Prefeito do Natal empossado ontem, o terceiro da capital potiguar desde o final de outubro deste ano, o vereador não-reeleito Ney Lopes Júnior (DEM) afirmou que vai se esforçar para deixar marca própria na gestão. Serão poucos dias de sua administração até a posse do prefeito eleito Carlos Eduardo Alves (PDT), dia 1° de janeiro de 2013.
Ele foi entrevistado agora pela manhã na InterTV Cabugi, programa “Bom dia, RN”.
A maior polêmica de sua entrevista ficou reservada para a decisão da Câmara Municipal do Natal de aumentar salários para prefeito, vice e os próprios parlamentares da próxima legislatura. Um vereador passará a empalmar R$ 18 mil/mês e o prefeito sairá de R$ 14 para R$ 25 mil.
Presidente da Comissão de Constitutição e Justiça da Casa, como vereador, Júnior esclareceu que não votou a matéria por estar ausente, tratando da transição na prefeitura, com o então prefeito Paulinho Freire (PP).
Ponderou, que é dever constitucional da Câmara Municipal estabelecer a fixação salarial à próxima legislatura. Entretanto admitiu que a “engorda” é inquietante, em face das dificuldades vividas pela prefeitura e a própria cidade, com a herança deixada pela prefeita afastada Micarla de Sousa (PV).
– É preciso levar em consideração o momento – afirmou.
Ney Lopes Júnior esclareceu, adiante, que a câmara fixou um “teto” para começar a ser cumprido em julho do próximo ano. Contudo, a própria mesa diretora da atual legislatura ou da próxima, pode reduzir esse limite.
Sera que o novo prefeito teria votado contra? Se la estivesse.
Incrivel a capacidade que essa gente tem de legislar em causa propria.
Enquanto isso, trabalhadores amargam salarios miseraveis. Reajustes anuais, muitas vezes insuficientes para repor a inflacao do periodo.
Isto eh uma vergonha! Acorda cidadao!!!
A França de Luís XVI perdia para esta esculhambação.
E terminou dando no que deu.
Será que não dá para vetar este aumento?
Será que não dá para o MP fazer alguma coisa?
Isto é uma afronta ao povo pobre do RN. Um povo que paga impostos sem ter o que comer. Um povo que enfrenta uma das maiores secas de todos os tempos.
Talvez o povo não espere os senhores mandarem comer brioche porque está faltando pão.
Um povo enfurecido é por demais perigoso.
A história está cheia de exemplos.
O problema não está nos salários dos agentes políticos, problema são os equivocos entre aspas cometidos por eles. Agora o prefeito tá de brincadeira, vai deixar a marca dele? Oxente dá tempo……