
Lula vive seu pior momento de avaliação e recorre de novo ao duelo com Bolsonaro para sair do fosso (Foto: Sérgio Lima/Poder 360/Arquivo)
Do Canal Meio, BCS e outras fontes
A semana chega ao fim com uma série de más notícias para o governo. Em pé de guerra com o Congresso, o Planalto assiste sem muito poder de reação a uma investida contra a medida provisória que altera as regras do IOF e aumenta impostos de investimentos no setor financeiro. Menos de 24 horas após a publicação da MP, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautou um requerimento de urgência para analisar a medida nesta segunda-feira.
Se a urgência for aprovada, a medida provisória pode ir para votação diretamente no plenário, sem a necessidade de trâmite nas comissões. (UOL)
Em meio às ameaças da oposição, líderes do governo no Congresso afirmaram que se o decreto for derrubado o Executivo terá que suspender o pagamento das emendas parlamentares. Deputados vêm reclamando há alguns dias de que o pagamento das emendas está atrasado, o que explicaria, em parte, as idas e vindas do presidente da casa. (g1)
Motta ainda decidiu retirar o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) da relatoria da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), um cargo chave para a definição do orçamento de 2026. O Centrão, que pressionou Motta a não permitir que o PT ficasse com a relatoria, aceitou que um deputado da base governista assumisse a frente da LDO. O cargo deve ficar com Gervásio Maia (PSB-PB). (CNN Brasil)
Reprovação de Lula bate recorde
Poucas horas depois, duas pesquisas de opinião mostraram que quase 50% da população brasileira reprovam o terceiro mandato do presidente Lula, a pior avaliação desde o início do governo. No Datafolha, 40% dos entrevistados consideraram o governo como ruim ou péssimo, enquanto 31% classificaram a gestão de Lula como regular. Apenas 28% disseram “ótimo ou bom”. A pesquisa Ipsos/Ipec, divulgada quase ao mesmo tempo, mostrou números semelhantes – 43% ruim ou péssimo, 29% regular e 25% ótimo ou bom. (g1)
Reação do presidente
Lula reagiu do palanque. Em um evento que celebrava um acordo de reparação da tragédia em Mariana (MG), o presidente reconheceu que o clima não andava bom para o governo no Congresso, mas desafiou a oposição.
“Um cara filho da Dona Lindu virar presidente só pode ser milagre… Se preparem, esse país não vai cair na mão da extrema direita”. (Metrópoles)
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