O Governo do Estado protocolou na manhã desta quarta-feira, 23, na Assembleia Legislativa, uma série de medidas para fazer frente à crise econômica e ao déficit financeiro estadual provocado pela frustração de receitas. O recuo é estimado em R$ 487 milhões.
O projeto de lei prevê um incremento de recursos na ordem de R$ 230 milhões, a partir da reordenação fiscal.
As medidas de reorganização financeira apresentadas procuram recompor a capacidade do Estado de honrar folha de salários e fornecedores, recuperando um ambiente sustentável para a economia. Seguem as diretrizes definidas em reuniões do Conselho Nacional de Secretários de Fazenda (Consefaz), que estão sendo adotadas em diversos estados brasileiros, para incrementar as arrecadações estaduais sem prejuÃzos à competitividade do comércio local.
São quatro as medidas de enfrentamento à crise. A primeira delas diz respeito à alteração da alÃquota do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), que hoje é de 3% – a menor do paÃs.
A proposta é que seja praticado um ITCD progressivo, com alÃquota mÃnima de 4% (para operações de até R$ 1 milhão) e máxima de 8% (para valores acima de R$ 3 milhões), seguindo o padrão que vai ser adotado em quase todo o paÃs.
ICMS
Para as transações entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões a alÃquota praticada deve ser de 6%. Esta mudança deve injetar em um ano R$ 12 milhões nos cofres estaduais.
A segunda medida se refere a alÃquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da gasolina e álcool combustÃvel, passando de 25% para 27%.
O combustÃvel é hoje o principal item de arrecadação no RN, e esse reajuste deverá gerar um incremento anual de receita da ordem de R$ 60 milhões. O mesmo deve acontecer com o ICMS sobre os serviços de comunicação, que passará de 26% para 28%, com previsão de receita de R$ 28,4 milhões.
Por fim, será realizada alteração da alÃquota básica do ICMS no RN de 17% para 18%, se alinhando com estados como São Paulo e Paraná.
Essa alteração refletirá em aumento de receita estimado em R$ 129,6 milhões, tornando-se a maior fonte de receitas dessa reordenação.
Com informações do Governo do Estado.
Pq não efetua cortes com de cargos comissionados ou outras medidas como: suspender pagamento da arena das dunas?