Fico me perguntando, cá com meus botões, o porquê da Prefeitura de Mossoró não mandar sequer um gari à audiência pública sobre epidemia de calazar no município. A sessão da Câmara de Vereadores foi ontem.
O agravante é que boa parte da mídia acha natural e ajuda a ignorar a importância do tema. Concorre para que a moléstia se instale, sobretudo pela desinformação, ou seja, a ignorância.
O calazar humano vitimou nove pessoas em Mossoró no ano passado e são duas neste 2009. Mas os dados podem estar subdimensionados.
A audiência pública gerou decisão de se elaborar estudo com apoio da Universidade Federal Rural (UFERSA) para enfrentar a moléstia. Daí é que será entregue a prefeitura o seu resultado. Em seguida, é aguardar alguma sensibilidade.
Tem sido mais fácil a adoção da "solução final". Mata-se cachoro em escala industrial, pois não existe uma política profilática baseada sobretudo em educação sanitária.
A distância da prefeitura do debate explica por que Mossoró está na lista de municípios com epidemia de calazar, com tantas mortes que poderiam ser evitadas.
Pobre Mossoró!
É A DIALÉTICA DE VIDA QUE AS OLIGARQUIAS POLÍTICO-FAMILIARES DESTINAM À PLEBE IGNARA. NO POPULAR. É A CONTUMAZ FORMA DE PENSAR DOS OLIGARCAS SOB O ÂNGULO DE VISTA DO: “EU ESTANDO BEM, O RESTO QUE SE LASQUE”.