As forças e capacidade de aglutinação e articulação do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN), parecem estar no limite. Quase transbordando.

Ele é o principal fiador do Governo Rosalba Ciarlini (DEM) na Casa, mas à medida que se aproxima o período de nova campanha, ele não tem o mesmo êxito para segurar a todos só com o blá-blá-blá estéril do Governo.

Motta tenta ao máximo segurar insatisfações

O mais recente episódio de bastidores, que mostra a crescente insatisfação dos governistas (que são maioria) na Assembleia Legislativa, ocorreu com relação à escolha do novo nome para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o geólogo e ex-secretário de Recursos Hídricos do Estado Gilberto Jales.

Antipatia

O governismo sentiu que existia ânimo armado contra determinadas preferências do Governo Rosalba Ciarlini, como da ex-deputada estadual e irmã da governadora, Ruth Ciarlini (DEM).

Também era nítida antipatia pelo atual secretário controlador geral do Estado, professor Anselmo Carvalho Júnior, além do secretário do Planejamento – Obery Júnior.

Gilberto Jales, sem arestas, deve ser aprovado sem problemas pela Casa, para ser o mais novo conselheiro do TCE.

O Governo anda em terreno minado, salta barricadas, desvia caminhos, pega atalhos e arrasta-se sem conseguir passar segurança para seus aliados.

O próprio Ricardo Motta tem seus limites.