É preciso entender o texto dentro do contexto.
Certamente o anticlericista Voltaire estava se referindo às certezas absolutas da religião.
Jamais alguém poderá dizer que é um absurdo ter certeza de que hoje é o dia 22 de novembro de 2012. Como ninguém poderá dizer que é um absurdo alguém ter certeza de que o sol é quente.
É preciso ter certeza de muitas coisas.
Principalmente de que vale a pena praticar o bem.
Mesmo que isto exija muito sacrífico.
É preciso entender o texto dentro do contexto.
Certamente o anticlericista Voltaire estava se referindo às certezas absolutas da religião.
Jamais alguém poderá dizer que é um absurdo ter certeza de que hoje é o dia 22 de novembro de 2012. Como ninguém poderá dizer que é um absurdo alguém ter certeza de que o sol é quente.
É preciso ter certeza de muitas coisas.
Principalmente de que vale a pena praticar o bem.
Mesmo que isto exija muito sacrifício.
Boa noite, Carlos.
Sobre o pensamento de hoje, tenho um entendimento bem simplório . Fiquei até na dúvida se mandaria minha opinião modesta. Vamos lá.
O pensamento foi-nos passado nu, ou seja, sem mais delongas. Portanto, me arrisco a analisá-lo sem me apegar ao texto de onde tenha sido retirado, ou às características do seu autor. Ainda tenho a ousadia de manifestar-me de duas formas: como mulher e como advogada.
Como mulher imagino que o texto valorize mais a dúvida por ser menos dolorosa do que a certeza. Exemplo: Consideremos um casal. A esposa desconfia , tem dúvidas, quanto a lealdade do marido. Mesmo assim, consegue prosseguir com a união pois, de fato, apenas passam nuvens de suspeita. Agora, se por ventura, toma conhecimento idôneo da traição, ou tem a falta de sorte de flagrá-lo, tudo muda de figura. O casamento, se não terminar, jamais será o mesmo. JAMAIS! Acaba ficando um relacionamento de conveniência e, digo de passagem, esta é uma santa mulher.
Então, durante o tempo em que havia apenas a DÚVIDA a situação não era AGRADÁVEL, mas suportável. Já , diante da certeza da traição suportar a mágoa é uma dor ABSURDA.
Agora, a vez da advogada. Esta é mais rápida : basta citar “In dubio pro reo”. Veja: não há a certeza de que o réu cometeu o delito. Então, é mais humano absolver alguém que pode ser inocente, em função da dúvida estabelecida, embora não seja condição AGRADÁVEL, do que condená-lo sem a CERTEZA da prática do delito. Imputar a CERTEZA, que é ABSURDA, num caso de DÚVIDA (que não é uma condição agradável), seria uma decisão desumana.
Um abraço!
Naide Maria Rosado
“A VERDADE É O QUE SEPARA A FALÁCIA DA OPINIÃO”.
É preciso entender o texto dentro do contexto.
Certamente o anticlericista Voltaire estava se referindo às certezas absolutas da religião.
Jamais alguém poderá dizer que é um absurdo ter certeza de que hoje é o dia 22 de novembro de 2012. Como ninguém poderá dizer que é um absurdo alguém ter certeza de que o sol é quente.
É preciso ter certeza de muitas coisas.
Principalmente de que vale a pena praticar o bem.
Mesmo que isto exija muito sacrífico.
É preciso entender o texto dentro do contexto.
Certamente o anticlericista Voltaire estava se referindo às certezas absolutas da religião.
Jamais alguém poderá dizer que é um absurdo ter certeza de que hoje é o dia 22 de novembro de 2012. Como ninguém poderá dizer que é um absurdo alguém ter certeza de que o sol é quente.
É preciso ter certeza de muitas coisas.
Principalmente de que vale a pena praticar o bem.
Mesmo que isto exija muito sacrifício.
Boa noite, Carlos.
Sobre o pensamento de hoje, tenho um entendimento bem simplório . Fiquei até na dúvida se mandaria minha opinião modesta. Vamos lá.
O pensamento foi-nos passado nu, ou seja, sem mais delongas. Portanto, me arrisco a analisá-lo sem me apegar ao texto de onde tenha sido retirado, ou às características do seu autor. Ainda tenho a ousadia de manifestar-me de duas formas: como mulher e como advogada.
Como mulher imagino que o texto valorize mais a dúvida por ser menos dolorosa do que a certeza. Exemplo: Consideremos um casal. A esposa desconfia , tem dúvidas, quanto a lealdade do marido. Mesmo assim, consegue prosseguir com a união pois, de fato, apenas passam nuvens de suspeita. Agora, se por ventura, toma conhecimento idôneo da traição, ou tem a falta de sorte de flagrá-lo, tudo muda de figura. O casamento, se não terminar, jamais será o mesmo. JAMAIS! Acaba ficando um relacionamento de conveniência e, digo de passagem, esta é uma santa mulher.
Então, durante o tempo em que havia apenas a DÚVIDA a situação não era AGRADÁVEL, mas suportável. Já , diante da certeza da traição suportar a mágoa é uma dor ABSURDA.
Agora, a vez da advogada. Esta é mais rápida : basta citar “In dubio pro reo”. Veja: não há a certeza de que o réu cometeu o delito. Então, é mais humano absolver alguém que pode ser inocente, em função da dúvida estabelecida, embora não seja condição AGRADÁVEL, do que condená-lo sem a CERTEZA da prática do delito. Imputar a CERTEZA, que é ABSURDA, num caso de DÚVIDA (que não é uma condição agradável), seria uma decisão desumana.
Um abraço!
Naide Maria Rosado