Os Ãndices de audiência têm sido cruéis com os programas polÃticos.
Aos números: ontem, no horário do programa eleitoral gratuito, a audiência somada de Globo, Record, Band, SBT e RedeTV! foi de 29 pontos em São Paulo, segundo o Ibope.
Há uma semana, quando a campanha na tevê estreou, a audiência somada foi de 45 pontos. Trata-se, portanto, de uma queda de 35% em apenas uma semana. As pessoas (ou os eleitores) estão desligando a tevê sem dó nem piedade.
Ontem, por exemplo, no horário imediatamente anterior ao programa eleitoral, 52% dos aparelhos de tevê estavam ligados.
Quando Dilma, Serra & Cia começaram a dar os seus recados o Ãndice de ligados caiu para 47%.
Foi só acabar a falação que o Ibope constatou a subida de audiência: no horário de Passione e das atrações das demais emissoras, 59% das televisões estavam ligadas.
Lauro Jardim da coluna Radar On-line da Veja.
Nota do Blog – Mesmo 29% é uma audiência superlativa, um público incomensurável.
Com o afunilamento da campanha, dependendo da "pimenta" empregada, o interesse cresce.
Na época do videocassete, a maioria das pessoas alugavam filmes para fugir das “baboseiras” dos candidatos. Acredito que hoje esteja acontecendo algo semelhante.
Se os polÃticos não valorizarem a ética, a honestidade, a verdade, o projeto polÃtico administrativo e o compromisso assumido durante as campanhas, o programa eleitoral gratuito ficará mais chato do que a “Voz do Brasil”, isto é, insuportável, ninguém vai querer ouvir.
Não concordo,data vênia, com a afirmativa do LINDEMBERG, quando ele rotula o programa radiofônico “A VOZ DO BRASIL” como sendo um programa chato. Ao contrário, é um programa altamente instrutivo e que mostra aos brasileiros quais são os parlamentares que realmente correspondem à s expectativas
para o exercÃcio parlamentar para o qual foram eleitos. Que esse programa perdure por muitas décadas para que possamos fiscalizar os nossos parlamentares.