Conversei com Robinson durante longo tempo à tarde deste sábado (4) em Mossoró. Em vários pontos fomos convergentes na interpretação do quadro de campanha.
– Participei de várias campanhas e sinto que nesse momento, depois de uma ligeira queda, natural, nossa chapa se estabiliza em alta e tem condições de vencer no primeiro turno – proclamou. "Nessa reta final temos tudo para contar com o ‘voto útil’, a migração da maioria dos indecisos e porque os adversarios não estão tendo crescimento contÃnuo – disse.
Robinson lembrou, por exemplo, que em 2006, na campanha de Wilma de Faria (PSB) ao governo, "em todas as pesquisas ela teve crescimento e a gente sentia nas ruas que a campanha não parava de avançar." Agora, "eu vejo diferente. Nossos adversários estão envolvidos em muitas divergências e não conseguem se aproximar de nossa chapa".
O candidato a vice-governador na chapa da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) salientou, na mesma conversa, que há uma nÃtida separação das campanhas nacional e estadual. O eleitor vota para presidente e para governador em separado.
Em sua avaliação, esse fenômeno não é novo, mas tem crescido. Citou que em 2002 apoiou o então candidato ao governo, senador Fernando Bezerra (PTB), com voto casado. O eleitor tomou sua própria decisão, de forma diferente.
"No final da campanha eu comecei a perceber que meu eleitor não aprovava a escolha, por mais que eu pregasse isso. Tinha cidade do Agreste que a gente via minha foto colada numa parede, mas recortada da foto de Fernando. Cheguei a temer por minha reeleição, mas nas urnas fui o mais votado", narrou.
Robinson participou de mobilização polÃtica ontem em Mossoro, ao lado de Rosalba, além de outros candidatos, como os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB), deputados federais Felipe Maia (DEM) e Betinho Rosado (DEM) dentre outros.
Veja cobertura sobre mobilização de Rosalba e Robison em Mossoró clicando AQUI, no Blog de Julierme Torres.
O Robinson pode tirar o cavalo do sereno, posto que o segundo turno já é um fato concreto, esboçado na última pesquisa IBOPE, que manipulou questionários para turbinar o percentual da candidata do DEM(O).