terça-feira - 05/01/2021 - 15:03h
Saúde

Hospital Regional de Pau dos Ferros recebe tomógrafo

O Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade (HCCA), localizado no município de Pau dos Ferros, passará a contar com um tomógrafo para atender às demandas dos 37 municípios que compõem a 6ª região de saúde do Rio Grande do Norte.

O equipamento, adquirido com investimentos do Governo Cidadão, foi entregue à unidade nesta terça-feira (5) e possibilitará a ampliação do atendimento clínico e fortalecimento da linha de cuidado de trauma já existente na unidade hospitalar, que dispõe de arco cirúrgico e raio-x digital.

“Hoje é um dia importante para nosso hospital. Este pleito vai garantir a melhoria na qualidade e agilidade na assistência ofertada à população do alto oeste potiguar”, ressaltou Raimundo Farias, diretor geral do HCCA.

O tomógrafo será instalado em uma área já ampliada e reformada do hospital.

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Categoria(s): Política / Saúde
terça-feira - 05/01/2021 - 12:52h
Mossoró

Desabastecimento em Saúde afeta estoque de insulina

NovoRapid: problema de sempre (Foto ilustrativa)

O desabastecimento de insumos na Secretaria Municipal de Saúde, problema que essa página apontou há muito tempo, acentuou-se após as eleições de 15 de novembro. Agora, início da gestão Allyson Bezerra (Solidariedade), mais um sinalizador.

Falta a insulina NovoRapid.

A princípio, não há previsão de cobertura dessa necessidade.

– Fale nas suas redes sociais e sua página que está faltando a insulina – apela um diabético.

O problema é recorrente.

Governo após governo é assim, sempre assim.

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terça-feira - 05/01/2021 - 09:28h
Política e poder

A quem interessa o combate midiático entre Allyson e Rosalba?

Cá para nós e o povo da rua: a quem interessa o combate midiático e virtual entre o prefeito recém-empossado Allyson Bezerra (Solidariedade) e a ex-prefeita não reeleita Rosalba Ciarlini (PP)?

Nessa segunda-feira (4), primeiro dia útil (oficialmente) da gestão do novo prefeito, houve um disparo continuado de informações relativas à ex-gestão. Allyson e secretários, numa entrevista coletiva (veja AQUI), reforçaram a versão de que encontraram quadro de descalabro administrativo, além de incapacidade de Rosalba em promover uma transição republicana, decente e de acordo com a legislação.Horas depois, a vez foi da própria Rosalba (veja AQUI) rebobinar discurso do ‘retrovisor’ e colocar pela milésima vez o ex-prefeito Francisco José Júnior debaixo do sovaco. Desfiou enredo de que pegou gestão das mãos dele em situação extremamente precária e acusou o sucessor (Allyson) por despreparo para tocar a administração pública adiante.

Desmentiu apenas o que lhe parecia necessário e omitiu-se de falar sobre questões teoricamente mais complexas.

Essa arenga, os dois em gládio logo no início de ano e de novo governo, não é estranha à política e ainda mais na política mossoroense. É filme repetido, cansativo, mas de caso pensado de um lado ou de outro; ou por ambos.

Mas, cá para nós e o povo da rua: a quem interessa esse combate midiático e virtual?

Claramente, só é salutar à ex-prefeita. Mantém-se num patamar de notoriedade e exposição, que por mais delicado que possa ser à sua imagem, coloca-a em evidência para futuras campanhas. A máxima popular do “fale mal, mas fale de mim”, é-lhe útil o bastante nesse momento e por mais alguns longos meses.

Para o prefeito que estreia, há um tempo de vida para exercitar o foco no retrovisor. Ele, simplesmente não pode fazer de conta que pegou uma prefeitura arrumada e calar a boca, como se fosse um fiel aliado da “Rosa”. Seria burrice, além de prevaricar.

Porém, logo a opinião pública estará lhe cobrando por feitos próprios. Se não conseguir se desvencilhar rapidamente dessa armadilha, passará a ser refém de quem derrotou em campanha memorável ano passado. Botou abaixo um mito, uma figura invencível nos prélios municipais. Ela é que tem que correr atrás.

Sobre o passado administrativo de adversários, Rosalba posta-se como se detivesse o monopólio da crítica e da cobrança. Ela pode continuamente recorrer a “Silveirinha” (como gosta de desdenhar) para justificar suas eventuais fraquezas como gestora. Contudo, a Alysson não cabe, conforme seu entendimento de exclusividade, lembrar o que recebeu dela.

Talvez para um e outro personagem, tudo seja mesmo uma questão de medida. A ex-prefeita perdeu nas urnas e no uso excessivo do nome do antecessor, ano passado, ao pedir ao eleitor mais quatro anos para terminar de “arrumar a casa”. Em relação a Allyson, Rosalba pode ser coisa do passado velozmente ou um fantasma para chamar de “meu” ainda por muito tempo.

Questão de medida.

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Categoria(s): Política
terça-feira - 05/01/2021 - 08:20h
'Retrovisor e faróis de neblina'

Rosalba volta a culpar ex-prefeito e antecipa desastre de Allyson

O início da gestão do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade), tentando se situar em termos de informações documentais da municipalidade mossoroense, também tirou da ‘toca’ a ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP). Ela foi às suas redes sociais fazer balanço de seus últimos quatro anos na Prefeitura de Mossoró e questionou discurso de ‘terra arrasada’ de Alysson.

Rosalba: 'casa arrumada' (Reprodução BCS)

Para Rosalba, sua gestão foi muito difícil devido a ‘herança maldita’ do ex-prefeito Francisco José, base do seu discurso na campanha vitoriosa de 2016. Ano passado, em sua tentativa de reeleição, ela novamente exumou o passado e a figura do ex-prefeito “Silveirinha”, mas não conseguiu êxito nas urnas.

A ‘casa está arrumada’, afirmou ela, não obstante os problemas enfrentados.

Faltaria competência ao atual prefeito e sua equipe, jeito mínimo para seguir a rotina gerencial – segundo ela. É sua avaliação dos primeiros três dias de governo de quem a derrotou nas urnas.

Além de ‘retrovisor’, a perfeita já trata de encaixar também ‘faróis de neblina’ à sua retórica, para enxergar na frente um desastre a seu gosto.

É uma aposta e um discurso já claramente definidos.

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Categoria(s): Política
  • Repet
segunda-feira - 04/01/2021 - 23:56h

Pensando bem…

“Não grite sua felicidade tão alto, pois a inveja tem sono leve”.

Ditado popular

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segunda-feira - 04/01/2021 - 21:44h
Solange Santos

Jornalista com Covid-19 tem avanços para recuperação

Solange: preocupação continua (Foto: arquivo)

Chegam informações atualizadas da equipe médica do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), sobre o quadro clínico da jornalista Solange Santos. Ela está internada desde o sábado (26), com Covid-19.

O boletim dessa segunda-feira (4) aponta avanços à sua recuperação, relata um familiar.

Leia abaixo:

Ela está estável desde ontem na posição normal se mantendo bem. A gasometria mostra melhora. Continua intubada e sedada.

No momento com F1O2 35%, a pressão deu uma elevada pela manhã, foi medicada e já está controlada.

Ela vem reagindo positivamente ao tratamento. A evolução é lenta, mas boa.

Tem alguns parâmetros do ventilador que ainda estão altos. À medida que ela for melhorando vão sendo diminuídos até não precisar mais.

Solange atua na Super TV e Rádio Difusora de Mossoró.

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Categoria(s): Comunicação / Saúde
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
segunda-feira - 04/01/2021 - 20:50h
RN

Prefeita e aliados destroem praças, mas MPF vai investigá-los

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Norte instaurou procedimento para investigar a demolição de uma praça pública em Baía Formosa, com participação da atual prefeita do município, Camila Melo (Republicanos); seu pai e ex-prefeito, Nivaldo Melo; além dos vereadores Toninho Madeiro, Airton Tanoeiro, “Davi Seu Fera” e Netto Cavalcanti.

O fato ocorreu no domingo (3). A obra teria sido iniciada na gestão anterior e custeada com recursos do Ministério do Turismo.

O procurador da República Kleber Martins, coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção e Outros Ilícitos (NCC) do MPF no RN, ao determinar a distribuição do procedimento, ressaltou que o caso pode se enquadrar no crime de dano duplamente qualificado (art. 163, parágrafo único, III e IV, do Código Penal) e ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário (art. 10, caput, da Lei nº 8.429/92).

Emenda parlamentar

A obra custou R$ 223.089,00 – recursos advindos de uma emenda parlamentar do deputado federal licenciado e atual ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN). Foi assinado em julho de 2018, para conclusão em junho de 2021.

Segundo o procurador, a competência para investigar o caso é do MPF por se tratar de recursos federais. Foi identificado, no Portal da Transparência do Governo Federal, convênio com repasse de mais de R$ 220 mil do Ministério do Turismo ao município.

A justificativa da prefeita, para a demolição, é que a obra atrapalha o trânsito e não é aceita pela população. Emitiu nota nesse sentido.

A investigação no MPF no RN se dará, a princípio, no âmbito civil e de improbidade administrativa. Os documentos também foram remetidos à Procuradoria Regional da República da 5 Região, para a adoção de providências no âmbito criminal, devido ao foro por prerrogativa de função da prefeita Camila Melo perante o Tribunal da Regional Federal (TRF) da 5ª Região.

Nota do Blog – Que gente insana, completamente pirada.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 04/01/2021 - 17:44h
RN

Juiz federal Ivan Lira será homenageado pelo TRT

Lira: homenagem (Foto: arquivo)

O juiz federal Ivan Lira de Carvalho, titular da 5ª Vara Federal do Rio Grande do Norte (JFRN), será homenageado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, por iniciativa do Desembargador Eridson Medeiros.

O magistrado receberá a Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho “Djalma Aranha Marinho” no grau comendador.

O comunicado sobre a condecoração ao Juiz Federal foi feito pelo desembargador Beto Herculano, presidente do TRT21.

A data de solenidade para entrega da homenagem será marcada posteriormente, dentro das medidas de segurança sanitária.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
segunda-feira - 04/01/2021 - 13:00h
Novo governo

Sindicato cobrará atrasos salariais deixados por Rosalba

Pedido do Sindiserpum foi protocolado hoje (Foto: Sindiserpum)

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), protocolou na manhã desta segunda-feira (04), ofício solicitando uma audiência com o prefeito Alysson Bezerra (Solidariedade), afim de discutirem os atrasos salariais deixados pela gestão Rosalba Ciarlini (PP).

Segundo levantamento realizado pelo sindicato, ficaram pendentes:

– O 13º salário de quem recebe acima de R$ 3 mil;

– Diárias operacionais da guarda municipal;

– Intrajornada do Trânsito;

– Insalubridade;

– Insalubridade Covid-19.

O Sindiserpum alerta ainda que vários outros direitos dos servidores também foram negados, como: progressões funcionais, concessão de férias, pagamento de rescisões dos aposentados, dentre outros.

Também foi protocolada a pauta de reivindicação da Educação. Veja abaixo os principais pontos:

– Implementação da política de valorização dos profissionais da Educação com revisão do Piso Salarial;

– Cumprimento do 1/3 da jornada extraclasse de acordo com a Lei Federal nº 11.738/2008;

– Reforma nas escolas e adequação ao ambiente educativo;

– Gestão democrática com eleição direta para diretores(as);

– Retorno das aulas presenciais apenas após a vacina;

– Publicação das progressões funcionais de classe e nível;

– Pagamento do 14º salário para as escolas premiadas;

– Atualização do auxílio deslocamento para profissionais da zona rural;

– Retorno do desconto em contracheque da contribuição sindical mensal;

– Apresentar calendário de pagamento do ano 2021;

– Assento para o Sindiserpum no Conselho Municipal de Educação;

– Pagamento da rescisão dos aposentados;

– Concurso público.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 04/01/2021 - 12:20h
Euclides Pereira de Souza

Ex-prefeito três vezes de Portalegre morre com Covid-19

Do Blog Fatos do RN

Faleceu na manhã desta segunda-feira (04/01), o ex-prefeito  da cidade de Portalegre/RN, Euclides Pereira de Souza, aos 78 anos.  Ele estava internado há dias no Hospital São Luiz, em Mossoró/RN. Faleceu em decorrência de complicações da Covid-19. Era casado com Dona Antônia  e pai de 06 filhos.

Euclides Pereira tinha 78 anos (Foto: Web)

Liderança de destaque em Portalegre, Euclides exerceu diversos cargos na política do município.

Nascido em 04 de fevereiro de 1942, iniciou sua trajetória na política ao se eleger vereador de Portalegre no ano de 1966, pela ARENA – Aliança Renovadora Nacional, com 126 votos.

Prefeito

Foi eleito vice-prefeito em 1976 e 1988. Nas eleições de 03 de outubro de 1996, ele foi eleito prefeito pelo PMDB, com 2.021 votos.

E em 2004, Euclides se candidatou novamente ao cargo de prefeito, pelo PMDB, conquistando 2.512 votos. Reelegeu-se em 05 de outubro de 2008, sendo inclusive candidato único, obtendo 3.759 votos, governando de 2009 a 2012.

Em 2012 e 2016 mostrou sua liderança mais uma vez, apoiando o ex-prefeito Neto da Emater.

Seus passos na política foram seguidos por seu filho Ecimar Pereira Carlos, que se elegeu vereador de Portalegre nos pleitos de 1992, 2000, 2004, 2008 e 2012.

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  • Repet
segunda-feira - 04/01/2021 - 11:38h
Gestão Allyson

Novo governo encontra computadores com arquivos apagados

Computadores da Prefeitura Municipal de Mossoró estão com documentos, programas, arquivos e informações institucionais deletados. Não havia nada que pudesse sinalizar um ponto de partida para o primeiro dia oficial de trabalho da gestão do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade).

Kadson: Boletim de Ocorrência (Foto: BCS)

Equipe do novo governo municipal acessou equipamentos e constatou a situação, logo que chegou ao Palácio da Resistência (sede da municipalidade) à manhã de hoje (segunda-feira, 4).

De imediato, a orientação foi para que fosse feito levantamento e relatório sobre cada um dos computadores.

Segundo o chefe de Gabinete, Kadson Eduardo, tudo deverá ser periciado e dados poderão ser resgatadas.

BO

Também adiantou que Boletim de Ocorrência (BO) será formalizado na Polícia Civil.

Ele relatou o problema durante entrevista coletiva de secretários das áreas jurídica e econômica do município, nessa manhã. Ocorreu na sede do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (Previ-Mossoró).

“Na prática, a transição de governo está ocorrendo dentro do novo governo, pois a gente não teve uma transição”, lamentou Raul Santos, procurador geral do município de Mossoró.

O prefeito Allyson Bezerra abriu a entrevista coletiva, mas logo se retirou para cumprir expediente no Palácio da Resistência.

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segunda-feira - 04/01/2021 - 08:26h
UPA do São Manoel

Prefeito inicia visitas de surpresa a unidades de saúde pública

Allyson Bezerra anuncia providências e avisa que estará em outros órgãos da administração municipal

Em visita surpresa à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto de São Manoel, à noite desse domingo (03), o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (Solidariedade), garantiu a abertura de mais dois consultórios na unidade em no máximo 15 dias úteis. Os novos consultórios darão mais agilidade no atendimento dos pacientes.

Prefeito e secretária da Saúde ouviram servidores e pacientes na visita à UPA (Foto: Célio Duarte)

“Esse é um compromisso nosso de abrir mais dois consultórios no prazo de 15 dias úteis e dar agilidade no atendimento dos pacientes. O objetivo é que quem chegue na UPA precisando de atendimento possa ser rapidamente atendido e tratado”, afirmou Allyson.

Acompanhados da secretária Municipal de Saúde, Morgana Dantas, o prefeito Allyson e o vice-prefeito Fernandinho (PSD) identificaram outros problemas como infiltrações, rachaduras, falta de ar condicionado, luvas, entre outros. Os problemas receberão encaminhamentos por parte da Secretaria de Saúde.

Allyson destacou que visitas como a deste domingo serão recorrentes. “Visitas como essa de hoje serão rotina na nossa gestão. Estaremos sempre visitando as unidades, os órgãos do serviço público do município para verificar o funcionamento e ouvir as pessoas”, concluiu o chefe do executivo.

Com informações da Prefeitura Municipal de Mossoró.

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segunda-feira - 04/01/2021 - 07:56h
Opinião

O serviço de Donald Trump…

Por François Silvestre

contra a hipocrisia.

Essa coisa do não reconhecimento da derrota e de não convidar o vencedor à Casa Branca, civilizadamente, como costumava acontecer há séculos, retirou a máscara da decantada “perfeição” da democracia americana. A História fica devendo isso a Donald Trump. Palmas para ele.

Donald: derrotas e mais derrotas (Foto: arquivo)

O engraçado é que os americanófilos brasileiros, trumpistas, esquecem que, ao apoiar o esperneio de Trump, acabam por equiparar a democracia idolatrada do Tio Sam à democracia eleitoral da Venezuela. Qual a diferença? Segundo Trump, nenhuma. “Foi a eleição mais roubada da história”. Disse e repete Donald Trump. E seus fanáticos seguidores aplaudem e confirmam a denúncia. Inclusive os daqui.

Quer dizer o quê? Que era tudo uma grandiosa farsa. O Próprio Donald Trump perdeu para Hilary Clinton nos votos populares gerais. Mas ganhou nas mumunhas democráticas da eleição indiretaBarak Obama e a própria Hilary reconheceram a derrota. E Trump foi convidado à Casa Branca, antes da posse.

Agora, Joe Biden ganhou nas eleições populares gerais com mais de sete milhões de votos de maioria. Não bastando, ganhou no Colégio Eleitoral de lavada. Vitorioso nas diretas e na indireta. Não aceitando a derrota, Donald Trump foi à luta. Denunciou fraudes, sem prová-las ou não, não sei. Perdeu todas as ações judiciais. Não se conformou e diz que foi roubado.

Pôs dúvida na eleição, pôs dúvida na apuração, pôs dúvida na certificação pelo Colégio Eleitoral. Agora, está demonstrando que até a Justiça da decantada democracia americana é uma grandessíssima merda. Kkkkkkkkkkk. Meus tempos de Casa do Estudante não mereceram um presente de tamanho júbilo. Obrigado, Donald Trump. Foi tarde, mas valeu!

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segunda-feira - 04/01/2021 - 06:50h
Entrevista coletiva

Equipe de governo falará sobre decretos municipais

Entrevista será no Previ (Foto ilustrativa)

A Prefeitura Municipal de Mossoró promove entrevista coletiva nessa segunda-feira (4), às 10h, com secretários (nomes não divulgados) das áreas jurídica e econômica do município.

Será no auditório do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró (Previ-Mossoró), Rua Felipe Camarão, 2114, bairro Doze Anos

Eles vão falar sobre os decretos administrativos publicados no último dia 2 (sábado), no Jornal Oficial do Município (JOM), que tratam de medidas relativas ao ordenamento da gestão está começando.

Em especial, eles devem falar de motivações relativas ao decreto de calamidade financeira e administrativa assinado pelo prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade).

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  • Repet
domingo - 03/01/2021 - 23:50h

Pensando bem…

“Cada momento que você vive no passado é um momento que você perde no presente.”

Tony Robbins

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domingo - 03/01/2021 - 16:48h

Ano começa com péssima expectativa para a economia

Por Josivan Barbosa

O ano termina com péssima perspectiva para os números do Produto Interno Bruto (PIB) per capita (por cabeça) do país.  Antes da pandemia do novo coronavírus, esperava-se que o PIB per capita se consolidasse neste ano ao redor de R$ 35 mil, o que seria o melhor resultado desde 2015, segundo projeção do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Naquele ano, o país passava por uma recessão, iniciada no fim de 2014 e que se estendeu até 2016, período em que a queda acumulada do PIB per capita ficou perto de 9%.

Nos três anos seguintes, o fraco crescimento do PIB praticamente empatou com a expansão da população. Se esta estimativa se confirmar, a queda do PIB per capita será de 5,4% neste ano, mais acentuada do que a do próprio PIB, calculada em cerca de 4,5%. Será também o maior recuo de todos os tempos do PIB per capita, depois dos 6,3% registrados em 1980.

Pior do que isso é a previsão de que vai levar ainda uma década para se voltar ao melhor patamar de todos os tempos. Ou seja, somente em 2030, o PIB per capita vai se igualar ao que foi registrado em 2013, quanto estava ao redor de R$ 37,5 mil a preços constantes de 2019, calculados pelo Ipea.

IDH

O país termina 2020 com uma péssima notícia em termos de desenvolvimento econômico. O Brasil perdeu cinco posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pela Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com o relatório referente ao ano de 2019, o país passou da 79ª para 84ª posição, atrás de vizinhos como Colômbia e Argentina.

O relatório – que está completando 30 anos – mostra o Brasil com uma pontuação de 0,765, em uma escala que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país em termos de expectativa de vida ao nascer, nível de escolaridade e de renda. A Noruega aparece na liderança, com um IDH de 0,957, seguida pela Irlanda e pela Suíça, as duas com 0,955. A China aparece logo atrás do Brasil, com um IDH de 0,761.

Telhanorte

O novo secretário de Desenvolvimento Econômico de Mossoró, Franklin Filgueira, já inicia o mandato com um grande desafio. Acreditamos que a secretaria vai se antecipar e colocar na mesa as facilidades legais para atrair para o município a empresa gigante da área de comércio Telhanorte. Integrante do grupo francês Saint-Gobain, vai entrar mais pesadamente no segmento de atacado de material de construção com o lançamento da bandeira Obra Já.

A empresa já atuava na área de forma tímida, com duas lojas da PRO Telhanorte, mas falhas na execução do formato atrapalharam o plano de expansão, e optou-se por lançar um novo modelo.

A varejista estuda a entrada em novas regiões do país por meio de abertura de “dark stores”, lojas para atender apenas a venda on-line. No Brasil, a concorrente Leroy Merlin é líder no varejo de construção e vinha acelerando a expansão ao testar novos conceitos, algo que a Telhanorte passou a focar mais após 2017.

A Telhanorte tem 77 lojas e diz que atingirá investimentos recordes em 2021, após forte expansão do seu mercado neste ano, um dos que mais cresceram no varejo depois do início da pandemia.

Devem ser investimentos de 20% a 25% maiores que 2020. Serão R$ 150 milhões nos próximos três anos, sem considerar os desembolsos em lojas, que na soma total superam os R$ 150 milhões

Sobre a operação no atacado, o plano é ter 20 unidades em 10 anos. Os dois pontos atuais da rede PRO Telhanorte, na capital paulista, voltadas para esse segmento, serão transformados em lojas da nova marca em 2021. E a primeira unidade da Obra Já será aberta na primeira quinzena de janeiro, em Campinas (SP), com a conversão de uma Telhanorte em Obra Já.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico precisa elaborar imediatamente um portifólio mostrando o potencial da cidade para o comércio ´de materiais da construção civil e se antecipar a cidades grandes do interior do Nordeste como Caruaru, Feira de Santana e Petrolina.

Os investimentos em cada loja giram em torno de R$ 100 milhões, quase o dobro do desembolso em uma unidade de varejo (entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões), considerando tamanho da área e características do formato. Haverá menos itens, cerca de 15 mil, versus de 40 a 50 mil nas lojas de varejo, porque o foco do modelo é outro.

Prefeito Allyson Bezerra

No discurso de posse do novo prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, não deu para compreender quais serão os seus grandes projetos para Mossoró nos próximos quatros anos. Também não conseguimos perceber como fará para desenvolver a chamada região metropolitana de Mossoró e nem como irá melhorar a qualidade dos serviços públicos.

Prefeito Allyson Bezerra discursou em sessão solene de posse no dia 1º de janeiro (Foto: divulgação)

Como a nossa educação fundamental está com sérios problemas de gestão e complicou ainda mais com a pandemia, esperávamos que no seu discurso a atenção seria especial para o problema da educação. Mas, também não conseguimos entender como pretende fazer a diferença na área de educação.

Esperamos e torcemos muito para que a nova equipe de secretários municipais apresente nos 100 primeiros dias de mandato um arcabouço dos grandes projetos que Mossoró precisa para não ficar atrás de municípios como Petrolina e Juazeiro na Bahia, Feira de Santana (Bahia) e Caruaru (Pernambuco).

O desafio é grande, pois Allyson Bezerra vai administrar um município com baixíssima capacidade de investimentos e a sua gestão só fará a diferença se conseguir convencer os ministérios com bons projetos para Mossoró e região.

A sintonia com as duas universidades públicas e com as universidades particulares será fundamental na elaboração desses bons projetos, mas não pode ficar apenas na intenção.

Auxílio emergencial

O fim do Auxílio Emergencial é a prova de que no Brasil não há entendimento social. Num país onde pouco menos de um quarto da população (50 milhões de pessoas) vive abaixo da linha de pobreza (com menos de dois dólares por dia), e todos conhecemos essa realidade há pelo menos quase 20 anos, afinal, graças a um dos poucos consensos de nossa história, criou-se nesse período um programa de transferência de renda para lidar com o problema – o Bolsa Família é excelente, cuida das consequências de políticas equivocadas que seguem provocando tanta miséria e desequilíbrio entre nós, brasileiros.

O Brasil de 2021

Mais um ano se passou e pouco avançamos nos grandes problemas do país. Sem saneamento básico, não há saúde. Sem saúde, não há cidadania. Junte-se esta precariedade à outra (a baixa qualidade do ensino fundamental público), o que temos? Que futuro aguarda o país com a 5ª população do planeta, habitante do 4º maior território em terras contínuas?

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA)

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Categoria(s): Política
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domingo - 03/01/2021 - 16:00h

Sonhos de consumo

Por Marcos Ferreira

Algumas vezes me pego frustrado, desgostoso comigo mesmo, ao examinar minha trajetória “profissional” e perceber que não me profissionalizei em coisa alguma. Exatamente. É algo demasiado incômodo chegar a esta altura da vida (cinquenta janeiros) sem ter me tornado outra coisa exceto um aramista e malabarista de palavras. Não que o arame e os malabares do nosso idioma, mal ou bem manejados, signifiquem uma desonra. De modo algum. Aliás, com perdão da imodéstia, admito me orgulhar do razoável equilíbrio que adquiri na corda bamba — sem rede de proteção! — da palavra escrita. Esta é uma atividade na qual muitos equilibristas de reputações e currículos musculosos terminam se esborrachando.

Agora, no entanto, não adianta chorar o leite derramado nem lastimar o que eu poderia ter feito e que não fiz. Águas passadas! O tempo gasto, como a flecha despedida de um arco, não pode ser trazido de volta.Talvez por vocação, para não usar agora o termo mediocridade ou conformismo, aprendi bastante cedo a me regozijar com pequenas coisas, prazeres miúdos, sobejos e nonadas de um mundo que nunca me foi pródigo ou farto. Assim, na corda bamba desde a mais tenra idade, adquiri o reflexo e a condição de me equilibrar emocionalmente, até certo ponto, durante décadas a fio.

Hoje, então, para mais este ano que principia, minhas ambições e sonhos de consumo continuam modestos. Almejo primeiramente, com redobrado ardor, que nos libertemos desse falso e diabólico Messias que desgoverna o Brasil — vírus de carne e osso ene vezes pior que o da pandemia. Sobretudo porque não existe, até onde sei, uma vacina contra mal tão corrupto e corruptor sendo desenvolvida.

Mas não quero falar sobre o corona ou sobre a política funerária do Coveiro federal, que zomba dos mortos e das famílias enlutadas impune e olimpicamente. Sim. Quase duzentos mil mortos, por enquanto, e o Língua-de-Papagaio (observem que ele fala com a língua dançando na boca) continua fazendo pouco-caso da situação. Enquanto isso, em meio à desordem e retrocesso, milhões de brasileiros afundam na miséria absoluta. Por ironia, 2020 foi, por exemplo, o ano de ouro dos gigantes na fabricação de máscaras, de álcool em gel e do comércio de caixões de defunto.

Outro negócio que bombou em 2020 foi o das rachadinhas — essa palavra precisa urgentemente ser abonada pelos dicionários oficiais. No clã Bolsopata, portanto, assistimos ao apogeu dos funcionários laranja, safra nada menos que recorde, e ao notório superfaturamento de uma fantástica lojinha de chocolates situada num shopping na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O sentimento de indignação é tal que até parei de comer chocolate. Gostava do tipo amargo.

Antes de baixarem o cacete sobre mim, ressalto que não sou esquerdista, petista e muito menos lulista. Sequer sou católico ou evangélico. Este último, infelizmente, salvo exceções, foi e continua hipnotizado pelo falso Messias. Meu partido é o da honestidade, do respeito às pessoas, às diferenças e à democracia. Sim, há políticos honestos, tanto na esquerda quanto na direita, embora sejam raros.

Minha religião é o amor ao ser humano, independente de sua orientação sexual, cor da pele e conta bancária. O que não posso, perdoe-me a outra metade da laranja, é aplaudir um desgoverno deletério como esse, acintosamente machista, homofóbico, misógino, fascista escrachado, cuspidor e intimidador de jornalistas, tipo que menospreza a cultura, apologista de torturadores e alcoviteiro de milicianos.

Hoje, admito, meus sonhos de consumo são ainda menores. Porém desejo um novo ano diferente não só no tocante ao calendário, mas na consciência e atitude das pessoas. Espero olhar para a porta da geladeira e não avistar nenhum recibo de água ou de luz preso no azougue, ameaçado de corte. Que a conta na bodega permaneça em dia e algumas boas léguas de gasolina não faltem no bucho insaciável da minha motoca.

Quero saber o feijão borbulhando na panela dos brasileiros, o leite da manhã com café pingado e os pães quentinhos sobre a mesa. Há também que se ter rapadura na lata e farinha na cuia. Possuo meus vinis de Nelson Gonçalves, de Luiz Gonzaga, e a “mulher pomba-rola” canta feliz na gaiola aberta do meu peito, sem fantasmas de amores antigos assombrando meu coração alforriado.

O Sol vai subindo preguiçosamente, a festa dos meus trapos coloridos já o aguarda no varal. Até agora, creio, nenhum corpo estendido na manhã ruidosa. Cães impossíveis brincam de gato e rato no pavimento esburacado desta rua. O domingo despontou com a tiara multicor de um arco-íris e alguns pássaros ainda redemoinham na boca desdentada dos beirais.

Beberico uma caneca de café escoteiro no parapeito da janela, com vista para a rua. Na calçada da casa em frente, sem dar por meus olhos dissimulados mas sem ressaca, três jovens senhoras varrem o chão e confeccionam a colcha de retalhos da vida alheia. No banquinho chumbado rente ao meio-fio do boteco da esquina, “mal rompe a manhã”, como no verso de Drummond, dois estudiosos da cana-de-açúcar aguardam o pequeno comércio abrir as portas.

Ao que parece, repito, não há sangue nos noticiários, nas rádios, nem horário político na tevê. Também não é fevereiro, de modo que não se ouve os modernos e famigerados carnavais atravancando ruas ou as cruéis vaquejadas no Berrante com forró de quinta. Não há sexo quase explícito no “horário nobre” das telenovelas ou pregão na Bolsa Universal do Reino de Deus. É mais ou menos este o país que pulsa em meu peito nesta manhã de pardais e céu azul.

Não posso dizer que evoluí muita coisa. Não há tanto do que eu deva me orgulhar a esta altura da vida. Contabilizo os mesmos apuros e insucessos. O aluguel, a água, a luz, o amor e a literatura dão conta da minha inadimplência, embora sem vocação para o calote. Outra vez a Mega Sena passou longe do meu bolso raso. Até o meu pré-histórico aparelho telefônico há dias não grita o meu desimportante nome. Fato este, aliás, de somenos importância.

Apesar de tudo, já não me sinto um vira-lata entre os homens. A chibata da exclusão e do preconceito não fustiga minha cútis negra. Minha alma azul não mais habita a sarjeta da completa ignorância. A leitura me trouxe a miopia, no entanto agora consigo enxergar melhor do que antes. Também me sinto “capaz de ouvir e de entender estrelas”.

Adquiri uma insônia teimosa, no entanto meus pequenos sonhos não me abandonaram, pululam entre as horas mortas de minha vida. E tudo isto eu devo àquela simbólica e diversa família de livros; única faculdade que possuo e que me trouxe vários amigos doutores. Seres humanos, sobretudo. Olham-me da parede os olhos cúmplices de Mona Lisa, testemunhando nossas frequentes reuniões e palestras. Há pouco Machado veio ter comigo. Porém retornou à estante para ouvir o que o velho Graça tinha a dizer-lhe. Coisas do além-túmulo, decerto.

Prezo por essas ilustres companhias e amizades de tinta e celulose. Um homem sem livros é um homem sem alma.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 03/01/2021 - 15:02h

Unido ao mar de Tibau

Por Odemirton Filho

Desde que me entendo por gente, antes de entrar no mar, faço o sinal da cruz. É uma forma de pedir proteção a Deus. Questão de fé, diga-se.

Na minha infância e adolescência, em Tibau, neste período de veraneio, costumava diariamente ir à praia. Com mais uma ruma de meninos passávamos horas e horas “torrando no sol”.Quando chegava em casa minha mãe passava em meu corpo uma pomada branca, com cheiro forte, que, no momento, não lembro o nome.

Mas o que eu quero dizer é que o mar sempre me fascinou. Além de sua beleza, o mar me traz paz, lava-me a alma, principalmente, o mar de Tibau que molhava a minha infância e juventude.

Como se sabe é comum que barcos de pesca fiquem ancorados a uma certa distância da praia. Com alguns tios e primos nadávamos até lá, subíamos no barco e ficávamos por um bom tempo, dando mergulhos e mais mergulhos.

Quando era maré alta, na lua cheia, tomávamos banho de tardezinha. O mar ficava mais revolto do que nos outros dias. Quanto mais a gente nadava, mais o mar nos “puxava” pra dentro.

Peguei “jacaré” e tomei muito “caldo” no mar de Tibau. Até tentei ser surfista, mas não tinha jeito para a coisa.

No velho Jeep Willys azul do meu pai íamos do “arrombado”, na praia de Tremembé, à Barra, lá em Maria Lúcia, em Grossos. Passávamos, ainda, no restaurante de Marcos Porto pra tomar um refrigerante, que ficava na praia de Areias Alvas.

Parávamos de praia em praia para dar um mergulho. Depois chupávamos um picolé, daqueles “d´água do rio”. Chega escorria pelas mãos. Era que bom que só.

Creio que neste ano que se inicia um banho de mar seja bom para recarregar as baterias. Dizem que afasta o mau-olhado. Quem sabe, até nos ajudará a ficar livre do coronavírus.

Se eu for, antes de entrar no mar, claro que farei o sinal da cruz. Talvez, até faça como Clarice Lispector:  “Com as mãos em concha, mergulharei nas águas e trarei um pouco do mar até minha boca. Beberei o mar (de Tibau) e me unirei a ele”.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 03/01/2021 - 14:22h

Obstáculos no caminho das próximas gestões

Por Honório de Medeiros

Os servidores públicos, no geral, são os verdadeiros heróis desta imensa bagunça que é a máquina estatal brasileira.

Altruístas, competentes, dispostos, quando o são, carregam o piano, muito embora, o mais das vezes, não vejam seus esforços serem recompensados.Mal pagos, não recebem elogios; são preteridos por carreiristas; estão sempre no centro daquele evento nefando que é a cara da nossa administração pública: quando acertam, o mérito é do chefe, quando erram, a culpa é deles.

Entretanto, há o outro lado da moeda: parte dos servidores públicos, como em qualquer instituição, são venais; outros, podem não o ser diretamente, mas se omitem, e sua omissão é muito danosa. Veem o errado acontecendo e, qual avestruzes, escondem a cabeça no buraco mais próximo.

E não estamos abordando, aqui, o caso daqueles que por cansaço, desencanto, preguiça, mal costume, e assim por diante, impedem que haja qualquer tipo de avanço na administração governamental.

Há um outro tipo de servidor, também, que é muito prejudicial ao serviço público, qual seja aquele que por compromisso ideológico ou mera opção “tribal” pelo grupo político derrotado, cuida de solapar diariamente ao novo governo.

É sabido por quem quer que tenha alguma experiência na gestão de pessoas na gestão pública, que esse tipo de servidor é um dos maiores obstáculos, ao lado dos corruptos, na implementação de reformas administrativas, ou mesmo de ações, projetos ou programas governamentais.

O mais das vezes são órfãos de governos anteriores, às vezes oligárquicos, ou têm um projeto específico de natureza ideológica a ser alcançado. E, por assim serem, criam obstáculos, engavetam documentos, fazem circular indefinidamente decisões que impliquem em ações, projetos e programas importantes, levantam dificuldades inexistentes, criam cizânias no ambiente de trabalho…

São o joio no meio do trigo (Mateus 13:24-30).

O gestor público, ao exercer qualquer cargo que implique em tomada de decisões, precisa estar extremamente atento ao acontece no ambiente no qual exerce seu comando. Às vezes seu órgão é pequeno, mas tem a imensa capacidade de atrapalhar toda a administração.

Há meios eficazes para eliminar ou conter esse problema. Um deles é o critério do mérito; outro é do controle; por fim, o último, é o da punição.

Qual o mais apropriado?

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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Categoria(s): Administração Pública / Artigo
domingo - 03/01/2021 - 10:50h
Política e história

Há 4 anos, Rosalba suspendia horas extras e plantões

Primeiras medidas da então prefeita, também prometia reduzir cargos comissionados; nunca cumpriu

Há exatos quatro anos, quando assumiu a Prefeitura Municipal de Mossoró pela quarta vez, a então prefeita Rosalba Ciarlini (PP) tomou medidas emergenciais para o equilíbrio financeiro e manutenção dos serviços básicos da municipalidade, além de atualização salarial. Ela herdava problemas advindos do governo Francisco José Júnior.

Na 1ª reunião, Rosalba anunciou cortes de benefícios a servidores e redução de comissionados, que não cumpriu (Foto: arquivo)

Baixou logo o decreto 5025 de 02 de janeiro de 2017, no Jornal Oficial do Município (JOM) de 3 de janeiro. Mas ao todo, três edições – 389A, 389b e 389c, dias 2, 3 e 4 – veicularam o elenco de medidas restritivas.

Entre outras medidas tomadas por ela (veja AQUI), havia a suspensão de pagamento de horas extras, gratificações, plantões e viagens, redução de no mínimo 50% do número de cargos comissionados por cada órgão, revisão e cancelamento de contratos e locações. Em campanha tinha prometido auditoria, revisão de contratos e outras medidas – mas que acabou evitando.

O art. 11 do Decreto N. 5025/2017, por exemplo, determinava que o secretário municipal de Administração e Finanças fizesse um estudo acerca do quadro de pessoal, e que, durante esse estudo, não fosse nomeado mais de 50% dos cargos em comissão previstos em lei.

Infelizmente, esse estudo nunca foi publicado nem ocorreu redução de contratações. O agravante, é que Rosalba Ciarlini concluiu seu mandato sem saber informar o total de cargos de comissionados do seu governo.  Na Sabatina da Rádio Rural com candidatos a prefeito, no dia 13 de outubro de 2020, ao ser perguntada sobre o assunto ela se esquivou. Desconversou. Não disse.

Um minucioso trabalho do Blog Tio Colorau no fim do primeiro ano de gestão de Rosalba, 2017, apontava que até a primeira quinzena de dezembro já tinham sido nomeadas 555 pessoas (veja AQUI). Se o decreto que a própria prefeita editou, fosse obedecido, os comissionados não deveriam passar de cerca de 351.

Lei Complementar 122/2016 (gestão Francisco José Júnior) que teria sido a base para o decreto de enxugamento “em até 50%”, estabelecia que a municipalidade deveria ter no máximo 702 cargos em comissão disponíveis, tratando minuciosamente dos seus perfis e números. Mas a prefeita encontrou 638 nomeados – herança do antecessor. Exonerou a grande maioria deles.

Transição sabotada

Mas, hoje, a administração do prefeito recém-empossado Allyson Bezerra (Solidariedade) não tem dados exatos sobre essa questão. As informações são conflitantes e precisará de tempo para chegar a um número exato e confiável.

Nem decisão judicial (veja AQUI) obrigando a então prefeita Rosalba Ciarlini a apresentar documentos solicitados, pela equipe de transição de Allyson, foi capaz de facilitar o início de governo. Os últimos foram entregues quase às 18h do dia 31 de dezembro. Chaves e senhas para acessos à sistema virtual e sede da prefeitura chegaram às mãos de pessoal do novo prefeito à tarde do dia 1º, horas antes de sua posse.

Outras medidas adotadas por ele procuram arrumar primariamente “a casa”, para que a situação não fique completamente ingovernável, haja vista que não houve transição de governo na prática. Ela foi sabotada pela prefeita que não se reelegeu. Dificultou repasse de dados e sua equipe chegou a ponto de marcar reunião com grupo de trabalho do então prefeito eleito, mas sequer compareceu ou disse o porquê da ausência (veja AQUI).

Leia também: Prefeitura decreta estado de calamidade financeira e administrativa.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
domingo - 03/01/2021 - 09:42h
'Herança'

Mossoró decreta calamidade financeira e administrativa

A Prefeitura de Mossoró decretou estado de calamidade administrativa e financeira no Município. Publicado no Jornal Oficial de Mossoró (JOM), neste sábado (2), o decreto nº 5.939/2021 compõe pacote de ações para economizar recursos e dar mais eficiência à máquina pública. Ao todo, são oito decretos para enfrentar a crise econômica, financeira e fiscal que atinge a municipalidade.

O prefeito Allyson Bezerra justifica os ajustes da máquina pública a uma série de dificuldades. Entre elas, salários atrasados de servidores municipais e a expectativa, no Orçamento 2021, que as despesas com pessoal superem o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Em reunião ontem, prefeito e secretários fizeram avaliação preliminar da herança da gestão passada (Foto: divulgação)

“Conforme a LOA de 2021 (Lei Orçamentária Anual), os gastos com pessoal em Mossoró deverão atingir 57,50% da receita, acima do limite máximo, que é de 54%”, alerta o prefeito, ao comparar que, em Fortaleza (CE), esse percentual é de apenas 28,57%.

Falta de documentação

O prefeito também ressalta que a transição de governo não alcançou os objetivos da Resolução do TCE/RN nº 34, de 03 de novembro de 2016, uma vez que não foram entregues documentos essenciais à manutenção dos serviços públicos municipais.

Lembra que essa situação motivou, inclusive, ingresso na Justiça de Mandado de Segurança, no qual foi deferida liminar para que a equipe de transição tivesse acesso a documentos e senhas da gestão, mas que ainda não foi integralmente cumprida.

Segundo o prefeito, a atual gestão não teve acesso à íntegra dos contratos e convênios do Município e que haverá frustração de receita decorrente da não regulação do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) pela gestão anterior, o que causará impacto negativo nas receitas municipais no primeiro bimestre.

“Adotamos uma série de medidas para garantir e melhorar, num futuro próximo, os serviços públicos municipais para todos os mossoroenses”, diz Allyson Bezerra, ao lembrar ainda dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19, especialmente o cumprimento de vários Termos de Ajustes de Condutas firmados com os Ministérios Púbicos Federal, Estadual e do Trabalho.

Outros decretos

Decreto 5.941/2021 – Estimula recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para o exercício de 2021. Estabelece 25% de desconto para pagamento em quota única, com vencimento até o dia 26/02/2021; 5% para o pagamento em oito parcelas mensais, de acordo com o novo quadro de vencimentos: quota única/1ª quota (26/02/2021); 2ª quota (31/03/2021); 3ª quota (30/04/2021); 4ª quota (31/05/2021); 5ª quota (30/06/2021); 6ª quota (30/07/2021); 7ª quota (31/08/2021) e 8ª quota (29/09/2021).

Decreto 5.944/2021 – Suspensão temporária de horas extras e diárias de viagem, exceto casos excepcionais. Suspensão de contratos de telefonia móvel, viagem, hospedagem e prestação de serviços de consultoria e assessoria e revisão de todos os convênios em 60 dias.
Decreto 5.940/2021 – Suspensão temporária de funções gratificadas, exceto solicitação devidamente fundamentada dos (a) secretários (a) e em razão de interesse público para funções de direção, chefia e assessoramento das pastas.

Decreto 5.943/2021 – Identificação, em trinta dias, de equipamentos e imóveis alugados; veículos próprios e locados; empresas e serviços terceirizados e respectivos empregados. Listagem de patrimônio mobiliário, linhas telefônicas, servidores, com as respectivas funções gratificadas, e estagiários, todos os contratos e convênios em vigor, entre outras medidas. Estabelece avaliação de despesa com pessoal nos últimos 48 meses, no prazo de trinta dias; inventariação de todos os imóveis do Município, incluindo os doados ou cedidos em comodato nos últimos 48 meses e identificação dos convênios e contratos de doação dos dois distritos industriais do Município de Mossoró, no prazo de trinta dias.

Decreto 5.945/2021 – Identificação, no prazo de trinta dias, da variação de receita total do Poder Executivo dos últimos 48 meses e valores a serem inscritos em Restos a Pagar (processados e não processados), com os seus respectivos saldos. Nenhuma despesa será reconhecida ou paga sem que tenha sido previamente contratada.

Decreto 5.944/2021 – Ampliação do atendimento ao cidadão nos órgãos públicos municipais. A determinação é garantir que o atendimento ao público seja, no mínimo, das 7h às 14h.

Decreto 5.946/2021 – Estabelece retorno à Prefeitura, em trinta dias, de servidores públicos cedidos para outros órgãos, como Poder Legislativo e órgãos ou a entidades da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

Veja AQUI a íntegra do Jornal Oficial do Município (JOM), edição 595, que entrou no ar ao fim da noite desse sábado (2).

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Categoria(s): Administração Pública / Política
sábado - 02/01/2021 - 23:58h

Pensando bem…

“Aquele que discute usando gritos e imposições mostra que o seu argumento é fraco.”

Michel de Montaigne

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Categoria(s): Pensando bem...
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