Comentários

1. Inácio Augusto de Almeida diz:
   22 de setembro de 2012 as 7:04

   PIROMBA
   Depois que foi sagrado Cavalheiro da Ordem de São João da Barra, comenda ganha graças aos seus méritos de alto consumidor deste conhaque de alcatrão, Piromba agora pretende alçar voos mais altos.
   Está certo de que ingressará na Milícia Papal. E avisa que, se preciso for, tornar-se-á católico praticante, destes que comungam todos os dias. E quando eu lhe alerto para o fato de somente suíços poderem fazer parte desta milícia, Piromba derruba toda a minha argumentação dizendo-se um bem aventurado e que, como tal, prescinde deste pré-requisito. E conclui de uma forma que não dá margem a nenhuma réplica, afirmando desfrutar, já em vida, da felicidade celeste.
   Assim é Piromba.
   Na Churrascaria Mossoró, Piromba disfarça-se de churraqueiro, garçon e tudo o mais que se possa imaginar.
   É o faz tudo. E neste faz tudo, está incluído, também, enquanto atende um e outro freguês, tomar uns goles de cerveja, coisa que faz durante todo o dia o dia todo, sem que ninguém consiga perceber nenhuma alteração no seu comportamento extrovertido.
   O seu imenso cabedal inclui conhecimentos nas áreas política, econômica, meteorológica, astronômica, esportiva e até mesmo sexual.
   Piromba é um eclético no sentido estrito da palavra.
   De uma coisa eu tenho certeza: foi Piromba o inspirador do Reginaldo Rossi na criação da música Garçon.
   É um tipo que se não existisse alguém teria que inventá-lo. Sem Piromba o mundo ficaria incompleto.
   Sobre as eleições, afirma com convicção que todas estas pesquisas estão furadas. Que todos irão ver o resultado no dia 7 de outubro.
   Eu apenas rio.
   Assim é Piromba, sempre feliz, sempre sonhador, sempre amigo.
   Mossoró precisa conhecer mais esta figura que certamente entrará para o folclore desta linda cidade.
   E eu agradeço a Deus a ventura de ter conhecido esta figura tão humana, tão boa, tão gente.
   Que ninguém deixe de conhecer Piromba.
   Morar em Mossoró e não conhecer Piromba, equivale a morar em Roma e não conhecer o Papa.

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