segunda-feira - 18/02/2019 - 17:22h
Quadro crítico

Previdência do RN exige “medidas amargas”

A revelação que o Rio Grande do Norte tem quase nove aposentados para cada dez servidores da ativa, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), mostra a gravidade do desequilíbrio previdenciário no Estado.

O quadro reforça a necessidade de medidas amargas, porém necessárias, para viabilizar o custeio de aposentadorias e pensões atuais e futuras, sem comprometimento drástico das receitas estaduais, como ocorre atualmente.

Mais um desafio não apenas para a governadora Fátima Bezerra, mas para toda a classe política potiguar, que precisa demonstrar espírito público, deixar de lado querelas paroquiais e se unir em nome desse projeto fundamental para o RN.

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segunda-feira - 18/02/2019 - 06:28h
Robson Araújo

Prefeito fará leitura de mensagem após retorno a governo

Robson de Araújo (PSDB), o “Batata”, prefeito caicoense, pela primeira vez estará na Câmara Municipal do município após seu retorno à municipalidade.

Ele vai fazer mensagem da leitura anual do governo nesse poder, às 17h30 desta segunda-feira (18).

É uma mensagem bastante aguardada, pois em boa parte do período anterior (2018), ele esteve fora da prefeitura.

Foi preso dia 14 de agosto do ano passado e mesmo após obter habeas corpus em 10 de outubro, ainda ficou afastado do poder por determinação judicial, só retornando há poucos dias.

Batata é denunciado na “Operação Tubérculo” (veja AQUI).

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segunda-feira - 18/02/2019 - 05:40h
Reflexão

Somos filhotes do papa-sebo

Por François Silvestre

Do galope alagoano.

“Quando o sol vai se deitando
Nas quebradas do Poente,
E as nuvens cor de chumbo
Tomam conta do Nascente,
Eu penso na minha vida
Mesmo sem estar doente,
Que o fim da tarde parece
O fim da vida da gente”.

Pois é. Estamos todos, ou alguns poucos, a contemplar o ocaso da Inteligência que se debruça nas quebradas do Ocidente. E dá pena; não, cansaço, continuar a escrever na língua de Camões.

“O fraco rei faz fraca a forte gente”. Quantos ocasos da forte gente? Inúmeros.

Quantas auroras dos fracos reis? Incontáveis.

Será mesmo que há forte Gente, seu Luiz de Vaz? Ou só fracos reis?

“As coisas impossíveis, melhor esquecê-las do que desejá-las”.

Disse você, negando a atração do pronome, para ganhar na sonoridade.
Mas a fêmea do papa-sebo voltou ao ninho. E eu aqui triste, pensando na morte iminente dos filhotes.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 17/02/2019 - 23:52h

Pensando bem…

“Enquanto não atravessarmos a dor de nossa própria solidão, continuaremos a nos buscar em outras metades. Para viver a dois, antes, é necessário ser um”.

Fernando Pessoa

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domingo - 17/02/2019 - 11:31h
Conversando com...

Maria do Céu Fernandes, a primeira deputada estadual do país

Por Luiz Gonzaga Cortez

No dia 21 de abril de 1987, Maria do Céu Pereira Fernandes, que foi a primeira deputada estadual do Rio Grande do Norte, eleita em 1935, irmã do falecido ex-governador José Cortez Pereira de Araújo (filha de Olindina Pegado Cortez, irmã da minha avó paterna), prima legítima do meu pai, Manoel Genésio Cortez Gomes, me concedeu uma entrevista na residência do seu filho Paulo de Tarso Fernandes, em Natal, publicada no extinto semanário Dois Pontos.

Eis o teor da entrevista:

Como a sociedade recebeu o lançamento da sua candidatura pelo Partido Popular?

MC – Naquele tempo, eu fazia o que queria. Lia livros proibidos, inclusive sobre comunismo e Freud. Sobre comunismo, por exemplo, eu li muito, mas não aceitei a ideologia. Mas sobre a receptividade da minha candidatura posso dizer que os remanescentes do tradicionalismo não aceitaram. Houve um certo impacto no começo, mas depois a Igreja aceitou. Não houve choque nenhum, todos aceitaram.

E o seu pai, político tradicional e conhecido coronel da política de Currais Novos, como viu a sua candidatura?

MC – Eu tinha 24 anos naquela época. Sou de novembro de 1910. Papai não queria que eu fosse candidata, mas não tomei conhecimento porque o que eu fazia era o que achava certo. Veja bem, em 1934, eu tinha amigos e amigas, o que não era comum naquele tempo. Com amigos, eu passeava e viajava. Você já pensou uma mulher de 24 anos passear na cidade com amigos? Passeava com Mário Porto, Eider Trindade e outros grandes amigos. Fui eleita com o apoio do meu pai, Vivaldo Pereira, e do meu noivo, Aristófanes Fernandes.

Logo após a eleição dos deputados para a Assembléia Constituinte Estadual ocorreu a revolta dos cabos e soldados do 21º Batalhão de Caçadores do Exército, em Natal. Como a sra. viu a revolta?

MC – Até gostei de ter havido a revolução comunista. Eu gostei que os comunistas tivessem se rebelado. Gostei porque eles eram idealistas, mas não porque quisesse participar, não. O Brasil estava se tornando horrível. Lendo o livro “Olga”, de Fernando Morais, a gente fica sabendo como os comunistas eram idealistas, mas não tinham meios, coitados, de dominar o Brasil. Como eles iriam vencer num país-continente como o nosso? Como iriam arregimentar gente e recursos para que pudesse haver um congraçamento de norte a sul? Se eles tivessem se levantado de norte a sul, teriam conseguido a vitória. E foi bom assim porque o povo brasileiro não está preparado para o comunismo. Ainda hoje o Brasil não comporta o regime comunista, mesmo com toda a miséria e ignorância.

A senhora tem alguma admiração pelo comunismo?

MC – Há muita coisa que não aceitamos no comunismo da União Soviética e de Cuba. Eu tenho uma admiração e entusiasmo por Fidel Castro. Cuba não é o regime ideal, mas só o fato de Fidel tirar o povo da situação anterior já é grande coisa.

A senhora era de direita?

MC – É, eu era de direita total. Hoje sou de esquerda. Meu pai era um homem de direita, de muita autoridade, mas eu não baixava a cabeça pra ele; ele me ouvia e não discutia comigo, mas era um tipo de patriarca. Embora como pai tivesse ternura pelos filhos, mantinha uma certa distância de nós. (Em 1924, perdi a minha mãe e passei a confiar mais no meu pai).

Que lições tirou desse período?

MC – Casada, procurando aproveitar uma outra situação, escondendo o real, aprendi a “engolir” alguns fatos, a aparentar outra coisa, aquilo que não estava mais vivendo. Quase fico maluca (risos). Não tenho porque alimentar minhocas, cheguei aos 76 anos de idade e não há mais o que mudar. Boto tudo pra fora o que sinto. E vou continuar assim, embora ache que esteja perto de terminar.

Que conselhos a senhora daria às mulheres de hoje?

MC – A mulher deve ser rebelde até certo ponto. Quando ela está convicta que seus objetivos estão certos, deve lutar até o fim. Apesar de sempre ter sido uma mulher rebelde, eu vivi muito bem com o meu marido.

E a política daquele tempo?

MC – Naquele tempo se pensava em fazer alguma coisa pelo povo, mas isso já era utópico. Quando se entra no governo, a gente pensa muito pelos pobres. Por isso, aconselho Geraldo Melo, em que não votei porque não me recadastrei, que olhe mais para quem não tem e olhe menos para quem tem muito. Hoje só se faz política com muito dinheiro, só se elege quem tem dinheiro. Naquele tempo, os coronéis mandavam na política, mandavam votar em quem eles queriam, mas não se comprava votos. As campanhas eram bonitas. Fazíamos campanhas e comícios em cima de caminhões. E assim a gente falava para o povo e pedia votos.

A história registra que a campanha política de 1934 foi muito agitada. Há o famoso episódio do tiroteio de Parelhas que redundou numa morte.

MC – Eu não fui a Parelhas, fiquei em Acari. Por isso, não posso falar sobre esse tiroteio.

E o governo Mário Câmara, antecessor de Rafael Fernandes, cuja administração a senhora apoiou como membro da bancada do Partido Popular?

MC – Se foi um período de violências, eu não sei. Acho que houve alguma violência, mas há muitas controvérsias sobre isso, não é? Houve o caso do assassinato do filho de Juvenal Lamartine, Otávio, mas um grande amigo meu constituinte daquele tempo, rebate essa acusação de que Mário Câmara foi o responsável. Fomos obrigados a ir para a Paraíba, por causa da tensão reinante em Natal. Na Paraíba, o governador Argemiro Figueiredo, recebeu e hospedou os 14 deputados do Partido Popular. Forças federais garantiram o regresso a Natal, que encontramos deserta. Aqui, os 14 deputados ficaram hospedados na casa de Alberto Roselli, amigo nosso.

A casa ficava no Grande Ponto e, no dia seguinte, muita gente querendo nos ver. Ficamos na casa de Alberto Roselli até o dia da votação indireta na Assembléia Legislativa, que funcionava na rua Junqueira Ayres, onde hoje está a Ordem dos Advogados. A eleição dos deputados foi muito agitada, mas a eleição de Rafael Fernandes foi pacífica. Os catorze deputados ficaram unidos e coesos e elegemos Rafael Fernandes por um voto de maioria. Foi uma vitória sofrida e bonita. Depois da votação, saímos do prédio da Assembléia para buscar Rafael Fernandes. No meio desse povo, eu era a única mulher.

A senhora recebeu ameaça de morte?

MC – Bom, na época da campanha houve algumas ameaças. Por três vezes, entraram na minha residência para me sequestrar. Uma vez senti que um homem estava no banheiro da minha casa e gritei. As pessoas que estavam em minha casa viram o homem pulando o muro e desaparecer, na rua 13 de Maio (hoje Princesa Isabel). Em seguida, forças federais vigiaram a minha casa até 1935.

Acredita que as demissões de guardas civis, nomeados por Mário Câmara, precipitaram a insurreição do 21º BC?

MC – A insurreição de 35 não foi eminentemente comunista. A coisa já vinha lá do sul, mas aqui anteciparam um pouco, pois não era para estourar no dia 23 de novembro. Essa antecipação favoreceu o governo de Getúlio Vargas, pois se eles estivessem articulados de norte a sul, acredito que não teria fracassado. Mas voltando ao caso das demissões dos guardas civis, creio que eles favoreceram a rebelião. Na época, eu disse ao monsenhor Mata (presidente da Assembléia Legislativa e membro do PP): “Sou uma pessoa disciplinada, mas não aceito certas coisas. Eu não sou uma ovelha que segue um só rebanho para deixar de lado a minha discordância com as demissões. Quanto a antecipação da revolta por causa das demissões feitas pelo governador Rafael Fernandes, não posso garantir, mas pode ter influenciado. Foram mais de 300 pais de famílias demitidos em poucos dias.

Chegou a ver atos de heroísmo durante a revolta?

MC – Não. Quando estourou a revolução eu estava no Teatro Carlos Gomes. Fui obrigada, muitas vezes, a me arrastar e me esgueirar no meio do mato. Chegamos na casa de José Mesquita, na avenida Deodoro, onde hoje fica o edifício Chácara 402. Passamos o resto da noite lá e, de manhã cedo, caminhamos para a praia do Meio. Durante o governo revolucionário não sofremos nada, não sei porque. Sabíamos que um dos líderes da revolução era José Macedo, natural de Santana do Matos e, parece, que ele mandou que a nossa família fosse respeitada. Dos quatro dias que passamos na praia só me lembro que faltaram alguns alimentos em Natal. Soube que alguns seguidores de José Augusto, do Partido Popular, em Macaíba, participaram da insurreição, mas não sei porque. Por ouvir dizer, em Macaíba, sei da participação de Alfredo Mesquita na insurreição. A insurreição comunista foi uma surpresa para muita gente. Eu lia muito e sabia que alguma coisa iria acontecer, mas que não rebentaria na noite do dia 23 de novembro de 1935. Quanto a heróis, desconheço que tenha aparecido algum em Natal, durante a revolução comunista.

Luiz Gonzaga Cortez é jornalista e pesquisador

Leia também: A eleição de 1934-1935 no Rio Grande do Norte;

Leia também: Cangaço e coronelismo no RN.

* O resultado final das eleições no Estado foi anunciado no dia 16 de outubro de 1935. A Justiça Eleitoral divulgou a vitória do Partido Popular, que elege 14 deputados estaduais contra 11 da Aliança Social. Maria do Céu obteve 12.058 (doze mil e cinquenta e oito) votos. Torna-se, então, a primeira deputada estadual do Brasil, no Rio Grande do Norte. Nessa eleição, ainda, saem vitoriosos três deputados federais do Partido Popular e dois da Aliança Social. Ainda neste mesmo dia, fica decidida a convocação para a instalação da Assembléia Constituinte para o dia 19 de outubro e o pleito do primeiro governador constitucional do Estado para o dia 29 de outubro de 1935. Vence Rafael Fernandes, pelo Partido Popular. Maria do Céu foi cassada pelo Estado Novo em 1937. Faleceu em 2001.

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domingo - 17/02/2019 - 10:28h

Cangaço e coronelismo no Rio Grande do Norte

Por Honório de Medeiros

Quem critica o Cangaço hostiliza a História e não entende o que é o Poder. O Cangaço lança luz sobre a História e o Poder, em intrincada trama com o Coronelismo e o Fanatismo (Misticismo).

São os seguintes os principais cangaceiros que escreveram parte de sua história no Estado do Rio Grande do Norte: José Brilhante de Alencar Souza (o “Cabé”), nascido em Pombal, na Paraíba, em 1824, e morto em Pão de Açúcar, Alagoas, em 1873; Jesuíno Alves de Mello Calado (o “Jesuíno Brilhante”), nascido em Martins, RN, em 1844, e morto em Belém de Brejo do Cruz, novembro/dezembro de 1879; Macilon Leite de Oliveira (o “Massilon”), nascido em Timbaúba dos Mocós, 1897, e morto em Caxias, Maranhão, em 1928; e Virgolino Ferreira da Silva (o “Lampião”), nascido em 4 de junho de 1898, em Serra Talhada, Pernambuco, e morto em 28 de julho de 1938, em Poço Redondo, Sergipe.

O único norte-rio-grandense era Jesuíno Brilhante, o primeiro dos cinco grandes da história do cangaço: Jesuíno, Antônio Silvino, Sinhô Pereira, Lampião e Corisco, eis a ordem cronológica.

José Augusto: liderança (Foto: arquivo)

Existe a suspeita de que Virgínio Fortunato da Silva (o “Moderno”), viúvo de uma irmã de Lampião, Angélica Ferreira da Silva, era dos Fortunado de Alexandria, no Rio Grande do Norte, mas isso nunca foi comprovado.

E são os seguintes os fatos na História do Rio Grande do Norte nos quais Coronelismo e Cangaço estão fortemente entrelaçados: a invasão de Martins por Jesuíno em 1876; a invasão de Apodi por Massilon em 1927; a invasão de Mossoró por Lampião e Massilon em 1927.

Todos essas atividades cangaceiras estão conectadas com o coronelismo.

Não houve Coronelismo no Sertão nordestino sem entrelaçamento com o Cangaço; não houve Cangaço sem Coronelismo.

Acrescente-se a esses ingredientes o Fanatismo (Messianismo) e teremos um ponto-de-partida para a real história da época dos coronéis e cangaceiros. Sempre tratamos esses fatos pelo como aconteceu, de forma folclórica, no sentido negativo do termo, mas precisamos nos indagar o porquê factual que os originou.

Tanto o coronelismo quanto o cangaço são expressões particulares do momento histórico específico que caracteriza o fim da República Velha no Sertão nordestino, muito embora seu padrão, enquanto disputa pelo Poder, seja recorrente na história das civilizações, sob outras formas, haja vista, por exemplo, o feudalismo europeu e japonês, e sua semelhança com esse objeto de estudo.

As invasões de Apodi e Mossoró são indissociáveis, e se constituem em epicentro de um processo político que durou aproximadamente dez anos e dizem respeito a disputas políticas entre famílias senhoriais do Sertão paraibano e potiguar, tendo como fio-condutor, protagonista, o cangaceiro Massilon.

Em 1924 José Augusto Bezerra de Medeiros, legítimo representante da fina flor da aristocracia rural algodoeira do Rio Grande do Norte, chegou ao poder. Seu intento, segundo cronistas da época, era construir uma oligarquia semelhante a dos Maranhão.

Em 1927 o Rio Grande do Norte, cujas principais regiões eram Natal, o Oeste e o Seridó, pareciam sob seu controle político, excetuando-se o crescimento político e econômico dos Fernandes cujas raízes estavam fincadas na Região que começava em Mossoró, passava por Pau dos Ferros, e terminava em Luis Gomes, fronteira com a Paraíba.

Rafael: eleição (Foto: arquivo)

Em 1928 Zé Augusto elegeu seu sucessor, o sobrinho-afim Juvenal Lamartine. Mas em 1930 veio a Revolução que culminou com o golpe político que elevou Getúlio Vargas ao Poder. E Getúlio entregou o poder, após uma série de interventores, a Mário Câmara, aliado de Café Filho e dos adversários de Zé Augusto no Estado.

Zé Augusto reagiu. Driblou as pendengas com os Fernandes, afinal faziam parte da mesma base econômico-política, a aristocracia rural algodoeira que dominava o Seridó e o Oeste, e juntos criaram o Partido Popular para lutar contra a candidatura de Mário Câmara em 1934.

E assim, na mais cruenta eleição que jamais houve no Rio Grande do Norte, o Partido Popular saiu vitorioso, e Rafael Fernandes, o líder da família Fernandes, foi eleito Governador do Estado. Zé Augusto elegeu-se Deputado Federal.

Durante a campanha foram assassinados o Coronel Chico Pinto, em Apodi, e Otávio Lamartine, filho de Juvenal Lamartine. Espancamentos, ameaças, humilhações, depredações, foram incontáveis. O Coronel Chico Pinto era ligado aos Fernandes; Otávio Lamartine a Zé Augusto.

À sombra de ambos, tramando contra, outros coronéis; à sombra desses coronéis, os cangaceiros…

Honório de Medeiros é escritor professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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domingo - 17/02/2019 - 09:48h

A perversão da dialética

Por Paulo Linhares

A História não é uma múmia, algo estanque, engessado, morto. Ao revés, ela é movimento para frente ou para trás, avanços e retrocessos; uma espécie de ‘retrato’ do mundo, este que é “tudo o que ocorre” e traduz a “totalidade  dos fatos, e não das coisas”, para usar a categoria genial de Ludwig Wittgenstein, do seu “Tractatus Logico-Philosoficus”.

É bem certo que as pessoas tendem (erroneamente) a pensar a História como um contínuo encadeamento de superação de fatos – os avanços -, porém, quase sempre não se dão conta de que, na maioria das vezes, ela é feita de repetições – os retrocessos – muitas vezes trasvestidas de farsas inescondíveis, como alertava Karl Marx no seu “O 18 de Brumário de Luís Bonaparte” (de 1852).

Posto que farsas, os retrocessos históricos findam por impor ao mundo real uma lógica daquilo que pode ser denominado como ‘dialética perversa’, em que a síntese, a despeito das antítese contrapostas, é mera repetição da tese, íntegra e insuperada. Por força de incompreensíveis mistérios das coisas humanas, fatos trágicos e indesejáveis do passado rebrotam no cotidiano de nossas vidas, como se as lições escritas em sangue, suor e lágrimas de nada valessem.

Pode até parecer complicada está cogitação, todavia, tudo se faz claro quando os fatos paridos da realidade são objeto de reflexão, por apressada e perfunctória que possa ser.

Ora, quem pensou que após 1985 – com o fim da ditadura militar – o Brasil avançaria para se tornar um país moderno, calcado nos princípios do Estado Democrático de Direito, na sobrelevação da cidadania civil e política, no fim das desigualdades sociais e regionais, no respeito à convivência pacífica e respeito à soberania de outros povos na ordem internacional, ademais da adoção de uma pauta de direitos e garantias fundamentais, afinal declarados na Constituição de 1988, foi vítima de ignóbil e monumental engano.

Os fatos ocorridos no campo político-institucional a partir do ano de 2016, sobretudo, com o impedimento ex-presidente Dilma Rousseff, a despeito de todos os erros e desvios cometidos no seu governo e nos governo de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, mostram um enorme retrocesso factual de todas as conquistas da sociedade brasileira nas últimas três décadas. Tudo o que parecia ‘sólido’ se desmanchou no ar. E retrocedeu a um passado que, pensava-se, estava superado.

Claro, erros aconteceram, em especial o estabelecimento de relações promíscuas entre governos petistas (e os que os antecederam) e setores avançados do capital industrial, as  empresas de construção civil pesada, grandes empreiteiras de obras governamentais na área do petróleo transformadas em nefastas organizações criminosas que estabeleceram poderosos ‘propinodutos’ a contaminar gravemente o chão republicano.

No bojo das espetaculosas operações levadas a cabo pela aliança entre Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal – empoderados na Constituição de 1988 e apoiados pelos governos petistas, ademais do significativo apoio dos grandes barões da mídia -, parcela expressiva da sociedade brasileira assumiu uma pauta política conservadora, em desprestígio até de direitos e garantias de berço constitucional.

Mais grave, ainda, foi a dura resposta que esses setores – fundamentalmente das camadas médias da sociedade brasileira – deram nas urnas de 2018: optaram por um esboço de projeto política, social e economicamente bem mais retrógrado que aquele do ciclo militar de 1964-1985.

A pior, porém, está nas eleições de um presidente da República, alguns importantes governos estaduais e muitos parlamentares estaduais e federais, em ambientes rigorosamente democráticos, sem que isto represente efetivo avanço para uma sociedade complexa e juncada de contradições como a brasileira. A propósito, a eleição de Jair Bolsonaro à presidência da República não foi objeto de qualquer maior contestação, a despeito das inermes acusações da prática de delitos eleitorais (‘disparos’ de “fake news” bancados por empresários sem conhecimento da Justiça Eleitoral). Na lógica do sistema político-eleitoral em uso, a sua eleição pode ser considerada como inequivocamente livre de mácula.

Aceite-se ou não, a verdade é que o corpo eleitoral induvidosamente optou pela onda conservadora que vem atingindo outros países, a exemplo da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos da América. A palavra de ordem mesmo, neste momento, é “direita, volver”!

A tendência política conservadora, no Brasil, se confirma com as eleições do deputado Rodrigo Maia e do senador Davi Alcolumbre, ambos do Partido Democratas, de direita, segundo e terceiro na vocação sucessória da presidência da República que, nos próximos dois anos, presidirão respectivamente a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

Seguramente, a pauta ultraconservadora do governo Bolsonaro terá fortes aliados no Congresso Nacional para aprovação de leis e até de importantes reformas da Constituição. E de outros importantes setores da sociedade brasileira, inclusive, de parcela da chamada grande imprensa.

Embora possa parecer bizarro, tudo valerá a pena quando nossas humildes almas de democratas e republicanos – e esses dois termos se equivalem! – não forem pequenas, para lembrar o poeta Pessoa, embora, denuncia implacável a História, tantas (grandes) almas tenham fenecido sob Hitler, Stalin, Mussolini, Franco, Salazar, Pol-Pot, Garrastazu Médici, Pinochet etc.

E todas estas questões remetem às dificuldade e retrocessos de se desfrutar da liberdade numa ordem genuinamente republicana, como lembrou, há mais de dois mil anos, o filósofo latino Marco Túlio Cícero:“Quando o povo pode mais e rege tudo ao seu arbítrio, chama-se a isso liberdade; mas é, na verdade, licença”.

Por isto é que, na sua licença de decidir, em muitos casos, o povo  se torna algoz de suas próprias expectativas. E seu futuro pode estar irremediavelmente  comprometido, restando, apenas, a morte dos ideais  republicanos e cada vez mais distante a noção de uma sociedade livre, economicamente próspera e socialmente justa, com iguais oportunidades para todos.

Depois de muita caminhar e até sangrar – e tantos sangraram! – a sociedade brasileira dá um enorme salto para trás e aposta no inverso de tudo o que se assentara no seu coletivo imaginário a partir de 1985 e cristalizado na Constituição de 1988. Agora, é marco zero, pois tudo o que se edificou nesse campo ameaça a virar fumaça. Resta esperar para ver no que resultará esse intragável angu.

Paulo Linhares é professor e advogado

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domingo - 17/02/2019 - 09:12h

Ainda somos humanos

Por Odemirton Filho

Os últimos dias não têm sido fáceis. O ano de 2019 vem contabilizando inúmeras tragédias, ceifando vidas, interrompendo sonhos e deixando saudades.

A lama que escorreu em Brumadinho/MG soterrou pessoas, esfacelou famílias e deixou às escancaras que o lucro, muitas vezes, vem em primeiro lugar. A vida, para alguns, “vale” pouco.

As chuvas que derrubam barreiras, destroem casas e matam pessoas é recorrente no Brasil. Não é novidade, tampouco surpresa para as autoridades públicas, que ano após ano não adotam as medidas para evitar tais tragédias. A sociedade, de igual modo, também não faz sua parte.Os sonhos de jovens que almejavam uma vida melhor foram interrompidos pela negligência de alguns. Quando há tragédias dessa natureza, todos se esquivam, como se muitos desses sinistros não pudessem ser evitados.

O ano se inicia com inúmeras interrogações. O que ainda nos espera? O que esperar de um país que há muito vem sendo saqueado?

Daqui a alguns dias, infelizmente, muitas dessas tragédias serão esquecidas. Serão relembradas, tão somente, no final do ano, através das retrospectivas das emissoras. Nada de concreto deverá ser feito.

Quem se lembra da boate Kiss? Do Museu Nacional? De Mariana? Essas tragédias aconteceram não faz muito tempo. Quem foi punido? Com certeza, as vítimas e seus familiares.

Entretanto, diante dos acontecimentos, ainda vislumbramos um pouco de humanidade. Há, sem dúvida, uma comoção geral. Nesses momentos, a vida tem valor, o amor é decantado, a compaixão ressurge e a empatia apresenta-se.

É certo que enquanto uma mulher tentava ajudar o motorista do acidente que vitimou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci, outros filmavam para postar nas redes sociais.

Apesar disso, parafraseando Nietzsche, talvez ainda sejamos humanos, demasiadamente humanos.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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domingo - 17/02/2019 - 06:18h
Nordestão

ABC empata em jogo com portões fechados

Do Globo Esporte

Punido pelo STJD, o ABC não contou com sua torcida neste sábado no Frasqueirão, em Natal. Portões fechados. Recebeu o CRB e empatou sem gols. O Galo empatou pela quarta vez seguida na Copa do Nordeste e tem quatro pontos no Grupo A. O Alvinegro chegou a cinco na chave B.

Com o empate, o ABC continua na sexta colocação do Grupo B, com cinco pontos. Já o CRB é o quinto lugar do Grupo A do regional.

Na próxima rodada do Nordestão, o ABC recebe o Salgueiro no dia 02 de março, às 18h30. Antes, o Mais Querido pega o América-RN, no dia 20 deste mês, pela final da Copa Natal. Já o Galo volta a jogar pela Copa do Nordeste no dia 07 de março, às 21h30, contra o CSA.

No dia 21 deste mês, o CRB vai até Goiânia enfrentar o Goiás pela segunda fase da Copa do Brasil.

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sábado - 16/02/2019 - 23:58h

Pensando bem…

“Na convivência, o tempo não importa. Se for um minuto, uma hora, uma vida. O que importa é o que ficou deste minuto, desta hora, desta vida”.

Mario Quintana

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sábado - 16/02/2019 - 19:48h
Saúde

Tudo bem com Ribamar Freitas do Oba Restaurante

Ribamar: Saúde (Foto: BCS)

Quem passou por cirurgia neste sábado (16) em Natal foi o empresário do ramo de gastronomia Ribamar Freitas (Oba Restaurante – Mossoró).

Informações recebidas de sua família indicam que houve pleno êxito no procedimento.

Nota do Blog – Bom demais.

Estamos no aguardo de sua ágil e completa recuperação para botarmos a prosa em dia.

O “Riba” é nosso amigo há uma pá de tempo. Gente de rara fidalguia.

Saúde, meu querido.

Amanhã almoçaremos lá.

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sábado - 16/02/2019 - 19:12h
Fevereiro

Governo explica problema com pagamento de folha

Do Blog do Barreto

Vários leitores entraram em contato com o Blog do Barreto para informar que os 100% dos salários (fevereiro) de quem recebe abaixo de R$ 6 mil não caíram nas contas dos servidores.

Checamos junto à Assessoria de Comunicação do Governo do Estado que explicou o seguinte:

Quem recebe pelo Banco do Brasil já recebeu tudo conforme o anunciado anteriormente. Quem fez a portabilidade bancária e tem pagamento em outras instituições o dinheiro só estará nas contas na segunda-feira (18).

Dos 41 mil inativos com previsão para receber salários, 31 mil encontraram o dinheiro nas contas.

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sábado - 16/02/2019 - 18:28h
Comunicação

Terra do Sal ganhará nova sede para ser “Super”

A TV Terra do Sal (veja AQUI) vai ganhar nova sede e nova identidade. 

A emissora no canal 14.1 (Aberto) e 173 (Cabo Brisanet) em Mossoró passará a se chamar Super TV.

Sairá de endereço na Avenida Alberto Maranhão, Centro, em frente à Capela de São Vicente, para outro na Rua Duodécimo Rosado, Doze Anos.

A ampla sede deverá ter pleno funcionamento com nova roupagem no ar, a partir de 20 de abril.

Sucesso.

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sábado - 16/02/2019 - 17:52h
Documento

Girão apresenta diagnóstico sobre economia à ministra

Ministra recebeu documento (Foto: cedida)

Na estada no Rio Grande do Norte da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Corrêa, o deputado federal General Girão (PSL) entregou documento com o diagnóstico de diversos setores do mercado produtivo do Estado como.

Esse estudo trata de produtos e segmentos como sal, cana-de-açúcar, camarão, pesca do atum, pecuária e, também, o caju/castanha.

Foram expostas as potencialidades e os óbices que a produção de cada setor enfrenta no RN.

Girão foi um dos articuladores da presença da ministra em Mossoró e Pendências (hoje), visitando setores da economia potiguar e conversando com produtores, lideranças empresariais e políticos.

Também interveio na vinda do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto (veja AQUI).

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Categoria(s): Política
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sábado - 16/02/2019 - 17:32h
Opção

Governadora tem evitado utilizar aeronaves do Estado

Bandeirante PP-ERN está em condições de voo (Foto: arquivo)

Até o momento, com 47 dias de gestão, a governadora Fátima Bezerra (PT) não utilizou aeronave do estado para deslocamentos em território potiguar ou além de suas divisas.

– Ela prefere ir de carro mesmo; é até mais barato – garante a jornalista Guia Dantas, titular da pasta da Comunicação do Governo do RN.

– É claro que é possível ter um momento em que ela venha a precisar usar, mas por enquanto não – complementou em conversa com o Blog Carlos Santos.

O Governo do RN tem duas aeronaves – Xingu e Bandeirantes.

Manutenção

O O Xingu passa por manutenção, mas o outro avião está em plenas condições de voo.

Esta semana, Fátima Bezerra e comitiva estiveram duas vezes em Mossoró (segunda-feira e sexta-feira), mas com deslocamento por via rodoviária.

Bom ser salientado que o trecho Natal-Mossoró, por exemplo, costuma ser percorrido em 40 minutos por via aérea. Pela BR-304, o percurso com carros chega a durar duas horas e meia ou mais.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
sábado - 16/02/2019 - 16:50h
RN

Governo Fátima recepciona dois ministros de Estado

A governadora Fátima Bezerra (PT) recepcionou nessa quinta-feira (14) e sexta-feira (15) dois ministros de estado.

Em Natal, ao lado de parte da bancada federal do RN, recebeu o ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, na quinta-feira.

Gustavo Canuto e Fátima posam ao lado de parlamentares e membros do governo estadual (Foto: Demis Roussos)

No dia seguinte, em Mossoró, esteve à tarde com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Corrêa.

Dois encontros importantes, levando-se em conta que ela tem posição política diametralmente oposta ao Governo Jair Bolsonaro (PSL).

Em Natal, a governadora teve a companhia dos senadores Zenaide Maia (Pros) e Styvenson Valentim (Podemos), além dos deputados federais Rafael Motta (PSB), João Maia (PR) e Natália Bonavides (PT). Pleiteou apoio para equipamentos hídricos do estado.

Ministra Tereza Cristina e Fátima trataram de questões relacionada à agricultura familiar e recursos hidricos (Foto: Elisa Elsie)

Em Mossoró, Fátima esteve com a ministra Tereza Cristina e visitou unidades de produção e industrialização da fruticultura irrigada, ao lado da senadora Zenaide Maia e do secretário do Desenvolvimento Econômico do estado, Jaime Calado. O senador Jean-Paul Prates (PT) e o deputado federal Beto Rosado (PP) também participaram de parte da programação.

Fomento à agricultura familiar, recursos hídricos e definição de uma audiência em Brasilia com a ministra, fizeram parte das conversas. Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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Categoria(s): Política
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sábado - 16/02/2019 - 15:56h
Chefia de Gabinete

Larissa substituirá pivô de escândalo na Assembleia Legislativa

Ana chegou a ser presa; cargo é de Larissa (Fotos arquivo)

Do Blog Thaisa Galvão

A ex-deputada Larissa Rosado (PSDB), que não se reelegeu e foi cotada para assumir uma Secretaria na Prefeitura de Mossoró, vai permanecer na Assembleia Legislativa.

Larissa foi nomeada para ocupar o cargo de chefe de gabinete da Presidência.

O cargo estava vago.

Larissa exerceu 4 mandatos de deputada estadual e conhece bem o funcionamento da Casa.

Nota do Blog Carlos Santos – Larissa vem de duas derrotas consecutivas à Assembleia Legislativa (2014 e 2018). No ano passado, chegou a ter apoio do próprio Ezequiel, do prefeito natalense Álvaro Dias (MDB) e do então senador Garibaldi Filho (MDB), mas não obteve êxito. É apenas terceira suplente da Coligação Trabalho e Superação.

Ela assume cargo vago desde o dia 26 de setembro do ano passado (veja AQUI), que era ocupado por Ana Augusta Simas Aranha Teixeira de Carvalho, principal nome envolvido na “Operação Canastra Real”, escândalo nesse poder que aponta para desvio de mais de R$ 2,4 milhões com uso de servidores fantasmas. Ana chegou a ser presa (veja AQUI) e foi exonerada.

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Categoria(s): Política
sexta-feira - 15/02/2019 - 23:56h

Pensando bem…

“O livro é uma extensão da memória e da imaginação.”

Jorge Luis Borges

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sexta-feira - 15/02/2019 - 21:32h
Xará

Filho boquirroto, presidência sob ameaça

Meu xará Carlos Bolsonaro (PSL) ainda não entendeu que seu pai – Jair Bolsonaro (PSL) – é presidente da República.

Boquirroto, na ânsia de defender o pai de tudo, sempre atacando a todos, é hoje o maior problema da presidência.

Aliados de primeira hora e de ocasião não o suportam.

Adversários em boa parte o levam na galhofa e o provocam às asneiras.

Tome o smartphone desse rapaz, presidente.

Que coisa!

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sexta-feira - 15/02/2019 - 19:02h
Operação Tubérculo

Desembargador mantém prefeito e vereador em cargos

Barbosa não acolheu pedidos (Foto: TJRN)

Segundo noticia o blogueiro Marcos Dantas, o prefeito de Caicó, Robson Araújo (PSDB), o “Batata”, e o vereador Raimundo Inácio Filho (MDB), o “Lobão”, vão continuar nos respectivos mandatos.

O Ministério Público do RN (MPRN) não teve acolhido pelo Tribunal de Justiça do RN (TJRN) pedido para novo afastamento e prisão de ambos.

O desembargador Gilson Barbosa negou petições nesse sentido.

No dia 14 de agosto do ano passado, ambos foram alcançados pela “Operação Tubérculo” (veja AQUI), por envolvimento em atos de corrupção.

Ficaram longe dos cargos e presos, mas posteriormente obtiveram habeas corpus (veja AQUI).

Retornaram à prefeitura e legislativo à semana passada (veja AQUI).

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Categoria(s): Política
  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
sexta-feira - 15/02/2019 - 17:30h
Aventura

Serra de João do Vale terá Primeira Eco Trilha este mês

Com cerca de 770m de altitude, acesso por estrada de terra, trilhas com terreno acidentado, paisagem nativa e belos mirantes naturais em seu platô, a serra de João do Vale  localizada entre os municípios de Jucurutu e Triunfo Potiguar vem se consolidando como uns dos cenários mais atrativos para os praticantes dos esportes radicais  na categoria  Off Road.

Evento valoriza aventura e natureza numa região de beleza exuberante no Rio Grande do Norte (Foto: divulgação)

No próximo dia 24 de fevereiro, jipeiros, ciclistas e motociclistas do Rio Grande do Norte e Paraíba participarão da 1ª Eco Trilha da Serra João Vale. É o primeiro evento do ano  dessa natureza que abre o calendário de atividades esportivas na serra.

Serão 50 km de estrada de chão, num percurso que passará por 05 comunidades no alto da serra e que contempla os principais pontos turísticos da localidade como os mirantes, a gruta da caverna e a torre.

O evento tem inciativa de pessoas da própria comunidade que apostam no crescimento do turismo local.  De acordo com um dos  organizadores, o empresário Janúncio Tavares, a serra de João do Vale sedia há 12 anos o desafio Off Road exclusivo para jipeiros. Mas nesta ocasião o desafio está aberto também para motos e bicicletas.

As inscrições para a 1ª Eco Trilha Serra Joao do Vale seguem até o dia 20  de Fevereiro e podem ser feitas pelos contatos (84) 998079-02/ 9704-0459.

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Categoria(s): Gerais
sexta-feira - 15/02/2019 - 16:52h
Apamim

Juízes conhecem experiência vitoriosa de intervenção federal

Juízes viram avanços (Foto: JFRN)

Dez novos Juízes Federais do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) visitaram o Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC) em Mossoró, mantido pela Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (APAMIM). O Juiz Federal Orlan Donato Rocha, titular da 8ª Vara e autor da decisão que determinou a intervenção da unidade em setembro de 2014, expôs todo trabalho realizado no local a partir da determinação judicial.

Os Juízes Federais Marco Bruno Miranda Clementino, Diretor do Foro da Justiça Federal do RN (JFRN), Lauro Henrique Lobo Bandeira, Diretor da Subseção de Mossoró, e André Vieira de Lima, titular da 13ª Vara Federal, participaram também da visita.

O hospital traz grandes impactos na gestão e no atendimento a partir da intervenção promovida pela decisão judicial, processo nº 0800637-65.2014.4.05.8401, ainda em trâmite. Foi realizada uma ampla reforma física e a melhoria dos serviços de assistência materno-infantil é enaltecida pelos cidadãos.

Inclusive a intervenção na unidade já produziu outro projeto: convênio entre a entidade e a Universidade Federal Rural do Semiárido, contempla estágio obrigatório e ainda doação de equipamentos.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Saúde
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