Leia-o, por favor:
Sempre acreditado Carlos Santos, ontem, vimos pela grande imprensa, a soltura do casal Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, sua atual esposa. Não me cabe questionar, e, não o estou fazendo, nada acerca da decisão Judicial, até porque, não costumo fazer juízo de valor.
Agora, aproveito a sua constante boa-vontade para perguntar à sociedade quando nós, cidadãos comuns e anônimos, teremos o nosso habeas-corpus. Os suspeitos são soltos, e, nós que até o momento não somos suspeitos de nada, permanecemos encarcerados em nossas casas.
Sou mais uma vítima de meliantes.
Há cerca de cinco anos tive minha casa invadida por três e, só não me mataram porque imaginaram que eu estivesse morto. Passei 40 dias internado no Hospital Wilson Rosado somente para curar a parte física, pois, bateram tanto em mim que, quebraram meus dentes, me deixaram com nove focos de isquemia cerebral e o mais grave, uma lesão na ponte, elemento do corpo humano que liga a coluna ao cérebro.
Escapulí de mais esta, mas a sequela emocional me persegue até hoje. A Polícia foi cientificada, fez vistorias e, até hoje, nada foi revelado.
Pergunto novamente, quando teremos nosso habeas-corpus?
Valtércio Silveira
E os 16 prefeitos que desviaram em torno de 200 milhões do FPM e já foram contemplados com esse recurso.Sinceramente,não gosto de jargões,mas tenho que reconhecer que cadeia no Brasíl é para afrodescendente pobre,desprovídos do vil metal e comerciantes femininas do corpo.Antigamente se dizia de outra forma.
Infelizmente começo a pensar que nosso “habeas corpus” será revidar toda violencia que é feita conosco, do tipo olho por olho dente por dente, embora a minha religião nao permita pensar assim, mas não vejo outra saída, os poderosos estão cada dia com mais segurança, e nós simples mortais sendo violentados cotidianamente sem ter a quem recorrer.
Comungo das idéias expostas pelo resistente Valtércio, quem muito aprecio. De fato a Justiça tem meandros que afronta os leigos e conforma os operadores do Direito. Como parte destes últimos, sinto-me ainda mais à vontade para criticar as artimanhas jurídicas. No Brasil, advogados e juízes são muito versados no direito processual, em detrimento do direito que de fato interessa, o material. Quem mata, por exemplo, deve ser preso, diz o Código Penal – direito material. Do esconderijo até a Cadeia Pública, o meliante conta com o beneplácido do Direito Processual Penal: o conjunto de artimanhas que atendem pelo nome de liberdade provisória, habeas corpus, regime semi-aberto, liberdade condicional, indulto, prova ilícita… Um dia o povo cansa e faz justiça sozinho!