Em entrevista na InterTV Cabugi agora à tarde, no programa RNTV 1ª Edição, o presidente do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), Cláudio Santos, prometeu diligenciar empréstimo de R$ 100 milhões desse poder ao Executivo. “Vamos ajudar o Governo do Estado”.
Avisou que trabalhará o apoio a essa sua pretensão no âmbito do TJRN, acreditando na sensibilidade dos demais desembargadores. Mas ponderou:
– Não do jeito que eles querem! (em referência ao Governo Robinson Faria-PSD).
Segundo o desembargador Cláudio Santos, a prioridade é garantir recursos para o Hospital Walfredo Gurgel (HWG), Hospital Maria Alice, com compra de insumos, reabertura Hospital da Mulher Parteira Maria Correia e diárias operacionais para a Polícia.
A semana passada, Cláudio Santos participou de reunião com o Governo, Assembleia Legislativa e outros órgãos e poderes independentes, buscando solução para atenuar crise financeira do Estado. Cobrou mais clareza de números e prioridades do Governo Robinson Faria.
Privatização da Uern
Disse que vai procurar o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), para “acompanhar a aplicação desse dinheiro”. E emendou: “Se não o governo não vai fazer sua parte, o que não fez até agora”.
Ele também defendeu uma ideia polêmica. Sugeriu que o Governo do Estado se livre da Universidade do Estado do RN (UERN). “Por que não privatiza a Universidade Estadual e economia 20 milhões por mês?” – indagou.
Em seguida, ele completou seu argumento-resposta: “Estado não tem obrigação de ter universidade, tem obrigação de ter ensino médio.”
O desembargador disse que a Uern custa em torno de R$ 20 milhões/mês para o Estado e pode ser feita uma acomodação, para que o Estado garanta financiamento para estudantes carentes (bolsas), reduzindo esse seu custo final com o ensino superior e mantendo política social da instituição.
Economia no TJRN
“Os recursos que o Tribunal dispõe hoje é porque, eles foram economizados”, acrescentou.
“Reduzimos a despesa mensal com pessoal no TJRN, de 2014 para 2015, de R$ 55 milhões para R$ 42 milhões”, reforçou Cláudio Santos. Em comparação, segundo o presidente do TJ, o Executivo aumentou suas despesas neste segmento em 25%.
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Uma atitude louvável do desembargador Cláudio Santos, de emprestar dinheiro ao governo. Só não concordo com idéia de privatizar a UERN. Queria que o digníssimo desembargador, tivesse essa mesma posição coerente nos julgamentos dos processos levados ao TJ.
Na UERN tem coxinhas?
Qual o salario do desembargador Presidente do TJRN.
Bom é um “gestor” que nega a progressão a seus servidores e os obriga a lutar no judiciário(?!) em busca de um direito garantido em lei; Um “gestor” que nega a data-base aos servidores que é direito constitucional; Um “gestor” que vem pra imprensa atacar os próprios serventuários e dizer que os pagar é jogar dinheiro no lixo… Uma pessoa dessa vir falar que um outro gestor não fez o que deveria, só não é engraçado por não ter graça.
Reabertura do Hospital da Mulher. Muito bom. Investimento na saúde é precioso.
A questão da privatização da UERN é, a meu ver, extremamente complexa. Concordo com a economia dos 20 milhões. Concordo com economias. Mas, ficaremos sem a faculdade de nosso Estado que é patrimônio de nossa cultura? Todos os estados da federação terão sua faculdade, menos o nosso? A universidade pública abriga os menos favorecidos e os mais aplicados. É difícil o acesso a ela. Induz o estudante a se aplicar. Ao corpo docente da pública é exigido maiores requisitos do que na particular. Não diminuo o valor do ensino privado. Sendo bom, é válido. O custo poucos aguentam.
Sou pela permanência da UERN, sou pelo cuidado com a UERN , fortalecimento. Que o governo “se livre”dela, até doeu.
Empréstimo bem-vindo, Exmo. Sr. Presidente do Tribunal de Justiça do RN. Diligenciado, melhor ainda. Aprecio o Poder Judiciário. Precisamos muito dele. Mais do que nunca.
O desembargador Claudio Santos não conhece a realidade da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, para propor tamanha sandice. Certamente ele acredita que o Estado deva permanecer apenas com instituições que sejam lucrativas e garantam, diretamente, a arrecadação para o erário. Senhor desembargador, a manutenção da UERN é sim uma obrigação do Estado que tem de garantir a educação até a formação dos seus cidadãos. O Estado não é um ente privado que tem de ter lucros financeiros no final de cada mês. O lucro social é o que mais dá respostas ao desenvolvimento do Estado e isso vem em forma de inclusão social. Isso vem em forma de ascensão social. Um Estado que cresce e se desenvolve não é aquele que tem aumento na arrecadação apenas e sim aquele que vê os seus cidadãos crescer e se desenvolver com ele.
O Estado não vive em função de lucros financeiros e muito menos para garantir à uma elite o crescimento do seu patrimônio e sim para garantir ao seu povo uma sociedade livre, justa e solidária com desenvolvimento social, a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais, como consta na nossa Constituição e só existe um caminho a ser seguido, a educação e a formação superior é onde deve culminar esse caminho.
Concordo plenamente com suas palavras Ivanaldo. Este desembargador NÃO tem noção no que diz, perdeu uma boa oportunidade de fica de bico calado, quanta bosta falou!
Perfeita colocação
É verdade presidente; só que o EXECUTIVO nao fez a sua parte os salários vem CONGELADOS há anos, este GOVERNADOR , na sua GESTÃO ja computados dois anos sem reposição salarial, enquanto a RECEITA vem aumentando entre de 10 a 15% mensal, apesar da crise. O que vimos nesta GESTÃO é Banco estourado, casa lotérica assaltada, correios assaltada e isto sem contar com indignação da população.
Com todo respeito à sua Excelência pelo cargo que ocupa como chefe de um dos poderes no Estado, bem assim, magistrado e pessoa bem mais velha do que eu, que comentário escroto!
Sempre se pode argumentar nessa linha quando se tem dinheiro, quando vem de uma família abastada ou quando se vive na capital do Estado, com uma Universidade (campus imenso, mas que apenas praticamente existe para Natal) como a UFRN, gratuita, para tentar “ser alguém na vida”.
Queria vez Sua Excelência, que vez por outra solta destas pérolas da arrogância elitista, se seu filho morasse em Severiano Melo ou Messias Targino, e ele não tivesse condições de pagar para que o rebento vivesse em Natal para cursar uma faculdade.
Novamente, com todo respeito, sua Excelência, antes de levantar essas imbecilidades, pense duas vezes e fique calado, vai parecer um pouco menos estúpido!
Sou egresso da UERN, tive oportunidade de transferir meu curso para a UFPB quando entrei no Serviço Publico, e concluir nela, mas não quis… Mesmo com todas as imensas dificuldades de ter de ir de João Pessoa para Natal e a ela retornar por 1 ano praticamente 3 vezes na semana, de vir pra Mossoró para assistir Aula, fazer prova, entre outras, isso contando com muita ajuda e generosidade de alguns professores, diga-se , nunca escondi minha intenção -e hoje, satisfação – de ter conquistado meu diploma na UERN, com certeza, uma das instituições de ensino mais integralizantes do país, levando cursos superiores de qualidade ao mais proximo possivel de pessoais que, sem ela, só poderiam aumejar ser pião ou caseiro, na fazendo ou casa de veraneio do Dotô.
É fato que o Estado esta quebrado. Também é fato deve se cortar a gordura, e, nesses dois aspectos, é de se questionar: Seria a UERN a gordura a ser cortada, ou certos supersalários e gratificações a perder de vista, de certos ocupantes de autos cargos de certos poderes?
Ora, havemos de questionar ainda: De onde será que, em meio a tamanha crise, o TJRN dispõe de 100 milhoões de reais para “emprestar”? Será que essa economia saiu de alguma vantagem aos nobres Desembargadores do TJ ou vieram dos cortes absurdos, nos salários dos servidores da Justiça, sem que na dos Nobres, nem um vintém?
Penso que a população, assim como eu, sabe de onde é que se deve cortar, e não é da UERN.
E EU PROPONHO QUE OS RECURSOS SAL GROSSO, QUE HÁ ANOS AGUARDAM JULGAMENTO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO NORTE , SEJAM FINALMENTE JULGADOS.
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A SOCIEDADE BRASILEIRA NÃO MAIS TOLERA TANTA IMPUNIDADE POR CONTA DE RECURSOS QUE DEMORAM A SER JULGADOS E MANTÉM NO EXERCÍCIO DE CARGO ELETIVO CONDENADOS POR PRÁTICA DE IMPROBIDADE.
O QUE ESTÁ FALTANDO PARA QUE OS RECURSOS SAL GROSSO SEJAM JULGADOS? QUE PRESCREVAM?
Sei não, viu? Vai ver que esqueceram de dar o remédio a ele antes de sair casa.
Mas não esquentem, não. Ele já foi visto cagando rodando ao redor do Farol de Mãe Luíza, e o seu passatempo favorito é chupar bila de vidro enquanto assiste ”Os Simpsons”.
A MELHOR UNIVERSIDADE DO PAÍS É A USP….PORQUE PRIVATIZAR? ?? TODO ESTADO DEVE POSSUIR UMA UNIVERSIDADE.
É por essas e outras q os juízes estão ouvindo discursos com os de Renan Calheiros, Presidente do Senado. Parabéns Renan.
A proposta de privatização da UERN por esse sr. é senão o reflexo de um dos tribunais de justiça mais caros e ineficientes do Brasil. Fosse o tribunal de justiça privatizado talvez não houvessem tamanhas desventuras nesse estado…
O DESEMBARGADOR DEVIA ERA DEVOLVER OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS QUE ESTÃO A DISPOSIÇÃO DO JUDICIÁRIO OU COMEÇAR A FAZER O PAGAMENTO DOS MESMOS POIS EXITEM MUITOS FUNCIONÁRIOS DE TODOS ORGAOS A DISPOSIÇÃO DO JUDICIARIO
Respeito é bom e Mossoró e seu povo exigem-no e merece!. Esse Des. sacripanta Causa nojo e estupefação – ao mesmo tempo.
EMPRÉSTIMO, TJ?, ou será um banco, isso é uma vergonha, tribunal de justiça não tem o porque ter “poupança” , muito menos fazer emprestimos, falta de vergonha isso. Num estado que falta dinheiro pra tudo existir isso é um afronte!!!!
Faço minhas as veementes, incisivas e contextuais e louváveis palavras do grande Webleitor Samir Albuquerque.
Estamos vivendo hoje numa ditadura de toga, onde metade do Judiciário pensa que é Deus e a outra metade tem certeza! Acho que o Exmo presidente do se acha onipresente e onipotente, além disso está tendo aí um desvio de função dele e do TJ em fazer poupança e empréstimo, isso não existe, ele tinha que usar o necessário e devolver ao estado o que sobrou do repasse.
Em nome dos grandes da UERN de ontem e de hoje que eu os significaria em João Batista Cascudo Rodrigues, Vingt Rosado e Padre Sátiro Cavalcante Dantas, o que uma autoridade do Estado deveria falar e defender é o engrandecimento, a FEDERALIZAÇÃO da UERN!
O problema não é a UERN e sim a INCOMPETÊNCIA de sucessivos governos do RN. O estado do Ceará, más lá as mudanças administrativa foram iniciadas há 30 anos, tem 3 universidades estaduais-UECE, UVA E URCA- e é no concernente a investimentos um “Exemplo nordestino” segundo a edição de outubro da revista Conjuntura Econômica, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas. //www.oestadoce.com.br/economia/ce-tem-3o-maior-volume-de-investimento