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segunda-feira - 31/10/2016 - 15:56h
Reação

Privatização é “proposta mirabolante”, afirma Uern

Atraves de Nota Oficial, a Universidade do Estado do RN (UERN) dá sua posição em relação à sugestão do presidente do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), desembargador Cláudio Santos, de “privatização” (veja AQUI) dessa instituição.

Veja abaixo

NOTA – A UERN É O ESTADO VIVO

É com espanto e indignação que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN toma conhecimento da declaração do presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte – TJRN, desembargador Cláudio Santos, durante entrevista ao RNTV 1ª edição desta data, sugerindo a privatização da UERN. A “proposta”, num improviso gerencial, não tem lastro jurídico, social nem econômico.
A UERN é um órgão estadual, criado por lei, que há mais de 48 anos vem formando pessoas nas mais diversas áreas do conhecimento, com ênfase nos profissionais para a educação básica, tanto na graduação quanto na pós-graduação.

A Universidade implementou diversas medidas para adequação de suas despesas à realidade orçamentária e financeira estadual, dentre as quais a implementação do teto salarial, racionalização de alugueis, descontinuidade de oferta de cursos em Núcleos Avançados de Ensino Superior, revisão de contratos, além de focar na captação de recursos fora do Erário Estadual, tais como convênios com a União e Entidades de Fomento.

Sugerir, por outro lado, que o Estado conceda bolsas de até R$ 1.500,00 para cada aluno, como opção ao enfrentamento do “custo” de R$ 20 milhões por mês, sem mencionar ou conhecer que a UERN conta com mais de 15 mil alunos, é um despropósito financeiro, dado que o montante ultrapassaria R$ 22,5 milhões, muito além do suposto “gasto” com a Instituição.

Nos momentos de crise, como a que ora atravessa o Rio Grande do Norte, os esforços das melhores inteligências do Estado deveriam se unir para formular soluções duradouras e viáveis para o desenvolvimento da região, e não apontar propostas mirabolantes, que apenas mascaram os graves problemas de distribuição dos recursos públicos entre os diversos Poderes e Órgãos do Estado.

PEDRO FERNANDES RIBEIRO NETO – REITOR

ALDO GONDIM FERNANDES – VICE-REITOR

COMUNIDADE ACADÊMICA

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais

Comentários

  1. Francisco Leal diz:

    Pura verdade, Magnífico Reitor, estamos cheios de ideias mirabolantes!

  2. Lycia Maria diz:

    Isso é um acinte à Mossoró e seu povo. A UERN hoje é um grande patrimônio cultural do estado. esse desembargador que nunca passou sequer em cargo para juiz de Direito – foi indicado na vaga do quinto constitucional reservado à OAB estadual, teve seu nome indicado para desembargador em lista tríplice encaminhada pela OAB ao TJRN e este por sua vez encaminhou-a para a escolha da então governadora Wilma de Faria. Por essa afronta. esse Cláudius Santus merece que a Cãmara municipal lhe outorgue o título de PERSONA GRATA. RESPEITE MOSSORÓ E SEU POVO !. Vá se catar !.

  3. Marcos Pinto. diz:

    Não consigo entender como é que o acintoso Des. Cláudius Santus trata Mossoró e seu povo de maneira tão afrontosa e desdenhosa. Imprescindível, pois, que todos os segmentos sociais onde a UERN presta seus relevantes serviços culturais se levante para, em protesto uníssono, expedir uma veemente NOTA DE REPÚDIO, inibindo tão grave ofensa à história da nossa magnânima instituição educacional.
    Marcos Pinto – Presidente da Academia Apodiense de Letras (AAPOL).

  4. Jerônimo Dix-sept Rosado Maia Sobrinho diz:

    Em nome dos grandes da UERN de ontem e de hoje que eu os significaria em João Batista Cascudo Rodrigues, Vingt Rosado e Padre Sátiro Cavalcante Dantas, o que uma autoridade do Estado deveria falar e defender é o engrandecimento, a FEDERALIZAÇÃO da UERN!

  5. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAUJO diz:

    Como diria o português…!!!

    Ora pois, o que tu querias…!!!???

    Logo após o gope Institucinal, tramado durante ano,s tanto interna qaunto externamente,e que teve na midia e no judciário suas pilastras principais e decissivas.No caso, nada mais consequente que a nossa “aguerrida” extrema direta direita começa a botar suas manguinhas de fora.

    Infelizmente meus caros, isto é apenas e tão somente o começo do desmonte das instituições públicas que reprentam minimamente o Estado brasileiro em áreas fulcrais à inclusão social, assim como à possibilidade de de renda, riqueza e seguridade social, como de fato é Educação, Saúde e aprevidencia que sta~tabé, me vias do demsonte absoluto, desmonte do pouco que resta (Se é que de fato temos Estado em nosso País)pois para os do golpe, o Brasil de sempre, deve ser,efetivamente o Brasil de meia para dúzia que persevaera desde as capitanias hereditárias.

    O mais são bazófias e diversionismos retóricos dos alienados e inocentes úteis/inúteis de plantão.

    Um Baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.>

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