segunda-feira - 06/04/2015 - 06:00h

Pensando bem…

“A vida necessita de pausas”.

Carlos D. de Andrade

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Categoria(s): Pensando bem...

Comentários

  1. ROSANA diz:

    SIM … RSRSRS

  2. Inácio Augusto de Almeida diz:

    No Meio do Caminho
    Carlos Drummond de Andrade
    No meio do caminho tinha uma pedra
    Tinha uma pedra no meio do caminho
    Tinha uma pedra
    No meio do caminho tinha uma pedra.

    Nunca me esquecerei desse acontecimento
    Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
    Nunca me esquecerei que no meio do caminho
    Tinha uma pedra
    Tinha uma pedra no meio do caminho
    No meio do caminho tinha uma pedra.
    ////
    Como então fazer pausas se as pedras ainda estão no meio do caminho?
    Drumond fez pausas durante a ditadura, quando prferiu não arriscar seu emprego e sua vidinha de pequeno burguês. Nunca participou de nenhum ato contra a ditadura.
    Indiscutível o seu talento. Basta ver JOSÉ. que Paulo Diniz gravou e se transformou num dos maiores suicessos deste cantor.
    Um dos maiores poetas do século XX.
    ////
    QUANDO SERÃI JULGADOS OS RECURSOS SAL GROSSO?
    O UNIFORME ESCOLAR NÃO FOI ENTREGUE EM MOSSORÓ.

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      Sobre Drummond, ao ler num cantinho de um jornal uma declaração dele que tinha se cansado de tudo, escrevi e publiquei no livro VERSO E PROSA:

      E AGORA, CARLOS?
      Foi numa notinha perdida, numa página interna qualquer de um jornal, que fiquei sabendo da sua desistência,
      Você cansou-se Carlos. E cansou-se por saber que não é apenas Minas que não há mais. Cansou-se por saber que a luz se apagou em definitivo.
      E ainda houve que se surpreendesse com a sua atitude.
      Vá, Carlos, ajeite estes óculos e ria o riso que tem preso. Só resta a você rir de tudo, pois não há pão e vinho para ter à mão e no sobrado não existe nenhuma donzela.
      Eu o vejo a olhar a relação dos imortais, com a cabeça balançando num gesto mais do que de desaprovo, e a se perguntar por quê? Por quê? E a dizer : “No tempo em que Itabira não era um retrato na parede, só poderia aspirar a uma cadeira quem realmente lidasse com as letras. Políticos, não”.
      E você assistiu ao ingresso na Academia de político desprovido de qualquer valor.
      Mesmo assim, você ainda conseguiu prosseguir. Ferido, sim, mas ainda encontrou forças para a luta. Não iria ser um único golpe que o poria por terra. Um mineiro é um mineiro.
      Quando brinca, dizendo que parou por medo de que alguém gritasse: Fora, chega, apenas brinca com as palavras. Quando você, Carlos, diz que parou para descansar, debocha da insensibilidade de todos.
      Ninguém, Carlos, se cansa de fazer o que gosta. Ninguém, Carlos, sendo o melhor, tem medo.
      A sua última crônica foi o pingo d’água neste copo que era você.
      Nela você ridicularizou a macaqueação a que está sedo induzida a nossa juventude. E não conseguiram lhe entender. Não quiseram lhe entender. Usaram o seu derradeiro grito para promover o que você combatia.
      E a você, Carlos, nada mais restou, senão o extremo.
      A alotriofagia que envolveu a todos, apesar dos seus gritos de alerta, começava a ameaçar-lhe também. Nem a você, Carlos, a loucura coletiva estava mais respeitando…
      Este seu silêncio de agora é um berro. Um berro que certamente irá se perder na incompreensão de uma gente que não sabe mais discernir.
      A noite esfriou, Carlos… E agora?
      ////
      Crônica escrita em março de 1985.
      Anápolis, Goiás.
      Inácio Augusto de Almeida
      Em Mossoró, apenas um webleitor que vive a mendigar três minutos numa rádio.

  3. João Claudio diz:

    A piada do dia.

    “Eu tenho absoluta certeza que a história reconhecerá no governo da presidente Dilma e no governo do presidente Lula os governos que criaram as condições efetivas para transformar o Brasil na questão da corrupção”

    (José Eduardo Cardozo – ministro da justiça(???) e advogado dos petralha$)

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