“É preocupante, realmente muito preocupante”. Essa a dimensão, em palavras, que o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN), Marcelo Queiroz, dá à crise amplificada na economia mossoroense, com medida restritiva de circulação de táxis e alternativos municipais.
O decreto imposto pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD) vai de encontro a uma pesquisa (veja AQUI) pioneira promovida pela Fecomércio em Mossoró, a pedido do Sindicato do Comércio Varejista (SINDIVAREJO). O trabalho identificou potencial da população flutuante na cidade.
“Os números mostraram essa força e importância para o comércio”, disse Marcelo hoje em seu gabinete em Natal, ouvido pelo Blog.
Ele também considera equivocada a interpretação que tem sido dada à abertura de dezenas de vagas no estacionamento em ruas do centro de Mossoró, com o banimento dos táxis e alternativos da área. “Ora, eles levavam centenas de pessoas e os espaços deveriam estar preenchidos por carros com gente às compras”, raciocina.
Pesquisa
Através do Sindivarejo, a Fecomércio tem acompanhado a peleja do empresariado de Mossoró para reverter a situação. Na interlocução com representantes do segmento, Marcelo tem coletado elementos que apontam como o setor de bens e serviços está abalado.
O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), órgão técnico da Fecomércio, foi destacado para realizar sondagem que ouviu 400 pessoas entre os dias 6 e 8 de junho deste ano, num estudo denominado de “Perfil da População Flutuante de Mossoró.”
Os números são reveladores de uma realidade que muitos imaginavam, mas sem base científica.
Em 51,8% dos casos, os visitantes desembarcam em veículos alternativos/táxis/vans; 35,8% dirigem carro próprio e 7,8% aportam em transporte público.
Gasto médio
O gasto médio per capita (por cabeça) desses indivíduos chega a R$ 250,00.
Cerca de 2 mil táxis e alternativos intermunicipais estavam fazendo essa logística. Estima-se que entre 10 e 25 mil pessoas circulem diariamente em Mossoró, cidade polo de uma região entre 800 e 1 milhão de habitantes.
Os alternativos puxam pessoas de mais de 90 municípios, de regiões como Vale do Açu, Oeste, Costa Branca, Central e Vale do Jaguaribe-CE.
Veja AQUI o que o Blog postou sobre a importância da população flutuante, ainda em 2010 (31 de maio), antes do pipocar dessa crise.
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Esse prefeito me lembra Hitler, Stálim e Mussoline… também Cézar, Alexandre e outros IDIOTAS da história que pensavam que eram deuses…
SOU DE GROSSOS-RN, MAS MORO EM MOSSORO,FOI HOJE EM AREIA BRANCA E PRESENCIEI VARIAS PESSOAS DE MINHA CIDADE FAZENDO COMPRAS NOS SUPERMERCADOS DE AREIA BRANCA,CONVERSANDO COM ALGUMAS DESSAS AS MESMAS MIM FALARAM QUE EMQUANTO NAO REGULARIZAREM ESSA SITUAÇÃO AKI NAO VEM!!!!