O que os números da 3ª pesquisa do Instituto Consult mostram, em relação à sucessão municipal mossoroense?
O resultado revelado ontem – com exclusividade e primeira mão por este Blog – pode ser objeto de infindáveis leituras, mas guarda alguns sinalizadores significativos, quase imperceptÃveis à maioria dos webleitores, se apenas ficarem preocupados com números brutos.
Primeiro: é inquestionável o crescimento continuado da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), primeira colocada nas três pesquisas – fevereiro, setembro e dezembro. Ela saltou de 27,33% para 37,33% em 10 meses, numa pré-campanha robusta. São 10% de “engorda”.
Segundo: os principais pré-candidatos ligados ao governismo municipal, que se digladiam em busca da união em torno de um postulante único, parecem estacionados numa zona de predileção, vendo Larissa se distanciar. A vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), por exemplo, até “encolheu” 2% de fevereiro para dezembro.
Terceiro: o Ãndice de indecisos começa a se diluir e é fácil perceber que parcela considerável desse deslocamento escorre para o “delta” da pré-candidatura de Larissa Rosado.
De setembro para dezembro, portanto em apenas três meses, na sondagem “Estimulada” (em que os entrevistadores apresentam os nomes aos entrevistados, para escolha de um candidato), houve queda de 7,16% no percentual de indecisos. Saiu de 18,83% para 11,67%.
A pré-candidata do PSB empalmou – no mesmo perÃodo, crescimento de 4%.
Na Espontânea (em que os entrevistadores não apresentam nomes e os entrevistados é que apontam escolhas conforme sua predileção/memória), os indecisos caÃram 6,65% de setembro a dezembro.
Já Larissa Rosado cresceu. Marchou de 9,67% para 12,08%. Alta de 2,41%. Nomes ligados ao governismo não reagiram à altura.
Quarto: apesar de melhoria na avaliação do governo municipal, com a prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”, reduzindo o desgaste de sua administração de 51,17% para 45,83%, agora em dezembro, isso não tem representado uma transferência de ânimo para qualquer postulação ligada ao governismo.
Ruth Ciarlini e os vereadores Chico da Prefeitura (DEM) e Cláudia Regina (DEM) não obtiveram maiores nutrientes com o menor desgaste da gestão municipal.
Quinto: É cedo ou mesmo profundamente precipitado se afirmar que a deputada Larissa Rosado é “prefeita em férias”, mas é coerente asseverar que já possui aura de favorita. Começa a ganhar “gordura” para enfrentar tempos mais cáusticos. Contudo, sua polÃtica de alianças, escolha de um vice capaz de acrescentar e não apenas figurar na chapa, bem como certos fatores externos internos devem determinar se sua escalada será de êxito ou outra frustração.
Sexto: a postulação do pré-candidato petista, professor Josivan Barbosa, ainda não é convenientemente percebida. Parece homiziada em guetos ideológicos, pseudo-intelectuais e aqueles anti-rosado. Até aqui não tem conseguido aproveitar o vácuo e a expectativa por uma “novidade” desejada por boa parte da população. Se não revela eficiência para ser vista e lembrada, é difÃcil que consiga galvanizar o sentimento de “mudança” que existe na atmosfera mossoroense.
Sétimo: é pouco provável que o grupo “rosalbista”, da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que tem a facção de Fafá Rosado como aliado, consiga fermentar um nome novo fora dos que estão colocados, para a disputa municipal. Faltam tempo, meios e nomes. Será Ruth (que precisa da renúncia da prefeita para se viabilizar legalmente, apesar de existir questionamento legal quanto à manobra), Chico da Prefeitura ou Cláudia Regina. Uma chapa “puro-sangue”, com dois deles, não é descartada.
Oito: os péssimos serviços públicos básicos de segurança pública e saúde, que estado e municÃpio servem, de forma consorciada ou municipalizada, à população, pesam como forças silenciosas e crescentes, na degeneração de candidaturas governistas. Eles pagam o “pato” por dois governos desgastados.
Nove: na pesquisa de setembro, a soma dos pré-candidatos Ruth Ciarlini, Chico da Prefeitura e Cláudia Regina chegava a 35,17% das intenções de votos, contra 33, 33% de Larissa Rosado. Ultrapassavam-na com 1,84%. Agora, em dezembro, os três cumulativamente ficam com 36%.
Larissa passa à frente com 37,33%, ou seja, 1,33% de maioria em cima desse bloco de pré-candidatos. Confirma tendência de crescimento continuado e distanciamento. E vale ressaltar, que é tolice se acreditar que numa definição de candidatura, as intenções de votos para os outros não-escolhidos se converta em somatório para o candidato governista. Essa matemática fechada não existe.
Dez: nada está definido. Tudo é ainda muito nebuloso.
Com certeza tudo ainda está totalmente indefinido, e candidata Larisa sabe disso, basta ver a preocupação da sua mãe Dep. Sandra Rosado com a provavel candidatura do reitor Josivam que quase não pontua na pesquisa.
Caso a ex-dep. Ruth assuma a Pref. de Mossoró, o cenário mudará totalmente, uma vez que a sua visibilidade aumentará de sobre maneira, e não vamos esquecer que terá o apoio incondicional da irmã governadora para fazer e acontecer nesse curto periodo na Prefeitura.
Só Cláudia Regina vira esse jogo. E pra ganhar.
larisa candidatou-se 2 vezes para a prefeitura ,entao seu nome ficou na lembrança de uma parcela da populaçao.e´ comparado as campanhas de lula .Cada campanha tinha aquele mesmo percentual perdendo tres vezes.Quando começar o pega pa capar mesmo com os comicios ,Rosalba de porta em porta de mao em mao visitando as inumeras obras que realizou nas suas gestoes com seu candidato de baixo do braço,ai vamos ver o estrago que vai ser feito na campanha de larissa.
Quando o furacão Claudia Regina entrar em cena aà vai mudar, a vantagem de Claudia Regina vai ser arrasadora, Larissa tem que se contentar mesmo com o segundo lugar. Quem tá dizendo isso não sou eu e sim o povo de Mossoró.