"Enquanto o PSB pratica uma política clara, objetiva, para construir um projeto civilizatório de Nação, o PT local apesar de participar do governo, na capital e no Estado, com cargos de primeiro escalão, assegurar a governabilidade, saber das limitações legais para o atendimento das necessidades; incoerentemente, atua pelo rebaixamento da luta política, reduzindo-a ao nível sindical, coorporativista." 

A radiografia quanto aos estilos políticos de PSB e PT, não é traçado por qualquer radical reacionário. O comentário é do professor e dirigente partidário pesebista, Rinaldo Barros. Ele é muito ligado à governadora Wilma de Faria (PSB).

Em sua avaliação, " o PT local disfarça sua tática eleitoreira fingindo que pensa que as questões educacionais se resolverão apenas com a redução da defasagem salarial". É mais enfático ainda em seguida. O partido estaria "jogando para a platéia."

Rinaldo não economiza na rispidez: " O PT local se ilude, e ilude a categoria quando aponta o aumento de salários como panacéia para todos os males da educação e, pior ainda, quando utiliza o legítimo instrumento da greve, politicamente, visando dividendos eleitoreiros." 

Ele alerta, que " uma Frente de oposições poderá surgir a partir dessa incapacidade do PT local em se articular com os aliados (praticando o "fogo amigo")."

Essa postura inquieta do PT, diagnostica Rinaldo, é fruto de "sua divisão em facções; com alguns de seus dirigentes deixando escapar declarações incapazes de fortalecer alianças políticas importantes."