Não é só no interior do RN, que o uso de equipamentos sonoros em altos decibéis, causam grandes transtornos. Em Natal também perturbam cercanias.
A Polícia Militar usa equipamentos para medir os decibéis e tem recebido muitas denúncias contra os abusos.
Mas, a questão é mesmo de falta de educação e idiotia. Contra essas duas moléstias, só polícia não basta.























`Bela escolha de musica para começar a semana`LNDISSIMA ESSA MUSICA SOU FAM DA MUSICA E LETRA´.
Bom dia amigo!!
Este é mais um desabafo,uma indignação,revolta ou qualquer coisa que queiram chamar.
Lembram de Tibau? Pé no chão,violão nas costas, rodas de amigos e namorados, as serenatas o bar de “Maneo” Marreira,Fabiano o Brisa …
Tudo isso não existe mais, mais isso não é novidade para ninguém,os “IMBESIBÉIS” de fato, tomaram conta das ruas e praias, seu mais novo point é a praia do ceará, digo famigerada barraca “KAÔ KAÔ”, de onde se poderia tirar proveito de um local aprazível colocando artistas locais com suas boas musicas, não permitindo que os seus usuários detonem os mais impuros dos sons achando eles o Maximo.Hoje em dia não se sabe quem está namorando com quem pois os “pavões” primeiro se amostram entre se,quem bebe mais, quem tem o melhor som, quem dança melhor entre eles é, entre eles as meninas ficam separadas só observando os babacas ou futuros gays se rebolarem.Pasmem o abuso chegou ao ponto de uma senhora, moradora das proximidades da referida barraca, pedir para baixarem um pouco o som, pois ninguém consegue nem conversar nos alpendres num raio de 250Mts, e simplesmente a resposta foi abaixarem as calças para a mesma, ato de rebeldia não,ato de quem realmente está em dúvida quanto a sua masculinidade, e o cúmulo do absurdo é que não existe policiamento para tomar as medidas cabíveis,pois em Icapui só tem 6 policias, acreditem,imagine quando chegar o carnaval.
Problema de quem? de quem veraneia nas proximidades, o resto se exploda.
Abração.
Luis Henrique Moura de Almeida
Carlos, a poluição sonora no Rio Grande do Norte é um fenômeno que vem ganhando proporções tão absurdas que, nessa área, é possível dizer que vivemos na terra da barbárie, ou seja, a lei simplesmente não vale.
O problema maior é mesmo a falta de educação do próprio “cidadão”, que ignora qualquer noção de respeito ao próximo quando promove festas e mais festas como se fosse proprietário do espaço público. É uma verdadeira privatização do meio ambiente. Só falta botar uma plaquinha anunciando: “a cidade é minha”.
Mas, além desse excesso de “cidadania”, há um detalhe curioso que contribui muito para essa completa falta de limites. A polícia e o sistema de justiça do Estado fecham os olhos para o problema. Quem desejar fazer um teste basta experimentar fazer alguma reclamação sobre excesso de barulho.
Na capital do Estado, que em tese teria a melhor estrutura para enfrentar o problema, quem reclama no 190, durante um final de semana, é aconselhado a procurar a delegacia especializada. Pois é, em Natal, há uma delegacia especializada. Na delegacia… bom, essa delegacia especial, localizada na capital do Estado, não funciona nos finais de semana. Já funcionou mais não funciona mais. Quem será que mandou fechá-la, hem?
Bom, mas se o barulho é no final de semana só resta esperar para registrar um boletim de ocorrência durante a semana. Depois, esperar esperar esperar… Em uma situação específica, um ano depois, o policial dessa delegacia, ESPECIALIZADA, “muito solícito”, explica que a solução do problema é mesmo demorada e a única saída é continuar esperando.
Infelizmente, somos todos reféns da cultura do barulho.
Acho que o tema merece uma análise mais sistemática e constante, meu caro Carlos Santos, afinal estamos falando da necessidade de uma mudança de cultura tanto do sistema de justiça, que vem fechando os olhos, como de todos nós, que muitas vezes reclamamos do barulho do vizinho, mas esquecemos os limites na hora de fazer a festinha de aniversário dos nossos filhos. E assim, de festinha em festinha a alegria de poucos se transforma no inferno de muitos…