Centenas de terceirizados que prestam serviços à Prefeitura Municipal de Mossoró, gestão Rosalba Ciarlini (PP), sentem sobrecarga em suas vidas e de suas famÃlias com a expansão do coronavÃrus e o medo que ele impõe. Mas há algo de maior urgência entre essas pessoas: fome.Várias terceirizadas mantêm seus empregados em regime de semiescravidão, pois trabalham e não recebem. E não existe perspectiva de pagamento de salários atrasados e outros direitos, como vale alimentação. Também falta Equipamento de Proteção Individual (EPI) para muitos deles que trabalham em situação de risco.
Levantamento feito pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Higienização e Limpeza do Rio Grande do Norte (SINDLIMP/RN) aponta que pelo menos 890 trabalhadores estão passando privações. “Estão na miséria e quase ninguém fala por eles”, se revolta AldeÃza de Sousa, dirigente sindical. “Fica jogo de empurra entre essas empresas e prefeitura”, complementa.
A empresa Troia Assessoria e Serviços Técnicos LTDA perdeu contrato e deixou 140 pais e mães de famÃlia sem receber as verbas rescisórias.
A Athos Assessoria e Serviços Terceirizados tem um estrago ainda maior. São 200 empregados que servem à pasta da Saúde, 200 à Educação e mais 150 à pasta de Administração e Recursos Humanos. Todos passam privações extremas com suas famÃlias.
A Estratégica Serviços e Representações EIRELI aglomera 200 terceirizados sob sua responsabilidade, também penando para receber em dia.
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O agravante, no caso da Athos, por exemplo, é que recentemente ganhou dois novos contratos (veja AQUI), que passam de R$ 1 milhão e 260 mil reais. Um deles, inclusive, sem licitação. Em 2019, ela faturou mais de R$ 10 milhões com a prefeitura (veja AQUI).
Terminou o ano ainda com outra boa notÃcia e garantia de cofres cheios. Recebeu contrato de quase R$ 17 milhões (veja AQUI).
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Pois é tamos se arriscando para nao deixa a população na mão, Mas não somos reconhecido.