O conceito é do jurista e escritor, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), Joaquim Falcão:
– “Política não é reconhecer necessidades. É escolher prioridades”.
Transferindo à realidade da política mossoroense esse entendimento, é fácil perceber o porquê de Mossoró está no fundo do poço, experimentando profundo atraso na gestão pública e desnutrição na qualidade de vida da enorme parcela do seu povo.
Para não irmos muito longe, basta identificarmos que o prefeito anterior – Francisco José Júnior – priorizou na municipalidade arrumar sua vida e de familiares. Atingiu pleno êxito.
A política em si e a gestão do município foram meios, não um fim.
Com Rosalba Ciarlini (PP), o quadrado é outro. Sua prioridade é político-eleitoral. Tudo é planejado e executado com esse foco, para dar continuidade ao poder local. E, por conseguinte, à bonança fechada que é comum à toda oligarquia.
É escasso se encontrar na governança municipal gente com espírito público e afeita a renúncias pessoais.
De chofre, citamos dois que vêm à memória e testemunhamos: Dix-huit Rosado e João Newton da Escóssia. Prefeitos diferenciados.
Não podemos esquecer Raimundo Soares de Souza, outro dessa plêiade.
Em 2020, outra vez o povo-gado (do patamar mais pobre à classe média) de Mossoró terá diante de si uma eleição caseira, com oportunidade para escolher o seu futuro. Mais uma chance para mudar sua direção ou se ajoelhar às tentações de sempre.
Empreguismo desenfreado, clientelismo chapa branca, promessas mirabolantes e populismo (tática baseada em discurso emocional e ações assistencialistas) vão estar de novo em evidência. Tudo como antes.
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