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domingo - 28/05/2023 - 04:44h

Por que escrevemos

Por Marcos FerreiraPor que escrevemos #

Todo domingo é assim. Pomos a cara fora e tratamos sobre um monte de assuntos. Há uns que caem no gosto do público leitor, e o cronista é logo aplaudido por seu texto. Pois bem. O Blog Carlos Santos (Canal BCS) é isto: um reduto desses intelectos, e atrai pessoas dos mais diversos estratos humanos e níveis críticos. São um show à parte os comentários vistos no espaço reservado à opinião dos leitores.

Assim como eu, alguns articulistas se autodenominam escritores. Não tiro a razão de ninguém. Já outros, mais contidos quanto modestos, preferem informar suas profissões e status curriculares. Para os quais tiro o chapéu.

Aos domingos, então, expomos nossa escrita acerca de um sem-número de temas. Há aqueles, todavia, que se atêm a um determinado campo temático, a exemplo do doutor Marcelo Alves Dias de Souza, aguçado bateador da história da Literatura e dos seus autores, tanto os bambas das letras nacionais quanto estrangeiras. Temos também a verve suave e envolvente do cronista Odemirton Filho.

Vez por outra é François Silvestre quem ataca com uma crônica, artigo ou poema neste espaço. François, com legitimidade, é mais um que se declara escritor. Possui biografia, histórico e estatura para dizer-se como tal.

Temos, ainda, o não menos doutor e professor Marcos Araújo, cuja inteligência e mérito literário não ficam a dever a nenhum de nós. O mestre Honório de Medeiros é outro que volta e meia dá o ar da graça com uma página de apreciável rutilância. Semana passada deu-se a estreia do ilustrado Hildeberto Barbosa Filho, professor da UFPB, poeta, escritor e membro da Academia Paraibana de Letras.

Por essa ou aquela razão, enfim, todos escrevemos. Uns com periodicidade definida, enquanto fulano e beltrano comparecem de maneira esporádica, feito procedem o doutor Marcos Araújo e Honório de Medeiros. O importante é escrever, ter onde publicar e contar com o interesse de nove ou dez leitores.

Se me perguntarem por que escrevemos, digo que é menos por dom que necessidade. Abrimos uma brecha em nossas agendas (a maioria possui isso) e nos dedicamos a compor algo com um mínimo de literariedade.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. Amorim diz:

    Cronistas e escritores são humanos aparte que dominam as palavras, o vernáculo que nos faz assistir a bons filmes e o principal; aprendemos ter, quando queremos, ter consciência crítica.
    O mundo tá esquisito, ” onde todos tem razão, melhor não ter nenhuma ”
    Um abraçaço

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado Amorim,
      Você está certo: são muitas certezas sobre tantas incertezas. O mundo está virado (como sempre) e nós estamos de ponta-cabeça. A literatura, a música e o cinema aindão são o que nos têm salvado.
      Forte abraço.

  2. Odemirton Filho diz:

    Pois é, meu caro e nobre escritor, todo domingo estamos aqui expondo os nossos sentimentos, por meio das palavras. Alguns gostam, outros não. Não importa. O importante é que cada um dos colaboradores e comentaristas do Nosso Blog expõem o seu ponto de vista, a forma de ver e sentir o mundo, vez que este espaço é plural e democrático.
    Muito obrigado por lembrar de mim, um aprendiz entre mestres na arte de escrever.
    Um forte abraço, amigo. E uma semana abençoada para todos nós.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro Odemirton,
      Você é cronista até nos comentários. Isso é valioso e nem todo mundo, por mais que se esforce, consegue alcançar a complexa categoria da simplicidade. Alguém já falou algo parecido.
      Abraço e ótimo domingo.

  3. F MEDEIROS FH diz:

    Você acertou em cheio, amigo. Eu estou entre os que escrevem por necessidade, aliás, acrescento: necessidade imposta pelo vício. Talvez o único que me reste.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro F Medeiros FH,
      O que seria de nós sem esse vício benigno?
      Não consigo me imaginar sem tal vício.
      Forte abraço e ótima semana.

  4. Fátima Feitosa diz:

    Sua escrita aguça a imaginação dos que te leem. A tua arte de desenhar com palavras é incrível.

    Parabéns, amigo!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Querida professora e escritora Fátima Feitosa,
      Seu comentário é um carinho na alma e um afago motivador.
      Muito obrigado e um ótimo domingo.

  5. Ayala Gurgel diz:

    Por que escrevemos se não por termos achado nisso uma serventia existencial: é escrever ou adoecer. Adoecer de engasgo com as coisas que não podem ficar no não-dito, com a ânsia de domar a gramática e mostrar para aquela pessoa que nos ensinou as primeiras letras que conseguimos. Por que publicar? Não foi essa a pergunta, embora tenha sido a resposta. Por que não publicar? Por que não semear arte onde pujança a vida corriqueira e sem tempo de parar para pensar em porquê escrever? Inquieta-me minha alma ler-te. Abraços.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Mestre Ayala,
      Além de bom escritor, você é um filósofo de ampla acuidade humana. Como poucos, consegue enxergar e ler nas entrelinhas de nosso espírito, que podemos chamar também de expressão literária. É uma honra contar com sua atenção e leitura destas minhas crônicas dominicais. Forte abraço e uma ótima semana para você.

  6. ROZILENE FERREIRA DA COSTA diz:

    As pessoas sempre têm algo interessante e importante, quando expõem suas ideias, opinioes e conhecimentos. Óbvio, na oralidade, não temos como registrar tantas coisas lindas, as quais recebemos de vocês, nobres escritores. Todavia, no percurso da escrita, sim, podemos guardar, compartilhar, reter, observar e analisar de maneira mais precisa, pontual e pormenorizada. Aqui, neste espaço, sempre temos algo novo para aprender: se não for uma palavra, por exemplo, é uma informação, um ponto de vista, uma temática diferente. Isso não só é importante para o incremento do poder cognitivo, mas sim e também para que possamos interagir de forma mais humanizada com nosso próximo. Bom dia. Obrigada.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Querida amiga Rozilene Ferreira da Costa,
      Você, mais uma vez, nos brinda com uma explanação riquíssima e ao mesmo tempo com a leveza e simplicidade que lhe são peculiares. Seus apontamentos e comparações são perfeitos e só comprovam a inteligência e o espírito elevado que você possui. Muito obrigado e uma ótima semana para você.

  7. ROZILENE FERREIRA DA COSTA diz:

    opiniões ***

  8. Lázaro Amaro diz:

    Escrevemos como quem faz uma escultura de si próprio com as letras.

    • Marcos Ferreira diz:

      É desse jeito, meu prezado amigo.
      O texto é uma pedra bruta que nos propomos a esculpir. Às vezes a escultura derrota o escultor. Noutras vezes o resultado consagra o artista. De um modo ou de outro, enfim, escrever não é moleza.
      Forte abraço e ótima semana.

  9. Raí Lopes diz:

    Acredito que a linguagem escrita faz bem. Dá, no mínimo, tempo para pensar. E se uma pessoa consegue, de alguma forma ou de outra, colocar isso no papel, para que outras pessoas absorvam um pouco, melhor ainda. Dos citados em sua crônica, todos escritores de primeira linha, Hildeberto Barbosa e Marcos Araújo representam uma lavra de excelentes pensadores contemporâneos.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro escritor Raí Lopes,
      A ideia é essencialmente esta: colocar as ideias no pape e fazer com que os outros pensem.
      E através da linguagem escrita isso se torna menos complicado.
      Também imagino que dessa forma tais ideias sejam melhor absorvidas.
      Grato pelo comentário e até breve.

  10. Bernadete Lino/ Caruaru-PE diz:

    Caro amigo Marcos: muito louvável de sua parte, sendo um ótimo escritor, usar o seu espaço de fala para enaltecer as qualidades de seus companheiros de vocação. Sim, vocação! É ela que mostra a diferença entre um craque e um perna de pau. E aqui só se falou em craques, na melhor acepção do termo. Todos pensamos, temos ideias e desejos e, nem sempre, conseguimos externar. Escrever é libertador. Poder compartilhar com outras pessoas o seu pensamento e alcançar-lhes o mais intimo de suas almas, ajudando-as nesse espaço chamado vida, é pura generosidade! Penso assim! Tenha uma ótima semana! Abraços a todos!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezada amiga Bernadete,
      Concordo plenamente com você: escrever é libertador.
      Não fosse pela escrita eu não passaria de mais um detento entre as grades desse vasto presídio chamado vida em sociedade.
      Mais uma vez, portanto, obrigado por suas explanações bem fundamentadas.
      Forte abraço e uma ótima semana.

  11. Rocha Neto diz:

    Carlos Santos, Marcos Ferreira, e Odemirton Firmino, torcem para que eu suba ao palco do show ao qual eles fazem parte na companhia de Onorio Medeiros, Marcos Araújo, Ney Lopes, Marcos Pinto e até François Silvestre, todos talentosos mestres dos mestres com inteligências invejáveis, presente de Deus.
    O que fazer Rocha Neto??? Olho para os flancos e me vejo no auditório pronto para aplaudir e aprender a cada domingo que nos chega, lendo as peças da ribalta denominada de BCS. Meditando, vejo que se aprende mais e mais, com cada ato aqui exposto pelos nobres artistas das letras. Quem sabe, qualquer domingo desses eu venha me atrever a sair do auditório e discerrar a cortina para uma apresentação. Por enquanto, aplaudir a todos é o que posso fazer.
    Amigo Marcos Ferreira, seu ato estar supimpa! inté domingo.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Caro Rocha Neto,
      Faz tempo que você está nos devendo uma estreia no Cana BCS – Blog Carlos Santos.
      Forte abraço.

  12. François Silvestre diz:

    Correção, meu caro. Nunca, nunca mesmo, coloquei no Blog a qualidade de escritor. Nem de outras atividades. Isso é coisa de Carlos Santos, acuso-o e cobro seu depoimento. O texto vai só com o nome, posto que o anonimato é proibido, quando muito, noutros casos, um “heterônimo” peba, pra copiar o vate português dos heterônimos. Diante disso, só indo a ele, “ô mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal”. Tire-me desse rol.

    • François Silvestre diz:

      O rol de que peço exclusão não é dos citados, de cujo grupo me enaltece pertencer. É da frase: “é mais um que se declara escritor”. Não é verdade. E o que não é verdade é o quê?

      • Marcos Ferreira de Sousa diz:

        Sustento, ao arrepio da vontade do escritor François Silvestre, que ele é um homem de letras. E com louvor e obra para testemunhar o que digo. Eis a verdade. E o que não é verdade é o quê?

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Se nosso estimado François Silvestre não é escritor, quem mais é?

  13. François Silvestre diz:

    Sem nada a ver como o texto, do escritor e filósofo, como o nomeou um comentarista, lembrei de um episódio ocorrido em São Paulo, tempos de chumbo, com Dorian Jorge Freire. Ele, um poço de humildade, reconhecido na Paulistana, por grande nomes da imprensa de lá, com a estatura de craque. E era. Eu, bem mais novo, e sem qualquer reconhecimento, estava por lá nessa época. Foragido. Com nome e documento inventados. Dorian reunia-se, vez ou outra, com nomes já célebres na grande cidade. E eu, gozando da sorte de ser conhecido por Dorian, entrava de penetra em alguns desses encontros. Eram Inácio de Loyola Brandão,( escritor já consagrado), Leo Gilson Ribeiro, (crítico literário da Veja), alguns teatrólogos, jornalistas, em conversas do Ponto Chic, Largo do Paissandu. Só Dorian sabia da minha condição. O fato que conto é o seguinte. Alguém, não lembro quem, abriu a Folha de São Paulo, na coluna Painel, criada por Arnaldo Lacombe, com quem vim a trabalhar anos depois, e comentou sobre uma reunião de José Mindlin ( o maior bibliófilo do Brasil) com alguém do governo de São Paulo. O assunto não interessa aqui. Mas o comentário sim. Loyola disse: “São Paulo é culturalmente perigosa”. Aí Dorian Jorge Freire contestou: “Você diz isso porque não conhece Mossoró”.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Que história bacana!
      Hitória para ser recontada e escrita de novo aqui neste Canal BCS – Blog Carlos Santos, por quem nutrimos grande afeição e admiração, embora ele, assim como eu, o acuse de ser escritor. “Você diz isso porque não conhece Mossoró” foi uma pérola. Grande Dorian Jorge Freire.

  14. Marcos Pinto diz:

    Alô amigos Webleitores do BCS. Faço minhas as palavras do querido primo François Silvestre, celebrado intelectual polivalente, reconhecido nacionalmente. Quando envio meus arremedo de artigo apenas Faço constar o meu nome. Poderia constar no identitária a emblemática referência de ex-Professor de História e Português dos respeitáveis e vetustos e consagrados Educandários mossoroense Colégio Diocesano Santa Luzia, Colégio Sagrado Coração de Maria e Colégio Dom Bosco. É o que mais enriquece a minha modesta biografia de Aruá de Pé-de-Serra. Mais desastrado do que vão de Anum. A minha pose é igual a de um ‘beradeiro’ metido a Sebo. De um matuto com pode de Comandante Xique-Xique, Comendador Imburana, Comendador Pau D’Arco, Conselheiro Jucá. Referenciais da flora nordestina. Existe algo mais nostálgico e embevecedor?

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Querido Marcos Pinto,
      Não me lembro de você ter assinado nenhum texto aqui no Blog com os bem-humorados termos relacionados em seu honesto comentário. Entre os que me recordo (e com justiça) estava a classificação advogado, embora o amigo não represente o menor desmerecimento à categoria dos homens de letras. Como no caso do seu primo François Silvestre, afianço que você possui biografia e obra que comprovam a sua condição de literato. No que me diz respeito, entretanto, e como não sou advogado nem professor nem juiz nem médico nem engenheiro nem pastor nem padre nem político, por exemplo, tenho a imperdoável ousadia de me autodenominar escritor. Pois (também com jutiça) não sou outra coisa à exceção disto: poeta e prosador. O que quero dizer com todo esse cerca-lourenço, meu estimado xará, é que não nego o que sou meramente por falsa modéstia ou charminho. Sem crise de identidade, então, reafirmo que sou escritor, sim. Mas entendo e acato o direito de outras pessoas preferirem ser apontadas de outra meneira.
      Forte abraço de respeito e admiração.

  15. Marcos Araujo diz:

    Parabéns pelo texto, grande POETA e ESCRITOR MARCOS FERREIRA!
    Você escreve magistralmente porque foi um DOM que DEUS lhe concedeu.
    Não é à toa que somos todos cativos da sua genial escrita… E também da sua atenciosa interação com o seu público leitor.
    Agradeço a gentileza da menção ao meu nome, mas, como vês, escrevo esporadicamente. Nem articulista posso ser. No máximo, um “comentarista” sócio-jurídico.
    Forte abraço!

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado Marcos Araújo,
      Fico imensamente feliz com a sua opinião acerca de minha escrita e com a sua presença aos domingos neste Canal BCS – Blog Carlos Santos. Sua vasta cultura e inteligência só contribuem para iluminar e engrandecer ainda mais este espaço. Também me conforta a sua compreensão no tocante à minha característica de interagir com os leitores que nos acompanham. Além disto, meu caro, estou gostando de ver que o amigo, na medida do possíve, também está sustentando a peteca e figurando aos domingos aqui no Blog.
      Um forte abraço e ótima semana para você.

  16. Dulce Cavalcante diz:

    Escrevi um textao mas na hora de enviar errei e exclui.. Não tive coragem de fazer outro

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Querida amiga e escritora Dulce Cavalcante,
      Já passei por essa situação chata de escrever uma opinião para este Blog e de repente perder todo o texto por alguma trapaça no manejo dessas ferramentas internéticas. O risco é maior, sobretudo, quando escrevemos no celular. De qualquer modo, amiga, sou-lhe grato pela tantaviva e boa intenção.
      Um grande beijo para você.

  17. A de Andrade diz:

    Só agora vi essa peça, burlesca? Não. Sem graça. Alguém pediu minha opinião. Tem gente que pensa todo mundo é besta. O autor usou um artifício do teatro burlesco. Fez “elogios” como se elogios fossem. O que ele diz, sem nenhum pudor, é que ele é o único escritor da Casa. Os outros o são por concessão dele. Ah, pra cima de mim. Quem contestou foi generoso, mas entendeu bem. Muito bem.

    • Marcos Ferreira de Sousa diz:

      Prezado A de Andrade,
      Só agora vi essa sua peça, colérica? Sem piedade. Ninguém pediu a sua opinião, mas saiba que ela é sempre bem-vinda. Especialmente se o amigo (permita-me chamá-lo assim) fermenta algo além de meros elogios. Tem gente, no entanto, que pensa que todo mundo resolve certas divergências dando uma voadora no outro. Não, meu caro. Há maneiras menos rudes de discordarmos de uma coisa ou de outra. Digo isto sem melindres e com a resiliência de quem já levou muita pancada por aí. Não serão, portanto, alguns bolinhos de palmatória esponjosa que me farão verter lágrimas ou fazer carinha de choro. O importante, contudo, é que você, Andrade, sustém a sua capacidade contestatória. Isso é bom. Mas um tiquinho de civilidade não faz mal a ninguém. Não concordo com seu ponto de vista sobre minha crônica, não me prestei a bajulismos nem fui cabotino, muito menos disse em nenhum ponto do texto que sou “o único escritor da Casa”, como está grafado em seu comentário. Diante de sua deficiência de interpretação textual, meu caro, proponho que você releia a “peça burlesca”. No mais, Andrade, com exceção da voadora e dessa insuficiência interpretativa, você mandou bem. Desceu a ripa. Pois em certos redutos de autoelogios e incensamentos coletivos, um elemento com a sua índole furibunda também é importante para o equilíbrio da fauna dos que manejam o alfabeto. Bom, acho que me alonguei muito. Fico por aqui. Mais uma vez, apesar da rudeza e incivilidade, agradeço por sua opinião. Espero continuar merecendo sua leitura e atenção. Manifestando ou não o que pensa.

  18. A de Andrade diz:

    Foi uma crítica pontual. Não retiro, mas vou continuar lendo seus textos porque gosto da sua escrita. Principslmente quando você trata de assuntos não pessoais. Você escreve bem, muito bem, merece ser lido. Mas sobre esse texto, em especial, não retiro a crítica.

    • Marcos Ferreira diz:

      Embora eu discorde, como eu disse, sua crítica é bem-vinda.
      Quanto à questão de textos que tratam mais do autor, o que é uma característica ou defeito meu, ficarei atento. A crônica do próximo domingo, porém, já está escrita e tem esse aspecto pessoal. No mais, apesar de algumas discordâncias de ambos os lados, espero continuar contando com sua atenção e leitura. Abraço e até breve.

  19. VANDA MARIA JACINTO diz:

    Olá, Marcos!

    Abrir as janelas da alma, e rabiscar no papel as emoções contidas, sem dúvidas, essa é a grande magia da escrita!
    O encantamento?
    Sempre virá!
    Abraços

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