O Estado de São Paulo
Desorganizada e num toque de cada um por si, começou a corrida pela vacinação no Brasil. Enquanto uma senhora de 90 era a primeira a calmamente se vacinar no sistema público de saúde inglês, celebrando que passará com os netos as festas de final de ano, governadores brasileiros passaram o dia correndo por fora atrás de imunizantes para suas populações.
“Tenho mantido conversas com o governo de SP”, escreveu o cearense Camilo Santana, do PT, no Twitter. É o mesmo caminho de João Azevêdo (Cidadania), da Paraíba. O governo baiano está em negociações avançadas para adquirir freezers capazes de sustentar os -70°C da vacina da Pfizer, caminho também explorado pelo Mato Grosso.
O motivo é simples. Embora ainda sem o aval definitivo da Anvisa, o governador João Doria (PSDB) já anunciou que espera ter a documentação e começar a vacinação com a Coronavac, que o Instituto Butantã paulista está fabricando, em 25 de janeiro.
Alguns estados — casos de Rio, Pernambuco e Tocantins — esperam o posicionamento do governo federal. Mas a vacina na qual Brasília aposta, aquela da Universidade de Oxford fabricada pela Fiocruz do Rio, teve problemas nos testes e vai atrasar.
O nível de desorganização é tal que, desde agosto, o ministério da Saúde não se encontra com fabricantes de seringas. As três fabricantes no país ainda não receberam encomenda para produção de uma leva grande. Precisariam de três a cinco meses. (Estadão)
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