Que ironia do destino e das urnas, hein!? A vereadora Larissa Rosado (União Brasil), candidata outra vez sem êxito à Assembleia Legislativa do RN, será o único mandato eletivo do clã Rosado a partir do próximo ano.

Larissa é vereadora, enquanto o rosalbismo, depois do fogo amigo de 2018 e 2020, ficou sem nenhum (Foto: reprodução/2022)
Ninguém mais.
A outra banda política da família, denominada de rosalbismo, trabalhou para de novo minar seus votos – assim como o fez nas eleições estaduais em 2018 e nas municipais de 2020. Mas, acabou não elegendo ninguém também.
Na medida em que buscou – e não conseguiu – a reeleição do deputado federal Beto Rosado (PP), o rosalbismo investiu na postulação do ex-prefeito de Governador Dix-sept Rosado Anax Vale (União Brasil), para suplantar Larissa.
Dr. Anax sequer teve seus votos contabilizados oficialmente: 16.821. Seguem sub judice. Larissa estacionou na quarta suplência com 10.665 votos.
Acordo quebrado em 2018
Na campanha de 2018, “unidos”, os dois grupos Rosados em tese teriam Larissa como única candidata à Assembleia Legislativa. O acordo foi esse, inclusive para que a então vereadora à época, ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB, hoje no União Brasil), desistisse de ser candidata à Câmara dos Deputados, apoiando Beto.

Rosalba recebeu Nina, quebrando acordo com Larissa e Sandra Rosado (Foto: arquivo; 24 de agosto de 2018)
Contudo, o rosalbismo chegou ao acinte de trazer a vereadora natalense Nina Souza (PDT) para sua meca política, o Sítio Cantópolis, apresentando-a como outro nome à Assembleia Legislativa. A própria Larissa estava presente.
Ela e seu grupo estrilaram (veja detalhes AQUI), lembrando que os candidatos da terra é que conheciam a realidade local. Mesmo assim, Nina ainda fez campanha na cidade e zona rural àquela campanha, sob o manto do rosalbismo. Obteve 554 votos, enquanto Larissa somou 17.753 em Mossoró.
Pleito municipal
Na campanha municipal de 2020, Larissa esteve a ponto de perder a vereança que almejava, substituindo a mãe Sandra. Outra vez sentiu na pele o fogo familiar. O rosalbismo apostou todas as fichas na eleição da então vereadora Aline Couto (PSDB) para superar Larissa.
A ex-deputada foi salva por um lapso de sorte capitalizando-se com 2.516 votos. Com a desistência de Emílio Ferreira (PP) da tentativa de reeleição à Câmara Municipal, boa parte dos apoios dele migraram para Larissa, na intermediação de um assessor do vereador. Foi por pouco. Muito pouco mesmo.
Agora, realmente só sobrou Larissa.
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