segunda-feira - 07/07/2025 - 12:42h
Cobrança de pauta

Servidores do Detran paralisam atividades amanhã e dia 15

Imagem reproduzida de postagem do Luta de Detran-RN

Imagem reproduzida de postagem do Luta de Detran-RN

Os trabalhadores do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-RN) vão paralisar as atividades por 24 horas nesta terça-feira (08) e no próximo dia 15, com suspensão do atendimento ao público em todas as unidades do órgão, na capital e no interior.

A decisão foi tomada em assembleia da categoria, coordenada pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (SINAI-RN) e realizada no último dia 03, após o Governo do Estado não apresentar respostas às reivindicações dos servidores.

Durante os dois dias de paralisação, haverá atos públicos e piquetes. Amanhã, as mobilizações ocorrerão nas sedes do Departamento Estadual de Trânsito em Natal e nos municípios. Já na próxima semana, o ato será no Centro Administrativo, em frente à Governadoria.

Proposta

A categoria cobra uma proposta concreta para a pauta de 2025, que inclui: autonomia administrativa e financeira da Autarquia; fim das terceirizações; implantação do PIQ; reajuste do auxílio-alimentação; definição de pisos salariais e atualização do PCCR, com reenquadramento e reconhecimento de atribuições.

Mesmo com a arrecadação crescente do DETRAN e a folha de pagamento representando apenas 18% da receita do órgão (0,41% da folha estadual), o Governo segue sem apresentar propostas, nem mesmo sobre pontos que não geram impacto financeiro.

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segunda-feira - 07/07/2025 - 09:50h
São Paulo

Deputado estadual do RN passa por cirurgia cardíaca de urgência

Ivanilson estava em São Paulo, quando precisou passar por cirurgia de urgência (Foto: redes sociais)

Ivanilson estava em São Paulo, quando precisou passar por cirurgia de urgência (Foto: redes sociais)

O deputado estadual Ivanilson Oliveira (União Brasil) passou por cirurgia cardíaca de urgência em São Paulo-SP, nesse domingo (06). Em suas redes sociais, ele esclareceu o caso e tranquilizou amigos e eleitores.

Veja o que foi postado em suas redes sociais:

Viajei a São Paulo para participar do Festival ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos) 2025, um evento nacional que reúne especialistas e lideranças de todo o país para discutir políticas públicas e o fortalecimento das organizações da sociedade civil.

Durante a viagem, tive um mal-estar e precisei ser internado. Após exames, foi indicada a necessidade de um procedimento cardíaco de urgência.

Sigo em recuperação, bem acompanhado por uma equipe médica especializada. Mesmo distante fisicamente, permaneci atento aos assuntos do nosso estado e em contato constante com minha equipe.

Agradeço, de coração, todas as mensagens de apoio e carinho. Elas têm sido um grande incentivo nesse momento de recuperação.

Daqui a pouco estarei de volta ao Rio Grande do Norte, com ainda mais energia para seguir trabalhando por vocês.

Nota do BCS – O deputado aparece na foto ao lado da irmã e prefeita baraunense Divanize Oliveira (PSD) e de um filho.

Saúde, deputado.

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
segunda-feira - 07/07/2025 - 08:38h
PED 2025

Samanda Alves e Isolda Dantas vencem eleições internas no PT do RN

Isolda e Samanda tiveram apoio de Fátima e vão dividir gestão nos próximos quatro anos (Foto: Divulgação)

Isolda e Samanda tiveram apoio de Fátima e vão dividir gestão nos próximos quatro anos (Foto: Divulgação)

O Processo de Eleições Diretas (PED) do Partido dos Trabalhadores (PT) escolheu dirigentes em 91 municípios e da legenda no RN, nesse domingo (06). No plano estadual, a vereadora em Natal Samanda Alves e a deputada estadual Isolda Dantas formaram a chapa vencedora como presidente e vice.

Mandato terá duração de quatro anos. Samanda assumirá a presidência pelos dois primeiros anos e Isolda nos dois restantes. Samanda e Isolda substituirão o ex-deputado estadual Júnior Souto e o vereador natalense Daniel Valença na presidência e vice-presidência estadual da sigla.

Para alcançar a vitória, Samanda e Isolda juntaram forças nas diferenças. Lançaram candidatura coletiva, que reuniu a tendência Democracia Socialista (DS), de Isolda Dantas, com a Avante, corrente de Samanda Alves, mossoroense de origem. Tiveram apoios importantes como da governadora Fátima Bezerra e do deputado estadual Francisco do PT.

Elas enfrentaram chapa liderada pela deputada estadual Divaneide Basílio, da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), a mesma do deputado federal Fernando Mineiro, que contou ainda com o reforço da corrente Articulação de Esquerda (AE), da deputada federal federal Natália Bonavides.

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segunda-feira - 07/07/2025 - 07:22h
Pesquisa

Governo Lula leva a melhor em redes sociais no duelo sobre IOF

Gráfico ilustrativo

Gráfico ilustrativo

Do Canal Meio e G1

Derrotado na votação que derrubou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o governo partiu para a briga nas redes e, segundo pesquisa Genial/Quaest (íntegra) divulgada no fim de semana, levou a melhor.

De acordo com o levantamento, houve 4,4 milhões de publicações sobre o assunto entre 24 de junho e 4 de julho. Destas, 61% foram de críticas ao Congresso, 28% foram neutras e 11% eram contra o governo.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) foi alvo de 8% das publicações, com tom majoritariamente crítico.

Na sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes suspendeu tanto o decreto do Executivo elevando o IOF quanto a decisão do Congresso derrubando a medida e convocou uma audiência de conciliação. (g1)

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  • Repet
domingo - 06/07/2025 - 23:48h

Pensando bem…

“Nas grandes tentativas, até o fracasso é glorioso.”

Bruce Lee

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domingo - 06/07/2025 - 20:30h
Entrevista

Editor do BCS disseca quadro político do RN para 2026

“Há possibilidade de união da oposição para 2026”, observou Carlos Santos, criador e editor do Blog Carlos Santos. Ele foi entrevistado nessa sexta-feira (04), no programa Jornal da Tarde na Rádio Rural de Mossoró, apresentado pelo jornalista Saulo Vale.

Carlos Santos fez uma análise sobre bastidores e discussões no campo político de oposição estadual, que envolvem o senador Rogério Marinho (PL), prefeito mossoroense Allyson Bezerra (UB) e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) – com vistas à disputa do governo.

O entrevistado ainda falou sobre disputa ao Senado, apontando uma forte possibilidade de reeleição de Styvenson Valentim (PSDB) e eleição da governadora Fátima Bezerra (PT).

A senadora Zenaide Maia (PSD) corre por fora e pode ser substituída ou cristianizada no governismo – apontou o editor do BCS.

Destacou também a disputa à Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados, além da necessidade de abordagem de grandes temas e não apenas nomes.

No mesmo bate-papo com Saulo Vale, ele mostrou o acerto político do prefeito Allyson Bezerra, ao escolher a ex-prefeita de Messias Targino – Shirley Targino (PP) – para seu secretariado.

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  • Repet
domingo - 06/07/2025 - 18:22h
Luto

Mossoró se despede do empresário Francisco Alves Maia (Titico Maia)

Titico Maia faleceu em sua casa, em Mossoró (Foto: Arquivo Relembrando Mossoró/Gazeta do Oeste)

Titico Maia faleceu em sua casa, em Mossoró (Foto: Arquivo Relembrando Mossoró/Gazeta do Oeste)

Mossoró perde o empresário Francisco Alves Maia (Titico Maia).

Faleceu em sua casa pela madrugada deste domingo (06).

Faria 92 anos no  próximo dia 27.

Estava bem debilitado devido problemas decorrentes da própria idade, e enfrentava uma infecção pulmonar.

Era pai de Júnior Maia (psicólogo) e Paulo Maia (engenheiro), ambos falecidos, além da médica Daniela Maia.

Deixa dona Manolita Maia como viúva.

Velório e sepultamento ocorreram no Memorial Jardim das Palmeiras.

Que descanse em paz.

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domingo - 06/07/2025 - 10:52h
Luto

Comunicação e política do Seridó perdem Luciano Vale

Luciano passou por cirurgia, mas contraiu infecção (Foto: reprodução do BMD)

Luciano passou por cirurgia, mas contraiu infecção (Foto: reprodução do BMD)

Faleceu neste sábado, 5 de julho, em Natal, o radialista e ex-vereador de Caicó, Luciano Vale, aos 67 anos. A informação foi confirmada por seu filho, Thales Vale, ao blog do jornalista Marcos Dantas.

Segundo Thales, Luciano Tibúrcio Vale havia se submetido recentemente a uma cirurgia cardíaca, que transcorreu bem. No entanto, ele acabou contraindo uma infecção generalizada no período pós-operatório. “Ele foi intubado ontem e faleceu hoje (sábado) por volta das 21h30”, informou o filho.

Luciano Vale há muitos anos atuava como comunicador da 106,3 FM de Caicó. Além da carreira na comunicação, também exerceu mandato como vereador no município.

Luto

O prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, decretou neste domingo (3), três dias de luto oficial no município em razão do falecimento do radialista e ex-vereador Luciano Vale, figura reconhecida por sua contribuição à comunicação e à vida pública caicoense.

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
domingo - 06/07/2025 - 10:28h

A esquerda, a direita e o futuro do Brasil

Por Creomar de Souza

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

Este é um país dividido. Longe de ser uma reflexão suficientemente esclarecedora da realidade que nos cerca, tal assertiva se apresenta muito mais como um mantra que, repetido exaustivamente, tenta dar conta dos dilemas e mazelas que caracterizam esta era de incertezas. Todavia, no esforço de destrinchar a afirmativa inicial e contribuir para o debate público e o esclarecimento do leitor, me permito construir algumas ilações que possibilitam avançar nesta compreensão.

Inicialmente, parece importante ter em mente o fato de que o Brasil é um país marcado por um conjunto enorme de diferenças regionais. Da Mata Atlântica à Caatinga, da Floresta Amazônica até o Pampa e do Cerrado até o Pantanal, o que se percebe é a propagação de uma miríade de paisagens que efetivamente conformam a relação de cada um de nós brasileiros com o espaço que nos cerca. Descendo mais um degrau nesta reflexão, se faz impossível não estabelecer uma correlação direta entre o espaço — ou melhor, os espaços — e a construção de olhares e crenças dos indivíduos sobre a realidade.

Os espaços e a nossa interação com estes são fundamentais para construirmos nossa cognição, o que delimita como cada um de nós reage aos estímulos e aos atores com os quais os dividimos

E o que isto significa? Que a forma como cada um de nós interage dentro de nossas casas, com nossos vizinhos e em nossos bairros, tendencialmente cria um rol de preferências que nos permitem entender a realidade. Neste exato momento, você pode estar se perguntando: “Mas o que efetivamente a noção de espaço e ocupação deste tem a ver com o título do texto?”. Pois bem, de maneira efetiva, tudo. Afinal, os espaços e a nossa interação com estes são fundamentais para construirmos nossa cognição, o que delimita como cada um de nós reage aos estímulos e aos atores com os quais os dividimos.

Neste momento, peço sua permissão para fazer um recorte. Nele migramos da compreensão abstrata da realidade e do espaço per se para um evento em específico: a celebração do dia 1º de maio de 2024. Neste dia, em São Paulo, o Presidente da República participou de um ato convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em comemoração ao Dia do Trabalhador. Naquele momento, Lula — político escolado e acostumado ao contato direto com as massas — teve uma das surpresas mais desagradáveis de seu mandato: o evento estava basicamente vazio. De forma clara, aproximadamente menos de duas mil pessoas compareceram à mobilização convocada por uma das centrais sindicais historicamente mais importantes do país, mesmo contando com a presença da principal figura institucional da nação, o presidente da República Federativa do Brasil.

A reação de Lula à situação desalentadora foi sucinta: “O ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que precisa levar”. Combinadas, o fiasco do evento e a declaração marcada pela tônica de desapontamento acenderam um sinal de alerta ao governo. Porém, o acontecimento não levou a uma mudança significativa nos quadros responsáveis por sua organização, ou mesmo na própria forma como o Presidente passou a engajar com os cidadãos a partir daquele momento. Ao contrário, no 1º de maio deste ano, o resultado foi recolher-se ao Palácio do Planalto e gravar uma mensagem alusiva ao evento a ser veiculada pelos canais comunicacionais tradicionais.

Dado esse contexto, é possível se debruçar sobre um segundo exemplo, tão significativamente importante quanto o primeiro. Neste caso, ainda em São Paulo, mas especificamente no dia 29 de junho de 2025, são trocados os protagonistas políticos: no lugar de Lula, entra o ex-Presidente Jair Bolsonaro. Tal qual ocorrido com Lula no exemplo dado, Bolsonaro teve que lidar com um acometimento popular menor que o esperado. Em termos de mensuração, as estimativas em torno de 12 mil presentes contrastam efetivamente com os números angariados pelo ex-chefe do Executivo neste mesmo local, como, por exemplo, no 7 de setembro de 2022. E quais as razões para essa diferença? Da psicologia até a sociologia, teses múltiplas podem ser construídas para retratar este processo, porém, aqui se optará pelo retorno à reflexão sobre o espaço e a capacidade deste de exercer influência e conformar a cognição.

Em um exercício de coerência reflexiva, me utilizarei de Milton Santos para dar clareza ao argumento. Afinal, o maior dos geógrafos que este país já produziu sempre insistiu na tese de que o espaço geográfico é um verdadeiro campo de força cuja formação é desigual. E esta desigualdade se manifesta no modo como os espaços e as pessoas se desenvolvem de formas diferentes, com olhares, gostos e percepções distintas, permitindo a partir daqui um retorno à nossa tese definidora: este país está dividido.

Esta divisão, todavia, não é recente. Ela é fruto do nosso próprio DNA formador (peço aos biólogos que leem este texto que perdoem a liberdade poética), o qual, por característica histórica, temos dificuldade de aceitar e que foi muito bem definido pelo engenhoso dramaturgo Nelson Rodrigues como “Síndrome do Vira-Lata”. Tais diferenças — que se expressam no tamanho das casas em que vivemos, na quantidade de luz solar que temos a possibilidade de absorver, nas horas de lazer as que se têm acesso ou que são impossíveis de se ter — formam a miríade das cognições do brasileiro comum, e é a partir destas lentes que eles, efetivamente, escolhem aqueles que darão respostas aos seus anseios.

Na atual quadra histórica, a percepção mais abundante é a de que as respostas mais atraentes às incertezas parecem ser mais vocais à direita do espectro político. Seja por convicção, seja por pragmatismo eleitoral ou por mera decepção com as opções ideológicas concorrentes, ser de direita parece ter se tornado um fenômeno mais atrativo que a alternativa, fazendo com que não apenas Bolsonaro e seu clã político-familiar angariem poder, mas permitindo o surgimento de nomes com os mais diversos perfis dentro deste grupamento. E, fundamentalmente, este cenário traz a necessidade de pensar no que alimenta a crescente rejeição da atual ordem de coisas entre os eleitores.

O que se percebe é um crescimento de um sentimento de desalento, um enfado com a política, os políticos e quiçá com a própria ideia de intelectualidade

Das imperfeições do Sistema Único de Saúde (SUS), passando pela desproporcionalidade das responsabilidades entre os entes federativos no que concerne a outras agendas importantes — na qual se destaca o maior fracasso da Nova República, a segurança pública —, o que se percebe é um crescimento de um sentimento de desalento, um enfado com a política, os políticos e quiçá com a própria ideia de intelectualidade, que parece a cada dia ser mais e mais percebida como descolada das necessidades de um mundo real que é violento e desafiador em níveis altíssimos.

Em face de uma plataforma de direita que aparenta compreender as indignações populares já identificadas em obras como O Povo Contra a Democracia, de Yascha Mounk, e A Vingança do Poder, de Moisés Naím, cabe a pergunta: o que a esquerda tem a oferecer? Tendo como parâmetro o ocorrido em eleições recentes nos Estados Unidos e na Argentina, a resposta mais objetiva é: muito pouco. Afinal, a ideia de preservação do status quo — traduzida no axioma de defesa da democracia — parece ser vista por eleitores em vários lugares do mundo como uma reflexão diletante feita por uma elite cuja vida parece resolvida, ao mesmo tempo em que é indiferente aos sofrimentos daqueles que se sentem reféns de uma era de incertezas.

Tal dilema, que possui uma camada retórica, outra política e uma eleitoral, parece ser um desafio de difícil transposição para aqueles que se acostumaram a serem vistos como tradutores privilegiados da realidade. Agora, se na teoria o horizonte parece mais favorável à direita em termos eleitorais, qual é o dilema para este grupamento e para aqueles que nele depositem suas esperanças? Sinteticamente, o risco de que, tal qual na atual conjuntura, a narrativa eleitoral não se transforme em uma agenda que resolva problemas reais ou, ao menos, dê a expectativa de que haja interesse real em resolvê-los.

Afinal, a fórmula de engajamento e de transformação da eleição em um plebiscito sobre quem polariza mais pode dar sinais claros de esgotamento. O risco para Bolsonaro, assim como Lula no 1º de maio de 2024, é o despertar em uma situação em que o seu protagonismo tenha se esvanecido e a percepção de fragilidade seja visível aos adversários, ao ponto que estes se sintam livres e desinibidos para fustigá-lo continuamente. E se Lula hoje sofre com um Congresso que o vê como alvo fácil, as complicações jurídicas autoprovocadas nas quais Bolsonaro se colocou servem como um elemento significativo de assimilação do quão frágil é sua posição apesar da retórica comumente agressiva.

Ao país, por sua vez, faltam atores que sejam capazes de mobilizar atenções e interesses para além dos vídeos curtos de redes sociais e do engajamento superficial no debate sobre sites de apostas. De maneira efetiva, a direita e a esquerda parecem muito cientes daquilo que desejam — poder —, mas pouco conscientes da forma de construir uma agenda que seja efetivamente capaz de diminuir as divisões que nos afetam em termos de espaço, sociedade e capacidade de olhar o futuro com alguma esperança.

Creomar de Souza é historiador de formação, mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília,  professor visitante na University of Florida (2010) e atualmente é professor da Fundação Dom Cabral

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domingo - 06/07/2025 - 09:30h

A ciência e a cultura por trás da escolha das cores do semáforo

Por Luís Correia

Imagem ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Imagem ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Os semáforos são uma das invenções mais universais do mundo moderno, presentes em praticamente todas as cidades do planeta. Mas você já parou para pensar por que as cores escolhidas foram vermelho, amarelo e verde? A resposta envolve psicologia cognitiva, ergonomia visual, antropologia cultural e padrões técnicos internacionais. Essa padronização foi consolidada pela Convenção de Viena sobre Trânsito (1968), mas também incorporada pelo Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997). Essa dupla regulamentação – global e local – reforça a importância científica e social por trás dessa combinação cromática.

1 – Psicologia Cognitiva: Como o cérebro interpreta essas cores?

O vermelho, o amarelo e o verde não foram escolhidos por acaso. A psicologia cognitiva explica que essas cores despertam reações quase instintivas no cérebro humano:

– Vermelho: Associado ao perigo, sangue e alerta máximo, o vermelho não só chama atenção imediata como também provoca reações fisiológicas, como o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. Estudos indicam que essa cor ativa o sistema nervoso simpático, preparando o corpo para uma resposta rápida – daí sua eficácia em sinais de parada.

– Amarelo: Além de representar precaução, o amarelo possui uma vantagem biológica: é a cor mais facilmente detectada pelo olho humano, especialmente em movimentos rápidos. Essa característica faz dele o sinal ideal para situações de transição que exigem resposta imediata.

– Verde: Posicionado próximo ao centro do espectro visual (em torno de 555 nm), o verde é naturalmente mais perceptível ao olho humano. Essa cor ainda carrega associações com a natureza e tranquilidade, transmitindo uma sensação de segurança e fluidez que combina perfeitamente com a mensagem de “siga em frente”.

2 – Ergonomia Visual: Visibilidade e Distinção Instantânea

A ergonomia visual estuda como o olho humano percebe e processa informações luminosas. No caso dos semáforos, três fatores foram decisivos:

– Contraste luminoso: O vermelho e o verde estão em extremos opostos do espectro visível, reduzindo confusões mesmo em condições de baixa luminosidade.

– Visibilidade em diferentes condições: O amarelo, além de sua fácil detecção, mantém boa visibilidade sob neblina ou luz solar intensa.

– Acessibilidade: Pessoas com daltonismo (principalmente o tipo vermelho-verde) ainda conseguem distinguir as cores pela posição (em semáforos verticais, o vermelho fica sempre no topo).

Normas técnicas, como a ABNT NBR 16199, regulam a intensidade luminosa e o posicionamento das luzes para garantir que sejam percebidas corretamente por todos.

3 – Antropologia Cultural: A Padronização Global

Apesar de algumas culturas atribuírem significados distintos às cores, o semáforo seguiu um processo de uniformização internacional. Isso ocorreu porque:

– Convenções internacionais, como a já mencionada Convenção de Viena sobre Trânsito (1968), estabeleceram o vermelho, amarelo e verde como padrão para evitar acidentes em viagens entre países.

– Historicamente, as primeiras luzes de trânsito (século XIX) usavam vermelho e verde porque eram as cores mais facilmente reproduzidas com a tecnologia da época (lâmpadas a gás). O amarelo foi adicionado posteriormente para melhorar a segurança.

Conclusão: Uma Escolha Baseada em Ciência, Segurança e Consenso

A combinação vermelho-amarelo-verde nos semáforos representa muito mais do que uma simples convenção – é um sistema cuidadosamente elaborado que salva vidas diariamente. Cada aspecto dessa tríade cromática foi meticulosamente estudado para garantir a segurança de pedestres, motoristas e todos os usuários das vias.

O respeito a essas cores não é apenas uma questão de obediência à lei, mas sim uma responsabilidade coletiva. Quando ignoramos o vermelho, colocamos em risco não apenas nós mesmos, mas todos ao nosso redor. O amarelo, frequentemente visto como um “convite à aceleração”, foi concebido justamente para dar tempo de reação segura – desrespeitá-lo é uma das principais causas de acidentes em cruzamentos. Já o verde, embora sinalize liberdade de movimento, exige igual atenção, pois a segurança no trânsito é sempre compartilhada.

Vale destacar que a eficácia desse sistema depende crucialmente do cumprimento coletivo das normas. Estatísticas de segurança viária em todo o mundo comprovam que locais com maior respeito à sinalização apresentam índices significativamente menores de acidentes. A psicologia do trânsito mostra que a previsibilidade gerada pela obediência aos semáforos é um dos fatores mais importantes para a segurança nas vias.

Além disso, a padronização internacional dessas cores facilita a compreensão universal, sendo especialmente valiosa em um mundo globalizado onde pessoas circulam entre países com diferentes línguas e culturas. Um turista em terra estrangeira pode não entender as placas, mas certamente compreenderá o significado do semáforo.

Portanto, quando nos deparamos com essas luzes coloridas, estamos diante de um dos mais bem-sucedidos exemplos de cooperação humana em prol da segurança coletiva. Cada vez que respeitamos o semáforo, estamos contribuindo para um trânsito mais harmonioso e protegendo vidas – inclusive a nossa. Afinal, no grande sistema viário que compartilhamos, a segurança de um depende do cuidado de todos.

Luís Correia é agente de Trânsito, diretor de Mobilidade do Município de Mossoró, membro da Câmara Temática de Saúde para o Transito (CTST) do Contran e do Conselho Estadual de Trânsito

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domingo - 06/07/2025 - 08:38h

O Efeito Casulo – Dia 6

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS)

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS)

Daqui, enquanto preparo um pouco de café para reunir as ideias, neste momento escassas e preguiçosas, ouço vozes e gargalhadas na rua. Em meio às quais, com sons díspares, escuto também o ladrar agudo de dois cães pequeninos de minhas vizinhas das casas à esquerda deste domicílio. São precisamente quatro horas e vinte e cinco minutos desta tarde de sábado abafada e barulhenta.

Fui até o muro dianteiro e fiquei observando, através dos cobogós, o vaivém dos transeuntes, carros e motocicletas. Visão precária, limitada, óbvio. Vi apenas pessoas estranhas; nenhum conhecido. Passou uma idosa caquética de braços com uma moça de vinte e poucos anos, quiçá neta da velha. Cogitei abrir o portão, ficar na calçada durante um tempinho, talvez acenar às vizinhas, contudo desisti de colocar a cara fora. A esta altura não desejo mais confraternizar com ninguém. Não me agrada ser visto por quem quer que seja. Voltei, fui tomar um banho.

Então, com uma caneca de café à direita desta escrivaninha, apresento-me redigindo coisinhas assim banais, deveras enfadonhas. Eu próprio me sinto, além de enfermo, um elemento banal, ordinário. Escrever, entretanto, é uma das pouquíssimas atividades que consigo realizar com o mínimo de eficiência. Meus começos com a escrita só foram possíveis graças à leitura de trabalhos de um vasto número de autores a que tive acesso. Meu contato com as letras, todavia, foi um bocado tardio. Ainda analfabeto com onze anos, fui matriculado em uma escola e comecei a desasnar. Tive um baita choque quando, na primeira série, descobri que podia ler.

Enfim, por competência da professora Maria do Carmo, deixei de ser cego. Nunca mais parei. Além das leituras em sala de aula, lia tudo que me aparecesse. No caminho de ida e volta do colégio, soletrava o que meus olhos alcançassem: letreiros de lojas, mercearias, mercadinhos, bares, oficinas de bicicleta, de carros, de motos, padarias, farmácias, etc. O meu interesse pela leitura era um deslumbramento absoluto, uma espécie de fome ancestral. Essa fome foi transferida para todo tipo de obras. Com o passar dos anos, naturalmente, fui me tornando mais seletivo.

Não estou com saco para deitar nomes de livros nem de seus respectivos autores. Minha permanência em escolas foi muito fragmentada; nunca tive essa consciência de que a educação formal seria redentora em minha vida. Porém, apesar da ausência em sala de aula, o micróbio da literatura tomou conta do meu coração e espírito justo pelo contato com títulos e escritores nacionais quanto estrangeiros.

Fiquei desconcertado, maravilhado ao ler, por exemplo, “São Bernardo”, de Graciliano Ramos. Li e reli ao menos os quatro romances do Velho Graça. “Angústia” é extraordinário, hipnótico. “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado, foi outro alumbramento naqueles meus quinze para os vinte anos de idade. Nessa mesma época tive a sorte de conhecer Fiódor Dostoiévski. O russo da gélida São Petersburgo, mestre dos psiquiatras, é um escafandrista da psique humana, o gênio maior entre todos os ficcionistas.

Isto é só a minha opinião. Haverá quem discorde; tipos outros podem ser apresentados como superiores, indivíduos da estatura de um Leon Tolstói e Marcel Proust, ambos artistas de méritos invulgares. Mas há pouco afirmei que “estou sem saco para deitar nomes de livros nem de seus respectivos autores”. Morre agora essa tentadora exemplificação. Aliás, finda-se aqui meu relato de hoje.

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 1

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 2

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 3

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 4

Leia também: O Efeito Casulo – Dia 5

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Conto/Romance
domingo - 06/07/2025 - 06:50h

A psicologia da segurança jurídica

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa

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José Afonso da Silva, no seu “Curso de direito constitucional positivo” (uma edição de 1989 da Revista dos Tribunais que, “companheira” de bacharelado na UFRN, ainda hoje guardo com muito carinho), já afirmava: “A segurança jurídica consiste no ‘conjunto de condições que tornam possível às pessoas o conhecimento antecipado e reflexivo das consequências diretas dos seus atos e de seus fatos à luz da liberdade reconhecida’”. Ademais, “uma importante condição da segurança jurídica está na relativa certeza que os indivíduos têm de que as relações realizadas sob o império de uma norma devem perdurar ainda quando tal norma seja substituída”.

Aliás, “é nessa colidência de normas no tempo que entra o tema da proteção dos direitos subjetivos que a Constituição consagra no art. 5º, XXXVI, sob o enunciado de que a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

Todavia, infelizmente, a insegurança/instabilidade jurídica parece fazer parte da tradição brasileira, sofrendo o nosso sistema jurídico, num grau altíssimo, desse problema. Essa insegurança, com regras de direito constantemente reformuladas e/ou aplicadas de maneira inconsistente, tem prejudicado bastante, “psicologicamente” falando, a confiabilidade no nosso sistema, já que, intuitivamente, normas instáveis não parecem direito, mas, sim, arbitrariedade ou até capricho. Há muito descrédito no presente: o cidadão, o empresário, o governante, todos eles carecem hoje do senso de confiança no nosso direito, tão necessário para os negócios jurídicos.

De fato, a necessidade da segurança jurídica está intimamente relacionada com um certo tipo de “psicologia social”, que funciona tanto para o presente como para o futuro, a partir da maior previsibilidade ou mesmo da certeza do que é – e sobretudo continuará sendo – o direito. Como aduz Eugen Ehrlich, no texto “Fundamentos da sociologia do direito” (constante do livro “Os grandes filósofos do direito”, Martins Fontes, 2002), “há uma grande necessidade social de normas estáveis”, pois é o que tornará possível, em grande medida, “prever e predizer as decisões e, desse modo, colocar um homem em condições de tomar as providências necessárias de acordo com isso”.

Assim, desde logo, os indivíduos e as pessoas jurídicas podem melhor ordenar suas condutas e seus negócios, e os advogados, em sendo o caso, podem antecipadamente aconselhar seus clientes, pois já há uma previsão de como as questões seriam resolvidas até mesmo judicialmente. Aliás, uma das funções primordiais do direito seria, além de dizer, assegurar o que ele realmente é.

É claro que a segurança jurídica deve ser sempre sopesada com o desenvolvimento do direito. A sucessão de paradigmas legais – ou até interpretativos na aplicação de idêntico texto legal – é uma realidade social e jurídica, constituindo mesmo uma exigência de justiça. Dá-se com frequência, é verdade. Mas isso deveria ser feito com muito maior cuidado.

O próprio legislador, cujo relacionamento direto com a soberania popular faz presumir legítima a mudança normativa, para tanto deve render homenagem à Constituição e aos ditames de segurança jurídica ali estabelecidos. Com mais cuidado ainda deve laborar o juiz, que, para garantir a justiça, mas também preservar a segurança jurídica, deve apresentar uma fundamentação deveras objetiva e razoável em todos os casos em que mude de critério interpretativo.

Na verdade, avaliar a conveniência de cambiar o direito não é tarefa fácil. Várias questões devem ser sopesadas, sobretudo porque tal atitude implica uma forte contestação aos seus próprios objetivos. A incorreção, injustiça e inconveniência da norma ou interpretação a ser superada devem ser claramente constatadas, como também avaliado o “prejuízo” para a estabilidade e predicabilidade do sistema jurídico e das realidades que o cercam (a economia, a administração pública, a política etc.), que, sem dúvida, provoca, em maior ou menor grau, qualquer alteração do direito.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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domingo - 06/07/2025 - 05:44h

O atalaia

Por Bruno Ernesto

Foto do autor da crônica

Foto do autor da crônica

Quanto eu era criança, minha mãe me ensinou uma reza poderosa: Santo Anjo do Senhor.

Essa mesmo que, provavelmente, lhe veio à mente neste exato momento; se você tiver uma criação católica.

Quem sabe, quando criança, assim como eu, você tenha rezado amiúde antes de dormir ladeado pelos seus pais, no final de mais um dia puxado.

Quiçá, quando criança, você tenha rezado tão puro quanto um anjo. Sem nódoas na alma e sem se atentar para a maldade que sempre nos espreita. A maldade do gesto, da palavra e do pensamento.

Talvez a ordem delas seja o inverso. Inclusive de grandeza.

Naquele tempo, sempre me perguntava o porquê de tantas rezas e orações contra a maldade.

Depois descobri que não se deve ter receio da maldade. Por incrível que pareça, você até se acostuma com ela.

Ela é muito dócil frente à perversidade. Essa, sim, vem disfarçada das melhores formas que você possa imaginar.

Não confundamos religião e religiosidade. Não por onde, podem ser diametralmente opostas.

Depois, também percebi que um dos motivos de haver tantas orações, rezas e rituais, talvez seja em razão da necessidade de uma certa gradação da proteção espiritual.

Chegados a tal ponto, que o sincretismo religioso passou a ser quase uma necessidade.

Nem mesmo Lampião deixou de exortar o seu bando com suas rezas poderosas, embora tenha tido a filosofia de vida que teve e o fim que levou.

Nem mesmo a Oração da Pedra Cristalina e das Treze palavras Ditas e Retornadas o salvaram.

Mas, quantos livramentos antes do fim se deram? Só ele soube.

Não por onde, o mau agouro vem num sorriso.

Por mais que – aparentemente – se tenha por paradoxal, como dizia Nelson Rodrigues, o inimigo é sempre fiel.

Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
sexta-feira - 04/07/2025 - 10:34h
Basta!

Empresário apoiador de vereador eleito resolve se distanciar dele

Deyvison anunciou pré-candidatura, já sabendo que Geovani, que o apoiou, anunciara esse projeto (Fotomontagem do BCS/2024)

Deyvison anunciou pré-candidatura, já sabendo que Geovani, que o apoiou, anunciara esse projeto (Fotomontagem do BCS/2024)

O empresário Geovani do Melão (PL) e o vereador Cabo Deyvison (MDB) estranharam-se e não se bicam mais. Não falam mais a mesma língua e cada um foi pro seu lado.

Principal apoiador do militar na campanha eleitoral do ano passado em Mossoró, Geovani decepcionou-se com perfil picaresco do mandato dele e, ainda, novas escolhas políticas completamente adversas das suas.

Deyvison, vereador em primeiro mandato, bandeou-se para o grupo da governadora Fátima Bezerra (PT), opção diametralmente oposta do empresário, que segue a liderança do senador Rogério Marinho (PL).

Para agravar a relação que já vinha tensa, dia 6 de maio (veja AQUI) o Cabo Deyvison lançou-se pré-candidato a deputado estadual, mesmo sabendo ser esse o projeto de Geovani do Melão, seu padrinho político.

Pessoas ligadas ao empresário, também saíram do gabinete do vereador na Câmara Municipal de Mossoró.

Fim da linha.

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  • Repet
sexta-feira - 04/07/2025 - 09:22h
Infraestutura

Governo lança 2ª etapa do Programa de Recuperação de Rodovias

Governadora apresentou detalhes da segunda etapa no auditório da Governadoria (Foto: Carmem Félix)

Governadora apresentou detalhes da segunda etapa no auditório da Governadoria (Foto: Carmem Félix)

O Governo do RN lançou nesta quinta-feira (03), a segunda etapa do Programa de Recuperação de Rodovias Estaduais. A segunda etapa contempla 664,8 quilômetros de recuperação de estradas com investimento de R$ 651,5 milhões.

Nos próximos dois meses serão realizadas as licitações. A previsão é de que as obras sejam iniciadas em outubro próximo. O Programa de Recuperação de Rodovias Estaduais é o maior já realizado na história do Rio Grande do Norte. Foi iniciado em 2019 e vai até 2026 com o objetivo de renovar mais da metade da malha rodoviária estadual, promovendo segurança viária, desenvolvimento regional e impulsionando setores estratégicos da economia, como turismo, agropecuária, comércio e indústria.

“Estamos dando continuidade ao trabalho de recuperação da malha rodoviária do RN que está melhorando as estradas e dando maior conforto e segurança ao nosso povo e a quem nos visita. Foram 30 e até 40 anos sem a manutenção devida. Fizemos 1.400 quilômetros e vamos fazer mais 600. É o maior programa da história”, afirmou a governadora Fátima Bezerra (PT) no ato de lançamento, no auditório da Governadoria, na presença de dezenas de prefeitos, vereadores, autoridades municipais e secretários de Estado.

A solenidade contou ainda com a presença dos municípios contemplados, como o prefeito de Currais Novos, Lucas Galvão; a prefeita de Rafael Godeiro, Ludmila Carlos Rosado; prefeito de Georgino Avelino, Antônio Freire; o vice-prefeito de Almino Afonso, Isauro Maia; vice-prefeito de Carnaubais, Vanderlei Mendes; prefeito de Assú, Luís Eduardo Pimentel Soares; vice-prefeita de Assú, Isabela de Almeida Morais; prefeito de Cerro Corá, Maciel Freire; prefeita de Vila Flor, Thuanne Karla Carvalho de Souza; prefeito de São José do Campestre, Eribaldo Pinguim.

Também estiveram presentes o deputado federal Fernando Mineiro (PT) e o vice-governador Walter Alves (MDB).

Resumo dos trechos beneficiados

São seis lotes, que somam 664,8   km e investimento de R$ 651.5 milhões

LOTE 1 – I DISTRITO RODOVIÁRIO (Mossoró)

RN-016 – Entr BR-304 (Assú)/Carnaubais – 34 km

RN-117 – Gov. Dix-sept Rosado – Entr RN-233 (Caraúbas) – 38km

RN 117 – Caraúbas/Olho D’Água do Borges – 25 km

RN-404 – Carnaubais/Porto do Mangue – 35 km

LOTE 2 – II DISTRITO RODOVIÁRIO (Caicó)

RN 041 – Entr.BR 226 (Currais Novos) – Entr RN 087 (Lagoa Nova) – 21 km

RN-082 – Ouro Branco – Divisa RN/PB – 5,0 km

RN-089 | Entr BR-427 – Ouro Branco – 22 km

Acesso – Entr RN-118 (Caicó)/Palma/Divisa     RN/PB – 26 km

RN-081 –  Entr RN-086/Santana do Seridó/Divisa RN/PB | 7,0 km

RN-084 – Entr BR 427/Timbaúba dos Batista – 8,0 km

LOTE 3 – IV DISTRITO RODOVIÁRIO (Nova     Cruz-A)

RN-002 – Monte Alegre/Lagoa Salgada – 23 km

RN-002 – Lagoa Salgada/Córrego São Mateus/Boa Saúde – 17 km

RN-269 – BR 101 (Canguaretama)/Pedro        Velho/ Montanhas/Nova Cruz – 39 km

RN-120 – BR 226 (Serra Caiada)/Boa Saúde – 14 km

RN-120 – Boa Saúde/Serrinha – 21 km –

LOTE 4 – IV DISTRITO RODOVIÁRIO (Nova     Cruz–B)

RN-120 – Serrinha – Santo Antônio – 7,0 km –

RN-120 – Santo Antônio/Nova Cruz – 20 km –

RN-317 – Brejinho/Santo Antônio – 20 km –

RN-160/Acesso – Pagão/Lagoa de Pedras/Serrinha – 19 km

RN-269 – Barra de Cunhaú/Canguaretama – 15 km –

RN-062 – Entroncamento BR-101/Baía Formosa  – 17 km

LOTE 5 – V DISTRITO RODOVIÁRIO (Natal)

RN-064 – Ceará Mirim – Punaú – 33 km

RN-160 – BR-226 (Macaíba)/Canabrava/Vera Cruz 23 km

Acesso – RN-063 (Tabatinga)/Camurupim/Barreta -9,0 km

Acesso – RN-305 (Pitangui)/Acesso a Jacumã – 9,0 km

RN-002 – BR-101 (São José de Mipibu)/RN-316 – 10 km

RN-002 – BR 101 (Georgino Avelino)/Patané (distrito de Arês) – 16,2km

Acesso – BR 101 – Japecanga /Mendes/RN-316 – 15 km

Acesso – RN 064 – Boa Vista/Coqueiros/RN-160 -19 km

LOTE 6 – VI DISTRITO RODOVIÁRIO (Pau       dos Ferros)

RN-075 – Martins/Serrinha dos Pintos – 6,0 km

RN-075 – Serrinha dos Pintos/BR-226 – 12 km –

RN-117 – Entr. RN 079/Tenente Ananias – 18 km

RN-074  – Entroncamento RN-078/Rafael Godeiro/Almino Afonso/Entr. BR-226 – 20 quilômetros

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quinta-feira - 03/07/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“O que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano.”

Isaac Newton

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quinta-feira - 03/07/2025 - 22:40h
Alvarás de construção

Prefeitura encaminha amparo técnico à obra de dois hospitais

Documentos foram entregues nesta quarta-feira (Foto:Célio Duarte)

Documentos foram entregues nesta quarta-feira (Foto:Célio Duarte)

A Prefeitura de Mossoró entregou nesta quinta-feira (03), à direção da Liga de Mossoró – Estudos e Combate ao Câncer (LMECC) e da Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró (APAMIM), os alvarás de construção, que autorizam as obras do Hospital da Liga e do Hospital Infantil.

O Município, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB), realizou diversas reuniões com a equipe técnica da Liga do Câncer e da Apamim com o objetivo de sanar todas as dúvidas e pendências para prosseguimento e concessão do alvará de construção.

De acordo com a secretária Sariny Nobre, da Semurb, a partir de agora, as instituições devem providenciar os encaminhamentos para continuidade de cada obra. Com os alvarás de construção, tudo que cabe a Prefeitura de Mossoró foi feito, cabendo à Liga do Câncer prosseguir com a aprovação do projeto junto ao Corpo de Bombeiros.

No caso da Apamim, a instituição deverá regularizar a matrícula do imóvel no Cartório, obter aprovação do projeto pelo Corpo de Bombeiros e do licenciamento ambiental junto ao Idema.

A Prefeitura de Mossoró deixa claro que do ponto de vista urbanístico, de competência do Município, não existe nenhuma pendência das instituições relacionadas as referidas obras, disse a secretária Sariny.

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quinta-feira - 03/07/2025 - 21:34h
Turnê

Márcio Rangel retorna à Europa para tocar na Itália

Banner de divulgação de turnê (Reprodução do BCS)

Banner de divulgação de turnê (Reprodução do BCS)

Nos dias 17, 18 e 19 de julho, o violonista e compositor brasileiro Márcio Rangel se apresenta em três locais emblemáticos na região Toscana, Itália. Atende a convite do Siena Guitar Festival e das prefeituras de Siena, Colle Val d’Elsa e Monteriggioni.

No dia 17 de julho, Rangel se apresenta na Fortaleza Medicea de Siena, uma das cidades mais icônicas da Itália, declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO, conhecida por sua arquitetura gótica, sua tradição cultural e pelo famoso Palio de Siena.

No dia 18 de julho, o concerto será na Piazza del Duomo em Colle Val d’Elsa, cidade medieval conhecida como a “cidade do cristal”. Com vista para as colinas toscanas, Colle combina história, arte e tranquilidade.

No dia 19 de julho, o espetáculo acontece no majestoso Castelo de Monteriggioni, uma das fortificações medievais mais bem preservadas da Europa. Cercado por muralhas do século XIII, o castelo carrega séculos de história.

Técnica

Rangel, com raízes mossoroenses, e uma profunda ligação com a Toscana, tem mais de três décadas de carreira e é reconhecido por seu estilo singular de tocar: canhoto que utiliza o violão invertido, criando uma sonoridade própria e expressiva.

Sua música já foi apresentada em diversos festivais na Europa, onde trabalhou por longos anos. Conquistou reconhecimento por sua linguagem musical refinada, que une sofisticação técnica e profundidade emocional.

Instagram: @sienaguitarfestival | @marciorrrangel

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
quinta-feira - 03/07/2025 - 16:44h
Jornalismo político

Blog Carlos Santos é o convidado do Jornal da Tarde nessa sexta, 04

Logo do BCS

Logo do BCS

O Jornal da Tarde, da Rádio Rural de Mossoró, recebe nesta sexta-feira (4) o Blog Carlos Santos.

Na pauta, política municipal, estadual e nacional e desdobramentos para as eleições de 2026.

O programa tem como âncora o jornalista de política Saulo Vale, editor do Blog Saulo Vale.

Vai ao ar de 12h, na AM 990.

Também pode ser ouvido pelo portal ruraldemossoro.com.br ou ao vivo no instagram.com/blogsaulovale.

Até lá.

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quinta-feira - 03/07/2025 - 08:30h
Crise que segue

“Cada macaco no seu galho”, avisa o presidente Lula ao Congresso

Presidente deixou claro que ele é quem deve "governar" (Foto: Ton Molina/NurPhoto via AFP)

Presidente deixou claro que ele é quem deve “governar” (Foto: Ton Molina/NurPhoto via AFP)

Do Canal Meio e outras fontes

Apesar das ameaças de uma crise institucional sem precedentes, o Congresso mostrou estar disposto a voltar, uma vez mais, à mesa de negociação para discutir com o governo um novo capítulo na novela do aumento do IOF. Na terça-feira, ministros do Supremo Tribunal Federal ventilaram a ideia de a Suprema Corte se tornar uma intermediária entre o Executivo e o Legislativo no embate tributário que já se arrasta há mais de mês e meio. O Planalto gostou da ideia. Ontem mesmo, o advogado-geral da União, Jorge Messias, procurou os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, para tratar do tema.

No Congresso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também mostrou disposição em negociar e, ainda ontem também, se encontrou com o número dois do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. Antes de se encontrar com Alcolumbre, o secretário-executivo do ministério comandado por Fernando Haddad foi até à Câmara dos Deputados se encontrar com os líderes partidários. (Globo)

Presidente acusa Hugo Motta

Mesmo com os movimentos em direção a uma nova rodada de negociações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou à carga em suas críticas ao Congresso e, pela primeira vez, acusou diretamente e em público o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de ter traído um acordo entre Planalto e Congresso. Segundo Lula, Motta cometeu um erro ao pautar a derrubada do IOF na Câmara. Lula disse que, se o governo não entrasse com uma ação no STF, ele não conseguiria mais governar. “Cada macaco no seu galho. Ele [Congresso] legisla, e eu governo”, disse, em entrevista à TV Bahia. (UOL)

Hugo Motta não gostou e tratou de comunicar o Planalto de que está incomodado com as críticas de Lula e Haddad. Nas redes sociais, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann tratou de colocar panos quentes na crise e saiu em defesa do presidente da Câmara. Motta está em Lisboa participando de um fórum organizado pelo ministro do STF Gilmar Mendes, conhecido informalmente como “Gilmarpalloza”. Por lá, Mendes tratou de assumir o papel de conciliador entre o Legislativo e o Executivo. Segundo o ministro, é preciso que haja uma pausa nos embates para “reflexão”. (Folha)

Campanha em redes sociais

Lula também voltou a reforçar o discurso de que o Congresso age para beneficiar os mais ricos e penalizar os mais pobres com uma política tributária injusta. A equipe de comunicação do governo passou a produzir vídeos e peças para as redes sociais no mesmo tom que o presidente vem dando nos últimos dias.

Em conjunto com o presidente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, será o principal porta-voz do governo na tentativa de levar o debate sobre quem deve pagar mais impostos para as ruas. “Sei que existe uma disputa ideológica no país, mas vamos para os resultados. Vamos falar português para as pessoas”, disse Haddad. (Estadão)

E uma pesquisa da Genial/Quaest (íntegra) mostrou que 46% dos deputados avaliam de forma negativa o governo Lula, contra 27% que o veem positivamente e 24% o consideram regular. Essa é a pior avaliação do Executivo no Legislativo desde o início do atual governo. (g1)

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Categoria(s): Política
  • Repet
quinta-feira - 03/07/2025 - 07:28h
Governismo

Segunda vaga ao Senado põe Zenaide como ameaça à Fátima Bezerra

Fátima, na prática, disputará segunda vaga com Zenaide, sua "companheira" de grupo (Fotomontagem: EBC/Senado)

Fátima, de fato, disputará segunda vaga com Zenaide, sua “companheira” de grupo (Fotomontagem: BCS/EBC/Senado)

É preciso que se entenda com clareza o seguinte: a governadora Fátima Bezerra (PT) não concorre contra o senador Styvenson Valentim (PSDB) por uma das duas vagas ao Senado em 2026 no RN.

Ele nada de braçadas bem à sua frente, devendo ter reeleição tranquila. Sobra uma segunda cadeira à disputa.

O problema próximo, bem ao lado, como forte ameaça ao seu sucesso nas urnas, é a “companheira” de grupo Zenaide Maia (PSD), senadora que tentará renovar o mandato.

O governismo não trabalha pelo êxito eleitoral dela.

Elementar, meu caro Watson!

Em todas as pesquisas eleitorais divulgadas até o momento, mesmo em algumas generosíssimas com o governo, o peso do segundo voto catapulta Zenaide Maia como maior opção, capitalizando-se com intenções de voto também na oposição.

Fácil compreender, portanto, que a senadora se ficar no governismo será cristianizada com o segundo voto “em branco”. PT não votará em Zenaide Maia.

Matemática simples, raciocínio político elementar, sem qualquer rebuscamento.

Depois traremos mais detalhes sobre esse assunto, esmiuçando detalhes dessa engenharia política no grupo da governadora, que na prática está em franca operacionalização.

Leia tambémCadu Xavier descarta Zenaide Maia ao Senado se ela apoiar Allyson

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Categoria(s): Política
quinta-feira - 03/07/2025 - 07:00h
Cidade

Rede supermercadista investe em repaginação de loja remanescente

Cidade do Abolição é uma das lojas remanescentes (Foto: Arquivo)

Cidade do Abolição é uma das lojas remanescentes (Foto: Arquivo)

A Rede Cidade de Mossoró, que negociou a venda de quase todas as suas lojas com o Grupo Nordestão, de Natal, investe na repaginação de uma das duas unidades mantidas sob seu controle.

O foco principal é no imóvel localizado na Rua Santa Maria, Abolição II, que em poucas semanas será reaberto.

A outra loja fica à Rua Desembargador Dionísio Filgueira, Centro de Mossoró.

Quanto à transição Rede Cidade-Nordestão, ela ganha celeridade a partir deste mês de julho em Mossoró e em Parnamirim, onde ficam unidades negociadas entre os grupos supermercadistas.

Leia também: Nordestão de Natal adquire Rede Cidade de Mossoró;

Leia também: Nordestão fará alto investimento em nova rede de lojas.

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Categoria(s): Economia
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