No segundo dia da missão empresarial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) nos Estados Unidos, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, destacou os resultados promissores dos diálogos junto a autoridades e empresários americanos. A agenda da missão, liderada pelo presidente da CNI, Ricardo Alban, foi concluída nesta quinta-feira (4), com diálogos sobre os impactos comerciais do tarifaço norte-americano, em busca de caminhos para reordenamento da parceria econômica entre Brasil e EUA.
A missão desembarcou em Washington, capital dos EUA, para tentar reverter o chamado “tarifaço”, defender a indústria brasileira e preservar a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos. A comitiva reuniu líderes industriais, diplomatas e autoridades norte-americanas em encontros e reuniões estratégicos para reforçar que o Brasil não adota práticas que restringem o comércio americano.
Serquiz comenta que a agenda abrangeu aproximação com atores influentes nas tomadas de decisão do governo norte-americano. “Foram três dias intensos, uma jornada desafiadora, mas com resultados promissores. Tivemos encontros com a Embaixada brasileira, com a US Chamber, que é a maior federação empresarial do país, com o Parlamento, no Capitólio, e defendemos as boas práticas comerciais do Brasil, na audiência sobre a Seção 301, no Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos.”
“Isso é a indústria se apresentando, se manifestando em um gesto de que estamos dispostos a conversar com os parceiros americanos e, através do escritório de lobby, chegar ao governo americano”, ressalta o presidente da Fiern, que também é diretor da CNI.
Durante os diálogos, Serquiz colocou a pauta dos setores potiguares mais atingidos pelas tarifas: as indústrias do sal e da pesca oceânica. Ele esteve acompanhado do presidente Sindicato da Indústria da Pesca do Rio Grande do Norte (SINDIPESCA-RN), Arimar França.
“Transmitimos argumentos importantes dos reflexos das tarifas para o próprio mercado americano. Saímos com novas esperanças e reanimados no sentido de dar continuidade a um trabalho de diálogo permanente para se chegar a uma equação.”
O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a importância da missão para reabrir as negociações e ampliar o diálogo técnico e racional. “Temos que comemorar os resultados. Não viemos com grandes ilusões de soluções imediatas, mas de um processo evolutivo de diálogo, de entendimentos e busca por convergências. Tivemos reuniões protocolares com autoridades, mas também apresentações técnicas para mostrar a importância das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos”, frisa.
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