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quarta-feira - 05/05/2010 - 08:57h

Pesquisa mostra situação do rádio mossoroense

A Rede Resistência de Comunicação colocará nas ruas uma campanha publicitária. Vai informar dados de pesquisa de opinião pública sobre o rádio mossoroense.

Segundo informa hoje em primeira mão o Blog do Tio Colorau (AQUI), a sondagem aponta manutenção da FM 93 na liderança da radiofonia mossoroense. Outro dado interessante, já assinalado por este Blog ano passado, é o crescimento da RPC (antiga Rádio Tapuyo-AM).

Quando a pergunta foi “Qual a emissora de rádio, o(a) sr.(a) costuma ouvir com “maior freqüência?”, eis o resultado:

FM 93 – 39%;
RPC AM – 15%;
Rádio Difusora AM – 12.83%
FM 95 (Abolição) – 11%;
FM Santa Clara – 9.50%;
Sem preferência/Não sabe dizer – 3%;
Rádio Rural AM – 1.83%;
Rádio LIbertadora – 0.5%;
Outras – 0.5%;
Não escuta – 6.83%.

"Com relação somente à emissora de rádio FM, qual a de sua preferência?”

FM 93 – 56.4¨%;
FM Sta Clara – 18.4%;
FM 95 (Abolição) – 16.8%;
Sem preferência/Não sabe dizer 6,08%;
Outras – 1.3%;
Não escuta FM – 0.4%.

Foram ouvidas 600 pessoas entre os dias 22 e 26 de abril.

Nota do Blog – Algumas rápidas considerações sobre os números expostos acima:

– Indiscutível o resultado colocando a FM 93 à frente na faixa de FM´s e no geral;

– Indiscutível ainda o crescimento e dianteira da RPC como a preferida entre AM´s, desbancando a outrora eterna campeã Difusora; 

– Indiscutível também que a AM Rural ficou fora do ar por cerca de três meses, comprometendo sua performance;

– Indiscutível que inexiste concorrência no segmento de FM. Até aqui, a 105 sustenta-se sem maior motivação, com sua estrutura sucateada. A 95 só agora parece disposta, com nova gestão, a ser realmente algo sério;

– Indiscutível que há muitos anos o rádio mossoroense perde espaço e não produz uma necessária concorrência. Algumas emissoras sequer têm Departamento Comercial, limitando-se à dependência de recursos públicos ou ao aluguel de horários terceirizados;

– Indiscutível que o rádio é um forte meio de comunicação, mas para continuar importante e capaz de atrair atenção e respeito, precisa se adaptar às exigências do nosso tempo: a palavra-chave é "profissionalismo". O grande investimento continua sendo em gente e não em equipamentos.

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Categoria(s): Paulo de Tarso Fernandes

Comentários

  1. Bruno Barreto diz:

    Não é pq trabalho no grupo não, mas então quer dizer que a 93 FM não tem qualquer mérito?

  2. Fernanda Soares diz:

    Qual o foi o Instituto que fez a pesquisa e quem a encomendou?
    Quem garante a veracidade dos numeros?
    Se possível envie a as respostas para o meu Email.

  3. Lindeberg Ventura diz:

    Me parece que (ou melhor, é) a massa que decide. Se a maioria procura músicas que não têm um peso profissional ficando com algo mal feito que não gasta muito neurônios para produzir.Tais como música simplistas, com repetições quase que tediosa de refrão ou palavras com duplo sentido e, muitos dos quais, pejorativas e de cunho depreciativo de raça ou gênero. Em vista disso, uma rádio que se destacava (entre as massas pensantes e de gostos apurados) era a da UERN que, por problemas legais, deixou de existir. Pelo que sei, estão tentando reabri-lá (torço por isso – era a única rádio que nas músicas que houvia não desligava e escutava do início ao fim). E olha que não estou aqui nem falando de rádios que todos os dias, as mesmas horas passam as mesmas músicas, mostrando a incompetência de se fazer um cronograma de ação. A tal da música do “Vaqueiro” já tá com um mês (ou mais) que repete todos os dias em uma das rádios (que não vou nem relatar aqui).

  4. Maria Neuma diz:

    Hoje 6.40hs, a Difusora estava tocando a musica do vaqueiro, troquei de emissora, claro, Laulausinho da RPC, tambem gosta quando não esta afim de trabalhar, pois esta dita cuja demora quase 15mm, cuidado viu Lalausinho.

  5. Saldanha diz:

    Pelo meu pouco conhecimento em radiodifusão, vejo a pesquisa como corretíssima. Sei das dificuldades e quase falência que um sujeito colocou a Fm 95. Digo com propriedade porque trabalhei naquela emissora durante seis anos e meio e conheço suas deficiencias. Quadro funcional formado por pessoas que jamais foram radialistas. A pesquisa olhada por profissionais tem um peso diferente do que olhada por pessoas que apenas trabalham em rádio, mas não são radialistas. Tenho total confiança na nova direção, principalmente em Michael Charles que vai ter muito trabalho, mas com a retirada de algumas peças viciadas da adminstração anterior, terá um bom exito.

  6. josue diz:

    Olhe so a preferencia do POVO de Mossoró. Musica de qualidade passa longe disso. hehehe VOTZ. Povo sem cultura.

    Mais respeito a opinião da galera, pois estamos numa democracia.

  7. Claudio Melo diz:

    Resumindo quem pecou ta sendo castigado é o caso da Difusora, tirou do ar ha dois anos atras Silvio Mendes o ex campeão é so um exemplo de muitos e quem tem dinheiro ta na frente grupo layre e rosalba… podemos dizer que essa radios é do povo!!!!!!

  8. claudio melo diz:

    So pra quem pensa que sabe tudo, cultura é toda manifestaçao , costume e outras referencia de uma população. Mesmo gostando de quase todos os ritimos musicais do forro a algumas melodias de betoven entre outros, naum posso dizer que sou extremamente culto…. pense antes de falar….

  9. Lindeberg Ventura diz:

    Se considera cultura por um nível mais baixo de conhecimento, então nosso país ta muito baixo mesmo nas produções musicais (a dança da garrafinha, rebolation, uma tapinha não dói, e outras que “desqualifica a mulher e embrutece o homem. Como se ser rapariga ou cachaceiro fosse alguma qualidade”. Então: “O que adianta as campanhas bem intencionadas do governo federal contra o alcoolismo e a prostituição infantil, quando a população canta “beber, cair e levantar”, ou “dinheiro na mão e calcinha no chão”? O que adianta o governo estadual criar novas delegacias da mulher se elas próprias também cantam e rebolam ao som de letras que incitam à
    violência sexual? O que dizer de homens que se divertem cantando “vou soltar uma bomba no cabaré e vai ser pedaço de puta pra todo lado”?

    Se estas observações são culturas, então, imagine o que ainda tem por vi. Se rebaixar a cultura irá transformar isso em uma lata de dejetos “culturais” que a própria cultura será desqualificada diante dos absurdo populares. Sim…pode até ser cultura….Mas é de péssima qualidade a luz das massas pensantes. E talvez, ou é, de boa qualidade, para aqueles que nunca ou pouco estudou.

    P.S. os textos em aspas estão no site: //www.novoacesso.com.br/desconstrucao-da-cultura-nordestina/

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