Falta-nos tradição democrática, estabilidade política e regimes perenes, para a consolidação de "marcas". Daí essa sinuosidade.
Não é para estranharmos o troca-troca, a pulverização de siglas e a flexibilidade nos discursos. A rearrumação que está ocorrendo em Natal, com PT, PSB e PMDB acomodando interesses, faz parte dessa genética partidária nacional.
Há quem diga que na realidade só tivemos até hoje o "Partido do Patriciado" (da elite, da nobreza etc), como argumenta o professor Honório Rodrigues no estudo "Conciliação e reforma no Brasil".
Nos Estados Unidos, democratas (1790) e republicanos (1837) são instituições nacionais, paixões, como clubes centenários no futebol brasileiro. Já tivemos UDN, PSD e restam-nos PCB, PT, PMDB etc. Hoje, uma sigla é conhecida como propriedade de alguém.
Houve tempo em que o político se orgulhava de pertencer a determinado partido. Éramos felizes e não sabíamos.
Nobre jornalista, escrevo afim de reparar ato falho do nobre escríba, acho que por esquecimento, eu como os demais camaradas do PC do B. Não advimos de um partido sem tradição, afinal são quase 3/4 de seculos, então acho que não nós enquadramos como partido sem tradição, pois nunca deixamos de lutar o bom combate para estar ao lado da classe operária ou dos menos favorecidos. Que o diga alguns de nossos representantes da estirpe de Aldo Rabelo, Jandira Feghalli e nosso Inacío Arruda aqui do vizinho Ceará, sem falar nos papas gerimuns Glênio Sá, Gerge Câmara, Ivonete Soares, Marcio Dias, o prof. Aldeirton, dentre outros.