A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), sob assinatura do procurador eleitoral auxiliar, Fábio Nesi Venzon, requisitou material com gravação da programação da Rádio Cabugi do Seridó (sede em Jardim do Seridó), referente ao último dia 28 de março.
A PRE suspeita que a emissora tenha feito transmissão de encontro do PMDB em Natal, àquela data, o que poderia caracterizar infrações à legislação eleitoral. Deu prazo de 48 horas para entrega.
O sócio-gerente da Rádio Cabugi do Seridó, Ângelo Fernandes, respondeu ao PRE, sendo incisivo em sua resposta.
Leia abaixo:
Em resposta ao ofÃcio nº 309/2014/FNV/PR-RN, datado de 09 de abril do corrente ano, temos a informar o seguinte:
1. Não houve por parte da Radio Cabugi do Seridó nenhuma transmissão de evento polÃtico em nenhum horário no dia 28 de março de 2014.
2. Essa emissora é consciente das suas limitações diante do que determina a Justiça Eleitoral, embora entenda que não deveria haver nenhum impedimento em veÃculos de comunicação divulgarem fatos e eventos polÃticos para melhor contribuÃrem no julgamento feito pelo eleitor daqueles que legislarão ou dirigirão os destinos do Estado e do PaÃs.
3.  Em PerÃodo Eleitoral a Radio Cabugi do Seridó tem, ao longo de sua existência (23 anos), divulgado em seus noticiários e flashes jornalÃsticos a desenvoltura de candidatos de todos os partidos, sem estabelecer nenhuma preferência, como diz a Lei Eleitoral.
4. Essa emissora que é detentora da maior audiência em jornalismo do Estado, pretende continuar este trabalho de cobertura a todos os fatos, eventos, sem preferências e tendências de qualquer natureza, mesmo a aquele que, pessoas ou instituições, agem em busca dos holofotes da mÃdia, e à s vezes se encadeiam ao explicar de forma convincente seus procedimentos e ações.
5. A liberdade da imprensa, como determina a constituição, deve ser considerada desde que respeitadas às diretrizes estabelecidas pelos tribunais superiores e a constituição.
6. Essa emissora, em seus 23 anos de funcionamento, tem executado esse trabalho de cobertura jornalÃstica sem em nenhuma oportunidade ter sido questionada ou investigada por excesso de qualquer natureza.
7. Essa emissora esteve no evento de lançamento das candidaturas do PMDB/PR e PROS, mas antes de instalarmos nossos equipamentos de transmissão fomos advertidos pela comissão organizadora do mesmo que não era permitido, por precaução a transmissão.
8. Lamentamos não atender o pedido de Vossa Excelência na remessa de gravações em virtude dos equipamentos de gravações da emissora se encontrarem em assistência técnica, o que poderemos comprovar, se necessário, com declaração da empresa responsável pelos serviços.
Cordialmente,
Ângelo Fernandes – Sócio-gerente
“Lamentamos não atender o pedido de Vossa Excelência na remessa de gravações em virtude dos equipamentos de gravações da emissora se encontrarem em assistência técnica, o que poderemos comprovar, se necessário, com declaração da empresa responsável pelos serviços.”
Uma emissora não pode permanecer no ar sem que a sua programção esteja sendo gravada.
Ou pode?
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MOSSOROENSES:
AJUDEM AS CRIANCINHAS POBRES DE MOSSORÓ.
DENUNCIEM ATRAVÉS DO 0800 61 61 61 A NÃO ENTREGA DO UNIFORME E DO MATERIAL ESCOLAR E A BAIXA QUALIDADE DA MERENDA ESCOLAR EM MOSSORÓ.
Muito bonita a nota da Rádio Cabugi do Seridó. Realmente muito pomposa.
Faltou só esclarecer duas coisas: a coincidência do equipamento de gravação estar numa assistência técnica e, o mais importante, esclarecer o restante do quadro societário da Rádio. Sendo um fato público e notório, mediante declaração de bens apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral, que Garibaldi ALVES é sócio e detentor da concessão da Rádio Cabugi do Seridó. Quão imparcial e “sem preferência” pode ser a rádio de um dos mais interessados no pleito eleitoral?
Caro Marcus Vinicius
Por muitos anos fiz rádio. Até bem pouco tempo fiz rádio.
Quando o equipamento de gravação quebrava a rádio tinha que ser retirada do ar.
Daà em todas as emissoras que trabalhei sempre existir um equipamento de gravação reserva, coisa tipo o gerador auxiliar de energia que todo hospital tem.
É LEI!
Não sou advogado, mas duvido que a justiça engula uma desculpa tão esfarrapada como esta.
Um abraço
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MOSSOROENSES:
AJUDEM AS CRIANCINHAS POBRES DE MOSSORÓ.
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