Protestos se misturaram com desfile, após dois anos sem comemorações da data (Fotomontagem do Canal BCS)
Nesta quarta-feira (7), o Brasil comemora o bicentenário da Independência. A data foi celebrada em Mossoró com desfile cívico-militar. Na avenida Alberto Maranhão, a sociedade voltou a acompanhar o cortejo após dois anos sem acontecer em decorrência da pandemia da Covid-19.
As celebrações foram iniciadas em frente à Escola de Artes de Mossoró. Na oportunidade, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade), secretário municipal de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito, Cledinilson Morais, e o coronel Walmary Costa, do Comando de Policiamento Regional (CPR 1), da Polícia Militar, fizeram revista às tropas.
No adro da Capela de São Vicente houve hasteamento das bandeiras e execução do Hino Nacional pela Banda Sinfônica Artur Paraguai. Em seguida foi iniciado o cortejo com alunos da Rede Municipal de Ensino, fanfarras independentes, alunos da Escola do Serviço Social da Indústria (SESI), grupos de escoteiros e movimentos sociais.
O desfile foi finalizado com as forças de segurança: Tiro de Guerra, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, 2º Batalhão de Polícia Militar, 12º Batalhão de Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Polícia Rodoviária Estadual, Guarda Civil Municipal, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, agentes municipais de trânsito e SAMU.
Excluídos e enfermeiros
Durante o desfile, também houve presença do coletivo Grito dos Excluídos em seu 26º ano de presença. É composto por segmentos organizados de trabalhadores, entidades sindicais, pastorais da Igreja Católica e forças partidárias de esquerda. Durante alguns minutos, eles postaram-se diante do palanque oficial com bandeiras, cartazes, faixas, camisas padronizadas e bradando palavras de ordem com referências político-eleitorais.
Em 2017, na gestão Rosalba Ciarlini (PP), houve sério conflito entre manifestantes e forças de segurança do município (veja AQUI).
Já um grupo de enfermeiros fez protesto contra suspensão do piso nacional da categoria, ocorrido por decisão monocrática do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar das manifestações, nenhum incidente mais delicado foi registrado.
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