Por onde passa um boi, passa uma boiada.
Essa deve ser a tendência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), inclinação mostrada na última sessão na quinta-feira (5), quando finalmente conseguiu julgar recurso de cassação que se arrastavas há vários meses, referente às eleições de Mossoró.
Nas sessões desta semana, a previsão é de que outros processos de Mossoró e outros municípios sejam “desenterrados”.
Não há mais clima, tempo e ambiente para morosidades e contorcionismos, que objetivam apenas adiar sentenças.
O próprio presidente dessa corte, Amílcar Maia, ao encerrar a sessão da quinta-feira passou um “batido” ao vivo e em cores. Cobrou celeridade.
Para bom entendedor…
“Cobrou celeridade”
O Presidente do TRE-RN cobrou “celeridade” no julgamento dos processos.
Eu fico a sonhar com o Presidente do Tribunal de Justiça do RN cobrando “celeridade” no julgamento dos processos de adoção.
Um processo de adoção está concluso deste 28/08/2013 a espera de que a audiência seja realizada.
Por que é tão difícil se adotar uma criança neste país?
Neste processo o adotante é CASADO com a mãe das crianças, convive com as crianças há cinco anos e já tem 68 anos de idade.
Este adotante sou eu.
Como sei que em vida não verei este processo de adoção ter sua audiência realizada, declaro aqui o meu desejo de que APÓS A MINHA MORTE a adoção seja feita.
Recentemente retirei um sinal que foi enviado para biópsia e aguardo há um mês o resultado. Sou portador de pressão alta e diabetes, daí dizer que MORREREI sem ter a felicidade de adotar estas minhas duas filhas afetivas.
Enquanto isto leio diariamente que adoções acontecem em outros estados em bem menos tempo, como a do casal gay no RS, que adotou uma criança de apenas 2 anos.
Se a criança tinha apenas dois anos, impossível que o processo tenha demorado mais de dois, como este meu, já que o casal gay não poderia dar início ao processo de adoção com a criança na barriga da mãe.
Ou podia?
Do que mais se pode duvidar neste Brasil?