O reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido, José de Arimatea Matos, tem consideráveis problemas para minimizar ou mesmo sanear em tempo curto, em face da pressão que começa a receber. Pressões legítimas, que se diga.
O encolhimento de alguns cursos e a falta de compromissos de professores com carga horária e seus alunos, não estão passando despercebidos pela comunidade acadêmica e o próprio Ministério da Educação (MEC).
No primeiro caso, a partir de sua transformação em universidade, a Ufersa ganhou dimensão superlativa em tamanho físico e quantitativo de cursos. Alguns deles estão com baixa procura e evasão de alunos.
O outro problema é a quantidade de professores que na verdade residem fora do município e até noutros estados, que não conseguem obedecer à carga horária. A semana é sempre reduzida, numa reprodução da boa vida de congressistas em Brasília.
No meio universitário, eles são classificados como “professores turistas”.
Uma fonte do Mec conversou demoradamente com o Blog nesse final de semana, passando essas preocupações.
Vem pressão por aí.
Aguardem.
Nota do Blog – A Ufersa (antiga Esam) tem enorme importância para Mossoró, Rio Grande do Norte e região, sobretudo após a ampliação de seus horizontes e abertura de mais oportunidades para milhares de brasileiros dos mais diversos matizes sociais.
Mas, a exemplo da Esam, ela ainda é tímida na relação com o meio em que vive, dialóga de forma pífia com a sociedade e precisa se inserir mais no cotidiano do semiárido.
A região e o Brasil precisam de sua pujança e serviços.
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