Tem ocorrido uma drástica e continuada queda no volume de transferência para estados e municípios, dos royalties do petróleo. Mossoró não está inume a isso.
Os números, a conjuntura, o Plano de Negócios da Petrobras e os estudos preliminares apontam para que esse cenário se agrave adiante.
Em 2013, pouco mais de R$ 37,676 milhões chegaram ao cofre municipal; em 2014, acima de R$ 37.330 milhões e este ano talvez chegue a ultrapassar algo em torno de R$ 24 milhões.
Dramaticidade
Mesmo assim, o Governo municipal aposta na antecipação de crédito para salvar a dramática situação da Prefeitura.
Agora em outubro, o crédito para a Prefeitura de Mossoró chegou a pouco além de R$ 1,548 milhão.
A média/mês em 2015 é de cerca de R$ 1,8 milhão.
Em 2013, os números mensais em média ficaram em R$ 3.139,679,48.
Em 2014, R$ 3.110,901,68.
Ao longo de mais de 30 anos, no ciclo do petróleo, Mossoró não soube melhor aproveitar essa riqueza. Agora, apressa-se em pegar na frente o que ainda lhe resta para torrar.
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Se nós estamos sabendo disto, imagine as instituições financeiras que irão fazer o empréstimo e receber como garantia estes royalties.
Acho que brigaram pelo monte Everest e na realidade vão ter o morrote Mossoró.
O dinheiro deste adiantamento não vai dar nem para pagar os terceirizados.
De uma coisa parece estarem se esquecendo. As taxas de juros estão nas alturas.
Qualquer semelhança com a euforia provocada pelo Pré-Sal não é mera coincidência.
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SAL GROSSO VAI PRESCREVER! COMO DIZER AOS NOSSOS FILHOS QUE O CRIME NÃO COMPENSA.
QUEM CEDER LEGENDA A CONDENADO POR IMPROBIDADE FICARÁ CONHECIDO COMO COITEIRO DE CORRUPTO.