terça-feira - 14/12/2021 - 21:32h
Apoio social

Mais de 45 mil famílias aguardam o “Auxílio Brasil”

Do Blog Tio Colorau

No Rio Grande do Norte, 45.531 famílias estão na fila de espera para receber o Auxílio Brasil, todas já inscritas no Cadastro Único, pré-requisito para entrar no programa que substituiu o Bolsa Família.

Outras tantas tentam ser inseridas no cadastro.

Nota do Canal BCS – Há tempos que eu não via tanta gente pedinte nas ruas. São levas e levas, por onde ando e não apenas no RN.

Antes, eram legiões de zumbis do crack; hoje, da fome. Não é possível ficarmos indiferentes a isso.

Estiagem, efeitos daninhos da pandemia, inflação e outros males da economia, são apenas alguns dos causadores disso.

E pode piorar muito.

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terça-feira - 14/12/2021 - 18:38h
Música

Parnamirim Jazz Fest movimenta semana com vários artistas

Diferentes ideias, culturas e vivências reunidas no gênero que mais convida aos encontros: o jazz. Assim, a 2ª edição do Parnamirim Jazz Fest promete revisitar as raízes jazzísticas com atrações que vão desde o melhor do forró tradicional à sonoridade multifacetada da nova geração da Música Popular Brasileira (MPB).

Tulipa Ruiz é uma das atrações nessa semana em Parnamirim (Foto: divulgação)

Tulipa Ruiz é uma das atrações nessa semana em Parnamirim (Foto: divulgação)

O reencontro com o público, que se dará em formato híbrido, acontecerá entre esta quinta-feira (16) e este sábado (18), na área externa do Cine Teatro Parnamirim, e terá como principais atrações: Tulipa Ruiz, Dorgival Dantas, Mestrinho, Khrystal, Dani Cruz, Tanda Macêdo, Isaque Galvão & João Batista, Sérgio Groove, Zé Hilton do Acordeon, Eduardo Taufic, Ramon Gabriel & Ricardo Herz, Jubileu Filho, Di Stefano, Sexteto Jazz Brasil, Femme Jazz Septeto e Quarteto Jazz (Emerson Oliveira & convidados).

Os shows principais serão promovidos pela Parnamirim Jazz Sinfônica, orquestra jazzística pioneira no Rio Grande do Norte (RN).

Nesta quarta-feira (15), a Street Jazz Band promoverá intervenções artísticas nas escolas municipais de Parnamirim.

Confira programação completa:

QUINTA 16
A partir das 18h30 – Street Jazz Band pelas ruas do festival
19h-19h40 – Femme Jazz Septeto
20h-20h40 – Mestrinho (SE) & Zé Hilton do Acordeon (RN)
21h – Parnamirim Jazz Sinfônica convida Khrystal, Dani Cruz, Tanda Macedo, Isaque Galvão & João Batista (RN)

SEXTA 17
14h-16h30 – Workshop de Violino Popular com Ricardo Herz (SP) – na parte interna do Cine Teatro de Parnamirim
A partir das 18h30 – Street Jazz Band pelas ruas do festival
19h-19h40 – Sexteto Jazz Brasil
20h-20h40 – Jubileu Filho, Sérgio Groove e Di Stefano
21h – Parnamirim Jazz Sinfônica convida Dorgival Dantas – participação especial Dani Cruz

SÁBADO 18
14h-16h30 – Workshop de Violino Popular com Ricardo Herz (SP) – na área interna do Cine Teatro Parnamirim
A partir das 18h30 – Street Jazz Band pelas ruas do festival
19h-19h40 – Quarteto Jazz (Emerson Oliveira & convidados)
20h-20h40 – Eduardo Taufic, Ramon Gabriel e Ricardo Herz
21h – Parnamirim Jazz Sinfônica convida Tulipa Ruiz

SERVIÇO:
Parnamirim Jazz Fest
Gratuito, na área externa do Cine Teatro Parnamirim
Entre os dias 16 e 18 de dezembro

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terça-feira - 14/12/2021 - 17:20h
CMM

Vereador volta a polemizar com linguagem grosseira e preconceituosa

Grito, baixaria, insulto, provocação, línguaO vereador Raério Araújo (PSD) voltou a polemizar em plenário da Câmara Municipal de Mossoró. De novo, por alteração no vocabulário, completamente inadequado à Casa e à própria civilidade que se cobra, minimamente, de qualquer cidadão.

Em plenário, criticou sem citar nome, uma liderança comunitária que estaria o esculhambando em redes sociais e no convívio com outras pessoas, inclusive mexendo com a honra de sua mãe.

“Eu não tenho medo, não. Seja homem e diga na minha cara. Num fique falando por trás, não, feito mulher ruim e baitola”, disparou o parlamentar. Oposicionistas aproveitaram a ‘deixa’ para levantarem a voz em contraponto a Raério, tanto durante a sessão como em redes sociais.

Esse ano, Raério já andou se exaltando contra a vereadora Marleide Cunha (PT), num episódio censurável, também em plenário. Na legislatura passada bateu de frente com Aline Couto (PSDB) e Sandra Rosado (PSDB).

Houve escaramuças e ameaça de advertência no Conselho de Ética, em pedido de abertura de processo ético-disciplinar (veja AQUI) feito por Sandra. Raério acabou poupado.

Leia também: Sim, é mais do que possível melhorarmos a Câmara Municipal.

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terça-feira - 14/12/2021 - 13:32h
AL

Albert Dickson é escolhido o Parlamentar do Ano de 2021

Os jornalistas que fazem parte do Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte elegeram, nesta terça-feira (14), Albert Dickson (PROS) como o Parlamentar do Ano. Estavam aptos a votar 42 profissionais que cobrem as atividades parlamentares. Desses, 41 jornalistas estiveram presentes. O deputado obteve 29 votos dos jornalistas que compõem o Comitê de Imprensa da Casa.

Votação teve presença maciça de votantes (Foto: Eduardo Maia)

Votação teve presença maciça de votantes (Foto: Eduardo Maia)

Ano passado, o escolhido foi Kleber Rodrigues (PL) – veja AQUI. Já em 2019, Gustavo Carvalho (PSDB) levou a melhor – veja AQUI.

Os vinte e quatro deputados estavam aptos a serem votados. Albert Dickson recebeu 29 votos; Tomba Farias, 10 votos e os deputados Galeno Torquato e Kelps Lima receberam um voto cada.

Entrega

A entrega da placa de Parlamentar do Ano ocorrerá na próxima quinta-feira (16), na Assembleia Legislativa.

A premiação que ocorre desde 1982, elegeu o parlamentar com atuação destacada ao longo do ano. A eleição ocorreu no 2º andar do prédio da Assembleia Legislativa, no espaço do restaurante – local amplo, ventilado e com janelas abertas, além do uso obrigatório de máscara e álcool em gel, seguindo as normas de biossegurança.

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terça-feira - 14/12/2021 - 13:10h
Município

Sindicato e professores definem pauta para ano de 2022

Sindicato e representantes dos professores se reuniram hoje (Foto: Sindiserpum)

Sindicato e representantes dos professores se reuniram hoje (Foto: Sindiserpum)

Atendendo a uma convocação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), professores definiram na manhã desta terça-feira (14) a pauta de reivindicação da categoria para o próximo ano. Ao todo, quinze pontos serão levados ao Executivo mossoroense:

– Implementar política de valorização dos profissionais da educação com revisão do Piso Salarial de acordo com a Lei Federal nº 11.738/2008;

– Corrigir o déficit de 0,42% retirado do Piso Salarial de forma indevida no ano de 2019;

– Cumprimento de 1/3 da jornada extraclasse de acordo com a Lei Federal nº 11.738/2008

– Reforma nas escolas e adequação ao ambiente educativo;

– Gestão Democrática com eleição direta para diretores (as);

– Pagamento do 14º salário para as escolas premiadas;

– Regulamentação da carga horária do professor de 40h;

– Regulamentar o número de alunos de acordo com a capacidade estrutural de cada sala de aulas;

– Concessão das licenças as quais os servidores fizerem jus de acordo com a Lei nº 029/2008;

– Providenciar professores auxiliares para os alunos com necessidades especiais;

– Providenciar porteiro nas unidades educacionais do município;

– Respeito a PCCR (Lei nº 070/2012) mudanças de classes e níveis;

– Atualização do auxílio deslocamento para profissionais da zona rural

– Pagamento da rescisão dos aposentados;

– Concurso público.

O Sindiserpum encaminhará ofício à Secretaria de Educação e ao Gabinete da Prefeitura oficializando a pauta.

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terça-feira - 14/12/2021 - 08:50h
Brasil

Governo Bolsonaro recorre contra passaporte de vacina

Do Canal Meio

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou na noite de ontem com um recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a liminar concedida no sábado pelo ministro Luís Roberto Barroso exigindo comprovante de vacinação contra a covid-19 de todas as pessoas que chegam ao Brasil. O presidente Jair Bolsonaro (PL), que se gaba de jamais ter tomado a vacina, é radicalmente contra a medida.

Bolsonaro é terminantemente contra a vacina e Leal questiona Barroso do STF (Foto: arquivo)

Bolsonaro é terminantemente contra a vacina e Leal questiona Barroso do STF (Foto: arquivo)

No recurso, o advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, aponta “erros técnicos” na decisão do ministro e defende “necessidade de proteger o direito à cidadania de brasileiros e de estrangeiros residentes no Brasil que pretendam regressar do exterior”. Ele quer, basicamente, que o STF aceite a quarentena ou um certificado de que a pessoa se recuperou da covid-19 há pelo menos 11 dias. (Metrópoles)

Mas, a liminar de Barroso está valendo, e a Anvisa notificou ontem os postos de fronteira do país, especialmente os aeroportos, para que exijam comprovante de vacina para permitir a entrada de viajantes. Mas nem todos os viajantes eram cobrados dos documentos, tanto em aeroportos quanto em fronteiras terrestres. (Jornal Nacional)

Nota do Canal BCS – O chefe de governo é contra vacina, mas na prática o governo (Anvisa e Ministério da Saúde) age em favor do seu uso e entende ser hoje a principal arma contra a pandemia. Coisa de louco. Seria apenas risível se não fosse trágico.

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segunda-feira - 13/12/2021 - 23:58h

Pensando bem…

“O luxo é um crime de lesa-humanidade, enquanto houver um homem que sofra, e se saiba que sofre.“

Jean Le Rond d’Alembert

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segunda-feira - 13/12/2021 - 23:26h
Agenda

Governadora cumpre compromissos em Mossoró e Grossos

Fátima (centro) participou de procissão de Santa Luzia hoje (Foto: Web)

Fátima (centro) participou de procissão de Santa Luzia hoje (Foto: Web)

A governadora Fátima Bezerra (PT) cumpre agenda em Mossoró desde a tarde dessa segunda-feira (13), quando participou da procissão de Santa Luzia, padroeira dos católicos locais.

Após pernoitar na cidade, ela cumpre compromissos de governo também em Mossoró e Grosso, nessa terça-feira (14).

Às 9 horas, no auditório Amâncio Ramalho, na Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), ela faz entrega de sementes crioulas.

Em Grossos, a agenda inclui entrega oficial da Escola Estadual Coronel Solon, às 11h.

Em seguida, às 12h30, na Prainha de Grossos, a gestora assina ordem de serviço para obras na estrada Grossos/Tibau e faz a concessão de 68 títulos para salinas artesanais.

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segunda-feira - 13/12/2021 - 22:38h
13 de Dezembro

Um mar de gente saúda Santa Luzia

Procissão de Santa Luzia - Fotos de Glauber Soares 13-12-21A procissão de Santa Luzia foi de novo um mar de gente, de fé, de relação de afeto e identidade do povo de Mossoró com a sua padroeira.

Outro 13 de dezembro para marcar.

Para ficar na memória de milhares de pessoas, desde o começo dessa caminhada no fim da tarde na Capela de Mãe Rainha no Ulrick Graff (Alto de São Manoel), até a Catedral de Santa Luzia (Centro), já à noite.

Mossoró, com alegria, saudou Santa Luzia!

*Fotos de Glauber SoaresGratidão - Mossoró - Santa Luzia, Procissão 2021, Glauber Soares

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segunda-feira - 13/12/2021 - 21:42h
Quarta-feira, 15

“PodFalar” tem encontro marcado com Allyson Bezerra

Allyson Bezerra no PodFalar - 15-12-23Da Super TV

Engenheiro civil, ex-deputado estadual e atual prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade) é o convidado desta semana do programa PodFalar, da Super TV.

Nesta quarta-feira (15), às 20 horas, o jornalista Saulo Vale e advogado Jaílton Magalhães conversam com ele durante uma hora em uma bate-papo ao vivo.

à mesa, política, infância, sonhos, gestão, entre outros temas.

O PodFalar é transmitido pelo Canal Aberto 14.1, Brisanet 173 e pelas redes sociais da Super TV.

Acompanhe.

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segunda-feira - 13/12/2021 - 19:14h
TRE/RN

Plano Integrado das Eleições 2022 é apresentado a juízes e servidores

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) recebeu no Centro de Operações da Justiça Eleitoral (COJE), em Natal, nessa segunda-feira (13), os juízes eleitorais e chefes de cartórios das 60 Zonas Eleitorais do estado. Foi feita a apresentação oficial do Plano Integrado das Eleições 2022 (PIELEI).

Plano foi apresentado hoje e o desembargador Gilson Barbosa falou aos presentes (Foto: TRE-RN)

Plano foi apresentado hoje e o desembargador Gilson Barbosa falou aos presentes (Foto: TRE-RN)

O objetivo do plano é concentrar em um único documento o que é necessário para a realização do pleito eleitoral, marcado para 2 de outubro de 2022.

“O PIELEI é fruto do comprometimento e da dedicação dos servidores deste Tribunal, que trabalharam na elaboração de cada etapa do processo sob sua responsabilidade com o objetivo de promover a integração e a convergência dos planos institucionais desenvolvidos com vistas a organizar a realização das Eleições Gerais de 2022”, afirmou o presidente.

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segunda-feira - 13/12/2021 - 18:22h
PSD

Partido deverá ficar sob presidência de vereador

Raério: apoio a Allyson no início (Foto: Edilberto Barros/Arquivo)

Raério: apoio a Allyson no início (Foto: Edilberto Barros/Arquivo)

Com a ida do vice-prefeito dissidente João Fernandes de Melo Neto (Fernandinho das Padarias) para o Republicanos, o vereador Raério Araújo (PSD) deverá assumir o PSD em Mossoró em seu lugar.

A Executiva Estadual sinaliza com essa acomodação, prestigiando o parlamentar que há anos está na legenda.

Fernandinho aposta num alinhamento com a governadora Fátima Bezerra (PT).

Raério foi apoiador da primeira hora do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) à Prefeitura de Mossoró, quando seu nome era especulado à disputa municipal e virava piada, motivo de zombaria na boca de muitos.

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segunda-feira - 13/12/2021 - 13:04h
RN

Xô, coronavírus!

Aqui o vírus não entra (Foto: Web)

Aqui o vírus não entra (Foto: Web)

Queria que alguém me explicasse e justificasse: por que o Carnatal com milhares de pessoas na rua, saltitantes, aglomeradas, pode e é liberado e festas de Réveillon, não?

Até agora só encontram raciocínio de ordem política.

Mas, é só uma dedução.

Deve ter alguma base científica provando que no Carnatal o coronavírus não entra, “xô, satanás!”

Como diria a querida Christianne Alves, do Blog da Chris… “fico besta!”

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segunda-feira - 13/12/2021 - 10:32h
Brasil

Governo editará portaria exigindo passaporte de vacina

Do Canal Meio

O governo edita esta semana, talvez ainda nesta segunda-feira, uma portaria tornando obrigatória a apresentação do passaporte da vacina para entrada no Brasil. A decisão foi tomada no domingo em uma reunião interministerial convocada às pressas para correr atrás daquilo sobre o qual o Planalto não tinha mais controle.No sábado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, baixou uma liminar exigindo o passaporte. A medida já está em vigor desde então. (Metrópoles)

Luís Roberto Barroso antecipou decisão que o governo batia cabeça (Foto: Marcos Jr./Arquivo)

Luís Roberto Barroso antecipou decisão que o governo batia cabeça (Foto: Marcos Jr./Arquivo)

 

A decisão ainda pode ser alterada — após a liminar, a ministra Rosa Weber enviou o texto de Barroso para o plenário virtual. Os dez ministros poderão votar entre a zero hora de quarta-feira e 23h59 de quinta. A ordem foi dada em uma ação da Rede Sustentabilidade. A Anvisa já havia pedido exigência do passaporte para quem entra no Brasil, mas o Planalto resistia. (g1)

Aliás… O Ministério da Saúde concluiu, no domingo, a recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a covid-19, “sem perda de informações”. O sistema havia sido atacado por um grupo hacker na madrugada de sexta-feira. (Poder 360)

De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, o ConectSUS deve ser restabelecido até terça-feira e será novamente possível acessar a carteira de vacinação. (g1)

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segunda-feira - 13/12/2021 - 08:16h
Hoje

Procissão de Santa Luzia começa na Capela de Mãe Rainha

O ponto mais marcante dos festejos de Santa Luzia, padroeira de Mossoró, nesse dia 13 de dezembro de 2021, será – como sempre – a procissão. Está marcada para começar às 17h.

A procissão é o momento mais emblemático da programação festiva em torno da padroeira (Foto: arquivo)

A procissão é o momento mais emblemático da programação festiva em torno da padroeira (Foto: arquivo)

A saída será da Capela de Mãe Rainha, no conjunto Ulrick Graff, bairro Costa e Silva, em frente ao Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.

Inicia o percurso pela Alameda das Carnaubeiras.

Segue pela Rua dos Pereiros, depois Rua Raimundo F. de Oliveira (rua do Instituto Federal do RN – IFRN), entrando à direita na Avenida Presidente Dutra.

A partir daí, desce em direção à Catedral de Santa Luzia, no centro da cidade. 

Transmissão

Youtube da Paróquia de Santa Luzia, 95 FM, Rádio Rural de Mossoró, 105 FM, TCM-Canal 10 e TV Cidade Oeste são canais de transmissão ao vivo da procissão em todas as suas etapas.

Transporte

No Dia de Santa Luzia, o transporte coletivo terá operação especial para procissão. Dezesseis ônibus circularão com destino à Capela de Mãe Rainha. Sairão dos bairros Abolição (quatro ônibus), Nova Vida (três), Vingt Rosado (três), Sumaré (dois), Planalto (um), e do Centro – Terminal do Carcará (três).

Os ônibus circularão com itinerários diferenciados, a partir das 15h30, exceto a linha Abolição, que inicia o trajeto às 15h e os ônibus que iniciarão o percurso no Carcará, às 14h. Seguirão dos bairros direto para o local de onde partirá a procissão.

Para o retorno aos bairros, ao final da celebração, as linhas Nova Vida, Vingt Rosado, Sumaré e Planalto sairão do Terminal Carcará. Já a linha Abolição seguirá a partir do Terminal do Hotel Caraúbas.

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segunda-feira - 13/12/2021 - 07:02h
Luto

Doutor Cícero, o juiz que nunca vestiu a toga

Doutor Cícero Alves e familiares em foto de arquivo familiar

Doutor Cícero Alves e familiares em foto de arquivo familiar

Por Marcos Araújo

Faleceu na tarde desse domingo (12), dedicado à Nossa Senhora de Guadalupe, o magistrado aposentado Cícero Alves de Sousa, que judicou em Patu, Campo Grande, Areia Branca, Assu e Mossoró, até se aposentar.

A ele pode se designar o título de self made man, pois, filho de pais humilíssimos, saiu de Riacho dos Cavalos, interior da Paraíba, para servir a Deus como interno em um Seminário de Padres em João Pessoa, depois, desviando-se para a vida secular, sagrou-se formar-se em Direito, na vetusta Faculdade de Direito em Recife/PE, e depois conubiar-se com a doce Aday, seu amor por toda uma vida.

Como magistrado, se despiu da vaidade e da imponência da toga, tratando os jurisdicionados e advogados como seus iguais. Eu o conheci nos albores da minha vida profissional, quando Mossoró tinha apenas três varas. Os outros dois juízes eram Luís Diogenes e Francisco Dantas Pinto.

Ser juiz, no seu tempo, carecia da demonstração dos arrufos de valentia, destemor e arrogância. Era o distintivo necessário à demonstração do exercício de autoridade.

Por não vestir essas “ferramentas” tão ínsitas ao cargo (e encargo), logo recebeu o epíteto de “padre”. Em alguns momentos, sua tolerância e compassividade foi confundida com tibieza funcional.

Foi meu professor na Faculdade de Direito, lecionando as disciplinas de Latim Forense e Direito Romano. Tempos depois, após ter sido aprovado em concurso para professor na Uern, passei a ser seu colega de docência, assistindo, com desagrado, sua luta vã e inglória pela preservação dessas duas disciplinas na grade curricular do curso, tidas, pela maioria, como desatualizadas e antiquadas à formação jurídica.

Tenho retida na memória a educada atenção com os servidores do Fórum. Quando um vigilante morreu atropelado, quis ele fazer-lhe uma saudação funérea, tendo sofrido um AVC transitório no momento do velório.

Talvez Doutor Cícero tenha sido o último dos magistrados a atender as partes e advogados sem necessidade de hora marcada, bastando bater à porta de sua sala, no 2o. andar do Fórum Silveira Martins. A toga nunca lhe distanciou do povo, destinatário final da Justiça; e o poder e a bajulação social nunca embotaram sua humildade.

Sendo juiz no século XX, onde o positivismo kelseniano moldava o decisionismo judicial (a lei resolvia tudo, e fora dela não havia direito), causou estupor entre os seus pares a sentença que condenou o ladrão arrependido a assistir 40 missas na primeira fila, ao invés de mandar que ele definhasse nas celas de uma prisão.

Conhecia muito de canto e música, especialmente a sacra. Por duas vezes, assistindo missa ao seu lado, fui recriminado por tentar acompanhar o coro. Ouvi dele um apelo: – “Por favor, não cante!”. Sem dom e sem voz, entendi o recado…

Suas visões diversas de mundo e o comportamento que delas decorreu, criou um fosso profundo entre ele e o Tribunal, de modo que não chegou à Corte pelo critério do merecimento, ainda que estivesse também no ápice pelo critério da antiguidade.

Era cursilhista, ececista, ministro da palavra, um cristão por convicção…. Viveu para servir. Mesmo doente continuou dando testemunho de sua fé e resignação. Eu sempre lhe ligava nos seus aniversários, ainda que nos últimos anos dona Aday dizia que ele não recordava mais das pessoas e dos amigos. Dona Aday, sua perseverante e dedicada esposa; seus amados filhos Aspasia e Júlio César; seus netos Cícero Neto (“vovozim de vovô”, como ele chamava) e Túlio; Alderi, seu genro; tiveram a honra de tê-lo como referência humana vivencial.

Por onde passou deixou sua marca e boas lembranças.

Como professor, um moralista, sem recalques. Como pai e esposo, um devotado companheiro e protetor. Como juiz, um guia de conduta e honradez para a magistratura brasileira. Sempre honrou a toga, ainda que não a vestisse como símbolo de poder. Como cristão, um farol a iluminar os indecisos na fé. Na nossa vida, um inigualável amigo.

Hoje, no particular, faço silêncio pela sua partida. Sei que Juan Diego, o santo que anunciou ao mundo Maria de Guadalupe, o esperou na porta do céu. Nossa Senhora dos Impossíveis, a forma esperançosa de Nossa Senhora de quem ele era devoto e por quem construiu uma capela, o acolheu em seu seio sagrado.

Ave, Doutor Cícero! A honradez e o exemplo com que se conduziu em vida, são elementos imateriais da toga da imortalidade que reveste a memória de sua existência. Como diria o senhor, no seu castíssimo latim, “requiescat in pace!”

Marcos Araújo é professor e advogado

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segunda-feira - 13/12/2021 - 06:28h
Mossoró

Seis missas marcam último dia dos festejos em torno de Santa Luzia

Missas de Santa Luzia dia 13 de Dezembro de 2021Nesse dia 13 de Dezembro, Dia de Santa Luzia, padroeira de Mossoró, é fechado o ciclo de festejos em torno desse símbolo do catolicismo.

Seis missas estão marcadas para essa data, além da procissão. A primeira missa na Catedral, às 5h.

As demais, também na Catedral de Santa Luzia, são às 6h30, 8h, bem como missa solene, às 10h, presidida pelo bispo Dom Mariano.

Às 14h, nova missa na Catedral de Santa Luzia e, a partir  das 15h, Missa na  Capela Mãe Rainha, que pertence à Paróquia São Manoel, e às 17h início da procissão.

Na manhã desse dia 13, acontece também a II Revoada da Luz, às 8h, no Aeroporto Dix-sept Rosado, onde a imagem de Santa Luzia, acompanhada do bispo Dom Mariano Manzana, sobrevoará Mossoró.

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domingo - 12/12/2021 - 23:52h

Pensando bem…

“Adapte o que é útil, rejeite o que é inútil e adicione o que é especificamente seu.”

Bruce Lee

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domingo - 12/12/2021 - 11:24h

Melão chega à China ocupando vácuo no mercado asiático

Por Josivan Barbosa

A Agrícola Famosa colocou o seu primeiro carregamento de melão na China na primeira semana de dezembro. Os melões são da cultivar Dino (grupo inodorus) que são caracterizados por casca suave de cor branca, firme e doce. A parte externa da casca lembra um ovo de dinossauro, daí o nome Dino.

A Agrícola Famosa tem um mercado cativo na Europa e nos Estados Unidos, o que poderá facilitar o sucesso da comercialização naquele país asiático.

Produto já ocupa outros mercados internacionais (Foto: reprodução)

Produto já ocupa outros mercados internacionais (Foto: reprodução)

O melão Dino tem excelente vida útil pós-colheita o que favorece o envio por via marítima e é uma variedade que atende bem ao mercado chinês em termos de preço e qualidade organoléptica (sabor e doçura).

O melão brasileiro dispõe de uma janela de exportação para a Ásia de poucos meses (outubro até início de fevereiro). Dificilmente o produtor tentará produzir melão no Polo de Agricultura Irrigada RN – CE a partir de fevereiro, quando se inicia mais fortemente o período chuvoso, o que afeta a qualidade do produto.

A tendência é de que a Agrícola Famosa trabalhe com poucos volumes do melão Dino para a China, pois nesse primeiro momento, a empresa fará um estudo de mercado e precisa saber como será a receptividade do produto pelos chineses.

Dois aspectos contribuem para que a empresa trabalhe cuidadosamente o mercado da China para melão no momento: a continuidade da pandemia no Brasil e a dificuldade de contêineres para o transporte marítimo da fruta.

A Agrícola Famosa pretende oferecer melões de qualidade diferenciada para a China e não vai se precipitar com o aumento da quantidade.

As perspectivas do melão Dino oriundo da Agrícola Famosa são boas, ao ponto do importador ter afirmado que como o melão chega ao mercado Chinês num período de baixa produção nacional, o melão brasileiro preenche esse vácuo deixado pelo produtor chinês. Nesse período do ano, apenas a região de Hainan produz melão.

Poucos países tem autorização para exportar melão para a China. Até o momento, apenas Myanmar, Kirguistán, Uzbekistán e Brune possuem, oficialmente, essa vantagem competitiva. Estes países têm dificuldade em termos de transporte e de qualidade do produto, o que facilita para o melão brasileiro.

A variedade Dino tem flavor (sabor e aroma) diferenciado o que pode acelerar a aceitação do produto pelos chineses.

Melão Dino no mercado americano

A oferta de um melão considerado especial, a variedade Dino está conquistando o mercado americano. O melão Dino tem casca branca e manchas verdes.

As exportações dessa variedade para os EUA iniciaram-se em outubro e a expectativa é que continue até março, com um embarque semanal. O pico de envio de melão para os EUA ocorrerá de novembro a janeiro.

O melão Dino tem flavor (sabor e aroma) agradável e apresenta alto teor de sólidos solúveis (graus brix). Além disso, é um fruto que apresenta excelente potencial de vida útil pós-colheita em sistema de refrigeração, o que facilita o transporte por via marítima.

Segundo a Agrícola Famosa, a aceitação do produto no mercado americano é crescente. A cada dia o consumidor americano vai se familiarizando com o melão Dino.

Um dos aspectos que tem complicado a exportação de melão para os EUA é a logística em função dos altos preços do frente marítimo do Brasil para os EUA.

Na Estrada da raiz em Aracati tem uma arena

É muito comum fazermos comparações do desenvolvimento econômico e social do vizinho estado do Ceará com o nosso Rio Grande do Norte. Desta vez vamos exemplificar com um fato bem perto de nós.

No fim de semana anterior (sábado, 4), fomos participar de um amistoso de futebol de campo com a equipe do Santa Tereza de Aracati na periferia daquela cidade, em comemoração ao aniversário do clube.

Areninha em uma das localidades de Aracati é obra diferenciada do poder público (Foto: reprodução)

Areninha em uma das localidades de Aracati é obra diferenciada do poder público (Foto: reprodução)

O jogo aconteceu numas das diversas areninhas que têm na cidade. Nós já conhecíamos a areninha de Canoa Quebrada e essa fica dentro da própria comunidade praiana, afastada do centro, mas, que pelas características das residências, trata-se de um local habitado por trabalhadores. Não há sinais de que lá residem advogados, médicos nem engenheiros.

A areninha (campo em tamanho oficial para 11 atletas) tem gramado sintético, vestiário, arquibancada, iluminação de excelente qualidade, alambrado e acesso com segurança. O campo tem uma manutenção periódica e é muito bom para a prática do futebol. Constatamos isto numa partida de 70 minuto contra o time do Santa Tereza.

Como o título acima sugere, e por incrível que pareça, no domingo fomos participar pela primeira vez de uma partida de futebol no campo da Estrada da Raiz no bairro Santo Antônio da Terra de Santa Luzia. Pois bem, no Raizão, como poderia ser o nome se fosse uma areninha, as condições são muito diferentes.

Ao invés de grama sintética, pedregulhos em toda a extensão do campo, lama nas partes baixas, desnível e falta de proteção frontal e lateral para a bola. Além disso, quando a bola deixava o perímetro do campo, o atleta precisava pular feito um siri dentro do lixo para buscá-la. Em algumas situações levava-se de 2 a 3 min para a bolar retornar. Em algumas vezes a bola adentrava a via duplicada da Rio Branco e ia até próximo do posto de combustível que fica em frente ao campo de futebol.

Outro aspecto interessante foi que, em alguns lances, a bola representava um perigo para os pedestres que passavam ao lado do campo de futebol como também representava perigo para quebrar os vidros dos veículos estacionados. Bem diferente das areninhas de Aracati. Lá a proteção é total em todo o perímetro do estádio.

O leitor deve está se perguntando, porque em Aracati e na maioria dos municípios do Ceará foi possível construir centenas de areninhas e em Mossoró, com mais de 300 mil habitantes, não temos se quer uma areninha?

Esperamos que este exemplo sirva de reflexão e que possamos avançar no apoio ao esporte em Mossoró e no nosso Rio Grande do Norte.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido

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Categoria(s): Artigo
domingo - 12/12/2021 - 10:00h

O Napoleão das letras

Por Marcelo Alves

Honoré de Balzac (1799-1850) foi um gigante. Como anota François Taillandier na biografia “Balzac” (L&PM, 2009), “em trinta anos de trabalho duro, assombrado pelas preocupações com dinheiro”, Balzac “publicou A comédia humana, monumento romanesco sem igual”; foram “quase uma centena de romances, novelas e contos”, que deram “vida a dezenas de personagens que se transformaram em mitos”.

Suas obras-primas – “A pele de Onagro” (1931), “Eugènie Grandet” (1833), “O Pai Goriot” (1834), “O Lírio do Vale” (1835), “César Birotteau” (1837), “As Ilusões Perdidas” (1837-1843), “A Mulher de Trinta Anos” (1842), “Modesta Mignon” (1844), “O Coronel Chabert” (1844), “A Prima Bette” (1846), “O Primo Pons” (1847), “Esplendores e Misérias das Cortesãs” (1838-1847) e por aí vai –, compondo a “Comédia”, provam o que dizemos, o biógrafo Tallandier e este que ora vos escreve. Foi o “Napoleão das letras”, nas palavras de Paul Bourget (1852-1935), e isso já diz tudo.honore-de-balzac-800x445

Há muitíssimo para se falar de Balzac. Mas não sou um Paulo Rónai (1907-1992). E vou me ater a comentários sobre o direito na vida e na obra do autor de “A comédia humana”.

De fato, desde 1816, Balzac viveu às voltas com o direito. Estudou essa ciência dentro e fora da Sorbonne. Embora aluno “desinteressado”, obteve o então baccalauréat (1819). Também militou em escritório de advocacia e em tabelionato à época, antes de se dedicar à literatura, conforme anotado por Claire Bouglé-Le Roux em “La littérature française et le droit: anthologie illustrée” (LexisNexis, 2013).

Os pais gostariam que ele seguisse carreira no tabelionato. Ilusões perdidas. Ele não queria viver a labuta enfadonha dos juristas, mesmo ganhando algum dinheiro. Causou desgosto aos genitores e, para nossa felicidade, fez-se escritor.

A experiência prévia no direito não foi perdida para a literatura. Esses anos de formação tiveram grande influência sobre Balzac. Foi durante essa primeira jornada direito adentro que ele começou a entender alguns mistérios da natureza humana. Aliás, em “O notário” (1840), obra de madureza, ele sugere que um jovem profissional do direito, dentre outras coisas, logo vê as rodas e as voltas de cada fortuna, a disputa de herdeiros sobre os despojos de corpos ainda não frios e almas sempre às voltas com o Código Penal. Alguém tem dúvida disso?

Balzac foi um homem da era do Código. Falo do “Code Napoléon” ou “Code civil des Français”, de 1804, um monumento em si mesmo. E o ensinamento do direito, à sua época, focava na exegese da famosa lei civil (vide a Escola da Exegese). Na verdade, embora ele tenha certa vez se referido ao “infame Código Civil de Buonaparte”, Balzac até desenvolveu uma fixação pelos códigos e suas estruturas, daí os seus “Code gourmand”, “Code de la toilette”, “Code conjugal”, “Code de gens honnêtes” etc., ressalta Claire Bouglé-Le Roux.

Para nós, curioso é o “Código dos homens honestos ou A arte de não se deixar enganar pelos larápios”, que possuo em edição da Nova Fronteira, de 2005. Não é um código à maneira como conhecemos, mas, sim, “um livro de autoajuda avant la lettre.

Funciona como uma espécie de introdução temática ou nota de pé de página antecipada (se pudéssemos inverter a cronologia do autor) ao que viria depois, ou seja, aos grandes romances como Eugénie Grandet (seu primeiro sucesso, de 1833), O pai Goriot (talvez a melhor introdução à Comédia humana), Ilusões Perdidas e Esplendores e misérias das cortesãs, além dos demais títulos que viriam a compor este imenso painel de romances do século XIX que é A comédia humana”.

Já em “Imaginar la ley: El derecho en la literatura” (Organização de Antoine Garapon e Denis Salas, Editorial Jusbaires, 2015), Gérard Gengembre, no artigo “Balzac, o cómo poner el derecho en ficción”, diz: “A comédia se apoia constantemente nos artigos do Código”. E Napoleão é um tema capital na obra de Balzac: “Napoleão se impõe como o instigador principal dessa sociedade imaginária de dois mil e quinhentos personagens, que imita e interpreta a sociedade real forjada pela Revolução e pelo Império”.

Mas não pensem que o “Napoleão das letras” era um exegeta radical, no sentido de achar que todo o direito estaria no Código. Como diz Claire Bouglé-Le Roux, “o princípio da existência de um direito superior está no coração da introdução [L’avant-propos] da Comédia Humana”. De vero, nas palavras do amigo Théophile Gautier (1811-1872), “Balzac descobriu poemas e dramas no Código”. Quer mais?

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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domingo - 12/12/2021 - 09:10h

De volta às sombras

Por Marcos Ferreira

Enfim, após outro dia causticante, está chegando o crepúsculo. O vento açoita a mangueira, invade a casa. A porta da frente e a de trás estão abertas. Nessas horas, quando a ventania bate com força, uma porção de ciscos costuma cair do teto, que não tem forro. Vez por outra, então, preciso limpar o teclado e a mesa do computador. Essa poeira fininha, em contato com meus dedos suados, me causa desconforto. Por conta disso lavo minhas mãos com certa frequência.

Em mais alguns minutos as sombras ocuparão este espaço. Hoje me sinto melhor na penumbra que sob a luz fluorescente. A rede continua armada aqui na sala. Pela manhã, embora acorde cedo, tenho extrema dificuldade de me levantar, de deixar a tipoia e tomar o primeiro banho. Alguns até podem dizer que isso é apenas preguiça. Já o meu psiquiatra acredita que se trata de outra coisa.olho, olhar, visão

De modo complementar, Dr. Dirceu Lopes me cobra a prática de exercícios físicos, caminhada, academia. Ainda receio o vírus. Além disso, tem a questão do tipo de músicas que predomina em tais lugares, onde se busca entrar em forma, beleza do corpo e um pouco de endorfina. Espaços cheios e ruidosos me deixam nervoso. O poeta Aluísio Barros, um dos finalistas do Prêmio Jabuti deste ano, me recomenda a absorção natural de vitamina D por meio da exposição ao sol.

Penso agora naquele jovem ator e bailarino mossoroense que tirou a própria vida há cerca de um mês. Ele foi vítima da falta de apoio aos que fazem arte nesta cidade, quer sejam atores, músicos, artistas plásticos ou literatos. Não bastasse o desestímulo a essas pessoas, semana passada os vereadores da base governista tentaram cortar alguns recursos, emendas orçamentárias para a cultura.

Exatamente. O golpe rasteiro que os vereadores aliados do senhor prefeito tentaram aplicar na classe artística é um desserviço, um ultraje, uma covardia e um acinte. Ouvi dizer que o bailarino enfrentava apuros financeiros. Sucumbiu ante a indiferença e mesquinhez com que o Executivo e o Legislativo municipais sempre trataram a cultura desta província.

O rapaz necessitava de ajuda médica, um psicólogo ou psiquiatra, além de medicamentos, indispensáveis nesses casos.

Eu não estaria aqui escrevendo estas linhas se não tivesse contado com esse tipo de assistência num momento grave, crucial. Ainda assim há dias sombrios. Como este em que o astro-rei me parece desnecessário. Eu o trocaria, ao menos hoje, por um dia inteiro de chuva, com nuvens negras em todo o céu, entremeado por raios e trovões. Seria ótimo, apesar das condições do meu telhado.

Tento crer que esta minha existência obscura vale a pena. Não tenho profissão nem diploma universitário. Passei a vida toda pulando de um subemprego para outro. Quando mais jovem, entre outras ocupações, carreguei sacos de sal na cabeça, recebi muita poeira de sal nos armazéns de refino, limpei o lixo e o mato de quintais, fui vigia noturno com um apito e um porrete, a pé, em ruas do Santa Delmira. Não me tornei padre, pastor nem jogador de futebol, sequer político.

Pois é. Meu estado de espírito oscila. Às vezes acordo otimista, radiante, de bem com todos, motivado. Noutras ocasiões, porém, amanheço assim, macambúzio, sorumbático. Gira na minha cabeça um filme triste, uma retrospectiva das coisas que eu poderia ter feito e não fiz, daquilo que eu poderia ter sido e não fui. O tempo, se isto justifica algo, me impôs muitas privações e obstáculos.

Mergulhei nos livros, na literatura. Daí provém o pouco conhecimento que tenho sobre meu próprio idioma. Isto me abriu uma grande oportunidade: as portas do jornal O Mossoroense.

Ali, apresentado pelo saudoso poeta Apolônio Cardoso e acolhido pelo também poeta Cid Augusto, comecei a publicar meus textos. Depois, indicado por Cid, fui contratado como revisor. Não demorou muito e passei a repórter e editor de cultura. Eis o ponto alto do meu currículo empregatício.

Nunca, entretanto, sonhei em ser jornalista, com todo o respeito que tenho pelos que exercem e honram essa profissão. Fui tomado pelo micróbio da literatura e botei na cabeça que meu destino era ser escritor. Tolice! Ninguém (ou quase ninguém) consegue sobreviver apenas da escrita literária. Muito menos em Mossoró, que num passado recente se arvorava de capital brasileira da cultura.

A luz vermelha da cafeteira parece mais viva agora que a casa vai escurecendo. Vou desligá-la e pego mais um trago da rubiácea. É a última dose do dia. Retorno ao computador com a caneca de ágata pela metade. Tenho a sensação de que o vento que circula traz um aroma de chuva. Fico na expectativa de que ela venha, ao menos o bastante para lavar os ciscos sobre as telhas e aquietar a poeira do calçamento. Mas, reparando melhor, acho que não vem. Talvez amanhã.

— Olha a tapioca! — grita um ambulante.

Daí a pouco um carro aparelhado com potentes alto-falantes passa anunciando propaganda enganosa de um supermercado. Os decibéis cortam meu raciocínio. Interrompo a digitação. Há ruído de outros automóveis e motocicletas. Um cão ladra aqui por perto. O bulício dos passarinhos explode entre os ramos da mangueira. Ouço também a voz indistinta de vizinhos e transeuntes.

O que estarão conversando? Não faço ideia. Quem sabe discutindo o preço dos combustíveis, sobretudo o da gasolina, do gás de cozinha, dos gêneros alimentícios. Em suma, a carestia galopante que assola inúmeras famílias humildes. Dezenove milhões de brasileiros passando fome; outros quinze milhões desempregados. Sei que estou me repetindo, mas é preciso denunciar tudo isso. “O que me assusta não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons”, palavras de Luther King.

A máquina de lavar roupas da casa ao lado começa a funcionar. Emite um som desagradável. A pessoa que opera a máquina, uma senhora de meia-idade, liga o som e se põe a arremedar as péssimas músicas que vão rolando. Neste momento, enquanto escrevo, eu preferiria ouvir tão somente o canto dos pássaros, o barulho do vento nas folhas da mangueira e até a arenga dos vira-latas.

Exceto por alguma ligação telefônica, passo o dia sem conversar com ninguém, sozinho com minhas cismas e neuras. Até o mês passado, quando minha gata Gudãozinho estava aqui, eu tinha com quem conversar. Ela era tão cheia de vida, carinhosa. Contudo, como narrei naquela ocasião, Gudãozinho foi envenenada, possivelmente por um elemento cruel, desumano. Estou assimilando essa perda, que me jogou na lona como se eu tivesse recebido um soco no queixo.

Escureceu por completo. Acendo a única luz da sala-cozinha. Estou fatigado, um colar de suor no pescoço. Paro diante do espelho e miro meu rosto um tanto entumescido por causa dos psicofármacos. Não faço a barba há meses. Meus lábios sumiram sob os pelos. Antes, ao me barbear, eu achava ruim quando, aqui e acolá, avistava um fio branco. Hoje, aqui e acolá encontro um fio preto.

Hora de tomar mais banho, fechar as portas, apagar a luz e deitar. Seria tão bom se amanhã tivéssemos um dia todo de chuva. Há muita sujeira nesta cidade que precisa ser lavada. Lavaríamos também as nossas almas.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 12/12/2021 - 08:20h

Dezembros da infância

Por Odemirton Filho 

Corria o mês de dezembro. Tempo de celebrar o nascimento do Filho de Deus. De participar da Festa de Santa Luzia. O menino já estava em férias da escola. Tinha sido aprovado, “arrastando-se”, como gostava de dizer a sua mãe.

Momento de ganhar uma roupa e calçados novos, arrumando-se para a Festa de Santa Luzia, padroeira de Mossoró, no período de 03 a 13 de dezembro. Uma festa tão bonita, na qual se encontram a cultura, a devoção e a fé de um povo, santo e pecador. Mais pecador, quem sabe. Não importa, Deus é misericordioso. árvore de natal, bolas, luz, luzes, ornamentação, festas, luzes, natal

A cidade ficava com um ar leve. Quando entrava dezembro, as ruas do centro e as pontes que dão acesso ao grande Alto de São Manoel já estavam devidamente iluminadas. No velho rio Mossoró, uma árvore de Natal alumiava a escuridão das águas turvas. O comércio enfeitava as fachadas dos prédios com adornos natalinos.

O menino gostava de ir à noite, com os seus pais, andar pra lá e pra cá, na rua da Catedral de Santa Luzia. Um monte de barracas, a perder de vista. Vendia-se de tudo. Ele gostava de jogar argolas para pegar alguma “prenda” ou atirar de espingarda de festim. Às vezes, ia lanchar na barraca de sua tia, na qual vendiam-se bolos e doces. Só não gostava de pé de moleque. Melava a sua roupa nova comendo maça do amor. Assistia aos leilões, na expectativa do seu pai arrematar um frango assado.

Aqui ou acolá participava das novenas, juntamente com seus pais. Mas não tinha muita paciência. Ficava doido que acabasse a ladainha para ir andar pelas ruas do entorno da Catedral, aproveitando o lado profano da Festa. Ouvia “A Mais Bela Voz”, e encontrava os colegas da escola; primos; tios; os conhecidos.

No encerramento da Festa, no dia 13 de dezembro, a procissão. Um mar de gente. Algumas pessoas caminhavam descalças, carregando pedras sobre a cabeça, crianças vestidas com roupas que imitavam as da Santa. Eram os devotos pagando as suas promessas. Havia alguns políticos com um sorriso amarelo, acenando para uma ou outra pessoa. Dizia-se até que o rei Roberto Carlos acompanhava a procissão, disfarçado, é claro. Eu sei, caro leitor, hoje em dia ainda é assim.

O mês de dezembro era, também, o momento da confraternização do Natal da família do menino, na casa de seus avós. Uma ruma de tios e primos, juntos e misturados, numa feliz algazarra. Recebiam presentes e participavam do amigo secreto. A ceia era farta.

Pois é. O tempo passou. O menino tornou-se adulto. Talvez, a Festa de Santa Luzia continue como sempre foi. Ou, talvez, o menino grande tenha mudado. Contudo, ele traz no coração, com imenso carinho, os dezembros da sua infância. Até hoje guarda a fé na Virgem de Siracusa.

E sente uma saudade danada da noite de Natal na casa de seus avós.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
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