Do G1 RN, Blog César Santos e Canal BCS
O placar foi apertado: 12 a 11, mas foi aprovado na Assembleia Legislativa o projeto de lei, de autoria do Executivo, que reajusta a alÃquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), em 2023. A votação foi realizada na sessão plenária desta quarta-feira (21), sob a presidência do deputado Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB).
Os deputados estaduais aprovaram a proposta com duas emendas substitutivas. Uma delas reduziu o prazo de vigência para nove meses e a outra prevê uma revogação da lei caso o governo federal compense as perdas de arrecadação dos estados, já que o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas duas emendas, placar de 16 a 7.
Além disso, a emenda reduz de 18% para 7% oito itens básicos da cesta básica, acrescentando pão, margarina e frango, além dos que já tinham no projeto: feijão, arroz, óleo, fubá e café.
No projeto original, o reajuste do imposto sairá dos 18% para 20%. A princÃpio em 2024, a alÃquota cairia para 19% e, em 2025, voltaria para os atuais 18%. Uma das emendas limita a elevação para 20%, mas de abril a dezembro de 2023, ou seja, nove meses apenas.
O Governo do Estado justificou que o RN já perdeu mais de R$ 343 milhões com a desoneração do ICMS sobre setores como combustÃveis e energia; do outro, o setor produtivo que não aceita o aumento de tributos no momento em que economia ainda se recupera dos efeitos da pandemia da Covid-19.
Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN) fizeram campanha contra, manifestaram-se através de seus dirigentes e em notas públicas.
CombustÃvel
O secretário estadual da Tributação, Carlos Eduardo Xavier, defendeu que o Estado precisa recompor a sua arrecadação. Ele justificou apresentando números: a redução na alÃquota do imposto causou perda nominal de R$ 266,6 milhões, que em valores corrigidos chegariam a R$ 343,8 milhões. Somente com a redução no preço da gasolina, o Estado teria deixado de arrecadar em quatro meses R$ 183 milhões em valores nominais, chegando a R$ 228,8 milhões em valores corrigidos.
Voto a favor
– Ezequiel Ferreira (PSDB)
– Albert Dickson (PSDB)
– Bernardo Amorim (PSDB)
– Kleber Rodrigues (PSDB)
– Raimundo Fernandes (PSDB)
– Ubaldo Fernandes (PSDB)
– Eudiane Macedo (PV)
– George Soares (PV)
– Hermano Morais (PV)
– Vivaldo Costa (PV)
– Francisco (PT)
– Isolda Dantas (PT)
Voto contra
– Coronel Azevedo (PL)
– Cristiane Dantas (SDD)
– Kelps Lima (SDD)
– Subtenente Eliabe (SDD)
– Galeno Torquato (PSDB)
Getúlio Rego (PSDB)
– Gustavo Carvalho (PSDB)
– José Dias (PSDB)
– Nelter Queiroz (PSDB)
– Tomba Farias (PSDB)
– Souza Neto (PSB).
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