segunda-feira - 29/09/2025 - 08:04h
Natal

1ª Jornada de Clínica Médica do Rio Grande do Norte será em novembro

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

A 1ª Jornada de Clínica Médica do Rio Grande do Norte já tem data para acontecer: dia 8 de novembro de 2025. O evento acontecerá na Associação Médica do RN, em Natal, das 8h às 19h, e busca promover a atualização científica, o intercâmbio de experiências e o aprimoramento do atendimento aos pacientes.

A iniciativa é realizada pela Liga Acadêmica de Clínica Médica do RN (ClIMERN) e Universidade Potiguar (UnP).

A programação contemplará palestras com profissionais locais renomados de diferentes especialidades. As inscrições estão abertas com valores diferenciados em três lotes para estudantes de medicina, médicos residentes e médicos.

O evento também está com submissão de trabalhos científicos. Mais informações no site www.jornadaclinicamedicarn.com.br.

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Categoria(s): Gerais / Saúde
segunda-feira - 29/09/2025 - 07:32h
Relações internacionais

Apesar dos acenos, governo dos EUA volta a atacar o Brasil

Howard Lutnick e Donald Trump: relações precisam de "consertos"(Foto Mandel Ngan/AFP)

Howard Lutnick e Donald Trump: relações precisam de “consertos”(Foto Mandel Ngan/AFP)

Do Canal Meio e outras fontes

Os últimos dias foram marcados por incertezas sobre se, de fato, o presidente americano Donald Trump e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva irão se encontrar ou ao menos conversar numa tentativa de distender as tensões que têm marcado a relação entre os dois países nos últimos meses. Ainda sem data, formato ou temas definidos, a reaproximação entre Lula e Trump hoje parece mais distante do que há uma semana, quando os dois se encontraram por intensos 39 segundos, de acordo com o presidente americano, nos bastidores da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Diplomatas brasileiros defendem que, antes de um encontro formal, Lula e Trump conversem por telefone ou videoconferência, numa tentativa de minimizar os riscos de que algo não saia como o esperado devido ao temperamento intempestivo do presidente americano. Neste domingo, mais uma vez, funcionários do alto escalão do governo americano deram provas de que a relação entre Washington e Brasília parece longe de estar pacificada. Howard Lutnick, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, disse que as relações com o Brasil precisam de “um conserto”. O secretário ainda colocou o Brasil — junto com Índia e Suíça — em uma lista de países que prejudicam os Estados Unidos. (g1)

O presidente
 brasileiro não fez muito caso das declarações do secretário de Comércio americano. Usou o domingo ensolarado para fazer uma caminhada em homenagem aos 95 anos do Ministério da Educação (MEC) e aproveitou para mais uma vez levantar sua bandeira da hora: a soberania brasileira. “Essa é a caminhada da soberania educacional do Brasil”, disse o presidente, que demonstrou boa forma ao fazer o percurso de 3 km em 31 minutos, alternando pequenos trotes com caminhada. (CNN Brasil)

Enquanto segue em atrito com o Brasil, o governo americano tenta estreitar os laços com a Argentina de Javier Milei e usar o país para frear o avanço chinês na América do Sul. O afastamento da superpotência asiática seria uma das condicionantes impostas por Washington para liberar uma nova linha de empréstimo de US$ 20 bilhões a fim de resgatar a Argentina de mais uma crise cambial que ameaça quebrar o país. A Casa Rosada negou que haja condicionantes para o empréstimo, mas interlocutores próximos a Milei confirmaram que equipes técnicas dos dois países vão se reunir para definir as formas de implementação da ajuda. (Globo)

Para ler com calma. O primeiro ano de governo Trump tem sido marcado também pela maneira agressiva com que tem usado o peso militar e econômico dos Estados Unidos para redefinir a relação com a América Latina, numa ofensiva sem paralelo desde a Guerra Fria. O movimento mistura tarifas, sanções e ataques aéreos contra adversários, enquanto aliados recebem pacotes de ajuda e promessas de cooperação. A estratégia, apelidada por analistas de “Doutrina Donroe”, ecoa a lógica do antigo “quintal americano”, agora moldada pelos objetivos centrais de Trump: frear a imigração, conter o tráfico de drogas e enfrentar a crescente influência chinesa na região.

Presidentes afinados com o discurso trumpista, como Milei e Nayib Bukele, de El Salvador, foram recebidos com entusiasmo e fecharam acordos rápidos. Já líderes como Lula, Nicolás Maduro, na Venezuela, e Gustavo Petro, na Colômbia, enfrentam ataques duros e crescente isolamento diplomático. (Wall Street Journal)

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
domingo - 28/09/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“Quem está seguro de si, abre portas para os outros.

Quem tem luz própria, elogia.

Quem teve que construir o próprio caminho, sabe da importância de ser o apoio que não teve.

Você não perde nada em ser generoso!”

Ricky Hiraoka

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Categoria(s): Pensando bem...
domingo - 28/09/2025 - 09:56h
PCC Corporation

O endereço do crime em plena Avenida Paulista

Uma pequena sala sedia 108 empresas, entre elas uma bet e seis firmas que lavam dinheiro
Fachada do Edifício Patrimônio em São Paulo (Foto: Revista Piauí)

Fachada do Edifício Patrimônio em São Paulo (Foto: Revista Piauí)

Por Allan de Abreu e Juliana Faddul (Revista Piauí)

O edifício Patrimônio, na Avenida Paulista, em São Paulo, possui 21 andares com dezenas de salas comerciais. No 15ª piso do prédio, a sala 1513 destoa por ter a porta de entrada pintada na cor cinza, e não branca, como as demais. É o único diferencial, já que todas as salas têm um tamanho padrão, 28 m². Grudada na porta cinza, uma folha sulfite improvisada, pregada com fita adesiva, informa que, naquele espaço, funciona uma empresa de coworking.

Segundo funcionários do prédio, a sala permanece vazia e fechada na maior parte do tempo. O que soa estranho, já que, ao menos no papel, aquele pedacinho de chão corporativo  é um poderoso “hub” empresarial, sede de 108 empresas, cujo capital social soma 530 milhões de reais, segundo informações da Receita Federal. Há firmas de todo tipo de ramo: holdings, empreendimentos imobiliários, provedor de internet, lojas de roupa, fábrica de produtos em cerâmica, joalheria, escritórios de contabilidade.

Está ali também a empresa B3T4 International Group, razão social de três bets ativas no mercado brasileiro: Bet4, Aposta Bet e Faz o Bet. A B3T4, por sua vez, tem conexões com empresas acolhidas na mesma sala e que formam a engrenagem do esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que tomou de assalto o mercado financeiro paulistano, segundo investigações da Operação Carbono Oculto, do Ministério Público de São Paulo.

A suspeita de conexão entre a empresa de apostas esportivas e a facção criminosa se dá por meio do empresário Mohamad Hussein Mourad. Seis companhias ligadas ao PCC estabelecidas na sala 1513 são utilizadas para maquiar seus rendimentos obtidos ilegalmente, segundo o MP de São Paulo.

As empresas Urban Prime, Stellar, Horizon, Vitality e Orbit eram controladas por um fundo de investimento e utilizadas para blindar o patrimônio imobiliário de Mourad, um dos líderes do esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa (a  Polícia Federal pediu sua prisão, ele está foragido desde o fim de agosto). Já a Scotia Holdings e Participações servia para ocultar Mourad como o real proprietário da frota de caminhões utilizados pela organização criminosa para escoar o etanol produzido pelas usinas do esquema no interior paulista.

Até dezembro do ano passado, as empresas Urban Prime e Vitallity estavam sediadas no terceiro andar do edifício Faria Lima Offices, na Rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. É o mesmo local que abrigava a B3T4. Juntas, em um intervalo de três meses, as três empresas mudaram-se para a sala 1513 do edifício da Avenida Paulista. Outro ponto que aproxima a B3T4 do esquema de Mourad, segundo o Ministério Público, é que ambos se valeram de um mesmo banco, o BS2*, para movimentar parte dos seus recursos.

Há um outro personagem oculto no emaranhado de negócios vinculados a Mourad e o PCC: o advogado Walter Silva Souza, atual chefe de gabinete do vereador em São Paulo Marcos das Neves Palumbo, o Major Palumbo (PP). Além de dono de uma das 108 empresas hospedadas na sala 1513 do edifício Patrimônio (Virginia Holdings e Participações), Souza é sócio da Higienópolis Empreendimentos Imobiliários e da Londrina Fundo de Investimento, que segundo as investigações são utilizadas para blindar o patrimônio de Mourad. Souza também atua como advogado para a Duvale Distribuidora, a quem cabia transportar o etanol das usinas para os postos, cujos reais donos, de acordo com o Ministério Público, são Mourad, o narcotraficante do PCC Daniel Dias Lopes, e Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como Beto Louco. Por fim, Souza figura como sócio da Newib Participações, uma holding estabelecida no terceiro andar do prédio na Rua Cardeal Arcoverde, em São Paulo.

A B3T4 não é a primeira bet sob suspeita de ligações com o PCC. No ano passado, uma investigação da Polícia Federal revelou indícios das ligações de duas casas de apostas do Ceará, Fourbet e Loteria Fort, com a família de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo da facção paulista. De acordo com policiais ouvidos pela piauí, as bets são propícias à lavagem de dinheiro por possibilitarem, por exemplo, que testas de ferro simulem apostas com o capital do tráfico de drogas. Assim, o dinheiro sujo sai devidamente lavado na contabilidade formal da plataforma.

AB3T4 foi fundada em 14 de agosto de 2024 em uma parceria entre a SDMP, uma empresa mexicana, e a catarinense Liliane Alberti. Para o capital social da nova empresa, a SDMP investiu 28 milhões de reais, enquanto Alberti aportou mais 7 milhões. Chama a atenção o fato de que, naquela mesma época em que investia milhões na B3T4, Alberti era procurada pela Justiça por uma dívida de apenas 6,6 mil reais com uma universidade (o débito ainda não foi quitado). Moradora de Herval d’Oeste, cidade de apenas 22 mil habitantes no Oeste de Santa Catarina, ela trabalhou a maior parte do tempo como auxiliar de escritório (seu último emprego formal foi como assistente administrativa em uma firma de certificação digital). Alberti não foi localizada pela piauí – segundo familiares, ela atualmente mora na Argentina.

Sociedade

Seis dias após a fundação da B3T4, em 20 de agosto, ingressou na sociedade a Media 4 Brasil, que, por sua vez, é controlada pela Media4 Curaçao, uma offshore na ilha caribenha cujo diretor é o advogado surinamês Jair Almeida Toussaint. Aqui, um outro ponto que aproxima a B3T4 do PCC: foi Toussaint quem assinou, pela Vaidebet, o contrato de patrocínio de 360 milhões de reais com o Corinthians em 2024. Uma investigação da Polícia Civil e do Ministério Público demonstrou que, do montante total do contrato, cerca de 1 milhão de reais foram parar em uma empresa ligada ao PCC (por conta disso, o então presidente do clube, Augusto Melo, foi destituído do cargo em um processo de impeachment e atualmente é réu em ação penal na Justiça, acusado de furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro).

Atualmente a B3T4 tem como sócios, além da Media 4, Victor Muchiutti Maritan, engenheiro em Marília (SP); Abilio Del Cioppo Elias, empresário de Valinhos (SP); Cristina Dias Tavares Rehem, ex-servidora comissionada no Senado Federal; Eduardo Vinicius Fonseca Silva Cordeiro, um jovem advogado de Goiânia; e o ator Erich Rodrigues Cardoso Pelitz. Atualmente, Liliane Alberti é a representante da SDMP no Brasil. Apesar de citados na investigação do Ministério Público contra o esquema de lavagem do PCC, nem o advogado Walter Silva Souza, nem os donos da B3T4, foram alvos de mandados de busca na Operação Carbono Oculto.

O advogado Souza negou ter relação tanto com o esquema de Mohamad Mourad quanto com a gestora de bets B3T4. “Não conheço [Mourad] e não tenho nenhuma relação com essas empresas. Inclusive já apresentei carta de renúncia [da Higienópolis Empreendimentos Imobiliários e da Newib Participações] porque não tinha conhecimento desses fatos [apresentados pela reportagem]”, disse por mensagem de WhatsApp.

O advogado Eduardo Cordeiro, sócio da empresa, encaminhou a seguinte nota à piauí: “No momento, não estamos dando entrevistas ou participando de compromissos com a mídia. Valorizamos e respeitamos profundamente seu trabalho profissional e solicitamos que nossa privacidade e posição atual sejam preservadas.” Também em nota, divulgada dias após a deflagração da operação do MP, a defesa de Mourad negou os crimes imputados a ele na investigação.

O outro lado

*Às 14h40 do dia 26 de setembro, a assessoria de imprensa do banco BS2 procurou a piauí e enviou a seguinte nota:

O BS2 informa que a empresa B3T4 nunca movimentou recursos por meio de conta no banco. O BS2 também informa que Mohamad Mourad nunca esteve entre seus correntistas Pessoa Física.

Apesar de não termos sido procurados pelas autoridades para esclarecimentos, após a deflagração da operação Carbono Oculto, o banco realizou uma varredura preventiva em sua base de clientes.

Encontramos a empresa Scotia Holdings, que realizou operações em 2023 e 2024 e tem Mohamad Mourad em seu quadro societário. Foram cinco operações para aporte de capital, devidamente documentadas por bancos de primeira linha dos Estados Unidos. Na época, a empresa passou pelas devidas diligências internas de PLD e não foram encontrados fatos que a desabonassem.

Após a deflagração da Operação Carbono Oculto, o BS2 realizou imediatamente o bloqueio cautelar da Scotia Holdings, ainda que ela não tivesse registrado operações no banco desde maio de 2024.

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Categoria(s): Gerais / Reportagem Especial
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
domingo - 28/09/2025 - 09:38h

Frequência e criatividade

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa reproduzida da página Dannemann

Arte ilustrativa reproduzida da página Dannemann

As últimas décadas no Brasil testemunharam um aumento substancial no uso de precedentes como um dos principais fundamentos das decisões judiciais. Hoje, tribunais e juízes raramente se referem apenas à Constituição ou às leis pertinentes ao caso em julgamento, e os precedentes são citados tanto na ausência como na presença de disposição legislativa disciplinadora. Nestes casos, os precedentes têm sido uma espécie de meio para referência da legislação (e não uma alternativa a ela), cujas disposições são abordadas, analisadas e interpretadas por meio da discussão de precedentes relevantes, assim ganhando concretude e vida.

É verdade que essa expansão do uso de precedentes no Brasil é mais visível, em termos de frequência e poder decisório, em determinadas áreas do direito. É racional. Se um campo do direito é regulado por disposições legislativas não codificadas – como no caso dos direitos administrativo e previdenciário –, os precedentes aí desempenham um papel mais significativo. Além disso, percebe-se uma importância significativa no uso de precedentes em direito constitucional, eleitoral e tributário, devido ao fato de que os casos nessas áreas tratam principalmente de questões de direito, enquanto em outras áreas, como direito penal, os juízes frequentemente dedicam maior atenção às questões de fato.

Isso também leva a outra diferença observada no uso de precedentes pelos tribunais brasileiros. Considerando os níveis da estrutura judicial, os tribunais/juízos inferiores dedicam muito de sua atenção às questões de fato. Consequentemente, o uso de precedentes, comumente limitado à decisão de questões de direito, parece ser menos decisivo.

Por outro lado, como os tribunais superiores lidam principalmente com questões de direito, os precedentes ali desempenham um papel crucial na fundamentação de seus julgados. Aliás, esse desequilíbrio no uso de precedentes entre tribunais inferiores e superiores é comum também em outros países, a exemplo da Itália, como apontam Michele Taruffo e Michele La Torre (em “Precedent in Italy”, texto constante do livro “Interpreting Precedents: a Comparative Study”, Aldershot/England, Ashgate/Dartmouth publishing, 1997).

Apesar desses desequilíbrios, o resultado é que, na prática judicial brasileira, os precedentes desempenham um papel atualmente mais importante do que o da doutrina. Se outrora os precedentes não foram formalmente listados entre as fontes do direito no Brasil, hoje eles são considerados pelo menos como “fontes de fato”. E gradualmente caminhamos – parte da doutrina assim já aponta – para o reconhecimento da jurisprudência como fonte formal no ordenamento jurídico brasileiro. Esse panorama serve para desafiar o mito que afirma ser a doutrina dos precedentes vinculantes ou stare decisis uma prática exclusiva do direito consuetudinário. A vinculação das decisões judiciais é uma característica livremente autoatribuída por qualquer ordenamento jurídico a fim de alcançar a igualdade, a estabilidade, a previsibilidade e a celeridade nas decisões judiciais. Em outras palavras, a adoção de uma regra de stare decisis por um ordenamento jurídico não requer sua associação histórica com a tradição do direito common law.

Esse novo panorama também desconstrói um outro mito que afirma que os juízes de civil law, em termos da criatividade das suas decisões, desempenham um papel completamente diferente em comparação com seus pares do common law. Semelhantemente aos juízes em países do common law, os juízes brasileiros também criam direito – andam até criando demais, diga-se de passagem –, o que pode ser comprovado pelo fato de que algumas áreas do nosso direito, que não eram originalmente disciplinadas por lei, foram desenvolvidas pela jurisprudência.

Em resumo, embora historicamente associado ao civil law, o direito brasileiro passou por mudanças qualitativas, com a adoção de práticas bem-sucedidas do common law, como o uso mais amplo de precedentes fundamento das decisões judiciais. Isso tem se intensificado visivelmente e, no que diz respeito à frequência no uso e à criatividade dos precedentes, o sistema jurídico brasileiro provavelmente se tornará, no futuro, um exemplo de modelo misto.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 28/09/2025 - 08:26h

O calhambeque

Por Odemirton Filho

Roberto Carlos e o seu "Calhambeque" (Foto: reprodução da Web)

Roberto Carlos e o seu “Calhambeque” (Foto: reprodução da Web)

Das lembranças que eu trago na vida, parafraseando Roberto Carlos, uma delas marca profundamente a minha alma: o meu pai cantando a música O calhambeque, do “rei” Roberto. Inúmeras vezes ele cantou essa música, enquanto tomava uns goles de cerveja. Ao violão, quase sempre estava o meu saudoso tio Albeci, da banda Bárbaros; seja em Mossoró, na rua Tiradentes, seja no alpendre da casa de Tibau, eram momentos de pura nostalgia e descontração.

Esses momentos são “de vera” o que importam no decorrer de nossas vidas. Nada como estar ao lado de familiares (alguns, é claro) e amigos queridos. Por isso, tentemos viver de forma leve, apesar dos pesares e das dificuldades cotidianas.

Pois bem, ao cantar O calhambeque, acho que o meu pai viajava ao passado, resgatando tempos idos. Talvez, lembre da sua lambreta, quando passeava pelos arredores do Cine Pax, flertando com as moças da época. Certa vez, um amigo dele me disse que ambos pilotavam as suas lambretas e, às vezes, empinavam o pneu para impressionar os “brotos”.

E logo uma garota fez sinal para eu parar, e no meu calhambeque fez questão de passear, não sei o que pensei, mas eu não acreditei, que o calhambeque, bi-bi, o broto quis andar no calhambeque”.

Ou, quem sabe, ao cantarolar essa e outras músicas, ele lembre das festas no clube Ypiranga, da ACDP, dos festejos de Santa Luzia, da União Caixeiral (onde conheceu a minha mãe e, logo depois, iniciaram o namoro; poucos dias após, casaram-se).

Hoje, somente vez ou outra papai entoa algumas canções. Todavia, quando o escuto cantar, a minha memória afetiva é ativada, o meu tempo de menino/rapaz vem à tona, fazendo-me reviver, sobretudo, as agradáveis e inesquecíveis tardes/noites no alpendre da casa de Tibau.

Quem não traz no coração uma música que faz lembrar bons tempos? Pois então, o Calhambeque fez parte dos dias da minha infância e juventude; dias de um tempo danado de bom.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 28/09/2025 - 07:40h

O Efeito Casulo – Dia 18

Por Marcos Ferreira

Arte Ilustrativa com recursos de inteligência Artificial para o BCS

Arte Ilustrativa com recursos de inteligência Artificial para o BCS

Quinta-feira. Ontem e anteontem não consegui escrever nada acerca de coisa alguma. Ainda estou me recuperando dos machucados, das agressões, do ataque que sofri no início da noite da terça. A visita de Leopoldo Nunes, além da extrema frustração que me provoca até o momento, representou uma presença traiçoeira, odiosa e covarde. Começo a digitar este relato com bastante dificuldade. Dois dos dedos da mão direita continuam inchados, com escoriações também nas costas das minhas mãos, no rosto e nos antebraços. O ombro direito continua doendo. Houve uma hora em que cheguei a pensar que estivesse deslocado em virtude dos chutes e pontapés que sofri. O indicador da mão direita, ressalto, é o mais afetado e dolorido.

Um tempo antes ele entrou em contato comigo por chamada de áudio no WhatsApp indagando se o nosso encontro estava de pé. “Claro. Estou à sua espera”, respondi com empolgação. “Chegarei no horário combinado. E tenho uma surpresa para você. Não pergunte o que é porque assim estraga a surpresa”, acrescentou com voz descontraída. Minha curiosidade aumentou, contudo falei que aguardaria para saber do que se tratava. O choque que eu tive, quando da chegada de Leopoldo, foi que ele não viera só para o nosso compromisso do cafezinho de início de noite. Um outro homem estava com ele. Era, reconheci após alguns segundos, o caixa ao qual me apresentara quando estive no mercado pela última vez. Sim. Aquele rapaz simpático e bonito, que julguei fosse tão só um colega de trabalho de Leopoldo, viera à minha casa sem ser convidado. Fiquei de fato surpreso e desconfortável com a sua presença. Ele depressa se anunciou como Roberto. Trocamos apertos de mão e ambos entraram.

Roberto trazia uma sacola de papel com sinais, manchas d’água, cujo formato do volume pude deduzir que aquilo era uma garrafa de bebida ou refrigerante. Ele não demorou a abrir a sacola, da qual retirou uma garrafa de vinho tinto. Disse que seria “para mais tarde; quando o café acabar”, e me pediu para guardá-la na geladeira. Não gostei da ideia, sobretudo da presença de Roberto em uma ocasião que me interessava fosse mais reservada; um encontro, enfim, de apenas duas pessoas. Roberto (avaliando com objetividade) representava um empecilho naquele momento pretensamente romântico. Ou seja, uma excrescência. Estragou meus planos.

Cada um de nós bebeu duas xícaras de café de tamanho médio. Entretanto o papo estava sem graça desde o começo. Eu me esforçava para não deixar transparecer o incômodo, o desconforto devido à presença daquele elemento inoportuno. Não me animei a preparar a cafeteira com uma segunda jarra. Chegou a vez do vinho. Leopoldo foi quem alertou que era a ocasião do tinto. “Pronto, queridos. Experimentamos o café, o papo está muito bom, mas vamos tomar um pouco desse vinho que Roberto comprou lá no supermercado especialmente para este ensejo”. Eu me sentia murcho, sem brilho, sem ânimo. Ainda assim peguei no armário três pequenas taças. Em seguida, como se obedecesse uma ordem, fui à geladeira e trouxe a garrafa. Era um vinho barato, ordinário. Servi aos dois e fui bebendo minha taça bem devagar.

Daí a pouco, para piorar meu desagrado, Roberto propôs que eu ligasse o aparelho de som. Queria, infelizmente, ouvir “uma musiquinha sertaneja”. A contragosto, então, liguei a tevê, acessei o YouTube, e o próprio Roberto pegou o controle remoto da minha mão e escolheu um link dessas “canções” deveras vagabundas, da pior qualidade possível, mas que estão na moda e na cabeça de idiotas como ele. Deixou num volume que considerei excessivo e aí eu baixei um bocado, alegando que daquela forma atrapalhava a nossa conversa. Roberto franziu a testa, mas não disse nada. Afinal de contas ele não era o dono da tevê nem da casa. Depois de mais ou menos meia hora, talvez tocado pelo vinho, a música já não me aborrecia como no início.

Houve um instante em que Leopoldo falou que eu estava “parecendo tenso, precisando de mais vinho”. Para meu espanto, ele deixou o sofá, contornou a poltrona onde eu estava e começou a fazer “uma massagem para aliviar a tensão”. Dessa forma, enquanto Roberto sorria, ele foi descendo a mão direita pela minha cintura e me apalpou por cima da bermuda. Obviamente que eu não estava nada excitado, sem clima algum. Percebendo isso, Leopoldo (decerto um bocado aquecido pelo tinto) disse de maneira rude: “Vamos lá, veado! A gente sabe que você quer foder conosco!” Eis a gota d’água.

Levantei-me e pedi que ambos fossem embora imediatamente. Isso foi recebido como um insulto, uma ofensa. Roberto deixou o sofá e voou em cima de mim, apertando meu pescoço. Consegui ficar de pé e acertei uma bofetada na cara dele. Daí por diante, para minha desgraça, eles me agrediram da forma que bem quiseram. Estavam ali dois tipos jovens e de físico malhado, com músculos realçados e com força o bastante para me sobrepujar. Resumindo a ópera, levei uma surra e tanto.

Ao menos, além da minha cara, não quebraram nada. Sofri uns chutes e pontapés no dorso, pisaram minha cabeça. Leopoldo segurou meus braços por trás e Roberto deu um soco na minha barriga. Instintivamente me encolhi, mas aí Leopoldo levantou minha cabeça, puxando-me pelos cabelos, e Roberto me deu um murro na cara. Acertou-me o nariz, que começou a sangrar. Creio que o efeito do sangue descendo pela minha camisa branca de algodão foi o suficiente para que se sentissem satisfeitos com o nível de agressão. Os dois me xingaram, falaram um monte de chulices e me mandaram tomar no cu. Foram embora e bateram a porta com força.

Durante um certo tempo não me mexi. Fiquei debruçado no chão. Após uns cinco minutos, todavia, levantei-me e fui à pia do banheiro lavar o rosto. O nariz não quebrou por sorte. O sangue não demorou a estancar, mas o entorno do olho esquerdo estava inchado e arroxeado. Cheguei a pensar em ir a uma delegacia prestar queixa, mas súbito decidi que eles merecem mais do que isso.

Marcos Ferreira é escritor

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 1

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Categoria(s): Conto/Romance
domingo - 28/09/2025 - 06:44h

Crotomania

Por Bruno Ernesto

Pote com cróton (Foto: Bruno Ernesto)

Pote com cróton (Foto: Bruno Ernesto)

Ainda alcancei o tempo de tomar um refrescante copo d´água no pote de barro. O tibungado do copo nele é inconfundível.

Há umas três semanas pude tomar um belo copo d´água de um pequeno pote posto já há muito tempo na cozinha lá do sítio da minha família.

O cheiro da fumaça e da comida sendo preparada no fogão à lenha fez aquela água, bem fria e doce, descer como uma lágrima que escorre nos olhos de saudade do que já vivi por lá desde criança.

Fazia tempo que não via um pote, natural e tradicionalmente, posto na cozinha, sem que fosse um projeto paisagístico. Não que sua inclusão não seja bem-vinda, muito pelo contrário; quanto mais adeptos, melhor.

Nossa casa deve necessariamente refletir nosso estilo de vida, interesses e convicções. Disse e repito: não delegue a sua personalidade.

Se você ainda não percebeu, até os simples trabalhos manuais num sábado ou domingo em casa faz toda a diferença no nosso bem-estar, ainda que você não tenha o menor domínio sobre o que tenta fazer; quer seja organizando as panelas, talheres e louças na cozinha, os livros na estante do quarto ou na mesinha da sala, emoldurando uma fotografia impressa – sim, ainda há quem as “revele” – ou ajeitando o seu jardim.

Em algum momento da vida, enquanto aguardava a sua vez de passar pelo caixa do supermercado, você decidiu que iria iniciar uma pequena horta em casa e comprou aqueles pacotinhos de papel com sementes de hortaliças postos estrategicamente próximo deles: tomate, pimenta, salsa, cenoura, alface, abobrinha, couve, beterraba, rúcula, cebolinha etc.

Não duvido que tenha pedido à pessoa do carrinho logo atrás do seu para guardar a sua vez enquanto você correu feito louco em busca de um saco de adubo. Talvez tenha até se interessado por uma daquelas pequenas pás pintadas de laranja.

Embora tenha inúmeras pequenas e terapêuticas ocupações, dentre as quais cuidar diariamente dos meus gatos, a jardinagem é uma das minhas preferidas.

Aliás, essa relação entre gatos e plantas é muito problemática, pois há plantas que podem ficar no mesmo ambiente que eles e outras – muitas – são terminantemente proibidas, pois eles adoram mordiscá-las e isso é um terrível problema, uma vez que podem acabar intoxicados e nem as sete vidas os salvarão.

De um tempo para cá, para organizar um novo jardim, passei a garimpar potes de barro para transformá-los em jarros, especialmente para colocar crótons que precisam de um bom banho de sol e uns poucos goles d´água. O contraste do cróton com o pote é inigualável.

Viu por qual motivo não sou contra projetos paisagísticos? Desde que você empregue sua personalidade, esse sincretismo, essa fusão, é mais que interessante. Se não acredita, recomendo que aprecie as belíssimas criações de Christian de Saboya, como ele próprio gosta de dizer, o homem dos potes; muitos deles trazidos lá de Trucunhaém.

Assim, quando vir por aí um pote – quanto mais velhinho e rústico melhor -, lembre dos crótons e me avise.

Pode não servir mais para matar a sede, ou mesmo ter preço para uns, mas para mim tem valor.

Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
  • Repet
domingo - 28/09/2025 - 03:34h

A minha nada mole vida de advogado

Por Marcello Benevolo

Arte ilustrativa com  recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

No imaginário das pessoas a advocacia é glamourosa: ternos de grife, escritórios alinhados, processos cheios de citações eruditas, cafés em reuniões estratégicas. Pois bem, na prática, o glamour dá lugar a situações pitorescas que só quem milita sabe.

Recentemente vivi mais uma dessas. Dois processos meus estavam parados há quase 60 dias em um Juizado Especial de uma cidade vizinha a Natal. Liguei para a secretaria da Comarca, expliquei a situação, e ouvi a seguinte resposta: “Doutor, os processos estão conclusos para despacho”. Ah, sério? Mas essa informação já aparece no sistema. Eu queria era movimentação, não constatação.

Pedi então para falar com a assessoria do gabinete ou com a própria juíza. Veio a surpresa: só atendiam presencialmente. Isso em plena era digital, quando o próprio Judiciário exige peticionamento eletrônico, audiências virtuais e assinaturas digitais. Viva a tecnologia, desde que não seja para falar com a assessoria ou com a juíza.

Como a cidade era vizinha a minha, então fui. Passei pela recepção, cheguei à secretaria, informei os números dos processos e fui convidado a… esperar no corredor. Sim, atendimento “corridor style”. Veio uma simpática assessora, ouviu meu relato em pé, e ali mesmo em meio a outros transeuntes do Fórum, tratamos do assunto. Nem um banco, nada. Parecia que o gabinete era território sagrado, inacessível.

Expliquei a urgência, ela respondeu que anotaria os números “de cabeça”. Tive que oferecer papel e caneta — coisas raras em um órgão público, ao que parece. Anotou, agradeceu e foi embora. Saí pensando: não espero tapete vermelho, mas ao menos uma cadeira não seria luxo.

Claro que não se deve generalizar. Há servidores exemplares, magistrados acessíveis e assessores solícitos. Mas o episódio mostra o quanto ainda precisamos avançar em respeito, estrutura e eficiência no sistema de Justiça. Porque, entre o glamour e a realidade, a advocacia é feita de perrengues — e de histórias que dariam ótimos capítulos de um diário de bordo.

Marcello Benevolo é advogado e jornalista

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Categoria(s): Crônica
sábado - 27/09/2025 - 20:40h
Estudo internacional

Adolescentes que dormem mais têm cérebros melhores

Arte ilustrativa da página O Futuro dos Negócios

Arte ilustrativa da página O Futuro dos Negócios

Por Martha Gabriel (O Futuro dos Negócios)

O maior estudo longitudinal sobre sono e desenvolvimento cerebral já realizado, o ABCD Study, analisado por pesquisadores da University of Cambridge, revelou que adolescentes que dormem mais horas e vão para a cama mais cedo apresentam:

✅ Melhor desempenho em testes cognitivos (vocabulário, leitura, foco e resolução de problemas).

✅ Maior volume cerebral e melhores funções neurais.

✅ Menor frequência cardíaca durante o sono, sinal de saúde mais equilibrada.

✅ Mesmo os jovens com melhores hábitos ainda não atingem a recomendação da Academia Americana de Medicina do Sono: 8 a 10 horas diárias. A média dos grupos analisados variou entre 7h10 e 7h25 por noite.

Por que os jovens dormem pouco?

✅ Mudança natural no relógio biológico (dormem mais tarde e acordam cedo para a escola).

✅ Uso excessivo de telas e videogames à noite.

✅ Pressão escolar e rotinas aceleradas.

A conclusão é clara: até pequenas diferenças no tempo de sono já impactam a estrutura do cérebro e a performance em tarefas cognitivas. Por isso, dormir bem na adolescência é essencial para memória, aprendizado, saúde mental e imunidade.

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Categoria(s): Gerais
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sábado - 27/09/2025 - 19:38h
Alerta

Trechos perenes do rio Apodi-Mossoró estão ficando secos

Do Mossoró Hoje

O trecho do rio Apodi-Mossoró, que compreende entre as cidades de Governador Dix Sept Rosado-RN e Mossoró, começou a secar rapidamente. Situação deixa os produtores rurais em desespero, principalmente a partir da Barragem de Lagoa de Pau.

Nesta região, os produtores fizeram poços, mas a produção de agua foi inviável. Dizem que o rio está secando devido uso excessivo da água por grandes projetos de fruticultura e porque as comportas da Barragem de Santa Cruz não têm como aumentar a vazão, por esta emperrada desde 2012.

Acompanhe o vídeo com reportagem do jornalista Cézar Alves, diretor e criador do Mossoró Hoje.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 27/09/2025 - 18:22h
Assembleia Legislativa

Kleber Rodrigues destaca avanços para pessoas com deficiência

O RN tem em torno de 30 leis que tratam do tema, disse Rodrigues (Foto: Eduardo Maia)

O RN tem em torno de 30 leis que tratam do tema, disse Rodrigues (Foto: Eduardo Maia)

Durante sua participação no seminário Linhas de Cuidados para pessoas divergentes, deputado Kleber Rodrigues (PSDB) citou os avanços na legislação do RN direcionadas à pessoa com deficiência e aos neurodivergentes. O evento está sendo realizado na Assembleia Legislativa (ALRN) na manhã desta sexta-feira (26), no auditório Cortez Pereira.

“Nossa Casa tem um papel fundamental para fazer a legislação avançar e tocar as pautas para promover a inclusão e a acessibilidade. O RN tem em torno de 30 leis e fico feliz em perceber que cada vez mais pessoas estão se engajando nesta luta”, afirmou o deputado, que preside, na ALRN, a Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência.

Kleber deu depoimento de como este tema passou a ser prioridade no seu mandato, a partir de quando conheceu a realidade de mães atípicas. “É uma dificuldade muito grande para as mães, que na maioria das vezes têm que largar seus empregos e às vezes até são largadas pelos maridos, ficando sem condições financeiras para pagar um plano de saúde e se manter”, disse.

O seminário é uma promoção da Câmara Federal e foi aberto pela deputada Carla Dickson (UB), membro da Comissão de Saúde. “Neste evento e em outros que iremos promover queremos saber o que cada ente público está fazendo pela saúde das pessoas neurodivergentes”, disse.

O seminário está sendo realizado com a participação de públicos, representantes da sociedade civil e especialistas A programação será marcada por sete seminários temáticos. São eles:

– Panorama da saúde e da educação para pessoas neurodivergentes no RN, com foco na formação profissional e no papel das universidades, que será conduzido por André Lemos de Araújo, diretor da Uninassau/RN;
– Uso da tecnologia REAC como método de neuromodulação no tratamento de pessoas autistas, apresentado pelo médico italiano Dr. Salvatore Rinaldi, especialista em neuro fisiopatologia e biotecnologia;
– Vivências cotidianas das famílias atípicas e o papel dos Comitês Municipais na criação de políticas intersetoriais, comandado pela vice-prefeita de Natal, Joanna Guerra;
– Experiência da ABA em Macaíba, abordado pelo prefeito Emídio Júnior;
– Desafios do município de Natal no atendimento à população neurodivergente, com ênfase na necessidade de diagnóstico precoce e na carência de profissionais especializados. Será conduzido por representante da Secretaria Municipal de saúde;
– Construção de políticas estaduais integradas, à cargo de representante da Secretaria Estadual de Saúde.
– Avanços e limites das políticas nacionais para pessoas neurodivergentes, com representante do Ministério da Saúde.

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sábado - 27/09/2025 - 16:22h
Luto

Morre em Natal Aluízio Alves Filho – “Aluizinho”

Aluizinho e os irmãos gêmeos Ana e Henrique Alves (Foto: Heitor Gregório)

Aluizinho e os irmãos gêmeos Ana e Henrique Alves (Foto: Heitor Gregório)

Do G1

Morreu na madrugada deste sábado (27) em Natal, o empresário Aluízio Alves Filho, filho do ex-governador do Rio Grande do Norte Aluízio Alves e Ivone Lyra. Aluizinho, como era carinhosamente conhecido, tinha 80 anos e foi encontrado sem vida em casa pela cuidadora.

O velório ocorre no Cemitério Morada da Paz, em Parnamirim, e o sepultamento às 19h.

Irmão de Aluízio, o ex-deputado Henrique Alves informou sobre o falecimento nas redes sociais.

“É com imensa tristeza que comunico aos amigos o falecimento do meu querido irmão Aluízio Alves Filho ocorrido na manhã deste sábado em sua residência. Assim que tivermos horário sobre o velório e sepultamento, avisaremos”, escreveu.

Aluízio Alves Filho comandou o Sistema Cabugi de Comunicação, que reuniu, entre outras empresas, o jornal Tribuna do Norte e a TV Cabugi, onde foi diretor-presidente entre 2001 e 2005. Aluízio também foi o fundador da Multi TV.

Ele deixa o filho Aluízio Alves Neto, atual presidente da Inter TV Cabugi, e dois netos.

A Inter TV emitiu nota de pesar pelo falecimento de seu ex-presidente. “A Inter TV Cabugi manifesta profundo pesar pelo falecimento de Aluízio Alves Filho, ex-diretor da emissora e nome de destaque na comunicação potiguar. Aos 80 anos, deixa uma trajetória marcada pelo jornalismo e pelo compromisso com a informação. Neste momento de despedida, a Inter TV Cabugi se une em solidariedade a familiares, amigos e a todos que sentem sua perda”.

Nota do BCS – Minha solidariedade aos irmãos Henrique, Ana e Henrique José, além dos demais familiares. Que Aluizinho descanse em paz.

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sexta-feira - 26/09/2025 - 23:08h

Pensando bem…

“Uma pessoa de valor nunca é ingrata.”

Johann Goethe

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Categoria(s): Pensando bem...
  • Repet
sexta-feira - 26/09/2025 - 21:26h
Cyro Robson

“Papinha” agora é mossoroense de fato e de direito

O radialista, cantor e apresentador de televisão Cyro Robson é de fato e de direito cidadão mossoroense.

Ele recebeu a cidadania nesta sexta-feira (26), da Câmara Municipal de Mossoró, por proposição do vereador Petras Vinícius (PSD).

🎥 @tvtropicalrn

Nota do BCS – Feliz por você, meu caro. Sei como estás emocionado por esse reconhecimento. Aplausos. Deus continuará o iluminando. Amém!

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Categoria(s): Comunicação / Política
sexta-feira - 26/09/2025 - 20:38h
Internacionalização

Diocesano Santa Luzia participa de imersão bilíngue no Canadá

Delegação do CDSL vê implementação do High School no Ensino Médio já em 2026 (Foto: divulgação)

Delegação do CDSL vê implementação do High School no Ensino Médio já em 2026 (Foto: divulgação)

Na última semana, o Colégio Diocesano Santa Luzia (CDSL) participou da Missão Educacional Strive 2025, realizada na Columbia International College, em Hamilton, no Canadá. Representado por padre Charles Lamartine, diretor; Rosilene Ramos, coordenadora Pedagógica, e Rodolfo Costa, coordenador de Robótica e Tecnologia Educacional, o colégio também contou com o acompanhamento da professora Luciana Brentano, que atua para a instituição como Assessora Pedagógica para Implementação do Currículo Bilíngue.

A experiência, que reuniu gestores de diversas escolas brasileiras, proporcionou oportunidades de ampliar horizontes, incorporar práticas pedagógicas globais e viver momentos enriquecedores.

Com foco no ensino bilíngue, a missão possibilitou conhecer instituições de excelência no Canadá, explorar metodologias inovadoras e compartilhar ideias com potencial de reestruturação em processos de ensino e aprendizagem.

Como parte desse movimento de internacionalização, está prevista a implementação do High School no Ensino Médio já em 2026.

Esse avanço favorece o contato dos estudantes com diferentes culturas, amplia as oportunidades de intercâmbios — tanto online quanto presenciais — e contribui para a formação integral em um mundo cada vez mais globalizado.

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Categoria(s): Educação
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sexta-feira - 26/09/2025 - 19:42h
Sábado, 27

Documentário “Messiânicos” será lançado na Serra do João do Vale

Cartaz de divulgação

Cartaz de divulgação

No próximo sábado, 27 de setembro, a comunidade de Serra do João do Vale, em Triunfo Potiguar-RN, recebe o lançamento do documentário “Messiânicos”, dirigido pelo jornalista e radialista Tarcio Araújo.

A obra, de 23 minutos, resgata a saga do beato Joaquim Ramalho, líder de um movimento messiânico ocorrido em 1899 nos sertões do Rio Grande do Norte, até então pouco estudado pela historiografia. O documentário reúne depoimentos de descendentes do beato, moradores da comunidade, além de pesquisadores e historiadores.

A programação tem início às 19h, na quadra de esportes da comunidade, com apresentações culturais de grupos musicais, teatrais e de cordel, antecedendo a exibição do filme. Segundo o diretor Tarcio Araújo, “o documentário é um momento de resgate histórico das tradições e da memória do povo da Serra do João do Vale.”

Segundo ele, “ao trazermos esse episódio que por mais de cem anos ficou à margem da historiografia, buscamos valorizar a identidade local e, ao mesmo tempo, abrir caminhos para que a comunidade ganhe mais visibilidade cultural e turística.”

Realizado com apoio do projeto BNB Cultural e do coletivo Telão Cultural, Messiânicos já teve uma pré-estreia no Fórum do Cangaço, em Mossoró, e agora chega ao público da Serra do João do Vale.

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Categoria(s): Cultura
sexta-feira - 26/09/2025 - 18:50h
Descendo a ladeira...

Câmara dos Deputados desiste de votar anistia na próxima semana

Paulinho e Hugo estão no epicentro do caso (Fotos: Elaine Menke-Câmara dos Deputados e Evaristo Sá/AFP)

Paulinho e Hugo estão no epicentro do caso (Fotos: Elaine Menke-Câmara dos Deputados e Evaristo Sá/AFP)

Do Canal Meio e outras fontes

O futuro do projeto de lei da anistia, que busca reduzir as penas de condenados por atos golpistas, parece estar subindo no telhado. O relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), reconheceu que a votação, antes prevista para a próxima terça-feira, dificilmente ocorrerá. Desde que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado rejeitou a PEC da Blindagem e a proposta foi arquivada de vez pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), os esforços de Paulinho em buscar consenso no Parlamento não têm tido muito sucesso.

A indefinição cresceu ainda mais depois do cancelamento de uma reunião marcada com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e Alcolumbre. Oficialmente, a ausência foi justificada por um compromisso de Alcolumbre com o ministro do Supremo Luís Roberto Barroso.

Nos bastidores, porém, está claro que o clima entre os dois presidentes azedou de vez depois que a PEC da Blindagem, aprovada com folga na Câmara na semana anterior, foi sumariamente enterrada no Senado. Paulinho, por sua vez, tenta recompor apoio. Ele prevê encontros com PSD e PCdoB e negocia com o Senado para aproximar o texto do entendimento do Supremo. Mesmo assim, a proposta, apresentada como uma “anistia restrita”, segue sem base consolidada e enfrenta resistências para avançar no Congresso. (CNN Brasil)

Apesar de ter se sentido traído por Alcolumbre e visto seu poder ser ainda mais enfraquecido como presidente da Câmara, Hugo Motta tratou de minimizar a derrota que amargou nesta semana com o arquivamento da PEC da Blindagem no Senado. Publicamente, o deputado paraibano disse respeitar o presidente do Senado e afirmou ser normal que as duas casas discordem em algumas pautas. “Bola pra frente. A Câmara cumpriu seu papel, aprovou a PEC, e o Senado entendeu que ela não deveria seguir. Vivemos em um sistema bicameral, e cabe respeitar a decisão”, disse Motta. Segundo o presidente da Câmara, ainda não há clima definido para a votação. “Preciso de mais tempo para entender o sentimento da Casa. O relator não conversou com todos os partidos, e eu também não dialoguei com todos os líderes”, afirmou. (g1)

Hugo Motta,
 no entanto, disse que o impasse em torno do projeto de anistia, também conhecido como o PL da Dosimetria, não terá impacto sobre a votação da reforma do Imposto de Renda, prevista para a próxima quarta-feira. A proposta amplia a faixa de isenção para quem recebe até R$ 5 mil mensais e é uma das prioridades do governo neste semestre. A hipótese de ligação entre os dois temas surgiu após declarações de Paulinho da Força, que, após reunião com a bancada do PT, sugeriu que a análise do projeto de anistia poderia influenciar o calendário da reforma do IR. Motta refutou a leitura: “Garanto a pauta do IR para quarta-feira. Não há vinculação dessa pauta com nenhuma outra. A matéria está madura”, disse. (Valor)

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Categoria(s): Política
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sexta-feira - 26/09/2025 - 18:00h
RN

Juízes federais apoiam a criação da Faculdade de Direito da UFRN

Arte do movimento de apoio

Arte do movimento de apoio

Os magistrados federais do Rio Grande do Norte assinaram um manifesto de apoio integral à iniciativa de recriação do curso de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em Faculdade de Direito, na condição de unidade acadêmica especializada. A proposta é restaurar a configuração funcional semelhante à existente antes da Reforma Universitária de 1973.

No manifesto, assinado por 41 magistrados, entre ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), desembargadores e juízes federais,  é destacado que a história do curso de Direito da UFRN se confunde com a própria trajetória do ensino jurídico do Estado. “A recriação em Faculdade de Direito permitirá maior autonomia administrativa e acadêmica, criando condições institucionais mais adequadas não apenas para o enfrentamento dos desafios contemporâneos da formação jurídica, mas também para o fortalecimento da cultura constitucional, da defesa das liberdades e do compromisso democrático que marcam a identidade da UFRN e de seu Curso de Direito”, diz um dos trechos do manifesto.

No documento, é ressaltado também que a mudança significará um resgate da Faculdade de Direito de Natal, dos grandes e admiráveis professores que a construíram, dos alunos idealistas que a frequentaram, dos comprometidos servidores que a ela se dedicaram desde o venerando prédio da Ribeira, e de suas tradições seminais de saber e de seu espírito de resistência.

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sexta-feira - 26/09/2025 - 17:24h
Sucessão estadual

MDB de Walter Alves indicará nome a vice, diz Cadu Xavier

Cadu afirmou que Zenaide é adversária de Lula, Fátima e dele (Foto: BSV)

Cadu afirmou que Zenaide é adversária de Lula, Fátima e dele (Foto: BSV)

Do Blog Saulo Vale

Pré-candidato a governador pelo PT, o secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier, afirmou que a discussão sobre a sua postulação está superada.

– O senhor vai mesmo ser candidato a governador ou pode haver ainda alguma reviravolta e Walter ser o candidato?

“Seria natural que Walter Alves, que vai assumir o governo com a renúncia de Fátima, fosse candidato à reeleição. Ocorre que ele já contou a todo mundo que não vai participar do processo. É um direito dele. Foi aí que o PT colocou o nosso nome, com o apoio do MDB, que inclusive tem atraído vários deputados para a legenda e fortalecido essa arco de alianças. Eu estou pronto, preparado e querendo”, disse, durante entrevista ao jornalista Saulo Vale no Jornal da Tarde desta sexta-feira, Rádio Rural de Mossoró.

Cadu destacou ainda que já ficou acertado com Walter que o MDB vai indicar o vice e que o nome será apresentado posteriormente.

Ele disse que há a possibilidade do MDB também indicar o segundo nome para o Senado.

Cadu citou que o arco de alianças é composto por PT, MDB, PDT, Rede, PSB, PCdoB, PV e “há possibilidade do PSOL também estar conosco já no primeiro turno”.

Distanciamento de Zenaide

Cadu também respondeu à pergunta sobre o distanciamento da senadora Zenaide Maia (PSD) com o grupo da governadora Fátima (PT).

“Primeiro quero falar do respeito que tenho pela senadora Zenaide, que sempre militou ao lado das nossas pautas. Essa eleição de 2026 vai ser polarizada entre os que acreditam na democracia e na valorização do trabalho. Esse é o lado do presidente Lula e da governadora Fátima. A senadora Zenaide tem dado sinais muito contundentes de que vai caminhar de quem sempre esteve do outro lado [Allyson Bezerra], de quem nunca esteve do nosso lado. Ela escolheu sair do lado do presidente Lula e da governadora Fátima Foi uma escolha dela”, disse.

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
quinta-feira - 25/09/2025 - 23:58h

Pensando bem…

“A poesia é a fundação do ser pela palavra.”

Martin Heidegger

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quinta-feira - 25/09/2025 - 23:44h
Rota Potiguares

Fecomércio lança programa para incrementar e interiorizar o turismo

Rotas Potiguares (Arte: Fecomércio/RN)

Rotas Potiguares (Arte: Fecomércio/RN)

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (FECOMÉRCIO-RN) lançará, nesta sexta-feira (26), o Rotas Potiguares, Programa de Desenvolvimento e Interiorização do Turismo no Estado. A iniciativa pioneira é fruto do apoio do senador Rogério Marinho (PL), criador da proposta e responsável pela destinação de emendas parlamentares que viabilizaram o projeto. O lançamento será no Sesc Cidade Alta, a partir das 15 horas, e contará com a presença do líder da oposição no Senado.

O objetivo do Rotas Potiguares é promover ações de consultoria e qualificação para formação do trade turístico e da comunidade, pesquisa e mapeamento turístico, oportunizando o desenvolvimento do turismo local, a sustentabilidade turística, impulsionando o crescimento econômico, inclusivo e sustentável do turismo e da cultura do Rio Grande do Norte.

Ao todo, 39 municípios serão beneficiados nesta primeira etapa do projeto, que deve se repetir nos próximos anos e atingir as demais cidades. A expectativa é capacitar 780 pessoas em cursos de Turismo Local e Excelência no atendimento ao turista, e outras 100 em marketing digital. Serão mais de 35 mil horas de capacitações distribuídas em 44 turmas, além de 9,6 mil horas de consultoria.

“O Rotas Potiguares deverá estimular o empreendedorismo, a geração de emprego e renda, a valorização do turismo e da cultura local. Nossa expectativa é impulsionar o crescimento econômico, inclusivo e sustentável dos municípios do Estado”, disse Rogério Marinho.

A proposta espera atrair para os cursos de capacitação os servidores das secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Agricultura e Turismo, membros dos conselhos municipais de Turismo, empresários e profissionais vinculados ao setor em cada região e representantes da comunidade.

No decorrer da iniciativa, serão realizadas pesquisas sobre a percepção do turismo na região, mapa dos potenciais turísticos e um diagnóstico da atual situação. O trabalho também permitirá o desenvolvimento de marcas, estruturação de canais de comunicação (nas redes sociais), produção de imagens e planejamento mensal de conteúdo. A estimativa é que o trabalho seja concluído em 14 meses.

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