caro jornalista b dia
politico sofre,só se for quando ele desce do çeu[brasilia]aí ele passa a ser normal.
saudaçoes herzoguianas,b domingo

Na década de 50, visitando Mossoró, após um almoço na casa do casal João Cantídio-Ildérica (pais de nossa estimada Rose, dentre outros), o então senador Georgino Avelino, resolveu deitasse numa rede e, não prestando a devida atenção na colocação do punho da rede no armador, sofreu uma queda…Os circunstantes correram para auxiliar o famoso político e ouviram dele, em tom de blague: “Não fiquem preocupados, pois o político nordestino sempre estará sujeito a sofrer duas quedas: a de rede e a própria queda política…Então, nesse momento, prefiro que seja a de rede…”.
Agora, com o episódio de João Maia, ele, o senador, teria que acresentar a de cavalo…
Abraços
David Leite

Em tempo de campanha é comum encontrar esse pessoal nos lugares onde normalmente apenas os “mortais” frequentam. Diferente disso, eles estão sempre enclausurados em suas mansões a beira mar, geralmente na companhia de um “quatro-ponto-não-sei-o-quê-boca-de-babar-ovo”.

Para esse bando, todo sofrimento é pouco. Afinal de contas, só são três ou quatro meses de peia, depois eles é quem dão na gente. Ficam rindo e gozando de nossas caras de bobos.

Eu já decidi: no dia das eleições votarei 99, confirma. Aqui em casa somos sete adotando o procedimento. Abraços, tapinhas nas costas e outras mesuras distribuídas por eles nessa época, dispensamos. Na última campanha para deputados, aqui na PB, deixei estendida a mão da candidata Francisca Motta (eleita) que me cumprimentava – por estar em campanha, claro. Sei que é o gesto em que se pode manifestar a má educação no seu limite extremo, mas, conquanto não me considere totalmente incivilizado, fiz isso. E continuei a dormir normalmente, sem o auxílio de tranquilizantes ou de medicamentos contra remorso (eles existem?).