A reitora da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), professora Ludimilla de Oliveira, se pronunciou nesta segunda-feira (31) em suas redes sociais. Tentou passar tranquilidade e assegurar que permanece na Reitoria (veja vídeo AQUI), após o Conselho Universitário (CONSUNI) da Ufersa aprovar o parecer que recomenda a sua destituição do cargo.
O Consuni aprovou hoje à noite, com 13 votos favoráveis, três abstenções e nenhum contra, o parecer que recomenda a destituição dela. Caberá agora ao Ministério da Educação se pronunciar sobre a manutenção ou não do mandato dela.
Se o ministro Camilo Santana aceitar o entendimento do colegiado, então o professor-doutor mais antigo da Ufersa assume a Reitoria interinamente para administrar a instituição provisoriamente, até novas eleições de reitor e vice.
A partir da anulação do seu titulo de doutorado (veja AQUI) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por plágio de cerca de 44% de seu conteúdo, Ludimilla passou a ter situação insustentável na Ufersa.
Na consulta aos segmentos da Ufersa, ela ficou em terceiro lugar com apenas 18,33 por cento dos votos, no dia 15 de junho de 2020 (veja AQUI). Porém, numa articulação política de bastidores, aproximou-se de forças influentes do bolsonarismo, conseguindo nomeação. O próprio presidente (PL) Jair Bolsonaro comunicou a ela sua decisão, em passagem por Mossoró no dia 21 de agosto de 2020 (veja AQUI).
Consulta Universitária – 2020
Rodrigo Codes – 35,55%
Jean Berg – 24,84%
Ludimilla Oliveira – 18,33%
Josivan Barbosa – 12,94%
Rodrigo Sérgio – 6,33%
O então presidente Jair Bolsonaro (PL) seguiu mesma conduta em diversas outras instituições federais, nomeando gente com alinhamento político e não os escolhidos por comunidades acadêmicas.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.