O todo-poderoso ‘dono’ do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI), se realmente desembarcar no Governo Jair Bolsonaro (sem partido) como ministro da Casa Civil – veja AQUI, vai reforçar uma das maiores aberrações do sistema político-partidário brasileiro: a suplência familiar.
Sua mãe, Eliane e Silva Nogueira Lima (PP-PI), 72 anos, e que nunca exerceu um cargo público, deverá ocupar uma das três vagas do seu estado no Senado, substituindo-o. Eles, entretanto, não são uma exceção na chamada Alta Câmara do país.
Eduardo Braga (MDB-AM) tem a esposa Sandra Braga (MDB-AM) como suplente; o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) conta com o mano Josiel Alcolumbre (DEM-AP) na reserva imediata, caso perca o mandato, aconteça qualquer infortúnio à sua vida ou resolva assumir outro cargo.
Cueca e filho suplente
E tem um exemplar até mais rumoroso e recente: o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) & família. Ele foi preso com R$ 30 mil na cueca e quem acabou desembarcando no Senado, enquanto ele estava no xilindró e depois licenciado (por problemas de saúde), foi o filhote Pedro Rodrigues (DEM-RR).
Sobre a prisão e a cueca do senador, então vice-líder do Governo Bolsonaro, o dinheiro era tanto e incompatível para o espaço que, num nível tal de indignidade, entrou nas nádegas e uma parte ficou suja com fezes (veja AQUI). Em nota, defendeu-se, dizendo que tinha um “passado limpo”.
Em 2018, sete candidatos ao Senado no país tiveram familiares como suplentes. Desse total, três conseguiram sucesso nas urnas, levando a tiracolo mãe, filho, esposa, parentes e aderentes: Ciro Nogueira, Eduardo Braga e Chico da cueca suja.
Essa anomalia (do suplente familiar, não exatamente do dinheiro com fezes) explica um pouco o porquê de nunca acontecer uma real reforma política no Brasil. Quem vai mudar as regras de um jogo em que quase sempre leva a melhor?
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Não quero perder o primeiro pronunciamento da nova senadora.
Cícero, se vivo fosse, iria ficar de queixo caído.
Feliz o país que adota o modelo de suplente de senador.
Falar em política lembro que a carga tributária vai aumentar.
Reforma da Constituição já!
Impunidade já!
Com apoio explicito do STF!
Tenho dito.
Em tempo, constará na Constituição que após cada vivente acabar de votar, guanhará uma surra de urtiga no fiofó!
Tenho dito. ” Publique-se e cumpra.”