A Prefeitura de Mossoró já elegeu um responsável pelos incidentes de hoje, durante desfile do 7 de Setembro. Nem grevista nem excluído.
Lança mão do surrado complexo de transferência de culpa.
A versão que começa a ser espalhada atribui ao tenente-coronel Elias Cândido, comandante do Segundo Batalhão de Polícia Militar (BPM), a responsabilidade de tudo. Ele teria afirmado que "os ânimos estavam exaltados".
Agora há pouco, o radialista Rodrigo Rodrigues, que atua no cerimonial do governo municipal, disse que a prefeitura encerrou o cortejo a partir daí.
E acrescentou ao microfone da RPC (Rádio Tapuyo):
– Chegou a informação de que havia gente com arma branca por lá.
Até o momento, a Polícia Militar não confirmou essa informação.
O impasse teria surgido porque a prefeitura alterou a programação do desfile. Transferiu a "Marcha dos Excluídos" para o final – quando previamente a sequência a colocava após a passagem dos escoteiros.
É a primeira vez que o cortejo de teor cívico é suspenso em Mossoró. Nem no período do regime militar ocorreu tamanho excesso de poder.
* Saiba mais sobre o assunto adiante.























Que falta de civismo !!!!, por que o Gustavo Rosado não enfrentou os excluídos???
LAMENTAVEL!!!! NAO LEMBRO DE EPISODIO SEMELHANTE EM OUTRAS EPOCAS EM NOSSA CIDADE! QUE PENA! O REGIME DE EXCEÇAO VOLTA, E NA TERRA DA LIBERDADE! QUE CONTRADIÇAO! POREM , NADA DURA PARA SEMPRE. TUDO TEM UM FIM!
Carlos, bao tarde.
Não tenho ainda informações concretass sobre os fatos que motivaram a suspensão do desfile cívico desta data em Mossoró. Prefeitura e Polícia Militar vão ter que explicarem bem direitihno, sem prejuízo da vergonha e do retrocesso causados. Isso não é exempro pra ninguém, notadamente para esta cidade que se diz libertária. Aguardo mais detalhes.
Caro jornalista carlos santos,
Os incidentes com o “Grito dos Excluídos” não é de hoje. No entanto é muito simples superá-los: deixa o “Grito dos Excluídos” cumprir o seu papel cívico de alertar e esclarecer o povo do seu município, estado e país das adversidades que tornam a vida do homens e das mulheres mais difíceis. Da zona rural algumas comunidades presentes alertavam para a qualidade ou falta d’água; da zona urbana: a comunidade do Tranquilin alertava para as condições sub humana de moradia, os servidores municipais alertavam para a má gerencia dos recursos públicos e da falta de prioridade com a saúde e a educação. Esse é o “Grito dos Excluídos”. No ano passado foi feito um acordo(entre o município e a organização dos Grito dos Excluídos), o acordo foi cumprido, não houve nenhum incidente. Meu caro Vicente Venancio, este ano foi feito um acordo, o acordo foi quebrado pelo município, criando o primeiro mal estar, o segundo mal estar foi gerado quando um jovem de Fardamento Branco, postou-se isolado a frente do cordão de isolamento da PM, próximo ao colegio municipal e atingiu alguns manifestantes, na sua maioria mulheres com spray de pimenta, depois esse mesmo jovem manteve-se postado de forma provocativa entre o cordão e os manifestantes, alertamos para os manifestantes quem era o responsável pelo uso do spray e mandamos tirar fotos do mesmo, a idéia é entregá-las as autoridades (ouvidoria). rapidamente foi contornada a situação. quando chegamos próximo ao colegio das irmãs, outro cordão, desta feita formava uma espécie de curral, dentro dezenas de manifestantes. Entretanto, fora deste cordão existia outras dezenas de manifestantes, a certa altura o cordão que se postava próximo ao fundos do colégio das irmãos avançou em direção aos manifestantes, ao avançar forçava o recuo dos manifestantes que respondia com palavras de ordens, alguns militares dizia-nos que estavam cumprindo ordem e a gente dialogava que não era necessário nenhum exagero, fora alguns empurrões, sem nenhuma gravidade, normal numa situação dessas. De repente chegou a ordem que o desfile tinha sido suspenso. Continuamos a caminhada, inclusive dialogando sobre o sentido do Grito dos Excluídos, com alguns militares, ex-colegas de ensino médio, ex-alunos, claro uns compreendia outros questionava-nos, civilizadamente. Portanto, o único motivo que se pode alegar para a suspensão do desfile era as críticas do Grito dos Excluídos a gestora municipal. o Grito dos Excluídos, nos seus últimos quinze anos, não levou mais de um a três minutos(quando muito) para percorrer o palanque oficial. quer dizer, a grande responsável pela suspensão do desfile foi a prefeita e a sua assessoria. Pelo menos foi o que observei, a PM, fora o caso do spray, cumpria o seu papel.
Meus caros Carlos Santos e Vicente Venancio,
A questão de fundo está relacionado a formação cultural, ao conceito de cidadania, nas suas dimensões civil, social e política. infelizmente alguns gestores esquecem a dimensão dos direitos civis e políticos ou ainda que somente eles(os gestores) são possuidores de tais direitos. Por último lamentamos a formação do”contra cheque” adquiridas por alguns gestores nas nossas universidades da vida que em nome de seus contra cheques vomitam tantas asneiras. Fazer o que. toca pra frente.
um abraço.
NO DIA DA PÁTRIA,ACONTECER ISSO EM MOSSORÓ?…REALMENTE ISSO FOI UMA VERGONHA!!!!
A culpa sempre é da polícia. Mas a quem o quê a polícia estava protegendo. Até onde sei policiais recebem ordens, e seja lá o que tenham feito foram orientados para fazer, e a ordem certamente não se originou no comando da polícia.
Seria mais fácil admitir sua total incopetência, prefeita.