pela senadora Zenaide Maia.

“Estou indo a São Paulo hoje (terça-feira, 9) e voltarei na sexta”, comentou há pouco mais de duas horas em conversa com nossa página.

“Depois darei uma posição definitiva”, despistou.

Carlos Eduardo vai aportar em São Paulo para conversar com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), Kassab foi ministro  da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações na gestão do presidente Michel Temer (MDB).

A “posição definitiva” vem daí.

No aguardo, xará!

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Categoria(s): Política
terça-feira - 09/05/2023 - 11:48h
Viva o rock!

Rita Lee faz a balada da despedida

Do G1

Rita Lee gravando especial para Globo em 1979 (Foto: Nelson Di Rago)

Rita Lee gravando especial para Globo em 1979 (Foto: Nelson Di Rago)

Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.

A família da cantora divulgou um comunicado nas redes sociais dela: “Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou”. O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.

Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.

Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira. O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” – preferia “padroeira da liberdade”.

História

Rita Lee Jones nasceu em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947. O pai, Charles Jones, era dentista e filho de imigrantes dos EUA. A mãe, a italiana Romilda Padula, era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs.

Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e fez apresentações amadoras em festas de escolas. O cantor e produtor Tony Campello descobriu as cantoras e as chamou para participar de gravações como backing vocals.

Em 1964 ela entrou em um grupo de rock chamado Six Sided Rockers que, depois de algumas mudanças de formações e de nomes, deu origem aos Mutantes em 1966.O grupo foi formado inicialmente por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.

Eles foram fundamentais no tropicalismo, ao unir a psicodelia aos ritmos locais, e se tornaram o grupo brasileiro com maior reconhecimento entre músicos de rock do mundo, idolatrados por Kurt Cobain, David Byrne, Jack White, Beck e outros.

Arnaldo, Rita, Gilberto Gil e Sérgio em 1972 (Foto: Estadão)

Arnaldo, Rita, Gilberto Gil e Sérgio em 1972 (Foto: Estadão)

O trio acompanhou Gilberto Gil em “Domingo no parque” no 3º Festival de Música Popular Brasileira da Record, em 1967, e Caetano Veloso em “É proibido proibir” no 3º Festival Internacional da Canção, da Globo em 1968, dois marcos da tropicália.

Os Mutantes também participaram do álbum “Tropicália ou Panis et Circensis”, de 1968, a gravação fundamental do movimento.

Ela fez parte dos Mutantes no período mais relevante e criativo da banda, de 1966 a 1972. Gravou “Os Mutantes” (68), “Mutantes” (69), “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” (70), “Jardim Elétrico” (71) e “Mutantes e Seus Cometas no País dos Bauretz” (72).

O fim do relacionamento com Arnaldo Baptista coincidiu com a saída dela dos Mutantes. O primeiro álbum solo foi “Build up”, ainda antes de deixar a banda, em 1970. Ela também lançou “Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida”, em 1972, ainda gravado com o grupo.

A carreira pós-Mutantes tomou forma com o grupo Tutti Frutti, no qual ela gravou cinco álbuns, com destaque para “Fruto proibido”, de 1975, que tinha a música “Agora só falta você”.

Nota do Canal BCS – Rita fez parte de um pedaço importante de minha juventude e vida. Os discos de 1979, 1980 e 1981 são trilhas sonoras do melhor do pop-rock nacional. Uma chuva de clássicos. Descanse em paz, Ritinha. Ficamos por aqui mais um tempo. Mutantes para melhor, espero.

A partir de 1979, ela começou a trabalhar em parceria com o marido Roberto de Carvalho, e se firmou de vez na carreira solo. Ela escreveu e gravou canções de pop-rock com grande sucesso.

Um dos álbuns mais bem sucedidos foi “Rita Lee”, de 1979, com “Mania de Você”, “Chega mais” e “Doce Vampiro”. No disco de mesmo título do ano seguinte, ela segue na direção mais pop e faz ainda mais sucesso com “Lança perfume” e “Baila comigo”.

Ela era uma roqueira popular antes e depois de o gênero se tornar um fenômeno comercial no Brasil em meados dos anos 80. Entre os álbuns de destaque estiveram “Saúde” (1981) e “Rita e Roberto” (1985), com o qual os dois subiram ao palco do primeiro Rock in Rio.

Separação, vício, fim de shows

Entre 1991 ela começou um período de quatro anos separada de Roberto de Carvalho. O retorno foi em 1995, na turnê do álbum “A marca da Zorra”, quando ela também abriu os shows dos Rolling Stones no Brasil. No ano seguinte, eles se casaram no civil após 20 anos juntos.

Em 1996, ela caiu da varanda do seu sítio, sob efeito de remédios, e quebrou o recôndito maxilar. Rita começou a tentar largar o álcool e as drogas, mas disse ao “Fantástico” que só conseguiu fazer isso em janeiro de 2006.

Em 2001, Rita Lee ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa com “3001”. Ela ainda teria mais cinco indicações ao prêmio, e receberia em 2022 o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra.

Em 2012, ela anunciou que deixaria de fazer shows por causa da fragilidade física. “Me aposento dos shows, mas da música nunca”, ela escreveu no Twitter.

Em 28 de janeiro daquele ano, no Festival de Verão de Sergipe, ela fez o show anunciado como último da carreira, quando ela discutiu com um policial. Ela foi acusada de desacato à autoridade, levada à delegacia e liberada em seguida.

Rita Lee realmente nunca mais fez uma turnê. Mas ainda fez um show no Distrito Federal no fim de 2012, em que abaixou a calça para o público, e cantou no aniversário de São Paulo em 2013, ovacionada pelo público de sua cidade.

Seu último álbum de canções inéditas em estúdio saiu em abril de 2012. “Reza” era, então, seu primeiro trabalho de inéditas em nove anos. A faixa-título foi a música de trabalho, definida por ela como “reza de proteção de invejas, raivas e pragas”.

Ao todo foram 40 álbuns, sendo 6 dos Mutantes, 34 na carreira solo.

Livros, biografias, novelas

Em 2016, ela lançou “Rita Lee: uma autobiografia”. Uma das revelações do livro foi que ela foi abusada sexualmente aos seis anos de idade por um técnico que foi consertar uma máquina de costura de sua mãe em casa.

No livro, um sucesso de vendas, ela também falou com sinceridade sobre episódios da carreira, como quando foi expulsa dos Mutantes em 1972, e da vida pessoal, como a luta contra o alcoolismo.

Além da autobiografia, Rita Lee tem uma longa trajetória como escritora. A série “Dr. Alex” é de 1983, mas foi relançada em 2019 e 2020 e tem foco na luta pela causa animal e ambiental da cantora. Em março de 2023, ela anunciou “Outra Autobiografia”, que está em pré-venda.

Ela também escreveu “Amiga Ursa: Uma história triste, mas com final feliz” na literatura infantil. “FavoRita”, “Dropz”, “Storynhas” e “Rita Lírica” são outros livros escritos pela cantora.

Na TV, Rita participou das novelas “Top Model”, “Malu Mulher”, “Vamp” e “Celebridade” em participações especiais.

Diagnóstico

Em maio de 2021, Rita Lee foi diagnosticada com câncer de pulmão. Ela seguiu tratamentos de imunoterapia e radioterapia.

Rita, irreverente como sempre, lançando biografia em Brasília (Foto: Ale Frata)

Rita, irreverente como sempre, lançando biografia em Brasília (Foto: Ale Frata)

Quatro meses depois, ela lançou o último single da carreira, “Changes”, em parceria com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto.

Em abril de 2022, seu filho Beto Lee escreveu que ela estava curada do câncer.

Nos últimos anos, ela viveu em um sítio no interior de São Paulo com a família. Ela deixa três filhos: Roberto, João e Antônio.

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terça-feira - 09/05/2023 - 11:04h
Economia

Partage Shopping tem novo superintendente e grande missão

O Partage Shopping Mossoró está com novo superintendente. É o natalense Thiago Cunha. Ele  já atuou à frente de times e projetos nas mais diversas áreas, em especial comercial e financeira, em nível regional, nacional e na América Latina.

Thiago Cunha tem larga experiência e um desafio hercúleo pela frente (Foto: divulgação)

Thiago Cunha tem larga experiência e um desafio hercúleo pela frente (Foto: divulgação)

Um de seus desafios é inflar empreendimento para uma rota de crescimento após o fechamento de lojas e âncoras importantes. Chega para ampliar operações, as experiências positivas dos clientes e também melhorar muito as relações do Partage com a comunidade de Mossoró e da Região Oeste. Um desafio hercúleo, que se diga.

Com vida acadêmica e profissional entre alguns estados brasileiros, entre eles, Minas Gerais, Bahia e Maranhão, Thiago Cunha é graduado em Engenharia Elétrica, possui MBA em Finanças e MBA Executivo em Gestão Empresarial.

Atua há mais de 12 anos no segmento de Shopping Centers com carreira desenvolvida em empresas como Aliansce Sonae, Saphyr, brMalls e JHSF.

Nota do Canal BCS – Sucesso, Thiago Cunha. Mossoró e  região precisam demais de um shopping realmente robusto, exemplar, parceiro, referências mercantil e nas relações interpessoais e institucionais.

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terça-feira - 09/05/2023 - 10:26h
Audiência pública

Cobrança de água bruta para setor produtivo será debatida

Por iniciativa da deputada Cristiane Dantas (SDD), a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte promove audiência pública nesta quarta-feira (10) para debater o tema “cobrança da água bruta: uma análise sobre os efeitos e os impactos da taxação do uso da água no Rio Grande do Norte”. O evento ocorre às 14h, no auditório da Casa Legislativa.

Cristiane vê muitos problemas para o setor agrícola (Foto: João Gilberto)

Cristiane vê muitos problemas para o setor produtivo (Foto: João Gilberto)

“A cobrança da água bruta pode ter um impacto significativo para os pequenos e médios agricultores que dependem do uso da água para a irrigação de suas plantações, por vezes até para própria subsistência, logo, essa cobrança pode representar uma despesa considerável para esses produtores”, explica a parlamentar.

A ‘água bruta’ é o nome dado à água retirada diretamente de rios e lençóis freáticos e usada principalmente por indústrias, mineradoras, agronegócio e empresas de saneamento básico. O valor da cobrança varia de acordo com a quantidade de água captada, que é medida por meio de equipamentos instalados nos pontos de captação. Além disso, a cobrança pode ser influenciada por fatores como o tipo de uso da água (abastecimento humano, irrigação, indústria), época do ano e a disponibilidade da água na região.

“Para minimizar o impacto da cobrança da água bruta sobre os pequenos agricultores, é importante que as políticas públicas considerem as particularidades desse setor e busquem alternativas para incentivar a adoção de práticas sustentáveis de uso da água, como a implementação de sistemas de irrigação mais eficientes e o uso de técnicas de conservação do solo e da água”, pondera Cristiane Dantas.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 23:46h

Pensando bem…

“Ah, esses moralistas… Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!”

Mario Quintana

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segunda-feira - 08/05/2023 - 22:14h
Terça-feira, 9

Fátima Bezerra cumpre dois compromissos oficiais em Mossoró

Governadora faz primeira visita em seu segundo mandato (Foto: Sandro Menezes)

Governadora faz primeira visita em seu segundo mandato (Foto: Sandro Menezes)

A governadora Fátima Bezerra (PT) vai estar em Mossoró  nesta terça-feira (09). Cumprirá pelo menos dois compromissos oficiais.

Às 10h, ela fará anúncio na sede da Agrícola Famosa, do novo operador logístico pelo Porto de Natal que atuará no transporte das frutas potiguares para outros países.

Às 16h, fará entrega de poços movidos à energia solar. Solenidade será na comunidade rural de Arisco.

É a primeira visita da governadora Fátima Bezerra a Mossoró, em seu segundo mandato.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 20:20h
Município

Equipe de auxiliares vai passar por mais ajustes, ajustes, ajustes…

cargos comissionados, nomeação, exoneração, reforma administrativa,É provável que não demore muito – talvez alguns dias – mais uma mexida do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) em sua equipe administrativa.

Ajustes, mais ajustes. outros ajustes necessários e urgentes, digamos.

Duas ou até três pastas devem ser modificadas.

Em abril, já tinha começado essa acomodação (veja no link abaixo).

Leia também: Administração tem mudanças.

Nada mais posso adiantar, apesar da vontade.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 19:38h
Mossoró

“Oposição está fragilizada, dispersa e sem liderança”, diz Jorge do Rosário

Do Blog Saulo Vale

“A oposição precisa se organizar, se estruturar”, diz o ex-candidato (Foto: BSV)

“A oposição precisa se organizar, se estruturar”, diz o ex-candidato (Foto: BSV)

Presidente estadual do Avante no RN, o engenheiro civil Jorge do Rosário analisou os partidos e membros da oposição ao prefeito mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade), agrupamento do qual ele faz parte.

“Quando terminou a eleição de 2020, não houve articulação e nenhuma liderança teve capacidade para trazer essa oposição para um caminho. Então ficou todo mundo no seu canto. Daí esse resultado de dizer, e eu concordo, que a oposição é fragilizada e dispersa”, analisou em entrevista ao Jornal da Tarde, da Rádio Rural de Mossoró, nesta segunda-feira.

Para Jorge do Rosário, “a oposição precisa se organizar, se estruturar”.

“Questões de nomes [para disputa à Prefeitura em 2024] devem ser discutidas lá na frente”, opinou.

Candidatura

Jorge do Rosário disse ainda que não será candidato a nada em 2024.

Sua meta é fortalecer o partido, em nível de estado, para as eleições municipais.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 18:14h
Quinta-feira, 11

Câmara de Mossoró debaterá prevenção e cuidados relativos às drogas

Issac presidente Frente Parlamentar (Foto: Edilberto Barros)

Issac presidente Frente Parlamentar (Foto: Edilberto Barros)

A Frente Parlamentar de Prevenção e Cuidado às Drogas da Câmara Municipal de Mossoró realizará reunião, quinta-feira (11), às 9h, no plenário da Casa. Na oportunidade, o grupo de trabalho discutirá fortalecimento de políticas públicas para prevenção, enfrentamento e assistência a dependentes químicos.

Presidente da Frente Parlamentar, o vereador Isaac da Casca (MDB) informa que a reunião congregará autoridades públicas, especialistas, comunidades terapêuticas, entre outros. “Vamos promover amplo debate sobre o problema das drogas sob vários aspectos, como segurança pública, social e saúde”, diz.

Segundo o parlamentar, o tema merece prioridade na Câmara Municipal, porque se trata de problema que destrói famílias e ceifa vidas. Diante disso, segundo ele, a reunião avaliará, por exemplo, a situação de equipamentos sociais e de saúde mental do Município e formas de apoio a comunidades terapêuticas e pessoas em situação de rua.

“Estamos convidando para a reunião membros do Ministério Público, Justiça, polícia, entidades, especialistas, OAB, universidades, entre outros segmentos. Todos os setores sociais são bem vindos à Frente Parlamentar, porque o uso de drogas é um problema que diz respeito à sociedade como um todo”, observa Isaac da Casca.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 17:36h
Setor produtivo

Assembleia Legislativa e Fecomércio alinham agenda 2023

O presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB) participou nesta segunda-feira (08) de um encontro de trabalho realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCIO/RN)), no salão de eventos do Hotel-Escola Barreira Roxa. O objetivo do encontro foi promover maior proximidade entre as instituições.

Marcelo e Ezequiel destacaram a parceria (Foto: João Gilberto)

Marcelo e Ezequiel destacaram a parceria (Foto: João Gilberto)

“A Assembleia Legislativa está de braços abertos para apoiar e colaborar com o desenvolvimento e o crescimento do Rio Grande do Norte. Essa parceria com a Fecomércio e com os que fazem a economia desse Estado nos torna ainda mais próximos das soluções de problemas que afligem a população”, disse Ezequiel Ferreira ao discursar no evento.

Na ocasião o presidente da Fecomércio, Marcelo Fernandes Queiroz, detalhou a atuação do Sistema Fecomércio, formada pelo Sesc, Senac e Instituto Fecomércio, destacando a possibilidade de parcerias entre as instituições e apresentou a agenda legislativa dos segmentos do comércio, serviços e turismo para 2023.

O evento foi prestigiado ainda pelos deputados Dr. Kerginaldo (PSDB), Luiz Eduardo (SDD), Neilton Diógenes (PL), Ubaldo Fernandes (PSDB), Dr. Bernardo (PSDB), Taveira Júnior (União), Kleber Rodrigues (PSDB), Tomba Faria (PSDB), Eudiane Macedo (PV), Divaneide Basílio (PT), Terezinha Maia (PL), Isolda Dantas (PT), Francisco do PT, Coronel Azevedo (PL), que receberam  a Agenda Institucional com propostas e recomendações do Sistema do Comércio para o desenvolvimento do País.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 16:46h
Na marra

Invasões voltam a crescer com Lula após baixa com Bolsonaro

Do Poder 360invasoes-mst-drive-3-mai-2023-1

Em 4 meses do governo Lula (PT), o Brasil registrou 56 invasões realizadas por movimentos sem-terra, segundo o relatório do Observatório da Oposição, produzido pelo PL (Partido Liberal) a partir de dados da Frente Parlamentar de Agricultura (FPA). É uma alta de 143% em relação a 2022.

O número também representa só 6 ocupações a menos do que as registradas durante toda a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De 2019 a 2022, o Brasil contabilizou 62 invasões de terra. Os dados de 2023 apresentados pelo relatório divergem da base de dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

De acordo com o instituto, até 17 de abril deste ano, o Brasil registrou 33 ocupações de terra.

O Poder360 procurou a FPA, mas não recebeu respostas até a publicação deste texto. O espaço segue aberto. Segundo o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o baixo número de invasões entre 2019 e 2022 está relacionado à pandemia. O movimento também contestou os dados. Disse que foram 191 ocupações durante a gestão de Bolsonaro.

Ápice

O maior número de invasões registrada no Brasil data de 2004, durante o 1º mandato de Lula. A quantidade de invasões se manteve alta durante os 2 governos petistas.

Em 2016, ano do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o número de invasões caiu bruscamente.

Saiu de 182 em 2015 para 57 no ano seguinte. Durante o governo de Michel Temer (MDB), a taxa variou entre 11 e 14 ocupações por ano, permanecendo baixa a partir de 2019.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 15:28h
Futebol

Potiguar perde em estreia na Série D do Brasileirão

Nacional de Patos e Potiguar de Mossoró estrearam na Série D do Brasileirão 2023 nesse domingo (7). O alviverde do sertão paraibano levou a melhor, com placar de 2 a 0, com gols marcados por Caio e Esquerdinha, já na prorrogação.

Houve um primeiro tempo equilibrado no Estádio José Cavalcanti. Porém, com expulsão do alvirrubro Giovanni, ao levar segundo cartão amarelo aos 23 minutos do segundo tempo, o time local aproveitou a vantagem numérica para pressionar o adversário, obtendo gols quando o 0 x 0 parecia se sacramentar.

Domingo (14), o Potiguar fará sua segunda partida, enfrentando o Santa  Cruz de Recife, no Estádio Nogueirão, em Mossoró. O Nacional vai duelar contra o Iguatu-CE no campo adversário, no sábado (13).

Times

O Nacional de Patos jogou com 1 – Mauro Iguatu; 2 – Talles, 3 – Caio, 14 – Juan (Hítalo – 4), 5 – Moreilândia; 6 – Arthurzinho, 15 – Bruno Menezes (Trindade – 17), 7 – Wellington (Léo Cereja – 18), 9 – Kel Baiano, 10 – Esquerdinha, 11 – Charles (Wesley – 21). O técnico é Rodrigo Fonseca..

Potiguar de Mossoró atuou com 1 – Diego Almeida; 2 – Lucas Serafim, 3 – Victor Sousa, 4 – Anderson Júnior, 5 – Sidney (Vitinho – 19); 6 – Izaldo (Gabriel Silva – 16), 17 – Michel Potiguar, 8 – Giovanni, 9 – Robert (Gabriel Pereira – 14), 10 – Wilson ( Allefe – 21), 11 – Romeu (Wallace). O técnico é Júnior Câmara.

Outros jogos

Em Ceará-Mirim, o Sousa da Paraíba venceu o Globo local por 5 x 2, tornando-se líder do Grupo 3, do qual faz parte o Potiguar de Mossoró.

O outro jogo foi Pacajus-CE 2 x 2 Campinense. Rodada será fechada nesta segunda-feira (8) com Santa Cruz x Iguatu.

Tabela do Grupo 3 da Série D

Tabela do Grupo 3 da Série D

Nota do Canal BCS – Não existe imagem autorizada da partida e outras da Série D. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é detentora desse direito e tinha negociado com uma empresa privada, que desistiu há poucas semanas da negociação. Conseguimos imagem e editamos o básico, num canal do próprio Nacional.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 13:16h
Polícia Militar

Neilton Diógenes defende convocação de aprovados

Concurso públicoO deputado estadual Neilton Diógenes (PL) defende que o Governo do Estado convoque todos os aprovados no concurso da segurança.

“Vamos juntos requerer à governadora para ampliar os convocados. Ao longo dos quatro anos queremos que ela chame todo os aprovados. Sei da responsabilidade que temos nós agentes de segurança, a responsabilidade fiscal do Estado. Mas precisamos dar mais dignidade e segurança às nossas famílias”, afirmou o deputado, em vídeo postado no seu perfil pessoal nas redes sociais.

O parlamentar saudou os convocados para a segunda etapa do concurso para Polícia Militar do Rio Grande do Norte, publicação já feita no Diário Oficial nos últimos dias.

“Fui concurseiro também. Em 2007 iniciou minha turma de formação para Bombeiro, sei o que é essa alegria de ser convocados”, destacou o deputado.

Na Polícia Militar, o déficit passa de cinco mil pessoas.

Leia tambémCom Polícia Civil esvaziada, RN é refém da violência;

Leia também: Polícia Militar sofre com grande déficit de pessoal.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 12:38h
Cenário Político

Nossa opinião sobre gestão Lula, quadro municipal e governo Fátima

Acompanhe nesses três boxes de vídeos como foi nossa participação no programa Cenário Político da TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), Canal 10, nessa sexta-feira (5).

Conversamos com os âncoras-jornalistas Vonúvio Praxedes e Carol Ribeiro, com intervenções de telespectadores e internautas, sobre política nacional, estadual e mossoroense.

Primeiro bloco

Nova Gestão Fátima

Para o entrevistado, a governadora Fátima Bezerra (PT) aposta todas as suas fichas no presidente Lula (PT). “Se ficar esperando por ele, vai terminar gestão de forma melancólica”, afirmamos. O presidente tem pouca margem de manobra com um Congresso Nacional que não é petista ou governista.

Saúde

“O Hospital Regional Tarcísio Maia é uma unidade heroica”, definimos. Quadro de saúde pública é grave no segundo governo Fátima Bezerra.

Segundo bloco

Nomeação de bolsonaristas

“Nomeação de Getúlio Batista (um bolsonarista) para o Dnit, é reflexo dos acordos, das arrumações, do palanque ‘curva de rio’, que Lula e Fátima fizeram no Brasil e no RN”, destacamos.

União Brasil e Agripino

Partido liderado pelo ex-senador José Agripino faz parte da base de Lula, mas no RN “não empina discurso ostensivo contra Fátima”.

“Só uma manada de inocentes acha que Agripino e Fátima são inimigos”.

Allyson no União Brasil?

A gente tratou desse tema, instigado pelos âncoras do programa. Acompanhe se o prefeito mossoroense Allyson Bezerra (Solidariedade) vai para essa legenda ou outra. E como fica uma banda do clã Rosado, que já está na sigla?

Frente Ampla, PT e Rosalba

“PCdoB tomou iniciativa de dizer: ‘ei, gente, vamos nos juntar'”. Para o entrevistado, o PT foi engolido e ficou acanhado com posição proeminente dos comunistas. E, quanto à Rosalba Ciarlini (PP), ex-prefeita, sua presença no evento de 101 do partido, tem alguns significados.

“Rosalba ainda é a maior eleitora de Mossoró, depois do prefeito,” disparamos.

Oposição ao prefeito

Acompanhe nossa análise sobre nomes.

Terceiro bloco

As bases frágeis de Lula e Fátima

“Lula é refém desse pessoal”, apontamos, em referência à liderança do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), bem como dirigente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que “já estiveram ao lado de Jair Bolsonaro (PL)”.

“O apoio popular de Lula é maciço, mas não tem folga”, assinalamos. Mostramos que o presidente vive uma realidade bem diferente do que aconteceu em seus mandatos anteriores.

Sobre Fátima e Ezequiel

“A princípio, relação da governadora Fátima Bezerra com o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), é muito boa. Mas, “a maioria da base de Fátima na AL não é dela, é de Ezequiel”.

Lawrence Amorim

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (Solidariedade), está indo para o PSDB. “Ele estará num possível projeto de reeleição do prefeito Allyson Bezerra ou de oposição?”, perguntou Carol Ribeiro. Veja nossa opinião.

Também somos inquiridos sobre saída e chegada de grandes marcas comerciais a Mossoró, além de outras questões como bancada federal. “Eleger um idiota, um estúpido, um despreparado, é um prejuízo sem remendo”, assinalamos.

Vereadores governista e Allyson

“Vejo muito vereador governista que não defende governo, mas nas redes sociais se apresenta como autor de obras do governo”, mostramos. “Mas, isso é problema do prefeito. Ele que vá lidar com esse povo.”

Imperfeições do Governo Allyson

“Parte de sua equipe não entendeu, não entendeu ainda, que apesar de ser técnica, precisa ser política. Vereador não é para esperar uma hora na antessala,” dissemos.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 11:10h
Planejamento

Secretário de Fátima Bezerra tem nome aprovado para o BNB

Do Blog Rosalie Arruda

Aldemir: fôlego econômico (Foto: arquivo)

Aldemir Freire deixará cargo que ocupa na gestão Fátima Bezerra (Foto: arquivo)

O nome do secretario de Estado do Planejamento Aldemir Freire acabou de ser aprovado pelo Conselho de Administração do Banco do Nordeste para a Diretoria de Planejamento.

Para a Diretoria de Controle e Risco foi eleito o paraibano João Monteiro de França Neto, então presidente da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (EMPASA).

A comunicação foi feita hoje pela manha em uma nota do BNB ao mercado.

Nota do Canal BCS – Freire está na equipe da governadora Fátima Bezerra (PT) desde o início do primeiro mandato dela no Executivo do RN. Ainda não foi anunciado quem o substituirá na pasta.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 10:32h
Saída

Um desfalque considerável na retaguarda política

Desistência, mala, viagem, trem, fuga, saídaO vereador governista Aislan Markcuty Vieira (Solidariedade), o “Marckuty da Maisa”, teve uma baixa considerável em seu time de assessores.

O técnico administrativo Silas Pereira da Silva pediu exoneração semana passada.

Vai atuar em atividade profissional na iniciativa privada.

O parlamentar sentirá muito sua falta no mandato e no projeto de reeleição.

Anote.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 09:48h
Aniversário

Missa em ação de graças por padre Flávio Augusto

ANiversário de padre FlávioAmanhã, terça-feira (9), o vigário-geral da Diocese de Santa Luzia de Mossoró, padre Flávio Augusto Forte Melo, vai comemorar 54 anos de idade.

A comemoração acontecerá numa atividade e lugar que o realizam, às 17h.

Haverá missa em ação de graças na Catedral de Santa Luzia.

Antecipadamente, parabéns, padre Flávio.

Apareço.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 09:10h
Na linha

Prefeito e governadora conversam

telefone-antigo-retro-castical-em-madeira-e-metal-cobre-1501785660O prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade), de Mossoró, conversou ao telefone com a governadora Fátima Bezerra (PT) nessa última semana.

Na pauta, questões pontuais sobre municipalidade e governo estadual.

Contato foi marcado por muita cordialidade mútua.

Encaminhamentos foram definidos.

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segunda-feira - 08/05/2023 - 08:30h
Política

Senador foca no Progressistas para mudança partidária

Styvenson diz que ninguém merece confiança na política, tão somente ele (Foto: Diário Político)

Styvenson Valentim está atualmente no Podemos (Foto: Diário Político)

Apesar de ter conversado com o ex-senador José Agripino, líder estadual do União Brasil, cogitando hipótese de aportar nessa legenda, o senador Styvenson Valentim (Podemos) deverá ter outro endereço partidário adiante.

Nos intramuros, a informação é de que ele se encaminha para o Progressistas do ex-deputado federal e ex-ministro Fábio Faria, do ex-deputado federal Beto Rosado e da ex-prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini.

Ouvido ao chão, como bom índio Sioux, Apache, Comanche, Cherokee, Navajo ou Cheyenne.

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domingo - 07/05/2023 - 23:56h

Pensando bem…

Se esperarmos o momento em que tudo, absolutamente tudo esteja pronto, nunca começaremos.”

Ivan Turgenev

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domingo - 07/05/2023 - 12:12h

De raras finezas

Por Paulo LinharesCharge de CHico buarque recebendo prêmio literário em Portugual

Depois de residir por quase uma década em Brasília, onde exercia a profissão de motorista de ônibus urbanos, meu irmão José Afonso, recentemente falecido, e esposa Maria José, fizeram o caminho de volta para Mossoró, com a família aumentada em mais quatro filhos, dois meninos e duas meninas. Como não poderia ser de outra maneira, logo que retornou saiu à cata de emprego. Com o seu currículo estampado na própria Carteira de Trabalho e Previdência Social, a famosa CTPS tão importante para os trabalhadores, ela exibia várias anotações de contratos de trabalho como motorista de ônibus. E não foi difícil conseguir um emprego semelhante, porém, com remuneração bem inferior, de salário-mínimo.

Começou logo a trabalhar e chamado ao Departamento de Pessoal lhe foi pedida a CTPS para anotações do contrato de trabalho. Inopinadamente ele recusou-se a entregar tal documento, para maior surpresa do patrão e outros empregados. Expôs o motivo, exagerado como sempre: “não quero manchar a minha carteira com esse salário mixuruca! ” E continuou por algum tempo no emprego, porém, “sem ser fichado na carteira”, em linguagem popular.

Esse episódio me veio à mente com a notícia de que, finalmente, o escritor, poeta e compositor de MPB, Francisco Buarque de Hollanda, iria receber o “Prêmio Camões”, que lhe fora outorgado em 2019, das mãos dos presidentes da República do Brasil e de Portugal, respectivamente, Luiz Inácio Lula da Silva e Marcelo Rebelo de Sousa. Maior honraria literária que se confere a autores lusófonos, o “Camões”, pelos Governos de Portugal e do Brasil, em1988, no objetivo de fortalecer os laços culturais entre os diversos países de fala camoniana e, por via de consequência, o enriquecimento do patrimônio literário e cultural da Língua Portuguesa.

Desde a sua primeira edição, em 1989, esse significativo prêmio literário teve 34 laureados, a começar com o escritor Miguel Torga e passando pelos poetas, o brasileiro João Cabral de Melo Neto, o moçambicano José Craveirinha, o romancista luso Virgílio Ferreira, a romancista e memorialista brasileira Rachel de Queiroz, seguindo por Jorge Amado e o Nobel de Literatura, José Saramago, além de vários nomes da literatura de língua Portuguesa, criteriosamente escolhidos por um júri de 6 membros, dos quais o Brasil indica 2 e Portugal 2, sendo os outros 2 indicados pelos governos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Aliás, pela qualidade dos agraciados, percebe-se quão criteriosas têm sido suas as escolhas.

Aliás, o mesmo não se pode dizer acerca do Prêmio Nobel de Literatura, conferido pela Fundação que leva o nome de seu instituidor, o empresário e cientista sueco Alfred Nobel, cuja grande contribuição, no campo da Química, foi ter inventado a dinamite em suas diversas variante, além dos acessórios dessa que passou a ser uma grande ferramenta para a engenharia, mas, também, com pernicioso uso militar, registrando 355 patentes e acumulando enorme fortuna através de 90 fábricas de produtos químicos espalhadas pelo mundo.

O Nobel de Literatura tem-se notabilizado mais pelas enormes injustiças que acumula ano a ano, olvidando olimpicamente uma enorme plêiade de gênios da literatura universal, em especial os do chamado Terceiro Mundo, a exemplo do Brasil que jamais emplacou um dos seus, embora o pequeno Chile tenha cravado dois (os poetas Gabriela Mistral e Pablo Neruda).

O prêmio Camões consiste em vultosa quantia pecuniária paga paritariamente pelos dois países instituidores e fixada anualmente por eles – atualmente é de 100.000 euros -, além de um diploma firmado pelos dois chefes de Estado. E foi aí que deu “B.O.” quando Chico Buarque foi escolhido. Com efeito, seria muito difícil uma escolha melhor, dada a sua brilhante atuação em vários domínios artísticos, seja na música, na poesia, no romance e no teatro.

Brilhante numas e mediano noutras, contudo, jamais medíocre em qualquer delas: o chefe de Estado brasileiro à época, Jair Bolsonaro, cismou e se recusou a outorgar o diploma e liberar a quantia que cabia ao Brasil, tudo alimentado por ridículo, bolorento e mendaz ranço ideológico somente cabível no círculo do reacionarismo autoritário de raízes nazifascistas que reúne a truculenta extrema-direita rediviva, nestas últimas duas décadas, nestas terras de Pindorama.

Na relação entre dois Estados soberanos acerca de um tema, se um não quer, o outro se aquieta; “não rola” como se diz em linguagem de hoje. Assim, o Estado português manteve-se em obsequioso silêncio, por amor da liturgia político-diplomática, algo que jamais passou pela diminuta cabeça de Jair Bolsonaro. Por seu turno, o grande Chico Buarque, patrimônio intangível da civilização lusófona, manteve “cool”, pois, sábio, sabia que enquanto o mundo gira a Lusitana roda… E não a se referir àquele meio bobo anúncio comercial tão conhecido nos dois lado do velho Atlântico, mas, como a História é caprichosa e faz imanente o tão bem traduz trecho da apreciada canção de Geraldo Vandré: “Marinheiro, marinheiro/ Quero ver você no mar/ eu também sou marinheiro/ Eu também sei governar/ Madeira de dar em doido/ Vai descer até quebrar/ É a volta do cipó de aroeira/ No lombo de quem mandou dar/ É a volta do cipó de aroeira/No lombo de quem mandou dar”.

Sim, chega o ano de 2022. Eleições (quase) gerais no Brasil. Preso injustamente por um juiz parcial e incompetente, mancomunado procuradores federais de igual índole, apedrejado por uma súcia raivosa, na imprensa, redes sociais ou fora delas, sobretudo, perseguido pelo governo Bolsonaro, que se revelou como um dos mais corruptos da história republicana, sobretudo por montar uma megamáquina de distribuir verbas públicas de um tal “orçamento secreto”, que ao fim e ao cabo financiou as eleições de parlamentares e governadores ligados a Jair Bolsonaro, cuja candidatura ganhou, por esses enormes abusos dos poderes econômico e político, ao absoluto arrepio da legislação pátria. Apesar de tudo, faltaram mais de dois milhões de votos a Bolsonaro e Lula venceu. Enfim, foi mesmo “…a volta do cipó de aroeira/No lombo de quem mandou dar”.

Envergando a faixa presidencial e com amplo apoio da sociedade brasileira, maior ainda do que os 51 milhões de eleitores que sufragaram a sua eleição, Lula tenta reconstruir, interna e externamente, a imagem do Brasil. É bem verdade que, nalguns momentos de empolgação ou de irrefletido improviso, tem dado alguns escorregos o que, todavia, não compromete o conjunto das realizações político-administrativas encetadas nestes mais de cem dias de governo.

Entre tantas coisas já realizadas e antes prometidas, o presidente Lula abraçou como propósito pessoal o desagravo ao laureado Chico Buarque e ao Estado português, pela inadmissível e gratuita desfeita perpetrada não apenas em face destes, mas, dos milhões de cidadãos cuja língua-mãe é o português de Camões.

E foi bonita a festa, pá: no belíssimo Palácio Nacional de Queluz, em Sintra, berço de tantos reis e rainhas lusitanos, inclusive do fundador do Estado brasileiro, Dom Pedro I. Enfim, a desfeita foi redimida nos belos discursos dos chefes de Estado dos países outorgantes da honraria, porém, mais belas foram as palavras e singela a oração de Chico Buarque, da qual, por imposição de espaço e de estilo, cito o mais significativo, quando ele lembra que, após quatro anos de espera, afirmou que, “…no que se refere ao meu país, quatro anos de um governo funesto duraram uma eternidade, porque foi um tempo em que o tempo parecia andar para trás. Aquele governo foi derrotado nas urnas, mas nem por isso podemos nos distrair, pois a ameaça fascista persiste, no Brasil como um pouco por toda parte. Hoje, porém, nesta tarde de celebração, reconforta-me lembrar que o ex-presidente teve a rara fineza de não sujar o diploma do meu Prêmio Camões, deixando seu espaço em branco para a assinatura do nosso presidente Lula. Recebo este prêmio menos como uma honraria pessoal, e mais como um desagravo a tantos autores e artistas brasileiros humilhados e ofendidos nesses últimos anos de estupidez e obscurantismo”.

Que dizer disso? Inteligência puríssima e líquida, adornada de refinado humor. No íntimo foi bom, imagina Chico, que Bolsonaro, aboletado na curul presidencial a comer franco com farofa esparramada pelo bucho abaixo, tenha cismado em não assinar o diploma e liberar o valor pecuniário que caberia ao Brasil, no “Camões”, embora, na arguta visão do literato agraciado, apenas o Bozo“…teve a rara fineza de não sujar o diploma do meu Prêmio Camões, deixando seu espaço em branco para a assinatura do nosso presidente Lula. ”

Induvidoso que a emoção mais legítima fê-lo esquecer que a fineza do troglodita Bolsonaro não é tão rara assim: mais fineza teve ele quando, batido nas urnas e choramingando como um meninozinho de má índole, resolveu não transmitir a faixa presidencial ao empossado presidente Lula, que aproveitou o muxoxo do Jair para subir a rampa do Palácio do Planalto, pela terceira vez, todavia, dessa feita, acompanhado de uma expressiva representação do povo brasileiro, inclusive o vetusto cacique Raoni, tudo em imagens de rara beleza levadas ao mundo.

Raríssima fineza, mestre Chico, foi também o Ogro da Cloroquina não sujar a faixa presidencial que simboliza a magistratura suprema do Estado brasileiro, para usar o linguajar de Cícero em tempos e glórias idos no mundo republicano na velha Roma. Nas monarquias, o chefe de Estado, rei, imperador, czar ou sultão, geralmente usa um cetro e uma coroa como representativos do seu poder. Já nas repúblicas, a materialização desse poder fixa-se numa estreita faixa de pano, geralmente pintada com as cores nacionais e adornada pelo brasão de armas. Algo assim bem singelo, sem ouro nem prata ou de outros finos metais e pedra preciosas.

No dia seguinte celebrar-se-ia a Revolução do Cravos, de 25 de abril de 1974, que arrancou a nação portuguesas das garras de uma sanguinária ditadura protofascista de 42 anos, sobre a qual Chico Buarque, a quem o próprio Luiz Vaz de Camões ou Fernando Pessoa, os dois maiores vates das terras lusitanas, gostariam de chamar “irmão”, escreveu belíssima canção, no trecho em que vaticina: “Sei que há léguas a nos separar/ Tanto mar, tanto mar/ Sei, também, quanto é preciso, pá/ Navegar, navegar/ Canta primavera, pá/ Cá estou carente/ Manda novamente/ Algum cheirinho de alecrim”. E o “cheirinho de alecrim” somente chegou por aqui em 1988, quando dada à luz a Constituição Cidadã que encerrou, cá também, as trevas de mais de duas décadas de sangue, suor, desespero e lágrimas.

Agora, ao perceber o ex-presidente Bolsonaro a (quase) vislumbrar o sol nascer quadrado pelas tantas piruetas que aprontou, certamente Chico Buarque, com um belo diploma debaixo do braço e 100 mil euros no bolso, vai cantarolando pelas ladeiras da velha Lisboa: ” Quando chegar o momento, esse meu sofrimento/ Vou cobrar com juros, juro/ Todo esse amor reprimido, esse grito contido/ Este samba no escuro/ Você que inventou a tristeza/ Ora, tenha a fineza de desinventar/ Você vai pagar e é dobrado/ Cada lágrima rolada nesse meu penar”.

Paulo Linhares é professor e advogado

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Categoria(s): Crônica
domingo - 07/05/2023 - 11:10h

Eu conheci um santo

Por Honório de Medeiros

Eu tinha dez ou onze anos quando conheci um santo. Chamava-se Helder Câmara, era Arcebispo da Igreja de Cristo em Recife e Olinda.Dom-Helder-Camara-NE2

A ele fui levado pela secretária particular do Governador Nilo Coelho, que eu suponho ter sido, muitas vezes, um canal de comunicação entre a Igreja, o Poder Civil e o Poder Militar em Pernambuco, dada sua condição singular de amiga pessoal dos líderes dessas instituições.

Fomos eu, ela, uma tia, funcionária da Sudene, minha mãe e minha irmã, no começo da noite, na sede do arcebispado.

Estávamos de férias em Recife.

D. Helder nos recebeu com aquele seu sorriso luminoso, tão característico, olhos pisados pela falta de sono, o corpo mirrado, frágil, em seu ascético gabinete.

Para mim, naquela época, era impossível sequer imaginar que ali estava um gigante moral. Um dique, que com a força de suas palavras, atitudes, e carisma, tantas vezes contivera o furioso redemoinho, em Pernambuco, das águas turbulentas da repressão pós 64.

Pregava defendendo uma Igreja simples, voltada para os pobres, e a não-violência. Orador que galvanizava multidões, também era um escritor cultuado. Dele li o belo “Um Olhar Sobre a Cidade”, depois perdido em alguma das mudanças que minhas muitas vidas me impuseram.

Entretanto, dele, guardei mesmo, em meu coração, em minha mente, sem nunca esquecer, não somente a benção que seus dedos magros desenharam sob a minha testa ainda infantil, como também uma frase sua, lida em algum lugar, que é a síntese, para mim, do seu apostolado, tão bela quanto densa: “me enriqueces quando discordas de mim”.

Eis uma epistemologia em forma de poesia direcionada ao espírito dos homens de boa-fé do povo de Deus. Minha benção, padre. Quando me lembro do senhor, acredito na humanidade.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura de Natal e do Governo do RN

*Crônica extraída do livro De uma longa e áspera caminhada, pela Editora Viseu.

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