De sorriso aberto ou dentes cerrados, o rosalbismo tem que engolir o improvável até bem poucos anos: outra candidatura a deputado federal, bem debaixo do seu nariz e contra sua vontade.
O chefe de Gabinete da prefeita Fátima Rosado (DEM), seu irmão e agitador cultural Gustavo Rosado, só não será candidato à Câmara dos Deputados se não quiser. Ele é quem decidirá. Tem PV ou PMDB à escolha. Mais para PV.
O cavalo, pangaré ou seja lá que "quadrúpede" possa ser, está selado à sua frente. É pouco provável que Gustavo tenha outra oportunidade tão visível adiante.
Até aqui, a facção política de Gustavo e Fátima é um apêndice do rosalbismo – grupo da senadora Rosalba Ciarlini (DEM). Para ganhar autonomia, lógico que precisa ampliar força. O caminho natural à obtenção dessa consistência é dilatar o leque de mandatos eletivos.
Por enquanto, esse braço familiar do clã Rosado – que até 2000 nunca tinha enveredado pela disputa política – possui o controle absoluto da Prefeitura de Mossoró. Rosalba e seu marido, o líder rosalbista Carlos Augusto Rosado (DEM), não detêm prestígio à indicação de emprego para um gari. Foram isolados.
Entra nessa contabilidade de capital político da ala de Fátima e Gustavo, o mandato quase invisível do médico Leonardo Nogueira (DEM), marido de Fátima. Ele é deputado estadual, pasme!
Com Gustavo, há possibilidade de ocupação de cadeira na Câmara Federal, além da própria reeleição de Leonardo. É um risco necessário ou admissão de fragilidade, caso não enfrente o prélio.
Ao final de 2012 termina o mandato da prefeita. Dois anos depois (2014), seria o último suspiro político com o marido, encerrando ciclo como deputado.
Como se vê, o "prazo de validade" do chamado "fafaísmo" está correndo.
Com caneta à mão na segunda maior prefeitura do RN, é fácil empinar o nariz. Qualquer néscio pode ser chefe, imaginando-se líder. Fora do Palácio da Resistência, a sobrevida ou longevidade dependerá do que for feito nos próximos meses. Não existe meio-termo.
Lembrando Flores da Cunha, célebre político dos pampas gaúchos, num comparativo ferino e dilacerante, "político sem mandato é como mulher da vida sem cama".
Reitero o que sempre disse, se o político, administrador, prefeito de fato, trabalhador, homem que carrega muitos nas costas, incansável, que dá o que for preciso para o progresso de Mossoró, for candidato à baixa Câmara, eu votarei nele, justifico, quero-o longe da terrinha e ele tem que prometer ao seu imenso eleitorado que só virá à Mossoro no recesso do final do ano.
Será um prazer vota em gugu e como Mr Valtécio dize e faço minhas suas palavras,que mostra o dejeso da classe pensante de Mossoró, que de forma lógica e justificada vota nele,claro se ele prometer que realmente vém no recesso de fim de ano,deixando assim a castelho azul nas mãos da Barbie e de seus fabulistas.