A verve popular começa a fazer o marketing espontâneo dos prováveis duelistas, na campanha 2008 em Caraúbas. Como sempre, é a simbologia que vem à frente.
O empresário Ademar Ferreira (PSB) passa a ser tratado como a "Castanha". Já o prefeito Eugênio Alves (PR) aparece como a "Pipoca".
Material para o estudo da semiótica, ciência que estuda os signos, símbolos etc.
O porquê de ambas escolhas faz sentido. Ademar em face de trabalhar na área de industrialização da castanha de caju, enquanto Eugênio por sua origem pobre na venda de pipocas.
Pelo menos nesse aspecto, a disputa é amena, bem humorada e respeitosa.
Nos EE.UU, em 1952, os republicanos eram o “burro” e os democratas o “elefante”. No RN, em 1960, Aluízio era o “verde” e Djalma o “vermelho”. No plano nacional Jânio a “vassoura” e o general Lott a “espada”. Antes, em Areia Branca, os seguidores de Manoel Avelino eram “carcará” e “avoete” os contrários. Aqui em Mossoró Duarte era “pisa na fulô” e Toinho o “capim”, se repetindo em 1968, quando derrotou Vingt-un, o “touro”. Na minha Areia Branca Alfredo Rodrigues, “o pão”, apoiado por Chico Costa, destronava o “carcará” Manoel Avelino. Em 1972, Adelaide, “a rosa”, perdia para “o peixe”, Carlos Antônio Soares.