terça-feira - 03/09/2013 - 23:55h

Pensando bem…

“Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.”

George Orwell

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Categoria(s): Pensando bem...

Comentários

  1. naide maria rosado de souza diz:

    Carlos.
    A liberdade significa muito! Aquela liberdade que temos em nossos cérebros, é fabulosa. Pq podemos estar encarcerados e isso não consegue inibir nossos pensamentos, raciocínios, salvo se formos dopados ou submetidos a atrocidades. Outra liberdade que amo é a de podermos sonhar. Ninguém pode nos tirar o direito e a liberdade de sonhar. Nos sonhos bons alcançamos nossos maiores desejos. Por exemplo, eu…nado muito sonhando…em mares “dantes nunca navegados”…Atravesso ondas enormes e, muitas vezes, deixo-as me conduzir.
    Será a liberdade, “sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir”? Penso que temos , sim, o direito de expormos nossos entendimentos a outrem. É a liberdade do cérebro combinada com a liberdade da boca. Digamos que essas outras pessoas se julguem donas da verdade. Pois então…poderemos falar no mais alto dos sons e nossas palavras, apenas, atravessarão aqueles ouvidos soberbos. Considero que poderíamos falar a quem nos quer ouvir. A quem acredita em nosso bom senso, em nosso caráter. Prefiro medir a minha liberdade de acordo com o alcance de minhas palavras…de poder reverter um quadro.
    Certa vez, estava num clube, que separava o acesso à piscina com uma cerca de madeiras, várias tiras, em toda à volta. Vi uma criança de uns três anos correndo para um cantinho da cerca. Imediatamente coloquei-me em “posição de sentidos” e, quando vi a criança galgar a segunda tira de madeira, já estava ao lado dela e segurei-a. Tentando escapulir de minhas mãos, ela caiu bem em cima de meus pés…e começou a chorar muito…muito. Então, apareceu a mãe segurando um copo de cerveja. Olhou para a criança e disse: “bem feito! Está doendo? bem feito! Quem mandou você sair de perto de mim!” Tentei acalentar a criança e fiz menção de segurá-la no colo. Disse a mãe: ” Ele vai se levantar sozinho, não se intrometa!” Horrorizada, não aguentei e disse a ela: Que espécie de mãe é você que vem embriagada procurar seu filho? Que espécie de atendimento se dá com um copo de cerveja nas mãos? Quem merece uma reprimenda é você. Ou cuida de seu filho, ou bebe!
    Carlos, ela só não bateu em mim! Deve ter tido medo de minha altura…risossssssss. Mas ouvi todos os palavrões do mundo. De fato, não me importei com os palavrões embora já houvesse uma plateia. E, o pior, tive a certeza de que aquela mãe não iria modificar o comportamento pq lhe disse as palavras que ela não queria ouvir. Saiu puxando a criança, toda cheia de verdade…”se achando”! Seria uma mãe descuidada para sempre. Talvez, ali, “O Silêncio do Bosque” tivesse surtido mais efeito.
    Amigo, minhas histórias, que gosto tanto de contar aqui.
    Um abraço!
    Naide.

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    O autor de 1984 certamente não conheceu Mossoró.
    Aqui não elogiar já é motivo para ser visto como adversário.
    Aqui, ao mostrar erros gritantes com o objetivo de colaborar, o cidadão passa a ser visto como um oposicionista radical.
    Nem mesmo George Orwell, com toda a sua genialidade, conseguiu imaginar uma sociedade como Mossoró.
    Uma sociedade onde irmão se intriga com irmão pelo simples fato de um preferir uma vassoura e o outro um rodo.
    Uma sociedade onde as pessoas passam a odiar a quem sequer conhecem pelo simles fato delas não dizerem amém a tanta desordem, a tanto descalabro.
    Aqui liberdade pode significar tudo, menos o direito de dizer o que as pessoas não querem ouvir.

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