O fechamento da Unidade Integrada da Saúde Mental em Mossoró (UISAM), não significa a suspensão dos atendimentos aos pacientes com problemas de saúde mental. Essa é a posição da Prefeitura de Mossoró, em relação à onda de protesto pela decisão. A Uisam tem mais de 20 anos de história.
O fechamento está incluso nas mudanças feitas pelo Ministério da Saúde dentro da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), projeto do Ministério que visa oferecer um atendimento integral e diferenciado ao paciente de saúde mental.
De acordo com a diretora do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), Alexcia Morais, Mossoró precisa se adaptar a essa nova política de atenção à saúde mental.
Rede de atenção
“Dentro dessa perspectiva começamos a nos articular e decidimos dar início pelo fechamento da Uisam, porque foi uma unidade formada para atender ambulatório e urgência de psiquiatria, coisa que não existe dentro da Rede de Atenção Psicossocial”, explica.
Segundo ela o que vai acontecer na cidade de Mossoró é que o atendimento ambulatorial, que também era oferecido pela Uisam, passará a ser fornecido pelo Centro Clínico Professor Vingt-un Rosado (PAM do bom jardim), que funcionará com três médicos psiquiatras e um psicólogo, e será marcado através de regulação fornecida através das Unidades Básicas de Saúde.
Alexcia informou que no prédio que hoje funciona a UISAM será aberto o Caps Ad III (álcool e droga), onde contará com tratamento e internamento de dependentes químicos. Junto com o Caps III, será aberto a casa de acolhimento e o consultório na rua, três serviços habilitados pelo Ministério da Saúde e que fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial. Tudo isso com previsão para começar em fevereiro. “O que estamos fazendo é uma fortificação da RAPs para que futuramente venhamos funcionar devidamente como manda as portarias fornecidas pelo MS”, disse.
O Serviço Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) será também treinado para receber as urgências psiquiatras e encaminhadas para o hospital geral, que hoje e o hospital Tarcísio Maia, que é exatamente os responsáveis por fornecer os devidos atendimentos dentro da rede psicossocial e a própria rede de urgência e emergência.
“Então não há com que se preocupar. Os pacientes não ficarão sem atendimentos, o que estamos fazendo são as devidas mudanças que por sinal já deviam ter sido realizadas há muito tempo”, frisa Alexcia. Reforçando que aos poucos serão abertas mais unidades de saúde que estão dentro dos devidos direitos ditados pela RAPS.
Com informações da Prefeitura de Mossoró.
16 JAN
MOSSORÓ ESTÁ COM 18 LEITOS DE UTI FECHADOS
MOSSORÓ ESTÁ COM 18 LEITOS DE UTI FECHADOS
Saúde
PREFEITURA NÃO REPASSOU OS 30% DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA OS HOSPITAIS
Dos atuais 38 (leitos) de UTI Adulto para atendimento dos pacientes do SUS na cidade de Mossoró, 18 (dezoitos) estão sem receber pacientes. Deste a última terça-feira (dia 13/01), o Centro de Oncologia de Mossoró detentor de 08 (oito) leitos SUS, deixou de receber pacientes e desde o dia 06 de janeiro, o contrato com parte dos leitos existentes no Hospital Wilson Rosado também não foi renovado, além do que os valores referentes a este contrato não está sendo repassado pela Prefeitura ao hospital desde JUNHO/14, impossibilitando a admissão de novos pacientes, geralmente transferidos do HRTM.
Se não bastasse todos os problemas com as grandes filas de cirurgias ortopédicas, gerais e oncológicas, agora os pacientes de Mossoró e Região deixam de contar com o suporte de terapia intensiva dos únicos hospitais particulares da cidade que atendem ao SUS.
Para piorar a situação o repasse mensal do SUS com o pagamento previsto até dezembro, só foi repassado 70% aos prestadores, embora o Ministério da Saúde já tenha repassado o valor integral aos cofres da prefeitura.
fonte: //www.fotocarloscosta.com.br
Meu caro Flávio, esclarecedora sua postagem!! Parabéns!!!
E depois vem a mídia, querer que a gente engula essa história de que Mossoró é uma das seis melhores cidades pra se morar do Nordeste, se assemelhando a Toronto no Canadá, ou Oslo na Noruega.
Se a saúde tá desse jeito, imagine o resto!!!
Se Mossoró, está entre as seis melhores, imagine as cidades que estão nos últimos lugares!.
Lendo essa postagem sua, acredito que no mínimo, o MP deva se manifestar! Senão pecará por omissão, ou cumplicidade!!!
iNTERESSANTE É QUE EM NATAL AINDA NÃO FIZERAM ESSA MALDADE.
MAS, NO GOVERNO DE SILVEIRINHA FAZ.
Está acontecendo antes do que eu esperava.
Recentemente na FACENE os técnicos de enfermagem participaram de um “CURSO” denominado Caminhos do Cuidado, e logo de cara eu percebi a mensagem.
A mensagem era um preparativo aos técnicos que futuramente teriam que lidar com pacientes drogados ou Esquizofrenicos e ao chamar a atençao da instrutora bati de frente com a nova metodologia a ser implantada na atençao básica. Ela negou tudo, mais era evidente, a mensagem nao deixava dúvidas.
Os técnicos de enfermagem que se cuidem. Sem médicos e sem medicamentos nas UBS vai sobrar para os técnicos.
A farsa do PSF continua.