Na entrevista coletiva que membros do Ministério Público em Mossoró concederam, à tarde desta quarta (14), nada foi acrescentado. Pelo menos de relevante.
Em termos de investigações quanto à Câmara de Vereadores da cidade, apenas se confirmou que sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, vasculhando sobretudo a sede da câmara e a casa de Júnior Escóssia (DEM), seu presidente.
O que ficou em maior relevo, no depoimento dos promotores, como Eduardo Medeiros da 11a Promotoria do Patrimônio Público, foi o título da iniciativa, que usou forte aparato policial: é a "Operação Sal Grosso."
Pesa sobre o legislativo, um leque de acusações relacionadas à improbidade administrativa.
Qual não foi a minha surpresa ao assistir ao “Bom Dia RN” é ouvir o anuncio da operação da PF e do Ministério Público na Câmara Municipál de Mossoró, sinceramente dei boas risadas e justificou-as, os atuais dirigentes daquela instituição política simplesmente não acreditavam em uma ação dos orgãos competententes sobre os descalabros que viam ocorrendo naquela Casa Legislativa, que deveriam ser exemplo de lisura para a sociedade.Fico feliz, mas ao mesmo tempo preocupada que, como a maioria dos escandalos deste País, este também não acabe em pizza. Torçamos para que a justiça seja feita a fim de que a Cãmara Municipal volte a cumprir seu papel que é o de legislar em favor do povo e não á favor de alguns poucos que se acham acima do bem e do mal.